Pesquisa sobre o perfil dos manifestantes no Brasil
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Everton Zanella Alvarenga
Jul 10, 2013, 7:40:12 AM7/10/13
to thackday, Brazil interest group for Open Knowledge and especially Open Data
Dados do IBOPE
http://especial.g1.globo.com/fantastico/pesquisa-de-opiniao-publica-sobre-os-manifestantes/
Cheguei a comentar que não eram as classes econômicas mais baixas que
estavam lá.
Tom
--
Everton Zanella Alvarenga (also Tom)
OKFN Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre
http://br.okfn.org
http://especial.g1.globo.com/fantastico/pesquisa-de-opiniao-publica-sobre-os-manifestantes/
Cheguei a comentar que não eram as classes econômicas mais baixas que
estavam lá.
Tom
--
Everton Zanella Alvarenga (also Tom)
OKFN Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre
http://br.okfn.org
Everton Zanella Alvarenga
Jul 10, 2013, 8:29:19 AM7/10/13
to thackday, Brazil interest group for Open Knowledge and especially Open Data
Já que me perguntaram em outro local, algumas observações rápidas de
pontos que achei interessantes
- o alto grau de escolaridade entre os manifestantes (pelo menos na
teoria, pois sabemos como são as coisas aqui em termos de títulos,
hehe)
- que as classes econômicas mais baixas não estavam representadas
(cheguei a comentar isso em relação ao dia que fui, 17, e dias que
circulei perto de casa antes desse dia)
- achei curioso o número de pessoas interessadas ou com um alto grau
de interesse em política, nem parece o Brasil que vejo no dia-a-dia
- o altíssimo número de pessoas que ficaram sabendo via facebook
- as pessoas preferem ir acompanhadas (esperado, mas me lembra da
explicação do Castells sobre o papel do meio de comunicação que faz
vencer o medo para dar lugar a esperança, que ele explica no "Networks
of Outrage and Hope: Social Movements in the Internet Age")
- acho pouco apenas 57% achar que a polícia agiu com violência e quase
1/4 achar que foi sem exageros
- e o fato da esmagadora maioria não se sentir representada por algum
político e não ter partido político talvez mostre um pouquinho sobre
essa abismo exposto, explicado pela professora Heloisa Pait
http://br.okfn.org/2013/07/03/abismo-exposto/
Ah, e não era sobre 20 centavos. rs
pontos que achei interessantes
- o alto grau de escolaridade entre os manifestantes (pelo menos na
teoria, pois sabemos como são as coisas aqui em termos de títulos,
hehe)
- que as classes econômicas mais baixas não estavam representadas
(cheguei a comentar isso em relação ao dia que fui, 17, e dias que
circulei perto de casa antes desse dia)
- achei curioso o número de pessoas interessadas ou com um alto grau
de interesse em política, nem parece o Brasil que vejo no dia-a-dia
- o altíssimo número de pessoas que ficaram sabendo via facebook
- as pessoas preferem ir acompanhadas (esperado, mas me lembra da
explicação do Castells sobre o papel do meio de comunicação que faz
vencer o medo para dar lugar a esperança, que ele explica no "Networks
of Outrage and Hope: Social Movements in the Internet Age")
- acho pouco apenas 57% achar que a polícia agiu com violência e quase
1/4 achar que foi sem exageros
- e o fato da esmagadora maioria não se sentir representada por algum
político e não ter partido político talvez mostre um pouquinho sobre
essa abismo exposto, explicado pela professora Heloisa Pait
http://br.okfn.org/2013/07/03/abismo-exposto/
Ah, e não era sobre 20 centavos. rs
Daniel Bramatti
Jul 10, 2013, 9:05:37 AM7/10/13
to thac...@googlegroups.com, Brazil interest group for Open Knowledge and especially Open Data
Outro ponto impressionante: 33% (um terço!) acham depredação justificada sempre (5%) ou em certas circunstâncias (28%). Pra se pensar, hein?
Acho evidente que cada marcha foi diferente das demais, mas é interessante que a pesquisa do Datafolha, feita apenas em São Paulo, também tenha detectado a alta escolaridade dos participantes (78% com nível superior). Isso foi no "passeatão" do dia 17. Nessa marcha específica, o Datafolha achou uma maioria masculina (61%). O Ibope, na média de oito protestos, achou uma amostra com metade de mulheres e metade de homens.
.
.
Daniel Bramatti | Editoria Nacional - Estadão Dados - Blog Públicos | O Estado de S. Paulo
Av. Eng. Caetano Álvares, 55 - Limão - São Paulo - SP - 02598-900
2013/7/10 Everton Zanella Alvarenga <everton....@okfn.org>
--Para ver esta discussão na web, acesse https://groups.google.com/d/msgid/thackday/CAOUmeJCMChwEECe3ecKAOvc0L2gwQ%2BP_pni1AZ0_T4_ppExiGw%40mail.gmail.com.
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Everton Zanella Alvarenga
Jul 10, 2013, 9:23:18 AM7/10/13
to thackday, Brazil interest group for Open Knowledge and especially Open Data
Em 10 de julho de 2013 10:05, Daniel Bramatti
<danielb...@gmail.com> escreveu:
todos menos envolvidos com política mais diretamente do que eu, e
fiquei impressionado com alguns comentários dizendo que sem violência
não há mudança, fazendo referência a alguns outros países europeus
onde ocorreu quebra-quebra bem pior que aqui. E, de certa forma, o
sentimento era de que apoiavam alguns atos que acho abusivos.
Curiosamente entre meus amigos sou considerado um dos mais radicais e
discordo dessa violência. :)
Um comentário de um amigo no facebook agora
""Quem deve paga a conta da reduçao das tarifas? - O governo 46%" ou
seja, NÓS né manifestante idiota!""
Mais um ponto para a análise da Heloisa, as pessoas vêem o governo
como um ente separado e esquece que pagamos impostos. Só nesse ponto
dá para fazer uma pesquisa interessante com os brasileiros.
<danielb...@gmail.com> escreveu:
>
> Outro ponto impressionante: 33% (um terço!) acham depredação justificada sempre (5%) ou em certas circunstâncias (28%). Pra se pensar, hein?
>
No último fim de semana encontrei alguns amigos da época da faculdade,
> Outro ponto impressionante: 33% (um terço!) acham depredação justificada sempre (5%) ou em certas circunstâncias (28%). Pra se pensar, hein?
>
todos menos envolvidos com política mais diretamente do que eu, e
fiquei impressionado com alguns comentários dizendo que sem violência
não há mudança, fazendo referência a alguns outros países europeus
onde ocorreu quebra-quebra bem pior que aqui. E, de certa forma, o
sentimento era de que apoiavam alguns atos que acho abusivos.
Curiosamente entre meus amigos sou considerado um dos mais radicais e
discordo dessa violência. :)
Um comentário de um amigo no facebook agora
""Quem deve paga a conta da reduçao das tarifas? - O governo 46%" ou
seja, NÓS né manifestante idiota!""
Mais um ponto para a análise da Heloisa, as pessoas vêem o governo
como um ente separado e esquece que pagamos impostos. Só nesse ponto
dá para fazer uma pesquisa interessante com os brasileiros.
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