Fwd: [fundopetros] ENC: 2 inimigos

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ERONIDES PEREIRA RIBEIRO

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Jun 14, 2012, 9:31:12 AM6/14/12
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Eronides-RJ



 

 


De: Claudio Ribeiro <claudio...@entornet.com.br>
Para: fundo...@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 13 de Junho de 2012 18:22
Assunto: [fundopetros] ENC: 2 inimigos

 

Boa noite a todos.

Acabo de receber e confesso que, a esta altura, não deveria mais me surpreender com as “articulações” do império dos EUA para impor a sua hegemonia no mundo. Para o poder dos EUA tudo é válido, tudo é lícito. Nada poderá impedir ou deter a marcha em busca de seu objetivo máximo: assenhorearem-se do mundo.

Neste momento, venho conclamar a todos à leitura atenta desta análise. O que o eminente analista Mauro Santayana expõe é muitíssimo grave para ficar restrito e requer que todos nós a divulguemos imediatamente às listas. É o mínimo que podemos fazer.

Nesta semana, lemos nos noticiários que Julien Assange, do Wikileaks, está para ser deportado para a Suécia e suspeita-se que de lá seria recambiado aos EUA. Deve haver forte pressão para tal fim. E lá certamente espera-o a prisão perpétua por ter ousado divulgar para o mundo documentos secretos da podridão diplomática do governo dos EUA no mundo. É bem possível que esse fato também faça parte desse contexto. Calá-lo, se possível para sempre.

Preocupado, despeço-me fraternalmente.

Claudio Ribeiro – C.Abreu, RJ.

 

De: Pedro Affonso de Carvalho [mailto:pedro...@gmail.com]
Enviada em: quarta-feira, 13 de junho de 2012 17:37
Para: tem...@petrobras.com.br; hecioc...@uol.com.br; Deuilton do Nascimento Barboza; Joberto Ferreira Dias Junior; Jorge Maia; Loa; Edson Silva; Claudio Ribeiro
Assunto: 2 inimigos

 

O Brasil diante de dois inimigos 

Mauro Santayana – 13/06/2012

Em discurso recente no Senado, Pedro Simon advertiu contra o perigo de que o crime organizado se aposse das instituições do Estado. Até o caso Cachoeira, disse o parlamentar gaúcho, havia sido comprovada a corrupção de setores da burocracia dos governos, mas não a da estrutura do Estado.

O governador Marconi Perillo se esquivou, com habilidade, das questões mais graves, em seu depoimento na CPMI. Registre-se que ele se encontrava mais do que tranquilo, mesmo respondendo às indagações precisas do relator, até que chegou a vez do deputado Miro Teixeira. O experiente homem público, mesmo tendo como ponto de partida o caso menor, que é o da venda da casa de Perillo, deixou, na argúcia de suas perguntas, graves suspeitas.

Como pôde o governador receber o dinheiro de uma empresa e passar a escritura a um particular? Também ficou claro a quem ouviu o governador ser difícil que ele ignorasse as atividades ilícitas do apontado contraventor; ele conhecia, com intimidade, a sua vida empresarial, social e familiar.

O caso Cachoeira — e a advertência de Pedro Simon é importante — mostra como a nação está acossada por um inimigo interno insidioso, que é o crime organizado. Os recursos públicos são desviados para alimentar um estado clandestino, que está deixando de ser paralelo, para constituir o núcleo do poder, em alguns municípios, em muitos estados e na própria União. Essa erosão interna da nacionalidade brasileira, que se assemelha a uma gangrena, coincide com o cerco internacional contra o nosso país.

Enquanto parte da opinião nacional acompanha, indignada, as revelações do esquema Cachoeira, articula-se eixo internacional entre os Estados Unidos, a Espanha e todos os países da Costa do Pacífico, com a exceção do Equador e da Nicarágua, contra o nosso povo, mediante a Aliança do Pacífico. Não há qualquer dissimulação.

Como informa a publicação Tal Cual, da oposição venezuelana, o foro funciona ativamente e já celebrou seis reuniões de alto nível. “Os quatro países signatários da nova Aliança do Pacífico — revela a publicação — têm, todos eles, governos de centro ou centro-direita, creem no capitalismo, são amigos dos Estados Unidos, e favorecem os tratados de livre comércio e o princípio do livre comércio em geral. Une-os sobretudo um temor comum e impulso defensivo frente à ascendente potência hegemônica ou neoimperial que é o Brasil”. E termina: “sentimo-nos satisfeitos e aliviados pelo surgimento do muro de contenção à expansão brasileira, que é a Aliança do Pacífico”.

Assim, os Estados Unidos cuidam de retomar a sua influência e presença militar na América Latina. Nesse sentido, procuram valer-se da Aliança do Pacífico para estabelecer bases militares cercando o Brasil, da Colômbia ao sul do Chile. Leon Paneta, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, acaba de acertar com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o estabelecimento de uma base norte-americana em Fuerte Aguayo, nas proximidades de Valparaíso.

Entre outras missões dos militares americanos está a de treinar os carabineiros chilenos, a fim de coibir manifestações populares. Há, ao mesmo tempo, uma orquestração da imprensa e dos meios políticos e empresariais, a fim de reabilitar a figura do ditador Pinochet.

Os Estados Unidos, que mantêm uma base no Chaco paraguaio, quiseram também ocupar o aeroporto de Resistência, na província argentina do Chaco, e o governador Capitanich assentiu, mas o governo de Cristina Kirchner vetou o acordo.

A participação da Espanha nesse novo cerco ao Brasil é evidente. Em Madri, os embaixadores dos quatro países maiores envolvidos (México, Colômbia, Peru e Chile) se reuniram, para defender a nova aliança, e coube ao embaixador do Chile, Sergio Romero, ser bem explícito. Ao afirmar que o bloco não nasce contra o Brasil, nem contra o Mercosul, aclara, no entanto, que o grupo recebe de braços abertos os investimentos europeus, especialmente da Espanha e dos Estados Unidos — que poderiam formalmente participar da Aliança.

Limpemos os nossos olhos, vejamos os perigos que ameaçam diretamente a nossa sobrevivência como nação independente, às vésperas do segundo centenário do Grito do Ipiranga. Não temos que ficar abrindo mais divisões internas, e devemos nos unir para enfrentar, ao mesmo tempo, o inimigo interno, que é o crime organizado e suas teias nas instituições do Estado, e os inimigos externos.

Esses, sempre que estivemos avançando no desenvolvimento social e econômico, procuraram quebrar as nossas pernas, contando com traidores brasileiros. Não é preciso recuar muito no passado. Basta lembrar o cerco contra Vargas, em 1954, a tentativa de golpe de 1955, repetida em 1961 e, por fim, o golpe de 1964, com as consequências conhecidas. Registre-se que, apesar da vinculação com os Estados Unidos, durante o governo Castelo Branco, e a famosa doutrina das “fronteiras ideológicas”, vigente durante o governo Médici, a partir de Geisel os militares brasileiros não mantiveram a mesma subserviência diante de Washington.

Enfim, espera-se que o Itamaraty mantenha o governo da senhora Dilma Roussef a par dessas manobras antibrasileiras, comandadas a partir de Madri e de Washington, e que a CPMI vá até o fundo, nas investigações em curso. Elas não devem parar nas imediações de Anápolis, mas chegar a todo o Brasil, conforme os indícios surjam. É bom conhecer a verdade do passado, mediante a Comissão formada para isso. Mas é também necessário conhecer a verdade do presente, e impedir que o crime tome conta das instituições nacionais, como está ocorrendo no México de Calderón.

E não nos devemos esquecer que o sistema financeiro mundial é também uma forma — superior e mais poderosa — de crime organizado. E muito bem organizado. 

 



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Atividade nos últimos dias:
... nem de brincadeira se deve falar em vender direitos adquiridos.  Essa é a minha rígida e inflexível posição.

Adauto Coutinho
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