Abraços,
Alex
*Sobre CF, Adobe e masculinidade*
Terminei de ler uma seqüência de 100 mensagens na lista CF-Brasil sobre o
tema "futuro do ColdFusion, a ausência da Adobe e variações do tema".. Ufa!
Muito já foi dito e muito foi repetido, pois tivemos uma discussão
semelhante há uns seis meses, sem grandes avanços ou conclusões. Não será
diferente desta vez, mas ainda sim darei a minha contribuição ao papo e
farei algumas digressões...
O programador CF é um eterno sofredor. Usamos uma tecnologia apaixonante
(que tem seus problemas, como qualquer outra), mas que teima em não decolar.
Podemos dizer com certeza que ela se enquadra entre as "10 mais" da web,
junto de PHP, ASP/ASP.NET, JSP, Phyton, Ruby (esqueci alguma?) e correlatas.
Contudo existe uma enorme disparidade quando falamos em números. O número de
aplicações feitas em CF, e o número de desenvolvedores é muito baixo perto
das outras 10 mais-mais da web. E isso tem sido assim por longos 12 anos.
Por esta razão, em minha opinião, devemos parar de sofrer pelo fato de o CF
não ser usado por 7 entre 10 sites dinâmicos e ser conhecido (mesmo que de
ouvido) por todos os programadores web. Este é o ponto central da minha
argumentação aqui.
O PHP é de graça e alinhado com a filosofia open-source (apesar de sabermos
que iniciativas comerciais hoje dominam a tecnologia). Este foi (e continua
sendo) o ponto chave para o seu sucesso. O PHP não seria nada se fosse
comercial desde o seu início. Iria levar uma rasteira bonita do ASP/ASP.Net,
que tem a Microsoft por trás (e eu não preciso dizer mais nada). Mesmo que
fosse "a" linguagem web para ambientes Unix/Linux, se fosse pago, não
decolaria, na minha opinião. O JSP é "derivado" do Java, por isso também não
preciso dizer nada. Phyton e Ruby são as variações modernosas do mundo
livre, ainda estão atrás do CF em número de usuários e sites, mas logo vão
ultrapassá-lo, pois baseiam-se no mesmo modelo de sucesso do PHP. O ASP e o
ASP.NET, apesar de não serem gratuitos (como apregoam erroneamente muitos),
tem uma empresa gigantesca por trás. Não vou entrar nos chavões e
estatísticas clássicas, a Microsoft está em todos os cantos e tem muito
dinheiro para gastar, gostemos ou não. O que ela quiser emplacar como
produto ou tecnologia (mesmo que sejam uma porcaria), ela vai emplacar.
De outro lado temos o nosso CFão, velho de guerra, 12 anos, baseado em tags,
o que lhe confere uma sina de linguagem de amador, de HTMLer – mesmo que
muitos estejam percebendo esta vantagem e se voltando para o uso de tags
agora, vide JSP. Por ser simples, o CF sempre atraiu (felizmente ou
infelizmente) muita gente sem base de programação e que aprontou (e apronta)
horrores na hora de codificar. A culpa, claro, vai para a tecnologia, que
"não escala", "que cai sem explicação", "que é pesada e não agüenta o tranco
de acessos", etc, etc... Quantas consultorias de performance eu já fiz para
chegar ao mesmo denominador comum: código mal feito. Além disso, o CF é um
produto que nasceu em uma empresa pequena (Allaire), que precisava cobrar um
valor relativamente alto pelo produto (revolucionário, de fato, quando foi
lançado). Dessa maneira o produto acabou sendo caracterizado, desde o seu
início, como um produto pago, feito e mantido por uma empresa pequena, porém
competente (a Allaire era bem vista mesmo entre os nerds). Por conta do
preço da licença e também por conta do tamanho da Allaire (que basicamente
teve sucesso com o HomeSite) o CF nunca deslanchou totalmente na sua
primeira metade de vida, algo crucial na minha opinião. Crescer e deslanchar
no início não dá margem para que surjam críticas (e pensamentos) do tipo "se
fosse bom mesmo, já teria deslanchado", que fomentam outras críticas
preconceituosas. O CF sempre ficou nessa. Anos bons, outros ruins... Em
suma, sempre ficou na média e atrás de outras linguagens para web.
Depois veio a aquisição da Allaire pela Macromedia, esta uma empresa
totalmente voltada para o mercado de ferramentas de desenvolvimento, a
maioria para designers. A Macromedia queria ter uma cara mais
"enterprise"... por isso comprou a Allaire. Legal para os designers. Mas e
para nós, programadores cabras-macho? Foi aí que a imagem do CF foi por água
abaixo de vez... ;-) Além de ser um produto pago, de uma empresa pequena, o
CF virou um "programa" de "designer" (apertando o punho de raiva aqui...) e
ainda por cima caro! Não há mudança para J2EE e todo aquele papo de
"casamento com o Java", de "produtividade sob Java" que vencesse o mal
causado por carregar o nome Macromedia. A empresa sempre foi conhecida por
fazer "coisas para designers", incluindo o Flash... (que também é coisa de
designer, né não? ;-). Programadores, gerentes, diretores e manda-chuvas
(estes últimos, programadores que viraram gente e passaram a ganham mais)
têm um medo quase paranóico de adotar uma "tecnologia de designer" - o que,
para muitos, é sinônimo de "tecnologia de boiola"... Desculpem a franqueza e
o termo (nada contra a opção sexual de cada um), mas é verdade. Nesse nosso
mundinho de TI, dominado por homens e programadores nerds - muitos com
problemas com mulheres e uma necessidade de auto-afirmação extravasa na
forma de algoritmos difíceis, complexos e malucos - facilidade e beleza
muitas vezes são sinônimos de fraqueza e viadagem. O que soa mais "macho" (e
por tabela "confiável") para um programador hardcore? "Dreamweaver (coisa de
viado) com ColdFusion (outra coisa de viado) no Mac (coisa de viado com
dinheiro)" ou "Emacs com Java e um Linux em modo texto, instalado num 486
amarelo de velho??" Encurtando a história: é um problema cultural. Se o CF
tivesse sido lançado como uma tecnologia aberta e gratuita há 12 anos, ou
então estivesse sob as asas de uma empresa como a Microsoft (e parece que em
95, quando lançou o ASP, ela tentou comprar a Allaire e o CF - longa
história) talvez (e com grande probabilidade para "certamente") o CF seria
uma coisa assim... digamos... "roots", usado por todos os "machos" do nosso
mercado.
Aí veio a Adobe (que também ainda é uma empresa de "designer") e comprou a
Macromedia, de olho principalmente no Flash e "dizem"... de olho em expandir
sua veia enterprise, tendo o Flex, CF e outros como motores desta mudança
(apesar de o LiveCycle ser da casa e receber muito mais atenção na minha
opinião). A Adobe chegou ao ponto de dizer: viemos pegar o lugar da
Microsoft. Para mim, no aspecto enterprise, no último ano, a Adobe mais
latiu do que mordeu. Estou começando a pensar essa coisa de "enterprise" era
apenas uma conversa exagerada, para animar o pessoal. Estou começando a
desconfiar que a Adobe continuará fazendo apenas ferramentas de
desenvolvimento, deixando que o trinômio Software Livre x .NET x Java se
lasquem sozinhos (desde que façam isso utilizando uma ferramenta da
Adobe...). Mas pode ser que eu não tenha dado tempo ao tempo, afinal, faz
pouco tempo que a Adobe anunciou essa espécie de "novo rumo". Vamos ver.
Desta feita, não adianta reclamar ou sofrer porque somos considerados
(injustamente e justamente em muitos casos) programadores inferiores, ou que
estamos utilizando uma tecnologia/linguagem que nem todos conhecem. Por
conta do passado, o CF ainda vai carregar essa imagem por MUITO tempo, mesmo
que exista um investimento pesado em marketing, em comunidade, nisso e
naquilo.
De todo modo, o que nos resta fazer? Eu gostaria de saber, de verdade... Às
vezes acho que devemos ir para esse lado mais "designer" mesmo. Virar "a"
linguagem de programação para web de Macintosheiros, de designers, de
diretores de arte, de agências de publicidade, de gente descoladinha, e de
bichas também (por que não?)... Afinal, a homofobia do mercado está cada dia
menor - ainda que exista uma vertente de skinheads furiosos e armados com
porretes com pregos nas pontas, especialmente no mundo do SL. No fundo,
todos os "machos" e metidos tomam todinho de manhã (antes de sair de casa),
tem ou já tiveram mãe, e não conseguem se manter impávidos diante de uma
bela interface RIA (desde que seja bem feita e que pareça coisa de "macho").
Ser diferente (e inteligente) está se tornando algo "cool" e aceito cada vez
mais (a Apple-mania que o diga). Sorte nossa. Acho que devemos parar de
brigar com os zealots do PHP, do Java e os playboyzinhos da Microsoft que,
vestidos em suas jaquetas de couro, com a barba por fazer (e outros sinais
de "macheza") ou a bordo de seus carros importados (no caso da MS), ficam
nos chamando de meninos de p* pequeno, de emos, disso e daquilo. Em outras
palavras: devemos assumir nossa escolha e sair do armário, ser feliz e
indiferente ao que dizem por aí. Devemos encarar que o CF é uma linguagem
"alternativa" (no sentido de filosofia) mesmo. Devemos atuar e desenvolver
esse nicho. Mas é claro, essa é uma opinião altamente volátil. Eu queria
mesmo era que o CF fosse coisa de "macho"!! ;-)
Sinceramente não sei a resposta. A única coisa que sei é que, independente
de qual caminho devamos seguir (e talvez já estejamos trilhando-o sem
perceber), a Adobe (e por tabela a Adobe Brasil) precisa sim dar mais
atenção ao CF no que diz respeito a torná-lo conhecido e respeitado dentro
da sua proposta e mercado (seja de "designer" ou de "macho"). Com base
nisso, no que li na lista e no que penso, as minhas sugestões (em ordem de
importância) de ações que a Adobe Brasil poderia/deveria tomar são:
1) Contratar URGENTEMENTE um evangelista local para a área enterprise (leia:
Flex, ColdFusion e também LiveCycle) com conhecimento real e comprovado nos
produtos. Não adianta saber a teoria, tem que ter trabalhado (e sofrido) com
ela. Essa pessoa deve fazer somente o trabalho de evangelização. Em outras
palavras, ela não deve ser confundida com um vendedor – o mercado está farto
de vendedores que não manjam nada. O trabalho de evangelização consiste em
participar de fóruns, listas de, escrever artigos, fazer apresentações,
tirar dúvidas (inclusive pré-vendas), entre outras. Essa pessoa precisa ser
um FUNCIONÁRIO da Adobe Brasil. Não dá para delegar essa tarefa os comunity
experts, aos user-groups e até mesmo os falsos evangelistas (não precisa de
link, vocês sabem de que tipo de gente eu estou falando);
2) Contratar URGENTEMENTE um técnico de suporte para (entre outras coisas)
tentar salvar os clientes que estão abandonando a tecnologia no país. No
caso do governo não é a filosofia open-source que está espantando o CF, é a
falta de gente qualificada e, principalmente, de suporte oficial por parte
da Adobe Brasil. Precisamos de gente qualificada e que fale o bom e velho
português, que entenda a nossa realidade e nossas necessidades. A falta
disso é que está matando o CF em alguns locais como os Correios. Esta pessoa
também precisa ser da Adobe. Não pode ser indicada por parceiros comerciais
ou outros prestadores de serviços, que muitas vezes não possuem o
engajamento e até interesse para isso (o suporte não pode ser encarado como
uma mera consultoria, como mais uma oportunidade de fazer dinheiro, ao invés
de apresentar uma solução real e de longo prazo). Esse tipo de
distanciamento deve ser evitado. Deve ser alguém da Adobe, sem
intermediários. Deve ser um suporte técnico de verdade, de preferência não
pago. Mas não adianta ter essa pessoa de suporte sem demanda por ele
(afinal, os clientes e usuários atuais de CF estão acostumados a não ter
qualquer suporte). Por essa razão a Adobe precisa gerar demanda de trabalho,
enviando esse profissional aos principais clientes de CF, para conhecê-los,
apresenta-lo e oferecer ajuda na solução de problemas técnicos. Se quiserem
mandar o evangelista junto, ótimo - arrisco dizer que talvez - exceto pelo
regime de trabalho de semi-escravidão, esta pessoa poderia acumular os dois
cargos: evangelista e suporte. Acredito que o país tem cases suficientes em
de "quase-morte" com o CF para justificar o trabalho desta(s) pessoa(s);
3) Fazer propaganda do produto na mídia especializada (sites e revistas).
Não estou falando de anunciar na Info (apesar de que isso seria bom).
Anúncios e matérias pagas (sim, isso existe) em revistas de menor porte,
porém com boa penetração no mundo de programadores iniciantes como WWW,
Webdesign e outras. Seria um bom começo. O retorno pode não ser imediato (no
sentido de aumento nas vendas), mas tenho certeza que afetaria um bom número
de programadores medianos e aqueles que estão começando, e que podem optar
pelo CF, se apaixonar, e em pouco tempo sugeri-lo (ou mesmo optar por ele).
Isso me leva ao próximo ponto;
4) Alguma forma de subsídio na licença do ColdFusion para provedores de
hospedagem e apoio na disponibilização da tecnologia (coisas simples como
isso aqui). Eu já discorri bastante sobre isso no passado e continuo
acreditando que é necessário tornar o CF popular na área de hosting
compartilhado. É preciso ter o CF como alternativa real em hospedagem -
vejam os números e percebam que 80% dos projetos, pequenos, médios ou
grandes optam por hospedagem terceirizada, compartilhada, semi-compartilhada
ou mesmo dedicada (poucos hospedam "em casa") - para que mais projetos
(pequenos, médios e também grandes) possam ser desenvolvidos utilizando a
tecnologia. Depender de dois ou três gatos pingados em hosting é muito ruim.
Um dos donos da Locaweb uma vez me disse que a empresa procurava oferecer
todas as opções existentes em termos de tecnologia. E essa é uma constante
no mercado. Por que mesmo assim o CF não está presente? A resposta é
simples: por conta do (1) preço da licença, especialmente da versão
enterprise (a única que "presta" para hosting) e (2) pela falta de alguém da
empresa para ir lá e mostrar como é que se faz e como se resolvem problemas
(razão pela qual a Locaweb deixou de oferecer CF - além da baixa adoção -
que em parte era causada pela taxa extra que a empresa cobrava pela
tecnologia - que custa caro, que amava fulano, que amava beltrana... você
entendeu o ciclo);
5) Fiscalizar, aferir e trabalhar para valer com centros de treinamento e
outros parceiros/consultorias que usam o ColdFusion. A parceria comercial é
fundamental, mas ela não pode ser apenas comercial (como acontece na maioria
das vezes). Ela deve ser técnica e estratégica em primeiro lugar. Expandir
estas parcerias também é fundamental. Players importantes como ENG e DClick
merecem toda atenção, mas não se deve deixar de lado as inúmeras outras
empresas que utilizam a tecnologia, que nunca tiveram outro tipo de contato
com a Adobe, exceto o comercial, na forma de vendas. O CF é uma espécie de
"terra-de-ninguém" no país. Rola muita falta de profissionalismo e baixa
qualidade de projetos. Isso precisa mudar e a Adobe precisa ser mais rígida
nesse aspecto. Aproximar-se da comunidade (pontos acima) e das empresas
desenvolvedoras é fundamental. A cada licença de CF vendida, saber quem
comprou e mandar alguém para conversar, saber o que se pretende com a
tecnologia, orientar, etc. Fazer um pós-venda no estilo nana-neném, cliente
é cliente, ainda mais se é do tipo raro (no caso do CF);
6) Tornar a prova (e o processo) de certificação mais complicada. Essa não é
uma atribuição da Adobe Brasil, mas é uma coisa que eu sinto que faz falta
no mercado nacional, por isso acho interessante mencionar. Tirei a minha
certificação no CF 5, acho que em 2001. Achei a prova razoavelmente simples
para quem desenvolve com o produto no dia-a-dia. Basta dar uma estudada nas
tags e funções menos utilizadas e mandar ver na prova. Saí não apenas
certificado, mas um Advanced Certified Professional! Que legal! não fosse
grande coisa... Não quero desmerecer quem tem a certificação ou quem pensa
em tirá-la. Ela é de fato um diferencial (inclusive no setor público), mas
eu acho que a nossa certificação deveria ser mais completa e difícil,
deveria ser menos uma certificação no estilo "Dreamweaver" (que custa a
mesma coisa, diga-se) para se tornar um diferencial mais forte e apelativo.
Por que quem conhece e já fez, sabe que ela não é grande coisa, queiramos ou
não.
Pode parecer utopia, pode ser exagero, mas é o que eu penso e idealizo.
Porém.... todos os pontos acima, sem exceção, dependem da benção da matriz,
da "nave mãe" toda poderosa Adobe Inc. Em termos de budged, de decisões e
ações, a Adobe Brasil, infelizmente, tem pouca autonomia. E isso não é culpa
dos profissionais da Adobe Brasil não, tenham certeza. O que fazer para ter
a bênção da nave mãe? Vender licenças? Talvez, mas eu não sei mesmo... É uma
pergunta aparentemente sem resposta e um círculo vicioso: "vende pouco
porque é pequeno ou é pequeno por que vende pouco?" As respostas, só o tempo
trará (se é que trarão). Até lá continuarei usando CF, torcendo e agindo
(dentro das minhas limitações, tempo e entusiasmo) para que a tecnologia se
torne cada vez mais conhecida e utilizada. Estes foram os meus dois centavos
de contribuição à esta discussão, senhoras e senhores... Até a próxima.
É muito importante lembrar (inclusive para acalmar os ânimos), que muitas
das iniciativas e ações tais como revisão dos valores de licença (inclusive
a adoção de uma licença aberta), contratações, entre tantas outras (para não
dizer 99%), dependem da Adobe americana. São iniciativas e ações
estratégicas e que não podem ser tomadas de forma unilateral pela Adobe
Brasil (até por uma questão básica de orçamento). A equipe da Adobe Brasil
vai se reunir e discutir o que a comunidade está pleiteando e vai encaminhar
nossas solicitações à matriz para tentar satisfazê-las de alguma maneira.
Por isso saibam: estamos sendo ouvidos, e isso é importante.
De minha parte estou satisfeito com o encaminhamento dado a esta questão por
parte da Adobe Brasil. Preciso lembrá-los de que a Adobe Brasil tem feito
bem mais que a Macromedia fazia no que diz respeito ao relacionamento com a
comunidade. Pelo tamanho da equipe deles, pelo orçamento, por várias
questões que muitos de nós desconhecemos, eles tem feito um bom trabalho. É
claro que nós sempre queremos mais, mas isso não depende só deles. Eu
acredito nisso.
[]'s
Alex
Sem dúvida que a Adobe tem estado a ouvir cada vez mais a comunidade e
quer estar cada vez mais perto dela, basta ver o Flex que se tornou
open-source permitindo contribuição externa para a evolução do produto.
Também, para quem já foi ao MAX, verá que o que está planeado este ano é
muito diferente dos anos anteriores, dando uma certa importância aos
developers. Realmente a Adobe tem-me surpreendido.
João Fernandes
Fico feliz que nossas últimas considerações tenham sido levadas em
conta pela Adobe. Vamos ver o quando eles podem fazer para mudar o
cenário atual.
--
Hamad Amaral
ha...@hamad.com.br
Cleibe Souza escreveu:
> Artigo interessante. Gostei da ideia da Adobe lancar uma versao mais
> barata do coldfusion server. E importante que as pessoas experimentem
> com a linguagem antes de aderirem a mesma. Verdade seja dita.
> Coldfusion tem muitas vantagens, mas ninguem pode bater o preco de
> PHP/MySQL que e zero. Eu acredito que coldfusion seja superior a
> outras open sources languages, mas ainda nao acho que compense o
> preco. Pode ter algumas coisas que nao consiga fazer em PHP e so
> sejam possiveis em coldfusion, mas vamos ser realistas; quantas
> aplicacoes desenvolvemos que tem esse requerimento?
Queria só fazer um comentário em cima desta colocação.
Aqui na empresa optamos por ColdFusion tendo como base a maior
produtividade.
O nosso resultado foi bem positivo e a adoção do ColdFusion tem
se mostrado tanto mais produtiva do que mais econômica que o PHP.
Isso pelo menos foi o que aconteceu aqui, sei que realidades e
necessidades mudam de empresa pra empresa e de projeto para
projeto, mas pelo menos na nossa realidade o ColdFusion tem
mostrado ter sido a opção certa.
Se o Fernando Trevisan quiser comentar, na reunião do AUGSC
ele comentou que na empresa deles continuamente faz testes com
outras linguagens e o ColdFusion sempre acaba obetendo os melhores
resultados. Pelo menos foi isso que eu entendi.
[]s
Ronan