Eleição no Congo

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Amilcar Brunazo Filho

necitită,
20 ian. 2019, 09:20:0220.01.2019
– Helio Gurovitz, Fórum do Voto Seguro, Fórum do Voto Eletrônico
Caro jornalista Hélio Gurovitz,

Estou enviando cópia desta mensagem para diversas pessoas interessadas na questão da transparência do registro e apuração eletrônica de votos. 
Eu li sua matéria sobre o voto eletrônico na eleição no Congo, no Estadão deste domingo (20/jan, pág. A14) e, pelo título e pelo conteúdo, fiquei com a impressão que estava dando a entender que uma urna eletrônica pura (sem Voto Impresso Conferível pelo Eleitor) teria salvado uma fraude ocorrida nos votos em papel. 

Não é assim que vejo esse caso. 

O voto manual em papel (não o voto impresso pela urna eletrônica) assim como as urnas eletrônicas de gravação direta eletrônica do voto (modelo DRE de Direct Recording Electronic voting machine como as urnas brasileiras) de primeira geração, não permitem uma auditoria por via independente do resultado que o sistema produz.

Já as urnas de segunda e de terceira geração, com registro digital e material (impresso) do voto, permitem que uma via do registro do voto sirva de auditoria da outra via pois fica muito difícil sincronizar fraudes nas duas vias, já que a fraude no registro digital do voto tem que ser feita no software antes da votação e a fraude no registro impresso do voto tem que ser feita no papel depois da votação. 

O que essa eleição no Congo comprovou, mais uma vez, é que sistemas de registro duplo e independentes do voto (urnas eletrônicas de segunda ou de terceira geração) são mais confiáveis e eficientes para impedir fraudes que sistemas de gravação única do voto (como o voto manual e como as urnas DRE brasileiras).

Atenciosamente, 
Eng. Amílcar Brunazo Filho 

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