Bom dia.
Segue a cobertura da Folha de São Paulo sobre a participação do Prof. Diego Aranha, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, e de Rodrigo Coimbra, chefe da seção de voto informatizado do TSE, no evento Mind the Sec.
Em meio a debate sobre segurança, TSE planeja colocar código da urna na internet
Alguns pontos que achei interessantes:
- Vamos ver se essa abertura do código da urna vai ocorrer de fato ou se é apenas um discurso para apaziguar os ânimos em véspera de eleições. Se realmente acontecer, será algo muito positivo para a segurança do processo eleitoral.
- Erro na matéria: eles afirmam que o código da urna fica disponível "por um período de seis meses antes da eleição para a inspeção de partidos e de especialistas". Uma crítica recorrente de especialistas ao sistema é o curto intervalo de tempo que é dado para que as milhões de linhas do código-fonte sejam avaliadas. O jornal passa a impressão de que o prazo que tem para avaliação é de seis meses, e que durante todo esse período eles têm acesso. Quando na verdade é um prazo curto que é dado, quando o calendário chega a seis meses da eleição. Qual é o prazo mesmo?
- É verdade o que o representante do TSE afirma de que houve ausência dos partidos nos testes públicos de segurança? Foi a primeira vez que isso aconteceu? Isso contradiz o que está no próprio texto da matéria, onde afirma que o Prof. Diego Aranha participou de testes de segurança e que na oportunidade identificou sérias vulnerabilidades.
Atenciosamente,
Augusto Herrmann