lidia
unread,Nov 20, 2011, 6:14:01 PM11/20/11Sign in to reply to author
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to Viva !Não tenha medo de ser feliz!
Poetisa portuguesa, natural do Alentejo . Nasceu em dezembro de 1894.
Registrada como filha de pai desconhecido, mas educada pelo pai e pela
madrasta em Vila viçosa. O pai de Florbela, deu-lhe seu nome, 19 anos
após a sua morte por ocasião da inauguração de um busto feito para a
poetisa em Évora.
Florbela , estudou no Liceu de Évora, casou-se em 1913 com Alberto
Moutinho, concluiu o Curso De letras dos Liceus e, posteriormente
estudou direito na Universidade de Lisboa, onde fez contato com outros
poetas da época e com um grupo de mulheres escritoras. Colaborou com
jornais e revistas, entre eles, O Portugal Feminino .
Em 1919, publicou sua primeira obra poética ; O Livro das Mágoas. Em
1921, divorciou-se e casou-se novamente com António Guimarães, um
oficial de artilharia. Nesse ano também seu pai se divorcia e casa-se
com Henriqueta Almeida. Em 1923 publica a obra: Livro de Sóror
Saudade. Em 1925 casa-se pela terceira vez com o médico Mário Lage, em
Matosinhos
Os casamentos fracassados, as desilusões amorosas e principalmente a
morte acidental do irmão Apeles Espanca, na queda de um avião sobre o
Tejo em 1927, marcaram profundamente a vida e a obra de Florbela
Espanca, Em dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde,
sobretudo de ordem psicológica, Florbela morre em Matosinhos aos trina
e seis anos de idade, tendo como causa mortis em seu atestado de óbito
um edema pulmonar.
A causa da morte suscita algumas controvérsias, pois algumas
biografias da poetisa falam em suicídio por ingestão de remédios e até
mesmo por um tiro.
A temática da poesia de Florbela Espanca é recorrente ao sofrimento, a
solidão e ao desencanto que se contrapõem a uma ternura e um desejo de
felicidade que somente pode ser alcançado no absoluto. A veemência
passional de sua linguagem, traço pessoal que transparece suas
frustrações e anseios por vezes carregados de sensualidade e erotismo,
são características de suas poesias e de sua obra. A poetisa não se
ligou claramente a um movimento literário; alheia ao modernismo,
seguiu a linha do poeta António Nobre, e a técnica do soneto que a
celebrizou, teve influência de Antero de Quental e mais longinquamente
de Camões. Alguns críticos referem-se a sua poesia como uma espécie de
don-juanismo feminino, pelos excessos e exacerbamento da paixão com
voz marcadamente feminina.
Florbela Espanca, uma mulher acima de seu tempo, tida como grande
figura feminina das primeiras décadas da Literatura Portuguesa do
século XX.
Postumamente foram publicadas as obras; Charneca em Flor (1930);
Cartas de Florbela Espanca (1930); Juvenília; As marcas do destino;
Diário do Último ano seguido de um poema sem título.