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- Semana que vem não
sairá o Veja Q Porcaria. O autor do boletim vai curtir uma curta semana de
férias.
- Correção: semana passada soltei um “mal gosto” e não “mau gosto”, como
seria correto. Foi mau. E mal. Agradeço a indicação do erro.
JORNALISMO
MOLEQUE
Nossa, tanto para comentar, e tão pouco tempo...Moleque...Talvez seja a época
da Copa, e a lembrança do “futebol moleque”. Ou por conta do amigo, que me
ligou na sexta-feira, impressionado com os comentários exaltando Diogo Mainardi
no blog do Noblat, comentando a saída de Franklin Martins da Globo, após
os textos do colunista da Veja, ainda que ele e a emissora neguem ter sido
por causa disto. Ou mesmo a capa da Isto É, não li a matéria, mas
que é um show de desinformação e sensacionalismo barato, ao dizer que Morales
pode parar o Brasil (não pode, nem vai) e ilustrar sua cara em um botijão
de gás, que é justamente do que não estamos falando, porque é justamente
o que não é feito com gás da Bolívia. “Ah, mas é simbólico...”Simbólico do
que? De informação errada?
Na crise do gás com a Bolívia, Veja reforça seu estilo “Jornalismo
moleque.”
Por exemplo, a capa não menciona Evo Morales. Em toda a edição da revista,
a informação de que a nacionalização do gás era sua bandeira de campanha,
é uma questão forte na Bolívia, alvo de muitas manifestações, e inclusive
foi feita para recuperar a sua popularidade, desaparece. É tudo parte dos
planos do maléfico Hugo Chávez...
Olha o texto da capa, que acompanha a imagem de Lula com um pé de petróleo
nos fundilhos:
O ataque
à Petrobras Essa Doeu! Lula dormiu como o “grande
guia” e acordou como mais um bobo da corte do venezuelano Hugo Chávez, que
tramou o roubo do patrimônio brasileiro na Bolívia.”
Claro que Chávez teve um nível de participação relevante no episódio. Mas
“bobo da corte”? “Tramou”? Cadê o Morales, neste arroubou súbito de nacionalismo
raivoso de Veja? É um “fantoche” de Chávez. O jornalismo de Veja, não existe
para dar informações, explicar quem é Morales. Existe para gerar preconceitos
e fortalecer um discurso ideológico. Um “bife”, do final da Carta ao leitor,
o editorial da revista.
“Chávez ajudou o indígena Evo Morales, eleito presidente na Bolívia, a
planejar a nacionalização das empresas de gás e petróleo do país. Chávez
instrumentou-o sobre como explorar o episódio do ponto de vista da propaganda
interna e externa. Antes a dupla se consultou com Fidel Castro, em Cuba.
Uma reportagem da presente edição mostra que o presidente Lula ficou a ver
navios em todo o episódio, sabendo tarde demais da decisão boliviana, de
cujas reservas de gás natural o Brasil depende quase totalmente. Soube tarde,
reagiu mal e erraticamente, alternando sua posição da manhã para a tarde.
Ora a favor, ora contra, ora neutro. Lula não é tolo. Precisa só de melhores
conselheiros e companhias. O eixo do bom senso faria um bem enorme ao presidente
brasileiro, agora que os países que ele pensava liderar o consideram apenas
mais um dos liderados de Chávez.”
O “indígena” (o tom de depreciação racial aí colocado é claro) Evo Morales
é o coadjuvante na história...Concordo que Lula soube tarde demais, e, como
aponta a matéria, é impressionante que o embaixador do Brasil na Bolívia
tenha passado como nada no episódio. Mas daí a esta linguagem e capa. Este
tal “eixo do bom senso”, nesta mania da Veja se achar o supra-sumo da racionalidade,
seria formado por Chile, Brasil, México e Uruguay, contra Chávez, Castro,
Morales, entre outros. Bem, de onde, e para onde, Veja tirou esta
idéia? Não foi o Uruguai igualmente grosseiro, ao, em Washington, como um
bobo da corte de Bush, ameaçar sair do Mercosul? O governo Fox não está em
seus últimos dias?
E a “reportagem” da Veja, assinada por Diogo Schelp? Bem, ela começa
assim: “O Brasil levou um chute no traseiro dado por Hugo Chávez e seu
fantoche boliviano, Evo Morales.” De fato, está cada dia mais em voga
um modelo "Mainardi" (ou modelo "Diogo") de jornalismo. A matéria inteira,
como aliás grande parte das que saíram sobre a crise (a Folha de S. Paulo,
e o Financial Times são algumas exceções) não explica o óbvio. O gás
boliviano, que não vale nada debaixo da terra, e que estava sendo vendido
a um preço muito abaixo do internacional, só pode ser vendido a dois países:
Brasil e Argentina. Porque entra em um tubo e sai lá, é difícil e caro transportar
gás liquefeito. Sendo que a médio prazo, ambos tem reservas que podem subsituir
a da Bolívia, que precisa de capital e tecnologia (que não tem, mas a Venezuela
tem) para manter o mesmo nível de produção. E isto reduz muito as opções
da Bolívia na crise. Mas analisar de, os fatos, não interessa. A revista
cita alguns entre o desenrolar das suas idéias-fixas. Hugo Chávez; grosserias
como dar apelido ao ministro da Bolívia por causa de problemas dentários;
populismo; respeito aos contratos; o sensacional “modelo chileno” que é o
único caminho da humanidade, e terminar dizendo que a crise vai acabar “no
seu bolso”.
- Acompanha texto de Camila Pereira, batendo na política externa nacional.
Como comentou o ministro Celso Amorim, desde sempre, não se perde uma oportunidade
de criticá-la. Ele faria parte do “trio calafrio” (creia, usaram este termo)
junto com Marco Aurélio Garcia (que em uma nota do Radar foi chamado de “traidor”
por meras considerações feitas em caráter privado), e Samuel Pinheiro Guimarães.
Seriam, “ingênuos”, “cordeiros em pele de cordeiros”. E olha como
termina a matéria: “Mas que nossos ‘hermanos’ não se enganem: se os atuais
ocupantes de cadeiras em Brasília gostam de apanhar, o Brasil não é mulher
de malandro.” Esse é o nível da “reportagem”. O nacionalismo redescoberto
de Veja é caso psiquiátrico. Não sabe, nem se interessa, em fazer
discussão séria de política externa. Até porque a corrente a qual ela, o
PSDB e setores do Itamaraty se filiam neste ramo é a de alinhamento automático
aos Estados Unidos. Alca, Guerra do Iraque etc... É lógico que houve erros
de execução na política externa. Significa que tudo que dá errado é necessariamente
culpa do Brasil? Não. Que o rumo está fundamentalmente errado? Não. Que as
coisas em política externa são fáceis, rápida, sem sobressaltos e reveses?
Não. Que a integração sul-americana é condenada ao fracasso por ter reveses?
Não, a Europa teve duas guerras no século passado antes de se integrar, e
segue em uma integração cheia de obstáculos, entre eles a atuação dúbia dos
Estados Unidos que adora criar divisões regionais. Diga-se de passagem, sequer
acho que FHC errou ao construir o gasoduto e basear-se nele para expandir
o mercado de gás natural no Brasil, como se anda dizendo. A Bolívia alguma
vez cortou o fornecimento de gás? Também não. Quando foram descobertas as reservas
em Santos? Bem depois das da Bolívia. Será que uma reação bélica e histérica,
neoconservadora, com ameaças, e não o jogo combinado de pressão da Petrobras
e manter os canais de conversação diplomáticos seria melhor? Não sei, acho
que não. Há nuances. Lula poderia ter sido “um pouco mais duro”, como disse
o senador Pedro Simon. Mas é interessante um caso desse, um assunto sério
e diretamente relacionado a gente, para mostrar como nossa sociedade é dividida,
pouco madura e interessada em fazer debates além do confronto político interno,
sobre interesses nacionais. Nesse sentido, a postura de Roberto Mangabeira
Unger, que é crítico notório do governo e da política externa brasileira,
de concordar que o Brasil atuou corretamente sim no caso da Bolívia, inclusive
deixando passar uma grosseria de Morales, mostra que o assunto pode ser tratado
de outra maneira. A matéria também não explica algo curioso. Se a política
externa de Lula é tamanho fracasso, e a anterior tão correta, porque o saldo
da balança comercial, que é uma parte desta política, é muito melhor hoje
do que naquela época? É claro que há outros fatores (câmbio, momento da economia
mundial, China etc..), mas é só para mostrar como a revista gosta de ignorar
o que não se encaixa nas suas teses.
- O “jornalismo moleque” segue nas referências a greve de fome de Garotinho.
Por mais que ela seja ridícula, Veja não se sente na obrigação de minimamente
respeitá-la. Nem tanto na matéria de duas páginas sobre o caso. Mas nas chacotas
no resto da revista, como um quadro sobre os políticos acima do peso que
precisam de greve de fome e os que precisam engordar, ou um “sobe” para o
Doutor Atkins, ou uma legenda para um homem de meia tonelada “a saída
é usar o método Garotinho”. Por isso que por mais que várias das denúncias
da revista sejam importantes, como a contra Marcelo Dedá, a revista cai no
descrédito da sua posição parcial (por exemplo, ao não cobrir os escândalos
recentes da turma de ACM). E aí vale a pena ler qualquer uma, mas que tal
a da Folha de S. Paulo, das brilhantes entrevistas concedidas por Chico Buarque
(o comentário dele sobre José Dirceu é primoroso). Como ele diz, o tratamento
dado a Lula e o PT pela oposição:
“Acaba inclusive sendo contraproducente. O sujeito mais humilde ouve e
pensa: ‘Que história é essa de burro!? De ignorante!? De imbecil!?’. Não
me lembro de ninguém falar coisas assim antes, nem com o Collor. Vagabundo!
Ladrão! Assassino! -até assassino eu já ouvi.”
A chamada de uma matéria de política da Veja é “ser petista é crer
no dom infinito de enganar.” Esta é uma das marcas da gestão de Eurípedes
Alântara e Mario Sabino. As tiradas idiotas e grosseiras. No caso ainda genérica
e preconceituosa...Até quando concordo em linhas gerais com Veja, como os
problemas em torno do Estatuto da Igualdade Racial que está no Congresso,
fica difícil com o modo dela de distorcer o jornalismo, que desqualifica
completamente quem discorda das suas posições
- A crescente arrogância, grosseria e neoliberalismo etc...da Veja pode ser
percebida na nota sobre a morte do economista John Kennet Galbraith. Como
ele é keynesiano, é definido como “mais jornalista, sociólogo e ativista
do intervencionismo do estado do que propriamente economista.” Economista
de verdade eram seus “antípodas da Universidade de Chicago.” O ramo da economia
é uma área onde cada vez mais é virtude pensar de forma estreita e ignorar
a complexidade social e pesquisas de campo, em nome da cosntrução de modelos
econométricos abstratos. É o elogio da ignorância da realidade.
- Saiu uma matéria que eu esperava já há algum tempo na Veja: As
pragas do agronegócio...Sobre a crise financeira que assola o setor.
Por que o “esperava”? Quando publicou-se especiais e especiais sobre como
a soja era a redenção do país, já escrevia do risco inerente de flutuação
das commodities, cujo preço não é controlado pelos produtores e é muito mais
influenciado que outros setores por fatores que não controla, vivendo entre
ciclos de euforia e depressão. Desta história, duas coisas impressionantes.
A velocidade que esta maré virou, coisa de dois anos. E a arrogância da Veja
em particular, que não cede ao próprio erro, ou reconhece o oba-oba que a
revista, junto com toda a “imprensa grande” fez em torno do assunto, inclusive
em relação a propor que este seria o verdadeiro motor do crescimento do país.
Este oba-oba se exprime perfeitamente nesta frase do prefeito de Primavera
do Leste, Getúlio Gonçalves Viana (PFL) em matéria interessantíssima de Patrícia
Campos Mello do Estado de S. Paulo. “Não dá nem para acreditar que,
dois anos atrás, as revistas e a TV diziam que aqui só havia os milionários
da soja e algodão; hoje, todo mundo que saiu nas reportagens está quebrado”.
Texto assinado por José Edward, com uma soberba impressionante diz que a
maior das pragas do agronegócio é a “falta de visão” dos produtores,
que investiram em expansão e não teriam se preparado, com hedges cambiais,
medidas sanitárias e investimentos em tecnologia, para o atual momento.
“Se a agricultura é uma atividade de grande risco, por conta de uma série
de fatores imponderáveis, cabe aos produtores precaver-se permanentemente.
Mesmo que isso signifique reduzir suas margens de lucro nos períodos de abundância.
Não se é capitalista privatizando os ganhos e socializando os prejuízos.”
Assim termina o texto. Os produtores agrícolas, inclusive os grandes, estão
pedindo recursos do governo para saldar suas dívidas. A matéria da Veja cita,
mas não quantifica nem discute, o monstruoso impacto da valorização cambial
sobre este setor, que reduz o lucro e aumenta os custos dos insumos importados.
A do Estado de S. Paulo sim. Há dois anos, a saca de soja valia 15
dólares a 3 reais (45 reais). Hoje é 9 dólares a R$ 2,10 (em torno de 20
reais). O diesel (um dos principais custos) era R$ 1,20. Hoje, é R$ 2,20.
Esta história toda guarda uma série de ironias. Os produtores rurais, que
se achavam “os capitalistas”, se descobrem uns amadores nas páginas da Veja,
que mostra qual o seu ponto de vista no negócio. O das 4 gigantescas tradings
(Bunge ADM, Cargill e Maggi, só as 3 primeiras, que são multinacionais, citadas
na matéria) que financiam, atravessam e controlam de fato a produção de soja
nas suas diversas etapas (como os frigoríficos fazem na pecuária). Entidades
do grande capital, hoje acima de tudo financeiras, elas ganham em quase todas
as situações do mercado, e no fundo estabelecem uma relação de empregados
terceirizados com os produtores, que são incapazes de notar isso, mesmo os
grandes, como o citado Roque Lázaro, que perdeu 2 milhões de reais em dois
anos, e na matéria diz não saber fazer “comércio”. O que ele não sabe são
finanças...A floresta, que virou soja, ao sabor dos ventos financeiros vira
mato vagabundo, e os produtores do Mato Grosso, esses senhores conservadores,
descobrem neste didático texto, sua porção de otários e atrasados do jogo
da valorização cambial e do capitalismo globalizado...Onde deviam se aliar
a esquerda do PT, e ao MST, olha que ironia, que pede mudanças na política
econômica...Não que sejam coitados. Nada disso. Certamente ainda hão de obter
algum do governo, via bancada ruralista, e (ainda) detém muitos deles, suas
propriedades, benfeitorias e malfeitorias, que vão sendo dadas como garantia
para as tradings e/ou bancos, cada vez mais donos das grandes fazendas do
país junto com grandes empresas. São apenas deslumbrados, “caipiras” no pesado
jogo do capitalismo global, que não sabem nem fazer um hedge cambial, olha
só...
- A Abril deu uma de “Bolívia” na Comissão de Valores Mobiliários. Depois
de usar o processo de abertura de capital para aquecer o valor da empresa,
e chegar a vazar que talvez os bancos a avaliassem como um todo em 5 bilhões
de dólares, a empresa vendeu 30% de seu capital para o grupo de mídia sul-africano
Naspers por um valor muito abaixo desta estimativa, 422 milhões de dólares,
de acordo com informações da Reuters, o que representa que em uma avaliação
otimista dos próprios Civita (senão não venderiam por isso) a empresa tem
um valor global mais próximo de ¼ de 5 bilhões do que do número cheio. Há
outra ironia aí, já que a África do Sul faz parte da “nova geografia comercial”
do governo Lula, tão ironizada pela Abril. Que coisa “pobre”, não ser comprada
parcialmente por uma empresa européia, norte-americana, japonês que seja...
- Depois de Martins, a cruzada santa de Mainardi (para aparecer) retoma Mino
Carta, que por coincidência, tratou de processo por direito de resposta que
move contra o colunista e a Veja na edição que está nas bancas de Carta Capital,
por conta de coluna do mesmo Diogo de dezembro do ano passado. Mainardi diz
que Carta Capital recebe um “mensalão da imprensa”, por 70% (dados do Datamainardi)
de sua publicidade ser de estatais, e que Mino Carta tem “o porte de um Professor
Luizinho”. Ou seja, a revista não seria “legítima”, nem honestas suas análises
e opiniões. “Os anúncios das estatais deram o resultado esperado. No último
ano, Carta Capital tentou ajudar a aplacar a crise.” ecsreve o colunista.
Não nos esqueçamos, é o que diz, honestos mesmo só Mainardi e a Veja. Todas
as outras posições, na política, entre os pobres do Bolsa Família, ou na
imprensa, são compradas. Veja que recebe, segundo Carta, valor dez
vezes maior em anúncios estatais do que a Carta Capital. Mino Carta, que
aliás, fundou a revista Veja (o que Mainardi, claro, não cita), e cuja cabeça
foi oferecida aos militares pela família Civita, recusando uma carreira,
e ganhos, milionários no grupo Abril, em troca de um empréstimo de 50 milhões
de dólares da Caixa Econômica Federal. Na cabeça da operação, Roberto Civita.
Como Mainardi definiria isso? Um “mensalão da imprensa” do regime militar?
- Jerônimo Teixeira faz resenha elogiosa do livro de Moacir Scliar uma semana
após Moacir Scliar colaborar para a Veja com uma resenha, sem que
seja citado na resenha de Jerônimo Teixeira que Moacir Scliar é colaborador
da revista Veja.
- A revista Veja, da empresa Abril, que tem muitos negócios com
a empresa Disney, publicou elogioso perfil de John Lasseter, diretor do filme
Carros, chefe de animação da Pixar e agora da Disney. Veja
em poucos meses deu uma entrevista de páginas amarelas babona para o presidente
da Disney, um elogioso perfil de Steve Jobs, agora o maior acionista da Disney,
e nesta edição dá mais esta matéria perfil para um diretor da mesma empresa
de entreterimento, chamada Disney. Desculpe, mas ficou difícil evitar a repetição
de nomes nas duas últimas notas do boletim.
AVISOS
Esta crítica da Veja é completamente independente,
não estando associada a nenhum grupo ou empresa.
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geral são bem vindos.
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constem os créditos da fonte e do autor.
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Porcaria inteiro é permitida, desde que discutida antes com
o autor.
Avisem-me acima de tudo se NÃO QUISEREM mais
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