Desejo à todos um ótimo ano de 2018.
Para que venham a me entender, sobre o assunto em pauta, me apresento que sou projetistas de máquinas, equipamentos, instrumentos, aparelhos, dispositivos desde 1973, devido a ter me iniciado em colégio técnico em mecânica industrial.
Ao passo, que a minha vida toda me dediquei a criar, sempre algo novo e, assim trabalhei principalmente à partir de 1983, por ter me especializado em projetos da mecânica fina, esta que hoje é um tipo de mecatrônica e, que desde então tenho trabalhado em projetar algum tipo de automatização.
Em 2009 fui convidado por um amigo funcionário público no INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, para projetar um motor elétrico com uso de imãs, o tal do bruhsless, assim o prazo de meu trabalho como pesquisador era de dois anos, porém em um ano bati o recorde do projeto, até traduzi um livro de um americano, que é um dos mais experientes na fabricação de motores bruhsless, para dois tipos inside e outside, ou seja, aprendi a construir os dois tipos.
Numa reportagem de um veiculo elétrico por ação de estudantes da USP, de São Carlos, pude anotar que os acadêmicos por serem alunos e orientados por professores e, que eles não tem visão como os empresários na iniciativa privada, cometem uma série de falhas construtivas.
Ao meu ver um veiculo elétrico pode contar com diversos tipos de construções, claro, que cada inventor tem um seu tipo apaixonado, mas, o deles na reportagem ficou algo meio brinquedinho, não se possa por um veiculo deste tipo nas ruas, devido a falta de ergonometria de trânsito.
A palavra ergonometria vem em função dos que se possa aplicar para a performance de movimentações do corpo humano e do local aonde será utilizado, assim não parece que estudaram a questão de custos/beneficio e tipos de materiais utilizados neste tipo de veículo.
Aqui neste grupo vejo que muitos são experts e, claro que eu detenho uma fatia do conhecimento, por ser alguém prático, que primeiro faço o protótipo sem estudos e, depois os estudos, ou nem chego a fazer, quando muitos de meus projetos deram certos sem estudos, por que quando voce é um prático, a teoria não te ajuda em nada, isto é parte do oceano do saber, quem navega em mares do conhecimento prático, sabe que tudo é ser um devotado e amante de um oficio, o cara vira tipo o criador daquilo que mais sabe fazer.
Agora vida acadêmica é uma lástima, fui professor em colégios técnicos, faculdades privadas, universidades públicas, e dai, cai fora é um ambiente aonde os professores vivem para ganhar o soldo deles, o resto não tão nem ai, por isto não são práticos, são em essências lunáticos teóricos, alguns doutores que abriram empresas de robótica, me confidenciaram que não sabiam mexer em casa, nem sabiam consertar uma tomada de parede, o que se possa esperar de um doutor com titulos no estrangeiros, se o cara não sabe consertar nada dentro da casa dele, eu nasci assim consertava de tudo na minha casa, e na casa de meus tios, nasci consertando tudo que vinha pela frente, mas, nunca tive uma oficina de nada, isto é para quem trabalha em ficar consertando e sempre será um consertador, já de conhecimentos em tecnologias sabem só aquilo da redoma dele, não sabem construir nada e, quando constroem fazem de forma de acordo com o universo dele, nem sempre o projeto dele dará um bom resultado, muito diferente de mim, que sou interface entre vida acadêmica e vida de um projetista prático.
Um doutor na Unicamp, tem o mesmo lema que eu, sabe ele, disto, que primeiro se constrói o protótipo, depois o fazer os estudos, por que é fato, quem começa pela teoria nunca chega no protótipo, isto eu provo principalmente de professores universitários, que detém um colosso de publicações, que na sua maioria é tudo teoria, que nem ensaios em laboratórios fizeram, claro que existem exceções, sim, mas um percentual de 1% fazem ensaios em laboratórios, a grande maioria é tudo enganação para ter provas de que seja um idealista, e não conseguem provar a teoria falha. kkkkkkkk
Bom, com tudo isto eu não entendo o brasileiro, já tentei fabricar inúmeros produtos, a maioria tem medo, não sabem, querem saber e depois te dão cano, estes dias um camarada queria que eu projetasse um motor de avião, ai quanto toquei na parte de meus ganhos, o cara veio com conversa fiada, é sempre assim querem tudo de graça e quem faz algo para eles, viram as costas, ou seja, o brasileiro ou o mundo não aparece uma pessoa decente, isto é raro e impossivel, infelizmente agora com a crise Temer o mundo está no abismo.
Eu gostaria de ter parceria para fabricar um veiculo elétrico, mas, as pessoas que tive contatos desde 2011, são lunáticos, só pensam nos bolsos deles, ou seja, voce fica com seu conhecimento prático e teórico na gaveta, para o resto de tua vida.
Tá ai, se existe alguém decente, que queira primeiro fazermos um contrato aonde reza toda as condições de ganhos para ambas as partes, estou à disposição, o que acho ainda impossivel, por que brasileiro tem medo de contrato, por que sabem que não viram a cumprir, já fiz alguns ao longo de minha vida, me pagaram direitinho, mas isto vem um a cada dois anos, ou seja não posso viver pensando que veiculo elétrico é solução brasileira, é, mas, para quem sabe que o investimento é certo e não achar que o mundo gira em volta dele.
Estou neste grupo há bons anos, não tive nada com ninguém, por que a maioria são de espertos, creio e nem tão pouco de "experts", espero que em 2018 venham os filhos e netos de todos, que desejam acreditar num futuro melhor e, não copiarem seus antepassados, tá ai o país numa furada.
Feliz 2018 vamos trabalhar com quem tem amor e respeito para com o outro.
Paulo Luporini Pastore