Indeferimento da Intervenção Artística

[João Alcantara de Almeida]

ANÁLISE SOBRE PEDIDO DE INTERVENÇÃO ARTÍSTICA NO DIA 20/12/2014 (BAILE)

A ASSOCIAÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE DIREITO / NOTURNO – UNIGRAN – FORMANDOS 2014 foi criada com o objetivo de proporcionar aos seus associados meios às solenidades de Formatura, em especial o JANTAR e o BAILE. Por óbvio que fazem parte a Colação de Grau (solenidade oficial) e outras que já foram realizadas (festas dos dias – 800, 500, 300; festa à fantasia e aula da saudade).
Para tudo isso, sempre fizemos / organizamos (a Comissão de Formatura –
por último, formada por 05 acadêmicos) cada evento de forma planejada, com discussão antecipada, à exaustão. Várias ideias sempre foram colocadas, mas discutidas e aprovadas aquela em que obteve o maior número de votos. Indiscutível que nem tudo foi e será de agrado de todos, mas a intenção sempre foi e sempre será o melhor para o grupo.
Aqui, reforçando o que já foi dito antes, a Associação não nasceu com o
propósito de representar essa ou aquela sala, mas sim um grupo em busca de um mesmo ideal.
Durante esse período, negamos vários pedidos individualizados ou que
pudesse representar o anseio de algum, que não o do grupo, até mesmo porque qualquer situação que fuja a esse princípio estaria distorcendo o objetivo geral.
Por vias transversas, tomamos conhecimento, em reunião da Comissão e a DZM (gestora do grupo), no dia 13/12/2014, de que havia um grupo de pessoas planejando uma dança especial. Por certo, embora fosse tal notícia disseminada em grupos de bate-papo, salientamos que em nenhum momento chegou ao conhecimento da Comissão de forma oficiosa, a fim de que pudéssemos tomar providências para a inserção de tal situação no cerimonial. Por tal motivo, deixamos muito bem claro que não se admitiria intervenções alheias ao programa já idealizado.
Nesta segunda-feira (15/12/2014), a colega JULIANA CEMBRANELI contatou por telefone o João Alcântara (Presidente da Comissão) e informou de tal situação, porém disse que seria possível um ensaio para que todos pudessem participar (isso porque até então não houve nenhum) e até encaminhou e-mail contendo a música para tal dança, de cerca de 03 minutos. Para tanto, lhe fora dito que seria levado ao conhecimento dos demais membros da Comissão para apreciação, até mesmo porque até então não se havia nada de informações mais concretas, inclusive quem já estaria nesse “grupo”, e ainda levando-se em consideração a exiguidade de tempo e as dificuldades que colegas de outras cidades poderiam encontrar para se deslocar até esta cidade para o dito ensaio.
Tudo isso foi porque, também, informalmente, nos chegou notícias de descontentamento com tal situação, mesmo porque a participação a tal grupo estava sendo dificultada ou até inexistia. Como já dito, e que agora fica enfocado, é que o objetivo da Associação sempre foi primar pela igualdade, e por isso não se admitiu, em hipótese alguma, tratamentos diferenciados, seja a esse ou aquele membro, inclusive aos próprios membros da Comissão. E ainda mais, embora se saiba que existem grupos que compartilham mesmas ideiais, ou ideias, o certo é que isso, dentro do objetivo da Associação, não pode ser uma tônica para gerar mais segregação entre o grupo.
Com isso, em reunião extraordinária (via contatos pela internet), os membros da Comissão, por maioria, resolveram não acatar a inserção de tal dança como parte componente oficial do cerimonial, considerando: a) dificuldade em congregar todos os membros da Associação à participação, pela exiguidade de tempo; b) dificuldade na locomoção dos colegas de outras cidades para o ensaio, etc; c) e de que não adianta fazer algo com muitos improvisos, de maneira a prejudicar o brilho da festa.
Entretanto, após o baile e o momento em que for entrar o DJ em ação, nada impede que grupo ou grupos possam se reunir e mostrar a quem estiver presente suas coreografias. Isso certamente seria possível, considerando a situação de improviso.

A COMISSÃO DE FORMATURA