André Barbosa: “A péssima ideia de trocar o conversor pela TV”

4 views
Skip to first unread message

Carlos Fernando Gonçalves

unread,
Sep 23, 2016, 8:46:44 AM9/23/16
to tvinte...@googlegroups.com

André Barbosa: “A péssima ideia de trocar o conversor pela TV”

São os próprios brasileiros que viram o rosto para a tecnologia nacional, o Ginga. Ao permitir que o conversor possa ser usado como entrada por um aparelho de TV digital, elimina-se por completo a interatividade, pois as TVs vem com um software bem mais simples que não deixa a interatividade vir de graça.


São os próprios brasileiros que viram o rosto para a tecnologia nacional, o Ginga. Ao permitir que o conversor possa ser usado como entrada por um aparelho de TV digital, elimina-se por completo a interatividade, pois as TVs vem com um software bem mais simples que não deixa a interatividade vir de graça.





Andre Barbosa

André Barbosa Filho

Enfim, fabricantes, telcos, radiodifusões comerciais e governo Temer somados à Anatel conseguem acabar com o processo de interatividade por radiodifusão gratuita e voltada para o público sem internet domiciliar. A possibilidade de compra de TVs usando os conversores de sinal de TV digital, ou as famosas caixinhas da TV Digital recebidas gratuitamente pelos usuários do Bolsa Família/Cadastro Único, como parte do pagamento pelo aparelho de TV, como anunciado esta semana pelo ministro Gilberto Kassab, elimina a conquista da interatividade com a utilização do Ginga completo, pois as TVs só têm o Ginga A, que precisa da INTERNET para receber aplicativos.

É uma pena, pois a criação do genial Prof. Luis Fernando Soares e sua equipe da PUC RJ vai estar restrita apenas a uma parte do projeto Ginga, exatamente aquela que mas se acerca da posse de conectividade nos domicílios para que possa surtir efeito concreto de uso. E, convenhamos, o Ginga é o primeiro dos sistemas tecnológicos de informação essencialmente nacional a ser aceito pela União Internacional de Telecomunicações. Mas foram os próprios brasileiros que viraram o rosto para o Ginga.

O Ginga C foi descartado pelos fabricantes de TV, que preservam seus modelos de negócios promovendo vendas de produtos inseridos em portais de suas Smart TVs ou TVs conectadas. Vendas essas que lhes rendem um percentual sobre cada ação finalizada.

O Ginga que está nas caixinhas da TV Digital, por sua vez, tem o Ginga C, e permite que aplicativos e vídeos interativos, públicos ou privados, cheguem às telas das TVs de quem as possuem, gratuitamente.

Sem essas caixinhas, a população, para gáudio das telcos, vão ser obrigadas a se conectar a um servidor de banda larga para ter acesso aos benefícios das TVs conectadas. Tudo seria maravilhoso se o público desses programas sociais tivessem recursos para manter as assinaturas de banda larga mensalmente. É, talvez você não acredite, mas pelo menos 60 milhões de brasileiros, aproximadamente 34% da população brasileira, não tem esses recursos.

Queríamos levar a inclusão digital a todos os brasileiros. O caminho mais curto seria a TV Digital. Entretanto, vai ser mais do mesmo.

André Barbosa Filho – PhD

Fonte:
http://www.telesintese.com.br/andre-barbosa-pessima-ideia-de-trocar-o-conversor-pela-tv/

Raphael Ferras

unread,
Sep 23, 2016, 9:30:33 AM9/23/16
to tvinte...@googlegroups.com
essa informação é falsa - "o Ginga A, que precisa da INTERNET para receber aplicativos.", A limitação de internet é equivalente tanto no Ginga A e C.

infelizmente Carlos essas informações são tendenciosas, creio que você não deveria disseminar tais informações, o que me aparenta é esse conjunto de noticias e que vem aparecendo uma tentativa clara de influir uma especificação de compra de um aparelho em grande quantidade colocando uma restrição que reduz a concorrência de mercado, forçando o governo a comprar de fornecedores específicos.

Seria totalmente ilegal e antiético forçar isso visto que todas as especificações do ginga C não foram feitas de forma aberta e clara e até hoje não sei onde encontrar ao certo onde encontrar.

o grande diferencial do ginga C é o envio de grandes arquivos a longo prazo, o que é uma ótima feature, entretanto o fato de não estar plugada na rede limita toda a experiência, assim como no Ginga A
da ultima vez que checkei o tal dispositivo, não sei como está hoje,  ele vinha com a tecnologia do Ginga tipo C entretanto não vinha com uma capacidade de armazenamento relevante. sendo assim a experiência seria limitada a videos curtos, limitando assim a experiência de forma similar ao ginga tipo A.

outra coisa é o fato do uso do ginga tipo C, como ele bem disse as grandes empresas não incluem isso nas TV's sendo assim não chamaria a atenção das outras emissoras, visto que teriam um publico limitado para a experiência e algo que morreria assim que o governo aparece de injetar dinheiro.

outro ponto as emissoras/retransmissoras existentes na maior parte do mercado não estão equipadas com playouts capazes de gerar o sinal com o ginga C, portanto essa experiência ficaria limitada a cidades de grande porte, vulgo São Paulo, Brasília, etc....


Também sei que se o governo não investir nesse Ginga C ele pode acabar sumindo, mas não gosto de ouvir as pessoas utilizarem isso como argumento para forçar a venda de um equipamento em específico.

Abraço Carlos.
Att.
Raphael.



--
--
TVDI - Grupo de Discussão da TV Digital Interativa
Para sair do grupo: tvinterativa+unsubscribe@googlegroups.com
Site do grupo: www.tvdi.inf.br

---
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "TVDI - Interatividade e Usabilidade para TV Digital (www.tvdi.inf.br)" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para tvinterativa+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, acesse https://groups.google.com/d/optout.

Reply all
Reply to author
Forward
0 new messages