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LAURO TEIXEIRA
Gerente de
Programação
Fones: (12) 2131-4484 /
9787-1512
ID: 96*18290 / Skype:
lauro.teixeira
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Prezados Associados,
Nos últimos anos a AESP tem insistido na participação das emissoras de rádio no Projeto Inter-Meios.
Hoje nosso Vice-Presidente, Luiz Fernando Constantino, que tem nos representado com toda dedicação junto ao Projeto, participou da apresentação dos resultados de 2009 (apresentação em anexo) e nos trouxe uma boa surpresa: o Radio foi um dos meios que mais cresceu em 2009, ficou com 9,4% a mais que em 2008, foi uma ótima marca, principalmente se considerarmos que o Jornal fechou com -8,1%, Revista -6,2% e Cinema -7,6%.
Apesar dessa excelente subida em valores, infelizmente a Participação do Radio passou de 4,2% para 4,4%, ou seja, acréscimo de apenas 0,2%.
Aproveitamos a oportunidade para parabenizar todas emissoras, assim como para pedir, mais uma vez, para aquelas que ainda não fizeram adesão, que entre no projeto através do site: www.projetointermeios.com.br e que faça o seu cadastro.
De qualquer forma estamos no caminho certo e a cada ano aumentando nossa participação no Bolo Publicitário.
Atenciosamente,
Edilberto de Paula Ribeiro
Presidente
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Boa tarde.
Gostaria de tecer e provocar algumas reflexões sobre o tema, mesmo de um ponto
de vista superficial.
Me é estranha. a idéia de uma tecnologia recém desenvolvida
"substituir" uma outra antes dela. Claro, com exceção de tecnologias
que determinam uma melhora significativa em termos técnicos, como por
exemplo, o sinal de televisão digital, que é superior ao analógico.
Partindo dessa visão, olhando as etapas de evolução da técnica, é comum
observar uma estranha "justificativa" dada, para a criação de novas
tecnologias. "Isso vai substituir aquilo...." como se fosse
necessária tal justificativa.
A geração atual, decidiu trocar o walkman, pelo mp3 player. O vinil pelo Cd, e
tudo indica que no futuro, nem haverá mídias físicas. Mas o que realmente importa,
é que todo mundo sempre ouviu, e sempre vai ouvir musica. Mesmo que saia um
novo formato de compressão melhor que o mp3, as pessoas ainda ouvirão musica.
Onde quero chegar?
Esses dias atrás me depararam com um fato curioso. Descobri que um colega de
trabalho, não tinha Mp3 player (rádio), estava com o seu fone ligado no
celular..e ele comentou algo sobre que ouviu no rádio. Perguntei quando ele
ouviu determinada noticia, e ele disse: "agora..ouve aqui.."
Resumindo: ele estava ouvindo rádio, via conexão 3G no celular dele. Mas pera
ai, não é um MP3 player, e sim, um celular....
É aqui que quero chegar: rádio, no meu humilde ponto de vista vai sempre
existir, assim como a televisão também. O que vai mudar, é como esse consumo
vai se dar. Não podemos esperar que as próximas gerações, façam como meus avôs
e pais fizeram. Ter um tempo, para sentar em frente a televisão para assistir
algo, assim como meu colega de trabalho me ensinou um tempo atrás.
O mesmo, podemos dizer do ipad, kindle e outras coisas espantosas que nos
acontecem o tempo todo. Grande parte da mídia (jornais, revistas) diz que a
pretensão desses gadgets, é substituir o livro. Talvez, dê um novo formato ao
livro, e a forma que o conhecemos hoje, mas o "livro", não é a
tecnologia em si, mas a obra de um autor para os outros.
Acredito que os avanços tecnológicos, não são excludentes, mas sim,
convergentes (quando não, transformadores).
Concluindo meu pensamento: Eu acredito que esse processo de digitalização,
principalmente da TV,ainda está engatinhando, observando as possibilidades que
a tecnologia nos permitirá fazer. Uma coisa é certa: o questionamento do
consumidor já está determinando e obrigando as empresas a repensarem seu modelo
de negócio. O consumidor hoje, escolhe o que quer ouvir e quando ouvir.
Pensando nos aparelhos de mp3 player para carros. Seria comum pensar que tais
aparelhos, libertariam os ouvintes das rádios abertas, que eram "obrigados
a ouvir a programação que as gravadoras enfiavam-lhes goela abaixo, a ouvirem o
que quiserem”... e no entanto, a Rádio Sul América, que é um rádio de trânsito
(acreditem, SP tem uma rádio só de trânsito...) a ter uma audiência expressiva,
durante todo o dia.
Acredito que as tecnologias, assim como o mp3 player (que não matou o rádio) nos
permite maximizar as possibilidades de consumo, de utilização, de
redistribuição, etc. Não é incomum, ver pedestres esperando o seu ônibus no
ponto, assistindo a novela, em seu celular, com recepção de tv digital....
Por fim, acredito que as possibilidades de interação são grandes, mas não
podemos pensar somente sob o aspecto da disponibilidade tecnológica, mas também
refletir, quem vai ser co-responsável por isso: o consumidor.
Desculpem se falei alguma bobagem, e espero contribuir para debate. =)