Parabéns ao Rádio. Está mais vivo do que nunca.

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Lauro Teixeira

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Mar 31, 2010, 7:41:59 PM3/31/10
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Amigos,

Continuando a conversa iniciada na última aula (UFF - MBA TV Digital SP)

Vejam, o rádio, dado como veículo com morte certa, continua crescendo. Eu diria que: 1) O rádio teve, com a pirataria, a oportunidade de se refazer e se apoiar em sua própria linguagem... 2) As pessoas, depois de passarem anos ouvindo seus MP3 (como queriam, onde queriam, e na hora que queriam) enjoaram e tiveram agora que voltar a ouvir rádio para se atualizarem.

Será que depois de passar pelo túnel escuro da incerteza (digitalização) a TV sairá melhor do outro lado? Se sim, quanto tempo para estabelecer uma linguagem consistente? Qual a contribuição das tecnologias de interação neste processo? Comentem!

abraços

 
LAURO TEIXEIRA
Gerente de Programação
Fones: (12) 2131-4484 / 9787-1512
ID: 96*18290 / Skype: lauro.teixeira


----- Original Message -----
From: AESP
Sent: Thursday, March 25, 2010 6:19 PM
Subject: Apresentação Projeto Inter-Meios - fechamento 2009

 

Prezados Associados,

 

Nos últimos anos a AESP tem insistido na participação das emissoras de rádio no Projeto Inter-Meios.

 

Hoje nosso Vice-Presidente, Luiz Fernando Constantino, que tem nos representado com toda dedicação  junto ao Projeto,  participou da apresentação dos resultados de 2009 (apresentação em anexo) e nos trouxe uma boa surpresa: o Radio foi um dos meios que mais cresceu em 2009, ficou com 9,4% a mais que em 2008, foi uma ótima marca, principalmente se considerarmos que o Jornal fechou com -8,1%, Revista -6,2% e Cinema -7,6%.

 

Apesar dessa excelente subida em valores, infelizmente a Participação do Radio passou de 4,2% para 4,4%, ou seja, acréscimo de apenas 0,2%.

 

Aproveitamos a oportunidade para parabenizar todas emissoras, assim como para pedir, mais uma vez, para aquelas que ainda não fizeram adesão,  que entre no projeto através do site: www.projetointermeios.com.br  e que faça o seu cadastro.

 

De qualquer forma estamos no caminho certo e a cada ano aumentando nossa participação no Bolo Publicitário.

 

Atenciosamente,

Edilberto de Paula Ribeiro

Presidente

 

 

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LAURO TEIXEIRA
(12) 9787-1512
skype: lauro.teixeira
msn: lau...@msn.com
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PROJETO INTERMEIOS 2009.pdf

Fabio Palamedi

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Apr 4, 2010, 5:34:06 PM4/4/10
to tv...@googlegroups.com

Boa tarde.

Gostaria de tecer e provocar algumas reflexões sobre o tema, mesmo de um ponto de vista superficial.

Me é estranha. a idéia de uma tecnologia recém desenvolvida "substituir" uma outra antes dela. Claro, com exceção de tecnologias que determinam uma melhora significativa em termos técnicos, como por exemplo,  o sinal de televisão digital, que é superior ao analógico.

Partindo dessa visão, olhando as etapas de evolução da técnica, é comum observar uma estranha "justificativa" dada, para a criação de novas tecnologias. "Isso vai substituir aquilo...." como se fosse necessária tal justificativa.

A geração atual, decidiu trocar o walkman, pelo mp3 player. O vinil pelo Cd, e tudo indica que no futuro, nem haverá mídias físicas. Mas o que realmente importa, é que todo mundo sempre ouviu, e sempre vai ouvir musica. Mesmo que saia um novo formato de compressão melhor que o mp3, as pessoas ainda ouvirão musica.

Onde quero chegar?

Esses dias atrás me depararam com um fato curioso. Descobri que um colega de trabalho, não tinha Mp3 player (rádio), estava com o seu fone ligado no celular..e ele comentou algo sobre que ouviu no rádio. Perguntei quando ele ouviu determinada noticia, e ele disse: "agora..ouve aqui.."

Resumindo: ele estava ouvindo rádio, via conexão 3G no celular dele. Mas pera ai, não é um MP3 player, e sim, um celular....

É aqui que quero chegar: rádio, no meu humilde ponto de vista vai sempre existir, assim como a televisão também. O que vai mudar, é como esse consumo vai se dar. Não podemos esperar que as próximas gerações, façam como meus avôs e pais fizeram. Ter um tempo, para sentar em frente a televisão para assistir algo, assim como meu colega de trabalho me ensinou um tempo atrás.

O mesmo, podemos dizer do ipad, kindle e outras coisas espantosas que nos acontecem o tempo todo. Grande parte da mídia (jornais, revistas) diz que a pretensão desses gadgets, é substituir o livro. Talvez, dê um novo formato ao livro, e a forma que o conhecemos hoje, mas o "livro", não é a tecnologia em si, mas a obra de um autor para os outros.

Acredito que os avanços tecnológicos, não são excludentes, mas sim, convergentes (quando não, transformadores).

Concluindo meu pensamento: Eu acredito que esse processo de digitalização, principalmente da TV,ainda está engatinhando, observando as possibilidades que a tecnologia nos permitirá fazer. Uma coisa é certa: o questionamento do consumidor já está determinando e obrigando as empresas a repensarem seu modelo de negócio. O consumidor hoje, escolhe o que quer ouvir e quando ouvir.

Pensando nos aparelhos de mp3 player para carros. Seria comum pensar que tais aparelhos, libertariam os ouvintes das rádios abertas, que eram "obrigados a ouvir a programação que as gravadoras enfiavam-lhes goela abaixo, a ouvirem o que quiserem”... e no entanto, a Rádio Sul América, que é um rádio de trânsito (acreditem, SP tem uma rádio só de trânsito...) a ter uma audiência expressiva, durante todo o dia.

Acredito que as tecnologias, assim como o mp3 player (que não matou o rádio) nos permite maximizar as possibilidades de consumo, de utilização, de redistribuição, etc. Não é incomum, ver pedestres esperando o seu ônibus no ponto, assistindo a novela, em seu celular, com recepção de tv digital....

Por fim, acredito que as possibilidades de interação são grandes, mas não podemos pensar somente sob o aspecto da disponibilidade tecnológica, mas também refletir, quem vai ser co-responsável por isso: o consumidor.

Desculpem se falei alguma bobagem, e espero contribuir para debate. =)



Atenciosamente
Fabio Palamedi
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Maurilio Alberone

unread,
Apr 4, 2010, 5:59:25 PM4/4/10
to tv...@googlegroups.com
Olá Fábio,

Concordo com suas colocações. Reforçando, segue um artigo [1] que apresenta algumas pesquisas sobre convergência de mídias (principalmente web e TV) que achei bem interessante. E nele tem uma frase que pra mim é o resumo de tudo isso: "O que importa é SE o conteúdo é consumido, e não COMO ele é consumido."

Acho que temos que dar opções do "COMO" para o consumidor decidir "SE" vai consumir ou não. Quanto mais e mais inovadoras, melhor.

[1] http://radar.oreilly.com/2010/03/web-tv-convergence-is-already.html

Abraços

Maurilio Alberone
Diretor Executivo
Peta5 - Nós fazemos TV digital
http://www.peta5.com.br
21. 3021-6001 / 8527-3600
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