relatenho quatinga

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Jorge Soto

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Sep 18, 2020, 8:33:13 AM9/18/20
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TRAVESSIA PARANAPIACABA – QUATINGA
A Pedra Grande de Quatinga é um respeitável maciço granítico de 100m encravado no meio da Serra do Mar, situado quase na divisa dos municípios de Santo André com Mogi das Cruzes. Aproveitei então um dia deste último feriado prolongado pra repetir a caminhada de 20kms que me apresentou esta imponente montanha, saindo da charmosa vila inglesa de Paranapiacaba e terminando no distrito mogiano de Quatinga. Mas não sem agregar atrativos extras ao rolê, claro. Prevendo um dia de calor infernal, adicionei á chinelada os banhos refrescantes de afluentes do Ribeirão Taiaçupeba, como o do Cachu do Mestre, Saltinho do Pneu e Cachu do Américo. Não bastasse, uma rápida esticada á Gruta do Urubu, no sopé da pedra.

O latão azul intermunicipal fervilhava de gente quando eu e a Lu embarcamos nele, em Rio Grande da Serra, em direção a ilustre Paranapiacaba. Foi-se o tempo em que visitar as quedas da Serra do Meio em pleno final de semana era sinônimo de tranquilidade e sossego. Dito e feito, o busão praticamente esvaziou ao desovar passageiros na entrada dos vales da Solvay e da Fumaça, pra alívio dos demais passageiros. “Caraca, por isso larguei mão da Ferradura aos domingos! Agora só em dia de semana..e olhe lá!”, falei pra minha amiga.
Saltamos em Paranapiacaba pontualmente as 10hr e nos pirulitamos apressadamente na direção nordeste, cruzando a charmosa vila inglesa que mal tinha despertado e já se entupia de toda sorte de visitantes. Tambem pudera, o dia se mostrava radiante e promissor, com sol iluminando fortemente as encostas da Serra da Comunidade ao lado de um firmamento límpido e isento de qualquer nebulosidade. E sim, a charmosa vila já foi palco de muitas aventuras mas atualmente ando fugindo de muvuca feito diabo da cruz, assim como minha parceira da vez.
Deixamos o borburinho da vila pra trás assim que entramos no frescor da Estrada do Taquarussu, seguindo seu curso sinuosamente pro norte e ladeando a verdejante mata do Parque das Nascentes. Pisamos na vila-presépio que dá nome á estrada por volta das 10:45hr, passando pela simpática Capelinha de Santa Luzia que brilhava ao sol matinal. Com ares de cidade cenográfica, o vilarejo nasceu durante a 2º Guerra Mundial, com a vinda de trabalhadores italianos que trabalharam na extração de carvão pra suprir a SP Railway, de dominio inglês. Atualmente o lugar está disponível pra realização de eventos e até servem refeições aos andarilhos, cujo cheirinho sentimos de longe.
Prosseguimos pela trepidante via, agora cercados de um farto eucaliptal num trecho que integra o “Caminho do Sal” cercado de montanhas e muito verde, até chegar numa bifurcação importante, as 11hrs. Daqui nasce a via que leva ao Simplão, tradicional camping na região, onde teríamos em tese de seguir. “Não, vamos primeiro dar um tchibum! Ta muito quente!”, falei pra Lu. Sendo assim, nos mantivemos na via palmilhada por cerca de mais 2kms, ainda pro norte. Cruzamos muita mata ciliar e os primeiros remansos de afluentes do Ribeirão Taiaçupeba á margem da estrada de chão, alguns já com alguma muvuca devido ao calor daquele dia. Quando a estrada desvia pra oeste passando por algumas chácaras e pesqueiros, a via começa a ganhar altitude suavemente. Num trecho desta ascensão, é preciso atentar a uma cerca em meio a um gramado. Um rombo na cerca dá a dica, pois uma trilha nasce dela e se pirulita vale abaixo. O som de água correndo aumenta aos nossos ouvidos e pronto, desembocamos num bucólico balneário onde uma cascatinha despeja água cristalina numa piscina natureba que reluzia ao sol das 11:30hr. Não pensamos duas vezes, e eu e a Lu jogamos as tralhas no aprazível gramado e fomos nos refrescar naquele belo lugar. Ficamos ali o suficiente pra curtir, até a chegada de mais gente, no caso, uma numerosa e barulhenta família. Perguntei o nome daquele lugar e a mulher respondeu que os locais conheciam como “Saltinho do Pneu”, pois do lado do poção havia um pneu pendurado numa árvore de onde alguns se jogavam na água.
Retomamos a chinelada voltando pra bifurcação do Simplão e no caminho, pelas frestas do alto arvoredo, tivemos o primeiro vislumbre do nosso destino. Um domo cinza de granito erguia-se elegantemente da horizontalidade verde daquele quadrante! Uma vez na ramificação tocamos pela empoeirada estrada de chão que segue pra leste, passando por dois casarões abandonados. Chegamos então noutra bifurcação, onde ignoramos a via da direita e em prol da precária via da esquerda, onde uma rústica placa diz “Vende-se almoço e CEVEJA”, que é nosso destino. Dali se anda coisa de alguns minutos e pronto, chegamos no Rancho da Cleusa e do João. O lugar parece saído do interior, com sua simplória casinha de paredes pintadas de rosa, fumaça saindo pela chaminé e galinhas e porcos circulando livremente ao redor. E sim, o lugar estava bombando de gente, pois são conhecidas as famosas refeições caseiras que o casal serve aos visitantes que circulam pela região.
Do Rancho, situado na cota dos 800m de altitude, nascem duas veredas: a que sobe ao alto da pedra, que ganha a encosta da morraria ao lado; e a da Cachu do Mestre, que parte de trás da residência e toca na direção do vale alocado logo atrás. Fomos conhecer inicialmente a queda dágua, tocando por um caminho em nivel, passar pelo lado dum galpão abandonado e finalmente mergulhar no frescor da exuberante e verdejante floresta.
A vereda então desce suavemente até o um borbulhante córrego que é cruzado saltando as pedras. Na outra margem a picada ganha a encosta oposta em suave aclive, cruza um cano de captação e se mantém assim, tocando pra nordeste, acompanhando o vale do córrego supracitado, rio acima. A vereda então desvia abruptamente pro sul e ganha a encosta esquerda do vale, pra dali perder altitude de forma imperceptível e ir de encontro novamente ao tal córrego. No caminho o som de muita água correndo indica a proximidade da queda. E o de gente também.
E assim, após menos de 1km de trilha e quase as 12:30hr, chegamos na bucólica Cachu do Mestre. A queda é uma simpática cascata onde um dos inúmeros correguinhos, afluentes do Córrego Taiaçupeba que nascem no miolo da serra, despenca de quase 3m de altura por uma sequência de grandes rochedos. Na base, o precioso líquido é represado por uma muretinha de pedras bem baixa, corroborando o fato da queda ser utilizada pra captação. No entanto, a queda estava disputadíssima por uma excursão! Por este motivo eu e a Lu ficamos o suficiente pra encher os cantis, bater algumas fotos e partir.
Retornamos rapidamente pro Rancho pra enfim tocar em direção ao alto da Pedra Grande. Tomamos então a larga vereda que sai próxima do inicio da outra e logo ganha a encosta levemente inclinada, cercada de mata. O caminho logo de cara é largo, evidenciando que já fora uma antiga estrada de extração e basicamente toma a direção nordeste, serpenteando a encosta naquela direção com pouca variação de rota. Bem sinalizado e óbvio, não tem como se perder.
E lá fomos nós, ora juntos ou separados, cada um seguindo seu ritmo, sempre na diagonal daquele contraforte serrano. No geral o trajeto se dá numa linha reta interminável, com poucos desvios e eventuais trechos nivelados, mas sempre acompanhando o abaulado vale do córrego da cachu, que vai se estreitando conforme se avança. Dito e feito, o canto metálico duma araponga avisa o momento em que a trilha intercepta a água borbulhante do córrego supracitado cortando o caminho. Uma breve pausa ali, na cota dos 915m, nos dá o direito de bebericar mais água, além de repôr a dos cantis. Ali tropeçamos com um trio de militares que se queixava, assim como nós, da excesso de visitantes á pedra.
A chinelada prossegue em nível um tempo mas não tarda pra aumentar de aclive logo depois. Não bastasse, a vereda se torna muito mais acidentada e erodida que antes, com pedras soltas, pequenas valas e trechos enlameados preenchendo o caminho. No mais, o silêncio de nossa descompromissada chinelada só é rompido pelo canto de algum pássaro, pequenos lagartos escapulindo-se na mata ou pela algazarra de visitantes humanos descendo do cume. A vegetação, por sua vez, alterna-se entre mata secundária e ciliar, e alguns respeitáveis representantes legítimos da Serra do Mar, que teimam em filtrar a luz do sol e iluminar nosso caminho de forma tão bela quanto impar.
Nossa pernada se mantém firme e compassada até a cota dos 1000m, onde finalmente atingimos um selado de ligação da crista serrana. Ali não somente a direção da vereda muda abruptamente pro norte como também aperta vigorosamente em declividade. E tome se firmar no arvoredo em volta ou em qualquer coisa que o valha pra dar impulso trilha acima ou simplesmente evitar os trechos lisos e íngremes feito sabão! Mas logo mais acima a pirambeira suaviza, embora seja necessário se equilibrar pra não cair nas enormes valas e buracos provocados por motocicletas. Sim, marcas no barro denunciam a presença delas a todo momento, infelizmente.
Logo acima o caminho se mostra mais amigável em todos os sentidos. O chão se torna firme e compacto, repleto de raízes sobressalentes (sinal que estámos sobre o granito), e a vegetação a nossa volta diminui consideravelmente de tamanho, limitando-se a arbustos e pequenas arvores de caule fino. “Falta pouco!”, falo pra Lu, uma vez que não vejo mais nada pra subir a nossa frente. Estávamos quase lá, ainda bem, pois eu já tava ficando sem fôlego.
E assim, por volta das 13:40hr e sob um sol de rachar miolos, emergimos no alto dos 1150m do amplo cume descampado da Pedra Grande de Quatinga, conforme meu altímetro acusa. Um vasto capinzal, uma clareira com vestígios de fogueira e alguns pequenos trechos lajotados (fincados de grampos) dividem espaço no amplo cume. Mas como era previsto não estávamos sozinhos, pois haviam duas barracas montadas e uma turma praticando rapel. Dane-se, nos sentamos no pasto e ficamos ali apreciando o visu enquanto beliscávamos nosso delicioso lanche.
A paisagem por sua vez é bem generosa e merece um parágrafo a parte. Ela é forrada de tons verdes e escarpas que destoam onde quer que se dirija o olhar, seja nos abruptos vales vizinhos ou nos mais afastados, onde uma ou outra fazenda surge em meio daquela paisagem natureba como indício da presença humana. No quadrante norte, por exemplo, destacam-se os espelhos dágua das represas de Taiaçupeba e de Jundiaí refletindo o ânimo do firmamento, tendo Mogi e a Serra do Itapety, ao longe; enquanto no setor sudoeste temos as torres que coroam a Serra da Comunidade, além de todo caminho feito até ali; já a leste é possível ter uma noção das Cabeceiras do Quilombo e das escarpas que se elevam de Cubatão, além da continuidade do espigão serrano que culmina no Pico Itaguacira, que se ergue apenas 80m acima de nossa atual posição. Enfim, uma vista realmente de respeito.
Enquanto a Lu descansava resolvi xeretar uma tal Gruta do Urubu, descendo pela picada utilizada pelos rapeleiros pra subir. Aliás, esta picada era antigamente a oficial de acesso á pedra mas foi interditada porque passava dentro de uma propriedade particular, caindo em desuso. Atualmente só so praticantes de rapel se valem do trecho final dela, pois o resto deve ter fechado. Pois bem, tomei esta trilha e desescalaminhei até o primeiro patamar da pedra, onde a picada se bifurca. Ao invés de ir pra esquerda fui pra direita, me espremendo entre o bambuzal e a pedra pra depois começar a perder altura na direção sudeste. Num piscar de olhos caí nos primeiros matacões alocados de forma prodigiosa naquele contraforte da serra. O primeiro forma uma pequena grutinha, mas o mais impressionante eram os enormes blocos de granito inferiores, formando uma enorme fenda geológica que mais parecia um corredor de pura pedra. Pausa pra fotos e me mandei pra cima, me questionando o porque do nome dali ter relação com o urubu, ave que dificilmente deve pousar ali.
Revigorados, arrumamos as tralhas dando adeus ao cume da Pedra Grande. Pra voltar á base decidi tomar uma trilha nova que desconhecia. Existe a conhecida picada pra MTB, que ta do ladinho daquela que vem do Rancho da Cleusa, e agora tem a vereda sudoeste, que desce por um ombro serrano naquela direção e substitui aquela que citei anteriormente, isto é, aquela que antigamente passava dentro duma propriedade e seu trecho final é utilizado agora pelos rapeleiros.
E lá fomos nós, descendo cautelosamente por um caminho em ziguezague pela face mais exposta e íngreme da pedra. Fomos bem devagar porque o calor deixou o chão de terra terrivelmente seco e, portanto, escorregadio. Mas uma vez que mergulhamos na mata fechada o caminho se tornou mais ameno e tranquilo. Isto apenas até chegar na beirada do ombro serrano, pois dali nossa rota novamente despencou por terreno bem empinado, o que demandou não apenas cuidados redobrados como se firmar no que tivesse ao redor. Sim, neste trecho perdemos altitude num piscar de olhos, até o momento em que o terreno abrandou de vez e a trilha terminou nos deixando numa velha conhecida estrada de chão, as 15hrs.
Dali bastou simplesmente tocar por essa estradinha pro norte, sem erro. E tome chinelada por trajeto sinuoso em meio á verdejante morraria, perdendo ainda mais altitude conforme se avança. Olhando por sobre o ombro temos nosso último vislumbre do pico que tínhamos terminado de visitar, escancarando sua imponente face rochosa pro norte. Não demorou pra entrar em área rural, permeada de chácaras e sítios a margem da via.
Foi na metade deste trajeto que abandonamos a estrada em prol duma óbvia vereda que nasce pela direita e se pirulita pela mata. Estávamos sem água e precisávamos encher os cantis, e meu palpite era duma cascatinha com precioso líquido em fartura no meio da mata. Pois bem, a vereda nos deixou no interior duma propriedade aparentemente abandonada, pois um casebre caindo aos pedaços indicava isso. No entanto, o som de água nas proximidades nos guiou até um vale bem do lado dum amplo pastado. Pronto, e lá estava ela, a Cachu do Américo, uma simpática cascatinha despencava do alto dumas pedras, pra depois seguir seu curso na forma dum correguinho, mato adentro. Pausa pra encher os cantis, molhar a cabeça e breve descanso.
Retornamos á estrada e terminamos o trecho restante de chão até Quatinga, onde chegamos pouco depois das 16hr. Situado a 35km de Mogi das Cruzes, Quatinga tem ares de pacato vilarejo interiorano cortado pela via principal, no caso, a SP-043. Lembro que antigamente a gente tomava condução pra Mogi das Cruzes na frente da Capela Nossa Sra da Piedade, mas agora esse lugar ficava pertinho da via palmilhada hora atrás. Nos informamos dos horários do transporte, o que nos deu tempo suficiente pra passar num mercadinho e pegar alguma coisa pra beliscar e bebericar na longa viagem de volta á Sampa. Zarpamos dali pontualmente 16:30hr pra chegar em casa somente bem depois das 19hrs.

E esse foi nosso prosaico rolê de feriadão, que deixou todo mundo contente e satisfeito. Eu por conhecer um novo acesso ao pico e a Lu por simplesmente sair de casa. Pra finalizar este relato queria apenas frisar que a Pedra Grande de Quatinga está localizada no bairro rural mogiano que empresta seu nome á montanha, mas que o acesso por Paranapiacaba é muito mais prático e próximo aos andarilhos, embora mais longo. Agora a trilha pra chegar ao alto dela fica a seu critério, seja pelo norte ou pelo sul. Mas tendo sempre em vista as vantagens turísticas, logísticas e de infra-estrutura proporcionadas pelo “Rancho da Cleusa & João”, que servem deliciosas refeições aos andarilhos mais esfomeados. Bem, se for pensar dessa forma fica difícil terminar qualquer travessia em mente.


Paulo João Pinto

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Sep 19, 2020, 8:34:51 AM9/19/20
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Parabéns pelo relato, tão bem redigido.
Esse sítio da Cleusa e João é uma antiga propriedade do exército, onde era armazenada o estoque de pólvora. O galpão abandonado, relatado, fazia parte dessa instalação militar. Por esse fato, o lugar é conhecido também por "João da Pólvora". 
Só não aprecio a permissão das motos subirem pela trilha, fazendo um barulho infernal, assustando a fauna local, além de colocarem em risco os andarilhos.
Bora trilhar!!!

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Jorge Soto

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Sep 24, 2020, 8:02:15 AM9/24/20
to trekking_e...@googlegroups.com
Valeu, Paulo!  
De fato, lembro na primeira vez que desci da pedra pro sul (década atrás) apenas fuxicando onde ia dar aquela trilha caí nessa propriedade, que naquela época nao era ainda "Rancho da Cleusa". Sim, fui recebido por uma par de caboclos armados com cachorros bravos que me disseram que não podia estar ali e me convidaram gentilmente a sair dali. Recordo ter perguntado quem era dono e realmente disseram que era propriedade do Exercito, acho que o nome do sitio na época era o Pau D´alho, fato corroborado pelas cartas topográficas. Agora, as últimas vezes que estive ali perguntei á propria Cleusa e João quem eram os proprietários e eles não sabiam e nunca tinham visto, afirmando apenas que eram caseiros dali. Pelo jeito o Exército largou tudo na mão deles mesmo, que por sua vez faturam uns trocados com os visitantes da região. Dizem que a comida caseira caipira deles é divina.
E também nao curto a presença de motoqueiros em trilhas. Fora aquilo que ja comentou, eles detonam o caminho abrindo enormes valas que só eles conseguem passar!
Abraços




De: trekking_e...@googlegroups.com <trekking_e...@googlegroups.com> em nome de Paulo João Pinto <paul...@gmail.com>
Enviado: sábado, 19 de setembro de 2020 09:34
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Assunto: Re: [T&T] relatenho quatinga
 
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