Fwd: [SPAM] /tradutores/ Fwd: GT 25. Os estudos de Tradução no Norte-Nordeste do Brasil - agora com endereço do site correto

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Robert Finnegan

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May 13, 2016, 10:25:25 PM5/13/16
to trad...@googlegroups.com


-------- Mensagem original --------
Assunto: [SPAM] /tradutores/ Fwd: GT 25. Os estudos de Tradução no
Norte-Nordeste do Brasil - agora com endereço do site correto
Data: 2016-05-13 23:19
De: "jmi...@usp.br [tradutores]" <tradu...@yahoogrupos.com.br>
Para: tradução&pesquisa <traducao...@yahoogroups.com>, tradinfo
<trad...@yahoogroups.com>, trad...@yahoogrupos.com.br,
Litt...@yahoogrupos.com.br, tradu...@yahoogrupos.com.br,
abrap...@yahoogroups.com, eng...@yahoogroups.com
Cópia: f...@usp.br, dlogra...@usp.br, pos...@usp.br, f...@usp.br,
f...@usp.br, pos...@usp.br, dlo...@usp.br, fll <f...@usp.br>, flm
<f...@usp.br>, POS_DLM <d...@usp.br>, Citrat <cit...@usp.br>
Responder para: tradu...@yahoogrupos.com.br

> > Convidamos todos a participarem do X Simpósio Linguagens e
> > Identidades no Grupo de Trabalho "Os estudos de Tradução no
> > Norte-Nordeste do Brasil"
>
> > ​ ​ coordenado por Dennys Silva-Reis e John Milton que acontecerá
> > na
> > UFAC (Universidade Federal do Acre) entre os dias 7 e 11 de
> > novembro
> > de 2016.
>
> > As submissões de trabalho
>
> > ​ ​ podem ser feitas até dia 08 de julho de 2016 pelo site do
> > evento:
> > http://www.simposioufac.com
>

> > Eis o resumo do Grupo de Trabalho:
>

> > GT 25. Os estudos de Tradução no Norte-Nordeste do Brasil
>

> > Resumo : O Brasil é um país de dimensões continentais com mais de
> > cem
> > universidades públicas em cinco regiões. Além disso, é notável a
> > concentração majoritária da produção intelectual na região Sudeste,
> > o que tem como consequência a falta de comunicação – difusão e
> > intercâmbio – dos conhecimentos produzidos em regiões mais
> > distantes
> > do centro do país, especialmente a região Norte-Nordeste.
>
> > Os Estudos de Tradução, disciplina recente nas pós-graduações
> > brasileiras, que tem seu berço em São Paulo com Rosemary Arrojo
> > (1986) e Heloísa Barbosa (1990), no Rio de Janeiro com Paulo Rónai
> > (1976, 1976) e Geir Campos (1986a, 1986b) e em Brasília com Delton
> > de Matos (1980, 1983, 1981), vem cada vez mais ganhando espaço, ora
> > como cursos específicos, ora como disciplinas exclusivas. Prova
> > disso é a publicação da obra Os estudos de tradução no Brasil nos
> > séculos XX e XXI (2013) em que são mostrados os diferentes polos
> > brasileiros desta disciplina, dos quais o Norte e grande parte do
> > Nordeste não fazem parte. Além desta obra, poderíamos mencionar o
> > livro de Lia Wyler – Línguas, poetas e Bacharéis: Uma crônica da
> > tradução no Brasil (2003) – em que, infelizmente, resume a História
> > da tradução no Brasil apenas à região Sudeste, com parcas citações
> > às demais.
>
> > Se, por um lado, a historiografia desta disciplina, bem como os
> > grandes centros de seus estudos invisibilizam os estudos de
> > tradução
> > na região Norte-Nordeste, por outro, a produção literária e
> > intelectual e os grandes projetos de pesquisas desenvolvidos na
> > área
> > demonstram que ela é ativa e produz muito conhecimento. Dentre os
> > escritores, tradutores e intelectuais da região poderíamos citar
> > Gregório de Mattos, Odorico Mendes, Tobias Barreto, Nísia Floresta,
> > José de Alencar, Rachel de Queiroz, Manuel Bandeira, João Cabral de
> > Melo Neto, Mário Faustino, Thiago de Mello, Milton Hatoum, Márcio
> > Souza, Ferreira Gullar e Luiz Bacellar — apenas alguns nomes que já
> > foram traduzidos no exterior ou que traduziram obras importantes no
> > Brasil. Junto a estes literatos-tradutores muitos são os projetos
> > que visam a história literária e dos impressos desta região, que
> > incluem a tradução em um lugar especial, como o Grupo de Estudos em
> > História Literária (GEHIL) de Germana Sales (UFPA), o de Práticas
> > Socias e Culturais de Leitura e Escrita de Socorro Pacífico Barbosa
> > (UFPB) e o Núcleo de Estudos do Maranhão Oitocentista de Marcelo
> > Cherche (UEMA).
>
> > Um fato importante na região Norte é a Zona Franca de Manaus (ZMF)
> > que tem mais de 700 empresas, criada com o intuito de
> > desenvolvimento desta área. Este grande polo industrial abarca
> > inúmeras empresas asiáticas em que serviços de tradução são
> > necessários. Dentre eles, temos a localização de produtos,
> > legendagens de audiovisuais e traduções juramentadas reunidos como
> > processos de execução do comércio exterior entre o Brasil e outros
> > países que possuem filiais de empresas transnacionais e
> > multinacionais no local. No mesmo estado do Amazonas, a
> > co-oficialização, no município de São Gabriel da Cachoeira, de três
> > línguas indígenas (nheengatu, baníua e tucano) ao lado do
> > português,
> > em 2002, certamente deve ter provocado novas instâncias e
> > necessidades de tradução e interpretação.
>
> > Para além da tradução escrita, a região Norte é uma área muito
> > propícia ao estudo da tradução oral ou interpretação por dois
> > motivos: a grande concentração de povos indígenas, ditos povos
> > ágrafos, e também por ser região de fronteira, espécie de refúgio
> > migratório nos últimos anos. Os estudos de línguas indígenas e os
> > de
> > suas culturas e literaturas orais revelam o quanto a tradução
> > aproxima os falantes de língua portuguesa dessas culturas até mesmo
> > com o propósito de manutenção de políticas linguísticas de
> > sobrevivência e perpetuação das culturas indígenas (ORLANDI, 2007;
> > CARDOSO, MOTA, MATTOS e SILVA, 2006). Ademais, sabe-se do uso que
> > fazem comunidades indígenas de vídeo por voice-over para legendagem
> > das línguas portuguesa e inglesa. Igualmente, se sabe que o fluxo
> > de
> > migrantes do Brasil para fora e de fora para Brasil é uma constante
> > na região Norte. Muitos foram os brasileiros que saíram dos estados
> > do Amapá e Pará para a Guiana Francesa a fim de trabalhar na região
> > aurífera, tendo como necessidade de sobrevivência o ato da
> > interpretação. Há pouco tempo, soube-se também da entrada de
> > haitianos pelo Acre, acarretando uma demanda de intérpretes para
> > auxiliar tais imigrantes. Há ainda um outro fenômeno atual de
> > interpretação recorrente nesta região, a saber, os intérpretes
> > médicos (QUEIROZ, 2011), que em sua maioria estão na região Norte
> > do
> > país e desempenham um papel singular na instância da saúde pública
> > entre comunidades indígenas e não-indígenas.
>
> > O grupo de trabalho visa acolher comunicações que versem sobre os
> > seguintes aspectos no âmbito específico da região Norte-Nordeste:
>

> > Tradutores
>
> > História e Historiografia
>
> > Traduções de obras produzidas na região para o exterior
>
> > Estudos de Tradução pós-coloniais
>
> > Estudos da Interpretação
>
> > Tradução de Línguas indígenas
>
> > Possíveis Teorias da Tradução
>
> > Terminologias específicas em Tradução
>
> > Localização de produtos na região
>
> > Legendagem
>
> > Tradução Juramentada
>

> > --
>

> > Dennys Silva-Reis
>

> > Universidade de Brasília (UnB/POSLIT)
>

> > - https://brasilia.academia.edu/DennysSilvaReis -
>

> > - http://historiografiadatraducaobr.blogspot.com.br -
>

> > “Savoir, penser, rêver. Tout est là.”
>
> > (Victor Hugo, Océan)
>

> --

> Dennys Silva-Reis

> Universidade de Brasília (UnB/POSLIT)

> - https://brasilia.academia.edu/DennysSilvaReis -

> - http://historiografiadatraducaobr.blogspot.com.br -

> “Savoir, penser, rêver. Tout est là.”
> (Victor Hugo, Océan)
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