[TED] Don Tapscott: Quatro princípios para o mundo aberto
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Nitai Silva
Jul 28, 2012, 6:07:42 PM7/28/12
to lista-...@googlegroups.com, thac...@googlegroups.com, Brazil interest group for Open Knowledge and especially Open Data
Pra quem ainda não viu, nessa palestra Don Tapscott fala dos 4 princípios do mundo aberto:
1. Colaboração
2. Transparência
3. Compartilhamento
4. Empoderamento
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/don_tapscott_four_principles_for_the_open_world_1.html
Bom proveito,
Nitai
1. Colaboração
2. Transparência
3. Compartilhamento
4. Empoderamento
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/don_tapscott_four_principles_for_the_open_world_1.html
Bom proveito,
Nitai
Daniela Mattern
Jul 28, 2012, 6:41:49 PM7/28/12
to thac...@googlegroups.com, lista-...@googlegroups.com, Brazil interest group for Open Knowledge and especially Open Data
massa Nitai!
--
Daniela Mattern
Coordenadora Geral
IT3S - Instituto de Fomento à Tecnologia do Terceiro Setor
Rua Emiliano Cardoso de Mello, 34
Vila Butantã
CEP: 05360-000
São Paulo - SP
Brasil
Fone: 0055-11-34768025
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mootiro.org
obrigada por compartilhar.
já compreendemos um pouco como dar transparência, como compartilhar e até como colaborar ... vejo um grande desafio para pensarmos no empoderamento ...
--
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Daniela Mattern
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erdnacarneiro
Jul 31, 2012, 12:38:28 PM7/31/12
to thac...@googlegroups.com, lista-...@googlegroups.com, okf...@lists.okfn.org
Grato pela oportunidade...
Rica essa palestra...
Um tanto de coisa a examinar...
Entendo que esses princípios (Colaboração, Transparência, Compartilhamento, Empoderamento) fazem parte da fundamentação do caminho que nos levará a uma sociedade em que a regra geral seja no mínimo a equidade (não falo nem da igualdade).
A pergunta que me faço é se o caminho desta construção passa pela vivência da transparência na própria internet, criando-se mecanismos que permita a identificação dos usuários, evitando-se assim pedofilia, racismos, (incitar) violência etc., ou seja as pessoas se responsabilizando pelos seu atos.
Na palestra Don Tapscott fala das instituições se "despindo", da importância dos "bons valores", da integridade, e afirma: "A Luz do Sol é o melhor dos desinfetantes!".
Eu costumo dizer que "Viver sem vergonha é uma condição essencial da transparência!".
Na essência a pergunta é: só as instituições necessitam se despir ou as pessoas também?
Ou ainda, o outro lado da moeda: a essência do aberto é possibilitar o "anonimato"?
E vamos que vamos... Examinando...
Saúde e Paz!
André Weinmann Carneiro
(82) 9973-5068
massa Nitai!
obrigada por compartilhar.
já compreendemos um pouco como dar transparência, como compartilhar e até como colaborar ... vejo um grande desafio para pensarmos no empoderamento ...
Daniela
Diego Rabatone
Aug 2, 2012, 8:11:34 AM8/2/12
to thac...@googlegroups.com, lista-...@googlegroups.com, okf...@lists.okfn.org
André, só tentando levantar algumas coisas dentre seus questionamentos. Mesmo porque eu ainda não cheguei a conclusões mais "concretas" sobre a questão do anonimato.
Idealmente, numa sociedade efetivamente justa, honesta, igualitária, equânime, equipotente e etc, eu acho que o anonimato é algo que não deveria existir.
Mas eu entendo perfeitamente a existência e a necessidade do anonimato numa sociedade que não consegue garantir efetivamente os direitos e a igualdade deles para todas as pessoas. Acho que numa sociedade na qual existe a possibilidade (real) de se ter o Estado policiando (em benefício próprio e daqueles que nele estão) a vida das pessoas, o anonimato é algo importante sim.
Eu não acho que estou fazendo coisas erradas, mas não sinto segurança em dar ao poder público o direito de saber tudo que eu faço e/ou deixo de fazer. É só ver, por exemplo, o caso da USP que possuia/possui uma "central de investigações" das atividades dos grupos de movimento estudantil e sindical, isso de forma obscura e extra-oficial. Digno dos tempos áureos da ditadura militar. Inclusive utilizando informações levantadas por essa central para entrar com processos de "eliminação" (sic) de estudantes e sindicalistas utilizando como respaldo jurídico um regimento disciplinar criado em 1968 e não alterado desde então.
Ou, dando outro exemplo, eu não me sinto minimamente confortável em ter meus "passos" nas mãos da polícia militar do Estado de São Paulo... não confio minimamente nesta instituição (isso não significa que lá não tenham pessoas corretas).
Abraços,
Diego
Idealmente, numa sociedade efetivamente justa, honesta, igualitária, equânime, equipotente e etc, eu acho que o anonimato é algo que não deveria existir.
Mas eu entendo perfeitamente a existência e a necessidade do anonimato numa sociedade que não consegue garantir efetivamente os direitos e a igualdade deles para todas as pessoas. Acho que numa sociedade na qual existe a possibilidade (real) de se ter o Estado policiando (em benefício próprio e daqueles que nele estão) a vida das pessoas, o anonimato é algo importante sim.
Eu não acho que estou fazendo coisas erradas, mas não sinto segurança em dar ao poder público o direito de saber tudo que eu faço e/ou deixo de fazer. É só ver, por exemplo, o caso da USP que possuia/possui uma "central de investigações" das atividades dos grupos de movimento estudantil e sindical, isso de forma obscura e extra-oficial. Digno dos tempos áureos da ditadura militar. Inclusive utilizando informações levantadas por essa central para entrar com processos de "eliminação" (sic) de estudantes e sindicalistas utilizando como respaldo jurídico um regimento disciplinar criado em 1968 e não alterado desde então.
Ou, dando outro exemplo, eu não me sinto minimamente confortável em ter meus "passos" nas mãos da polícia militar do Estado de São Paulo... não confio minimamente nesta instituição (isso não significa que lá não tenham pessoas corretas).
Abraços,
Diego
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Nitai Silva
Aug 3, 2012, 8:41:01 AM8/3/12
to lista-...@googlegroups.com, thac...@googlegroups.com, Brazil interest group for Open Knowledge and especially Open Data
Encaminhando pras outras duas listas envolvidas!
2012/8/3 José Vargens <jvar...@gmail.com>
Empoderamento se consegue via democracia participativa. Fortalecimento dos conselhos sociais, de forma a se tornarem efetivamente deliberativos e não consultivos. aumento da participação social na formulação das políticas públicas, indo além da participação na fase de implementação dessas políticas.No nosso caso, da TI, significa aumentar o leque de atores que formulam a política industrial das TIC, hoje coordenada pelo MDIC. Também estimular a institucionalização dos processos de construção coletiva, pricipalmente no poder executivo. Revisar os currículos dos cursos de ciência da computação para incluir esses 4 conceitos nos profissionais que irão projetar os sistemas futuros. Enfim um mundo novo a ser construído, vamos ter bastante com que nos divertir. não é?[]s
Alexandre Hannud Abdo
Aug 2, 2012, 11:32:06 AM8/2/12
to Grupo de interesse em conhecimento livre no Brasil, especialmente dados abertos, thac...@googlegroups.com, lista-...@googlegroups.com
2012/8/2 Diego Rabatone <dir...@diraol.eng.br>:
manter-se nesse ideal.
Todo desvio do poder para a injustiça e desigualdade busca silenciar
seus denunciadores, que por estarem expondo um poder desigual e
injusto encontram-se em desvantagem. O mesmo ocorre com qualquer
desvio das normas majoritárias.
A mais autônoma proteção que esses têm é o anonimato.
Enquanto em outros países, que levam a democracia mais na veia (ainda
que com seus limites), o anonimato é entendido como necessário à
liberdade de expressão, no Brasil nós temos apenas uma falsa liberdade
de expressão "vedado o anonimato".
Tudo, naturalmente, montado para proteger os coronéis do dia, sejam
políticos, empresários ou líderes sindicais. Quer denunciar a
bandidagem, tem que dar as caras pra eles saberem quem queimar.
Mas não apenas contra coronéis, pois o anonimato, mesmo numa sociedade
plenamente democrática, também protege indivíduos e minorias da
tirania das maiorias, seja ela exercida pelo Estado ou socialmente.
Citando um texto da suprema côrte estadunidense (puxado do site da EFF*):
"Proteções à expressão anônima são vitais para o discurso democrático.
Permitir dissidentes proteger suas identidades liberta-os para
expressar opiniões minoritárias críticas ... Anonimato é um escudo
contra a tirania da maioria ... Ele exemplifica o propósito da
Constituição e da Primeira Emenda em particular: proteger indivíduos
impopulares de retaliação ... pelas mãos de uma sociedade
intolerante."
* https://www.eff.org/issues/anonymity
Nós no Brasil nunca precisamos construir uma democracia, sempre
copiamos o modelo de algum outro lugar (Inglaterra, depois EUA),
distorcendo-o para servir aos interesses do momento, então é fácil
escapar-nos o quão fundamentais e necessários são certos direitos.
Abraço,
l
e
> Idealmente, numa sociedade efetivamente justa, honesta, igualitária,
> equânime, equipotente e etc, eu acho que o anonimato é algo que não deveria
> existir.
Exceto que o anonimato é pecondição para uma sociedade aproximar-se e
> equânime, equipotente e etc, eu acho que o anonimato é algo que não deveria
> existir.
manter-se nesse ideal.
Todo desvio do poder para a injustiça e desigualdade busca silenciar
seus denunciadores, que por estarem expondo um poder desigual e
injusto encontram-se em desvantagem. O mesmo ocorre com qualquer
desvio das normas majoritárias.
A mais autônoma proteção que esses têm é o anonimato.
Enquanto em outros países, que levam a democracia mais na veia (ainda
que com seus limites), o anonimato é entendido como necessário à
liberdade de expressão, no Brasil nós temos apenas uma falsa liberdade
de expressão "vedado o anonimato".
Tudo, naturalmente, montado para proteger os coronéis do dia, sejam
políticos, empresários ou líderes sindicais. Quer denunciar a
bandidagem, tem que dar as caras pra eles saberem quem queimar.
Mas não apenas contra coronéis, pois o anonimato, mesmo numa sociedade
plenamente democrática, também protege indivíduos e minorias da
tirania das maiorias, seja ela exercida pelo Estado ou socialmente.
Citando um texto da suprema côrte estadunidense (puxado do site da EFF*):
"Proteções à expressão anônima são vitais para o discurso democrático.
Permitir dissidentes proteger suas identidades liberta-os para
expressar opiniões minoritárias críticas ... Anonimato é um escudo
contra a tirania da maioria ... Ele exemplifica o propósito da
Constituição e da Primeira Emenda em particular: proteger indivíduos
impopulares de retaliação ... pelas mãos de uma sociedade
intolerante."
* https://www.eff.org/issues/anonymity
Nós no Brasil nunca precisamos construir uma democracia, sempre
copiamos o modelo de algum outro lugar (Inglaterra, depois EUA),
distorcendo-o para servir aos interesses do momento, então é fácil
escapar-nos o quão fundamentais e necessários são certos direitos.
Abraço,
l
e
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