Vou aumentar essa discu��o e a� a coisa vai ficar quente...
Em considera��o a tudo o que tu disp�s, acredito que a melhor
auternativa est� em Debian pelas seguintes quest�es:
1.) Estabilidade: Debian � reconhecido internacionalmente por ser a
distribui��o GNU/Linux mas est�vel e segura;
2.) Atualiza��es de bugs/tempo de release - acho isso importante porque
n�o vou ficar migrando um servidor todos os anos... � um processo penoso
e custoso � empresa... Debian te d� um tempo de vida do servidor de at�
6 anos, sem perder estabilidade e sempre com corre��es de bugs
(oldstable continua dispon�vel para atualiza��es cr�ticas);
3.) Facilidade em encontrar pacotes: Debian tem mais de 21 mil pacotes
em seu reposit�rio de bin�rios e outro tanto igual no reposit�rio de
c�digo fonte (caso queira fazer uma compila��o mais espec�fica)... Sem
falar nos milhares de pacotes n�o oficiais que tu podes encontrar pelo
mundo...
Precisa falar mais?
Luiz Eduardo Guaraldo
guar...@universolivre.com.br
T�c. Redes de Computadores
CREA/RS - 146230
********************************
FLISOL Porto Alegre 2011
09/04 - Casa dos Banc�rios
Rua General C�mara, 424 - Centro
--------------------------------
Inscreva-se:
http://miud.in/x1S
********************************
Em 28/04/2011 14:13, Daniel Veloso escreveu:
> Pessoal.
>
> Bom dia a todos.
>
> Gostaria do feedback pessoal de quem tiver experi�ncia no assunto,
> comparando e debatendo os pr�s e contras entre freeBSD e slackware
> para aplica��es de servidor:
>
> proxy
> dhcp
> firewall
> samba
>
> Considero a estabilidade final do servidor importante, e a facilidade
> de encontrar pacotes, depend�ncias e software.
> A (possivel) dificuldade de configura��o pra mim n�o conta, n�o faz
> diferen�a, pois, por mais dificil que seja, acredito que � poss�vel
> aprender e "se puxar um pouco" dando uma googlada por a� e lendo
> documenta��o dos projetos.
>
> Preciso padronizar em meus clientes, e por isso gostaria da opini�o de
> todos que j� trabalharam com estas distros, pois frequentemente muitos
> por aqui devem se deparar com as mesmas dificuldades que eu:
>
> controladoras sata n�o nativas (jmicron, sis, intel matrix storage, etc)
> placas de rede gigabit pci express (broadcom nextreme, etc..)
> suporte � virtualiza��o (xenserver, vmware, etc..)
> dificuldade de encontrar bibliotecas e ou pacote de depend�ncias est�veis
> corrup��o do sistema - versus facilidade para restaurar o sistema
> robustez na inicializa��o de servi�os
> estabilidade nos modulos do kernell para suporte a hardware (n�o falo
> de nada absurdo, apenas placas de rede, controladoras de disco, j� que
> neste caso n�o teremos nada anormal como cameras web ou scanners ou
> winmodens)
> facilidade de encontrar listas e newsgroups e howtos oficiais dos
> projetos...
>
> Aceito sugest�es e criticas, mas o t�pico mesmo � para incitar o debate
>
>
> --
> Mensagem enviada para <http://groups.google.com/group/tchelinux>.
> Regras de Conduta para o grupo: <http://tchelinux.org/regras>.
Daniel,
Vou aumentar essa discução e aí a coisa vai ficar quente...
Em consideração a tudo o que tu dispôs, acredito que a melhor auternativa está em Debian pelas seguintes questões:
1.) Estabilidade: Debian é reconhecido internacionalmente por ser a distribuição GNU/Linux mas estável e segura;
2.) Atualizações de bugs/tempo de release - acho isso importante porque não vou ficar migrando um servidor todos os anos... é um processo penoso e custoso à empresa... Debian te dá um tempo de vida do servidor de até 6 anos, sem perder estabilidade e sempre com correções de bugs (oldstable continua disponível para atualizações críticas);
3.) Facilidade em encontrar pacotes: Debian tem mais de 21 mil pacotes em seu repositório de binários e outro tanto igual no repositório de código fonte (caso queira fazer uma compilação mais específica)... Sem falar nos milhares de pacotes não oficiais que tu podes encontrar pelo mundo...
Precisa falar mais?
Luiz Eduardo Guaraldo
guar...@universolivre.com.br
Téc. Redes de Computadores
CREA/RS - 146230
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FLISOL Porto Alegre 2011
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Em 28/04/2011 14:13, Daniel Veloso escreveu:
Pessoal.
Bom dia a todos.
Gostaria do feedback pessoal de quem tiver experiência no assunto, comparando e debatendo os prós e contras entre freeBSD e slackware para aplicações de servidor:
proxy
dhcp
firewall
samba
Considero a estabilidade final do servidor importante, e a facilidade de encontrar pacotes, dependências e software.
A (possivel) dificuldade de configuração pra mim não conta, não faz diferença, pois, por mais dificil que seja, acredito que é possível aprender e "se puxar um pouco" dando uma googlada por aí e lendo documentação dos projetos.
Preciso padronizar em meus clientes, e por isso gostaria da opinião de todos que já trabalharam com estas distros, pois frequentemente muitos por aqui devem se deparar com as mesmas dificuldades que eu:
controladoras sata não nativas (jmicron, sis, intel matrix storage, etc)
placas de rede gigabit pci express (broadcom nextreme, etc..)
suporte à virtualização (xenserver, vmware, etc..)
dificuldade de encontrar bibliotecas e ou pacote de dependências estáveis
corrupção do sistema - versus facilidade para restaurar o sistema
robustez na inicialização de serviços
estabilidade nos modulos do kernell para suporte a hardware (não falo de nada absurdo, apenas placas de rede, controladoras de disco, já que neste caso não teremos nada anormal como cameras web ou scanners ou winmodens)
facilidade de encontrar listas e newsgroups e howtos oficiais dos projetos...
Aceito sugestões e criticas, mas o tópico mesmo é para incitar o debate
--
Mensagem enviada para <http://groups.google.com/group/tchelinux>.
Regras de Conduta para o grupo: <http://tchelinux.org/regras>.
--
Mensagem enviada para <http://groups.google.com/group/tchelinux>.
Regras de Conduta para o grupo: <http://tchelinux.org/regras>.
--
Mensagem enviada para <http://groups.google.com/group/tchelinux>.
Regras de Conduta para o grupo: <http://tchelinux.org/regras>.
A única coisa que é diferente aqui é o firewall, no FreeBSD tu vai
usar um pf "capado" do OpenBSD, no linux tu vai usar iptables
(bleargggh). Mas também, acredito que tu vai ter de 5-10 regras no teu
fw, então também não vai fazer diferença.
O resto é tudo igual, é tudo aplicação.
Quanto a suporte de hardware, eu dúvido que tu tenha algum chip
particulamente interessante que faça alguma diferença.
E chutando um pouco o nível que tu vai usar (número de usuários,
complexidade das regras, etc e etc), não vai fazer diferença.
Não sei se o FreeBSD ainda shippa o ipfw, achei que o padrão já era o pf.
O que segue é sobre o pf, não o ipfw (que nunca usei):
* É integrado com ALTQ
* Tem anchors
* Não é first-match (que eu acho muito confuso). Mas pode ser (regras "quick")
* A gramática faz sentido (iptables não tem gramática, é só um monte
de chamada de comando)
* Toda interface é documentada em pf(4), entao tu pode fazer coisas do
tipo, um programa que em determinada situacao, insere uma regra (não
via comando, via IOCTL mesmo)
* Tu pode expor o estado de todas as conexões (pfctl)
* Tu pode matar estados (pfctl)
* É sempre statefull (stafeull é mais rápido que rule-based). Sim o
iptables também funciona como statefull, mas não é o padrão.
* Integrado com carp (redundância)
* Integrado com divertd (fazer filtro de layer 7 em userspace)
* A documentação é f-a-n-t-á-s-t-i-c-a
* O código é *muito* limpo, pelo menos o que eu li até agora.
* Tem *bem* mais features que o iptables, mas eu não sou um hard user
então não saberia defender.
No momento eu to tentando adicionar filas (do ALTQ) dinâmicas por
regras, ae tu conseguiria fazer coisas do tipo, cada conexão tcp na
porta 80 é limitada a 5kbs, no caso 1 fila *por estado* (conexão).
Hoje tu consegue fazer uma regra do tipo "todas as conexões na porta
tcp 80, vão pra fila X", mas não 1 conexão por fila.
Eu desconheço o iptables e QoS mumbo-jumbos do linux, mas o ALTQ é
genial, foi escrito por um japonês da Sony num trabalho de doutorado,
Netbsd, Freebsd também possuem, mas não sei se é tão integrado ao pf,
ultima vez que vi não era.
--
Tem o QEMU, que quebra um galho.
O NetBSD tem suporte a xen, mas é obviamente guest.
--
Ah, é só uma questão de hard vs soft :-).
--
Esta afirmação é válida até o FreeBSD 7, pois, a partir do FreeBSD 8,
ele pode ser o Dom-U do XEN ou utilizar o VirtualBox como host. Dos
announcements de release do FreeBSD:
"Xen Dom-U, VirtualBox guest and host, hierarchical jails."
http://www.freebsd.org/releases/8.0R/announce.html
"Xen HVM support in FreeBSD/amd64 and Xen PV support in FreeBSD/i386 improved"
http://www.freebsd.org/releases/8.2R/announce.html
Sobre jails, elas não são feitas para virtualização e, aliás, não
seguem qualquer conceito de virtualização.
Abraço,
Sérgio
Trabalho com ambos sistemas operacionais diariamente a mais de 5 anos.
Vou tentar transparecer uma visão consistente da minha experiência com
eles:
> Gostaria do feedback pessoal de quem tiver experiência no assunto,
> comparando e debatendo os prós e contras entre freeBSD e slackware para
> aplicações de servidor:
>
> proxy
> dhcp
> samba
Para estes três tanto faz, os dois terão a estabilidade e desempenho desejados.
O FreeBSD vai te facilitar a vida com o gerenciamento de pacotes pelo
ports, que é simplesmente o melhor sistema de pacotes que eu já
utilizei até hoje. Otimizado (para o teu hardware), consistente,
atualizado e auditado (security/portaudit) contra sites de
vulnerabilidade conhecidos (como o mitre.org, por exemplo).
Já o Slackware, apesar do conjunto pequeno de pacotes que vem no DVD
de instalação do slackware, conta com bons sites contendo SlackBuilds
(scripts para compilação e criação de pacotes Slackware), como o
slackbuilds.org, o que, de repente, pode suprir esta deficiência.
Atualização em ambos é tarefa simples, no FreeBSD você pode instalar o
portupgrade, que realiza toda a atualização considerando dependências
e etc e no Slackware você pode utilizar um clone do apt-get do Debian
como o slapt-get ou slackpkg. O Slackware leva vantagem em atualização
de release, onde no FreeBSD pode ter complicações (por exemplo, para
atualizar o FreeBSD 7 para o 8 é mais fácil re-instalar, que baixar os
fontes de fazer manualmente).
> firewall
FreeBSD, sem dúvida. Melhor ainda seria o OpenBSD.
No FreeBSD desde a versão 6, se não me engano, por padrão é utilizado
o pf (packet filter), que é o firewall do OpenBSD. Porém, a versão do
FreeBSD tem menos funcionalidades e algumas limitações. O pf fornece
nativamente filtros básicos, nat, forward, qos, etc..., isso com uma
sintaxe extremamente simples, de fácil leitura e compreensão.
> Considero a estabilidade final do servidor importante, e a facilidade de
> encontrar pacotes, dependências e software.
Acho que ambos ficam próximos de um empate nestes quesitos. Tenho
servidores Slackware, outros Linuxes e FreeBSD com mais de 400 dias de
uptime.
> A (possivel) dificuldade de configuração pra mim não conta, não faz
> diferença, pois, por mais dificil que seja, acredito que é possível aprender
> e "se puxar um pouco" dando uma googlada por aí e lendo documentação dos
> projetos.
A documentação do FreeBSD é ótima com o FreeBSD Handbook -
http://www.freebsd.org/doc/handbook/ - o que eu acho que é uma das
melhores documentações para sistemas operacionais que eu já li. Ponto
para o FreeBSD. :-)
> Preciso padronizar em meus clientes, e por isso gostaria da opinião de todos
> que já trabalharam com estas distros, pois frequentemente muitos por aqui
> devem se deparar com as mesmas dificuldades que eu:
>
> controladoras sata não nativas (jmicron, sis, intel matrix storage, etc)
> placas de rede gigabit pci express (broadcom nextreme, etc..)
**Acho** que o Linux tem melhor suporte a hardwares que não são muito
comuns, porém, o FreeBSD tem avançado muito nos drivers e é possível
que seja tão compatível quanto atualmente. Porém, com o FreeBSD 7,
tive problema com uma Broadcom esses tempos atrás e não foi possível
fazer ela funcionar adequadamente.
> suporte à virtualização (xenserver, vmware, etc..)
Para virtualização, acho que uma solução a ser considerada é um
terceiro Linux, o CentOS. Há soluções interessantes envolvendo Xen,
CentOS e o filesystem OCFS2 para as imagens das VM's, dê uma
pesquisada quanto a isso. ;-)
Tive problemas em rodar o FreeBSD 7 em máquina virtual vmware. Acho
que a partir do 8 já não tem mais problemas.
> dificuldade de encontrar bibliotecas e ou pacote de dependências estáveis
O FreeBSD leva vantagem por ter resolução automática de dependências
no PORTS, o que poupa muita dor-de-cabeça.
> corrupção do sistema - versus facilidade para restaurar o sistema
Em termos de filesystem, acho que um dos mais seguros e gerenciáveis é
o XFS (SGI), porém, ele é lento para algumas operações. O XFS é
suportado por praticamente qualquer Linux. Ainda não testei direito o
EXT4, mas parece promissor. Qualquer filesystem em Linux pode ser
colocado em cima do LVM ou CLVM, o que trará funcionalidades
interessantes, como snapshot, por exemplo, o que pode salvar o dia
durante uma restauração.
No FreeBSD você vai encontrar o ZFS (SUN - Oracle), que é um excelente
filesystem também, porém, ainda meio experimental no FreeBSD. O UFS2 é
bom e atualmente suporta snapshot. Eu já consegui corromper ele
executando os mesmos testes que fiz com o XFS (como puxar o cabo de
força durante diversas gravações, por exemplo), por isso, acho ele
menos confiável que XFS.
A restauração do sistema vai depender do que implica isso. Voltando ao
XFS, por exemplo, ele conta com uma ferramenta para fazer dump
(xfsdump), bem como restauração (xfsrestore) do filesystem inteiro em
tempo real, vale a pena dar uma olhada.
> robustez na inicialização de serviços
> estabilidade nos modulos do kernel para suporte a hardware (não falo de
> nada absurdo, apenas placas de rede, controladoras de disco, já que neste
> caso não teremos nada anormal como cameras web ou scanners ou winmodens)
> facilidade de encontrar listas e newsgroups e howtos oficiais dos
> projetos...
>
> Aceito sugestões e criticas, mas o tópico mesmo é para incitar o debate
>
Uma questão que acho interessante apresentar é que o FreeBSD tem uma
implementação meio ruim do protocolo do NFS. Exportando e montando
unidades entre FreeBSD's apenas, nunca tive problemas. Porém, em
ambientes mistos já ocorreu de os FreeBSD's travarem com processos
fazendo IO sobre NFS. Tive problemas em duas situações até hoje:
(1) FreeBSD montando um NAS da HP que exportava o filesystem por NFS e
(2) FreeBSD montando um Linux com filesystem OCFS2 sendo exportado por
NFS. Já li relatos de problemas com FreeBSD montando um Linux com
filesystem XFS também.
Abraço,
Sérgio
Abraço,
Sérgio
Rápido e curto
- Um monte de patches no 386BSD == nasce FreeBSD.
- 4 hackers que não concordavam com o "modelo" de desenvolvimento do
386BSD == nasce NetBSD
- Theo de Raadt briga com um fulano, que faz um outro fulano expulsar
ele == OpenBSD
- Um hacker insatisfeito do FreeBSD com o desenvolvimento de SMP ==
DragonFlyBSD.
A preocupação de cada BSD tende a ser diferente:
FreeBSD tenta ser o mais popular e ter mais performance em x86.
NetBSD até então tentava ser ultra portável, acho que hoje eles tão
largando um pouco essa bandeira.
OpenBSD tenta ser ultra-seguro e "correto".
DragonFly é meio focado em computação distribuida (AFAIK).
MirBSD tenta ser um BSD.
JigglyPuffBSD é uma piada.
PC-BSD tenta te convencer que UNIX "is for users".
MAC OS X luta e esperneia, mas vai sempre ser .
Errado, OpenBSD favorece e incentiva licença ISC (efetivamente BSD 2 cláusulas)
> licença BSD original que é incompatível com a GPL.
> FreeBSD utiliza a licença BSD de 2 cláusulas (BSD simplificada ou licença
> FreeBSD) - é compatível com a GPL.
Não entendi o que tu queres dizer com compatível, mas tu não pode
misturar GPL com BSD, pela própria natureza da GPL.
Em outras palavras: "linkou com código GPL, fudeu".
GPL é considerada "mais restritiva" que qualquer dar variantes de
licençã BSD/ISC e afins.
Até Apache-2 é considerada "mais restritiva".
"Because the OpenBSD copyright imposes no conditions beyond those
imposed by the Berkeley copyright, OpenBSD can hope to share the same
wide distribution and applicability as the Berkeley distributions. It
follows however, that OpenBSD cannot include material which includes
copyrights which are more restrictive than the Berkeley copyright, or
must relegate this material to a secondary status, i.e. OpenBSD as a
whole is freely redistributable, but some optional components may not
be. "
> NetBSD mudou em 2008 da licença BSD orignal para a licença BSD simplificada.
> No site: http://www.openbsd.org/policy.html é possível encontrar qual a
> posição do OpenBSD em relação as licenças de outros projetos.
> Bruno
Gozado que tu colou o link do policy do OpenBSD e aparentemente não leu:
ISC
The ISC copyright is functionally equivalent to a two-term BSD
copyright with language removed that is made unnecessary by the Berne
convention. This is the preferred license for new code incorporated
into OpenBSD. A sample license is included in the source tree as
/usr/src/share/misc/license.template.
2011/4/29 Bruno Schmitt <b.sch...@gmail.com>:
> As variantes do BSD existem pelo mesmo motivo que existem diferentesErrado, OpenBSD favorece e incentiva licença ISC (efetivamente BSD 2 cláusulas)
> distribuições de Linux: pessoas possuem pontos de vista diferentes. Quando
> penso nessas variantes as seguintes característica me parecem mais
> significantes:
> OpenBSD - segurança
> NetBSD - portabilidade, o projeto visa suportar o maior número de
> plataformas de hardware possível
> FreeBSD - estabilidade
> E essas não são as únicas variantes, existe também: DragonFly BSD (fork do
> FreeBSD), PC-BSD e DesktopBSD (distribuições do FreeBSD com foco no
> usuário), MirOS BSD (fork do OpenBSD) ...
> Quanto as licenças:
> OpenBSD utiliza a licença BSD de 4 cláusulas - também conhecida como a
Não entendi o que tu queres dizer com compatível, mas tu não pode
> licença BSD original que é incompatível com a GPL.
> FreeBSD utiliza a licença BSD de 2 cláusulas (BSD simplificada ou licença
> FreeBSD) - é compatível com a GPL.
misturar GPL com BSD, pela própria natureza da GPL.
Em outras palavras: "linkou com código GPL, fudeu".
GPL é considerada "mais restritiva" que qualquer dar variantes de
licençã BSD/ISC e afins. Até Apache-2 é considerada "mais restritiva".
"Because the OpenBSD copyright imposes no conditions beyond those
imposed by the Berkeley copyright, OpenBSD can hope to share the same
wide distribution and applicability as the Berkeley distributions. It
follows however, that OpenBSD cannot include material which includes
copyrights which are more restrictive than the Berkeley copyright, or
must relegate this material to a secondary status, i.e. OpenBSD as a
whole is freely redistributable, but some optional components may not
be. "
Gozado que tu colou o link do policy do OpenBSD e aparentemente não leu:
> NetBSD mudou em 2008 da licença BSD orignal para a licença BSD simplificada.
> No site: http://www.openbsd.org/policy.html é possível encontrar qual a
> posição do OpenBSD em relação as licenças de outros projetos.
> Bruno
ISC
The ISC copyright is functionally equivalent to a two-term BSD
copyright with language removed that is made unnecessary by the Berne
convention. This is the preferred license for new code incorporated
into OpenBSD. A sample license is included in the source tree as
/usr/src/share/misc/license.template.
--
Mensagem enviada para <http://groups.google.com/group/tchelinux>.
Regras de Conduta para o grupo: <http://tchelinux.org/regras>.
> Sérgio...
> Vbox não é virt para producão.. e sim para testes.. é uma simples plataforma
> de teste.. se quer por em produção ai já é problema seu.
Concordo que o VBox não serve para produção e nem recomendei ele para
produção. No e-mail que respondi à thread inicial, recomendei levar em
consideração a utilização do CentOS e o Xen, para este trabalho.
De qualquer maneira, sou da opinião de virtualização por ela mesma já
é um desperdício de recursos. O VMware, que na minha opinião melhor
virtualizador, reserva um mínimo de 8% da capacidade total de
processamento do servidor para o virtualizador, fora isso, ainda
podemos considerar o consumo de memória pelo virtualizador.
Acho virtualização útil para basicamente duas coisas:
(1) Criar servidores ou estações de testes ou (2) colocar algum
serviço legado que precisa funcionar em um sistema operacional
específico. Do mais, fico com servidores "reais".
> O fato de ter que por (as vezes) um x só para rodar um sistema para a partir
> desse rodar um onde só vai rodar aplicações web (por ex.) é meio
> complicado... um vasto desperdício de recursos desnecessáriamente ao meu
> ver... eu vejo tanta gente usando suse como "sistema host" para virt... só
> acho muito desperdício... se quiser depois descrevo quais são, mesmo
> acreditando que já deves imaginar.
Concordo plenamente. Sou da opinião que servidor com um X rodando é
admissível apenas para implementação de boot remoto com máquinas
"burras".
> Sobre freebsd como domU.. só roda como PV(paravirtualized) é o que sempre
> digo para todos.. já fiz teste e me deu mais trabalho para implantar do que
> parar e refazer todo um sistema em kvm... só lembrando que o kernel em baixo
> disso ainda vai ser um linux...
Eu não tinha pensado por esse lado. Grato pela correção. :-)
> Infelizmente ainda não tem um outro recurso brilhante ou outra forma de
> virtualizar como host.
> Então, vai da vontade e necessidade de cada um..
Abraço,
Sérgio
--
Em 30 de abril de 2011 14:55, Daniel Veloso <dani...@gmail.com> escreveu:
> Caros amigos
>
> Voltando para a discussão inicial, acho que perdemos o foco.
> Quando eu falava em virtualizar o servidor rodando FreeBSD ou slackware eu
> me referia em deixar ele rodando DENTRO de uma VM e não servidor de host
> para virtualizações.
>
> Algumas duvidas
>
> 1 - as otimizações que o slackware prega, nao acabam por limitar o uso de
> aplicacoes oficialmente suportadas? nao acaba sendo conservador demais na
> seleção de pacotes , o procedimento de upgrade é complexo demais... ?
>
O Slackware é um sistema enxuto por definição, pois sua filosofia de
construção básica é o KISS -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Keep_it_Simple_Stupid -, logo, diversas
funcionalidades que poderiam facilitar o dia-a-dia não são encontradas
nele, como um sistema de empacotamento mais avançado, por exemplo. Uma
atualização pode se tornar mais complexa por isso, pois você pode
lidar com softwares que não estão nos pacotes básicos do SO, logo, a
responsabilidade por manter eles atualizados, aplicar patches de
correção, etc... será do administrador do servidor. Como exemplo,
posso citar o Squid (já que proxy foi um dos assuntos), que não faz
parte do conjunto de pacotes fornecidos oficialmente pelo Slack.
Porém, esta tarefa pode ser simplificada pela utilização de pacotes
fornecidos pela comunidade, como os presentes no site
linuxpackages.net ou no site slackbuilds.org .
Acho que o Slackware deixou de ser conservador a algum tempo. Por
exemplo, o Slackware 13.37 (lançado agora no dia 28/04) já vem com o
kernel 2.6.35.12, que é bem recente. O fato de ele não incluir muitos
pacotes no repositório oficial se deve a questão de ter poucas pessoas
para manter o projeto, pois o Patrick é bastante conservador em
relação à equipe que monta a distribuição e até a pouco tempo era ele
quem fazia tudo sozinho.
> 2 - o fato de ser muito "bruto" nao deixa um trabalho excessivo para ser
> feito após a instalação, para configurar simples itens de hardware, no caso
> do freeBSD?
Acho que as dificuldades de configuração dos dois sistemas é a mesma.
Ambos serão configurados utilizando seu editor de texto favorito no
console e ambos contam com uma configuração básica inicial na
instalação. ;-)
Abraço,
Sérgio
Que otimizações ?
Se tu te refere a compilação de pacotes com i686 + 'insira cacetada de
opções de otimização aqui do gcc' tu te engana, isso não faz diferença
pra 99.99999% dos programas.
Fica a dica pro pessoal do gentoo que acha que aquilo vale o esforço.
Repete comigo: "99.99999999%" dos programas são io-bound, não cpu-bound.
> 2 - o fato de ser muito "bruto" nao deixa um trabalho excessivo para ser
> feito após a instalação, para configurar simples itens de hardware, no caso
> do freeBSD?
>
FreeBSD e slackware assumem que tu sabe o que ta fazendo.
Particularmente, gosto de entender o sistema e ter o controle das
coisas, não gosto desse monte de abstração em cima pq no fim só me
atrapalha, mas ae vai de cada um.
--
O instalador do FreeBSD não é a melhor coisa do mundo. Eu costumo
instalar apenas com as ferramentas de desenvolvimento (gcc e
companhia) e depois instalo o que eu preciso do ports. É importante
sempre saber o que você precisa fazer com a máquina antes de começar a
instalar, não acho uma boa prática simplesmente instalar tudo e depois
decidir o que fazer. ;-)
> Entendo que para desktops é melhor utilizar o pc-bsd, bla bla bla, porém
> estou tentando entender como funcionam as coisas por baixo dos panos..
Leia o Handbook do FreeBSD antes de qualquer coisa, ele vai resolver
boa parte (se não todas) as tuas dúvidas. :-)
http://www.freebsd.org/doc/handbook/
Abraço,
Sérgio
On 2011-05-01 Daniel Veloso wrote:
> ..., baixei o ia64 bootstick, ...
Só uma correção, tu baixou o bootstick amd64 ou x86_64, mas não ia64.
ia64 é a antiga arquitetura Itanium, que está moribunda desde que
nasceu mas ainda vende um pouco, por incrível que pareça. Esta
arquitetura não tem absolutamente nada a ver com os típicos x86 de 32
ou 64 bits.
Abraço!
--
[[ Fábio Olivé Leite, olive, FabioOlive ]]
TcheLinux.org, OeSC-Livre.org, Chapecó, SC
ex sed lex awk yacc, e pluribus unix, amem
--
Vou só repetir: UNIX assume que tu sabe o que ta fazendo.
--
Será que é a distro ou quem esta usando.. nada pessoal, mas pode ser problema de B.I.O.S.
On 2011-05-04 Everton Cardoso wrote:
>
> Em responder, já demonstramos humildade...
Incorreto. Muitas das respostas aqui nessa thread e em outras
demonstram orgulho e até arrogância. É bastante desagradável ler este
tipo de resposta, e faz com que os moderadores pensem em moderar ou
banir quem as escreve.
Aqui não é lugar de demonstrar vãs superioridades com piadinhas.
> e simpatia ai já é pedir muito.
Incorreto. Ser simpático e cortês ao responder faz parte da etiqueta
básica de convivência em sociedade, virtual ou real.
Se qualquer membro do grupo sente dificuldade em ser educado, cortês e
simpático com os demais, está desde já convidado a se retirar da lista
ou pelo menos ficar quieto para não incomodar os demais.
Acho que tu me endenteu mal, o que eu quero dizer, é que esse tipo de
pergunta tu deve conseguir responder sozinho, lendo a documentação.
UNIX assume que tu leu a documentação e entendeu.
Não vejo nenhum problema em te dar as dicas que tu queres, mas não dei
pq simplesmente não sei, mas tu tens que perceber esse tipo de coisa
tu tem que conseguir fazer lendo a documentaçao, se não, tens que dar
um passo pra trás e aprender alguma outra coisa antes.
"Algo" me diz que tu ta fazendo alguma coisa muito errada, pois eu
dúvido que "instalar pacotes" seja um problema mal resolvido no
FreeBSD.
> Se alguem sabe como dar um "skip all errors" em cada telinha que o ftp nao
> consegue baixar os pacotes, me dá uma luz.
>
> Ou se alguem tem alguma idéia melhor para instalar pacotes "na unha"
>
Acho que não existe tal opção no instalador. Por isso recomendo que
você tente instalar o que precisa da seguinte maneira:
* Instale o sistema operacional (se já não estiver instalado) com o
pacote básico e os de desenvolvimento (pois você vai precisar de um
compilador c ;);
* Coloque o servidor na rede;
* Utilize o ports para instalar o resto dos programas --
http://www.freebsd.org/doc/handbook/ports-using.html (veja o método
pelo portsnap, que é mais simples e direto para inicializar o ports);
Ainda sobre o ports, fica um dica legal.
Edite (ou crie) o arquivo /etc/make.conf e adicione as seguintes linhas a ele:
## -- cortar aqui --
.if !defined(NOMAKE) && !defined(PACKAGE_BUILDING)
MASTER_SORT?=.br br.php.net ufpr.dl.sourceforge.net gcc.gnu.org .org .net .com
.endif
## -- cortar aqui --
Esta configuração irá re-definir a ordem de preferência dos mirrors
para os pacotes do ports.
obs.: Caso já exista uma variável MASTER_SORT no arquivo
/etc/make.conf, apenas comente ela e coloque a fornecida.
Abraço,
Sérgio
--
--