Bom, o nome do órgão é Tribunal
de Contas, números irão fazer parte na maioria da rotina.
Entendo o receio de vcs, eu sou Analista de Planejamento e Orçamento do município, no começo os números me deixavam maluco, mas depois me acostumei, é a dura vida de quem optou em especializar em direito financeiro e tributário (q são poucos concursos, e a maioria deles tem que lidar com números).
Eu acho a ideia de equipe multidisciplinar ÓTIMA, assim evita que fiquemos perdidos, já que o controle de legalidade, legitimidade e economicidade envolve conhecimentos complexos, vou dar um exemplo.
O TJRJ contratou a empresa Omega com dispensa de licitação para construção de um novo anexo no centro.
Nós, direito, iremos verificar se a dispensa é legal, se a Omega é idônea, se o edital está dentro da legalidade, se o TJ possui recursos, se o investimento foi classificado corretamente de acordo com a rubrica orçamentária , se estão presente as declarações exigidas, documentações, etc....
Ai chega um momento que recebe as notas fiscais e verifica que a empresa comprou 500.000 sacos de cimentos, MAS PERA AI ??? será que 500.000 sacos de cimentos são necessários para construção do referido anexo ?
Aí que entra o engenheiro no auxílio do controle de economicidade, afinal, ele que detém o conhecimento apropriado.
E dps verifica que teve uns 30 reajustes em 2 anos, por fato da administração, fato do príncipe, interferências imprevistas, inflação que fizeram o valor de referência aumentar em 300%, será que esses reajustes foram legais ?
Aí que entra o contador em auxílio ao bacharel em direito.
Já administração em saúde e pedagogia, acredito (não sei ao certo) que fiquem no RH na parte de reembolso de despesas com ensino e licenças médias, ou na Escola de Contas.
Att,,
Miguel