[OFF-TOPIC] Livros à Venda

[Edluise Costa]

Senhores Bom Dia,

Passei a utilizar ebooks no meu tablet e estou me desfazendo desses livros :

https://drive.google.com/folderview?id=0B6zSiMHh7gAPalpxNmxVZ1hCb1k&usp=sharing

Quem tiver interesse em comprar entre em contato comigo em pvt.

Obrigado

--

[]´s

Edluise Costa

MBA em Finanças, MBA em Gestão de Projetos, Graduação em Matemática, Graduação em Sistemas de informação, Graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

[Graciane Martins]

Já que você quer se desfazer dos seus livros por preferir usar ebooks no seu tablet, pq vc não doa os livros para escolas públicas?

 

Pois assim, vai ajudar jovens interessados em programação sem acesso a ebooks e/ou recursos para comprar livros sobre o assunto. 

Eu já faço isso, se tiver interesse em ajudar alguns desses jovens posso te passar o contato dos diretores de escolas públicas do estado de são paulo que estão incentivando o empreendedorismo digital no país e aceitam doações de livros de técnicos para a biblioteca. Caso more em outro estado, basta entrar em contato com as escolas públicas da sua região e fazer a doação.

O país agradece!

Att. 

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[Edluise Costa]

Falar em doação em uma lista repleta de capitalistas é cômico........

2014/1/16 Graciane Martins <graci...@gmail.com>

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[Graciane Martins]

Não esqueça que trata-se de uma lista de "capitalistas" digitais e tecnológicos. Por isso, a maioria também prefere ler livros digitais. Mas se pra você uma simples sugestão para ajudar jovens sem condições financeiras a empreenderem, é cômica ...  só posso desejar boa sorte com as vendas!

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[Nélio Costa]

É cara..eu sou bem orientado a resultados. Pra mim, são 2 cenários possíveis:

1) Você vende, consegue mais 300 reais e compra 2 churros gourmets e uma tubaína retrô.

2) Você doa, uns 3 ou 4 moleques acham isso animal, e se juntam com mais 10, montam 3 empresas, e 1 delas vira "o novo google", e o Brasil atrai investidores, empreendedorismo vira moda, a mídia começa a botar pressão pra mudar as leis de tributação pra empresas de inovação (o que te beneficia muito), e o Sílvio Santos investe numa empresa de biotech que promete dar a vida eterna. E consegue, o Silvião, que era cobaia agora vive pra sempre (porém destrói a empresa, pra ele ser o único ser humano eterno - o que viria a se tornar o seu maior arrependimento depois do Robot Uprising de 2055).

Naturalmente os dois cenários estão BEEEEEEM exagerados, mas muitas vezes as coisas são contra intuitivas. Pro resultado geral, é possível que você ganhe mais dinheiro e ainda consiga ver o Silvio Santos pra sempre, deixando de lado um pouco de dinheiro agora.

Melhorar a educação do país, e assim a riqueza do país, é sim interessante para um capitalista (no meu ponto de vista)

Nélio, aquele que ficará de luto por 12 horas quando o Silvião morrer.

2014/1/17 Edluise Costa <edluis...@gmail.com>

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[Luiz Mitidiero]

Edluise, me desculpe mas...

Onde vc viu que quem é capitalista não faz doações?

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[Moacir Moda Neto]

Tá ai o Bill Gates que não o deixa mentir.. 

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--

Moacir Moda

+55 (11) 96692-2645 - moacirmoda.com

[horacio...@gmail.com]

+1 @Nelio ;)

2014/1/17 Moacir Moda Neto <moa....@gmail.com>

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--

[]'s
Horacio Ibrahim

-----------------------------

http://emailcharter.org/

[Edluise Costa]

Quando os senhores(as) aprenderem a votar, nenhum aluno da escola pública precisará de doações, pois o Estado funcionará e dará o que é garantido pela constituição federal de 1988, educação.

Participação encerrada.

2014/1/17 horacio...@gmail.com <horacio...@gmail.com>

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[Graciane Martins]

Quando certas pessoas aprenderem que o Brasil possui uma população de aproximadamente 200 milhões de pessoas e que é impossível garantir que 200 milhões (grande parte dependente de programas como o bolsa família) votem corretamente, saberão que é mais fácil ajudar a educação do país doando livros e incentivando o empreendedorismo em escolas públicas do que aguardar o dia de São Nunca. 

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[Luiz Mitidiero]

Essa visão de que o estado tem obrigação de prover as coisas é extremamente limitada e cômoda pro meu gosto.

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[Nélio Costa]

Fala Edluise,

Como sua participação está encerrada, não precisa responder não.
Pensei por um tempo em responder algo irônico tipo "quando os senhores aprenderem que voto é irrelevante, e etc...", mas achei que seria falta de respeito. É só a minha opinião, e assim como todas posições políticas, tem pontos fracos e fortes.

Arrisco dizer que eu entendo a sua posição, mas não concordo. Também acho que qualquer conversa nessa linha seria embasada puramente em diferentes visões políticas. Você acredita fortemente que mais estado é necessário, eu acredito que o mínimo possível é o ideal. Ponto. Realmente, conversa encerrada.

E ainda: considero totalmente irrelevante essa discussão pro objetivo do post. A discussão pura (pra mim) é qual estratégia é mais eficiente para gerar riqueza no mundo (afinal, somos uma lista de capitalistas ;P ). Eu escrevi apoiando a estratégia da Graciane, que eu acho bem elegante e eficiente.

É isso aí, cara. Espero que tu consiga vender os livros, e que o cara que você acha certo seja eleito, e que absolutamente ninguém na administração dele seja corrupto/corruptível, e que todos os filhos-da-put* fiquem com o coração enternecido de ver isso, e decidam espontaneamente se matar, tirando assim os genes da filha-da-put*gem da corrida evolutiva, finalmente trazendo assim a paz mundial.

Nélio, aquele que gosta muito do Brasil e dos brasileiros, mas acha que se a gente for esperar o estado ter boa vontade é melhor desistir e ir ser feliz em Cingapura, Chile ou Nova Zelândia

2014/1/18 Luiz Mitidiero <luig...@gmail.com>

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[Guilherme Silva]

E ainda: considero totalmente irrelevante essa discussão pro objetivo do post. A discussão pura (pra mim) é qual estratégia é mais eficiente para gerar riqueza no mundo (afinal, somos uma lista de capitalistas ;P ). Eu escrevi apoiando a estratégia da Graciane, que eu acho bem elegante e eficiente.

Antes de mais nada: Eu apoio a ideia de doar os livros e não sou nenhum estúpido que acha que isso não deva ser feito. Apenas respondendo a uma provocação que me ocorreu lendo esta resposta, do ponto de vista estritamente teórico... a melhor forma de garantir que os livros tenham uma geração de riqueza para o país é... leiloando. 

Explico, para não parecer louco. O fato é que quem quiser pagar por um livro tem maior chances de efetivamente usá-los. A maior parte dos livros, principalmente técnicos, tornam-se obsoleto. Em uma biblioteca pública / escola não há garantia nenhuma que haverá algum interesse de alguém até que o livro esteja desatualizado, até porque o interesse por livros em papel e em bibliotecas está em franco declínio por conta das formas digitais de acesso ao conhecimento. 

 Então, do ponto de vista do país, talvez a solução mais elegante (e menos popular) é leiloar o livro e doar o dinheiro do leilão para uma escola. E não esquecer de pagar os impostos referentes à renda auferida :-) (OK, pode descontar os impostos da doação).

Na boa, 100% de apoio à doação dos livros. Até porque doar o que é dos outros é bem fácil. Temos um governo especialista nisso.

Nélio, aquele que gosta muito do Brasil e dos brasileiros, mas acha que se a gente for esperar o estado ter boa vontade é melhor desistir e ir ser feliz em Cingapura, Chile ou Nova Zelândia

Guilherme, aquele que está pensando sério nas alternativas acima porque está assustado com o que lê.

[Cleber Gouvêa]

+ 1 pra resposta do Guilherme, compaixão é inútil sem sabedoria, doação ñ é necessariamente a melhor forma de transferência de conhecimento.

Com a discussão comprovamos q regimes capitalistas são os melhores pq somos livres para utilizarmos o fruto de nosso trabalho em doações ou ñ, cabe o bom senso para identificar o q é mais útil pra si e para a sociedade.

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[Graciane Martins]

Sabe Guilherme,

Acho que vc pode ter razão viu ... por isso, aquela base de dados  que vc me pediu e que te enviaria de graça, vou seguir a sua indicação e leiloar. 

Paguei mais de 5 mil reais pela base de dados, é melhor eu leiloar e com o dinheiro doar pra quem precisa, seguindo a sua sugestão.

Se quiser, depois te passo o site do leilão. 

É inacreditável quanto tempo vocês perdem com discussões que não levar a lugar nenhum.

Pq ao invés de ficar aqui discutindo uma SUGESTÃO que eu passei para quem queria se livrar dos livros, vcs não vão conhecer a realidade das periferias da cidade em que vivem e pensar em soluções de como ajudar ou simplesmente não vão buscar o que fazer?!

Para quem acha que um livro não muda a história de uma criança, basta ir até Hortolândia, no bairro Jardim Conceição e conheçam a história da Paula Nogueira, garota de  12 anos e está com um projeto que eu estou apoiando 100% . 

O projeto pode não ser a melhor coisa do mundo. Mas foi isso que ela fez com um livro de fireworks CS5 doado durante os 30 dias de uso gratis. Ela tb recebeu aulas de empreendedorismo de um projeto que tenho para ensinar crianças e adolescentes a empreender. 

Hoje ela conseguiu um programador que vai desenvolver o sistema dela. 

Outro exemplo é a "Evilin" ou algo assim , ela tem 9 anos, a vizinha dela ensinou artesanato e agora ela quer vender os lindos artesanatos pela internet, já está preparando o site. Mas quem quiser ajuda-la eu agradeço. Pois ela ganhou um livro em quadrinhos sobre empreendedorismo e resolveu que o que ela quer da vida é ser empreendedora e decidiu começar já, mesmo com 9 anos. Quem quiser conhece-la eu posso fazer um hangout (durante o dia) com ela na semana que vem. Pois ela esta de férias e eu estarei em Campinas. 

 

Graciane, aquela já provou que um simples livro pode mudar a vida de uma pessoa.

ou

Graciane, aquela que não perderá mais tempo nesse grupo. 

Passar bem!

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[Leonardo Pinto de Alkmim]

Parabéns pelo projeto Graciane, boa parte das pessoas têm uma visão distorcida da realidade, onde aquele que não teve oportunidades no "momento certo" está sentenciado a nunca ter outra oportunidade. Que quem sofreu descaso do governo durante 20 anos ou mais só está nessa situação "porque quer".

Abraços,
Leonardo Alkmim

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[Rudi Leismann]

Os livros são do Edluise, ele tem o direito de vender os livros se achar melhor assim. Talvez ele esteja precisando do dinheiro, não sabemos sobre a situação dele. 

Mas não achei "cômico" a sugestão que fizeram de dar eles de presente para alguém, mesmo considerando que todos  são "capitalistas" aqui. 

Alguém aí já ouviu falar em Natal/Dia das Mães/Aniversário etc. etc. ?

Capitalistas adoram fazer doações! :-)

[Jefferson Petilo]

Edluise,

Eu de fato achei a discussão em torno do seu interesse e o modo como muitos acharam que vc deveria agir foi realmente improdutiva. Primeiro que uma doação é um gesto nobre de generosidade e quem decide em fazê-lo, o faz como primeira opção.

No entanto, não quero me prender a esse fato isolado e também eu só vou me arriscar a dar uma opinião por algo mais amplo e útil ao grupo, que nesse caso é o seguinte: 

Na minha opinião, o que ainda falta no Brasil para o empreendedorismo decolar de verdade é a  cultura da generosidade de Mentoria e de compartilhamento de conhecimento entre os empreendedores. Isso ocorre de modo muito intenso no Vale do Silício e a todo momento você lê grandes CEO's dizendo que muitas vezes fizeram isso para "devolver" ao Vale o que tinham "recebido". O próprio Steve Jobs, em algum momento afirmou isso.

Observe que essa cultura considera o compartilhamento gratuito do conhecimento como algo fundamental para fortalecer aquele ecossistema. Esse ato de generosidade contribuiu significativamente para o desenvolvimento do Vale do Silício se tornar o que é hoje.

Não estou dizendo que o início da Era de generosidade no Brasil vai começar você doando seus livros, você pagou por eles e é justo que decida o que fazer com eles sem que ninguém te incomode por isso, mas cabe a todos nós nos examinar um pouco mais sobre o que é a generosidade e o quanto de generosidade nós estamos entregando para desenvolver o empreendedorismo onde a gente vive.

Esse tipo de entrega de conhecimento é arriscado a não ter nenhum retorno? Lógico que é. Afinal crescemos no Brasil cujo a principal virtude aprendida é tirar vantagem de alguma situação dando um jeitinho.

E eu escrevi isso tudo por um único motivo: Se eu não me engano, estamos num grupo de troca de experiências para criação de Startups. Um grupo onde é fundamental aprender novas virtudes, sendo a principal, na minha opinião a Generosidade.

Afinal, Generosidade é a virtude em que a pessoa tem quando acrescenta algo ao próximo.

Jeff

[Rudi Leismann]

Edluise, 

Você pode postar aqui a lista dos livros que você deseja vender, com título, nome do autor e preço de cada um?

Tenho interesse em comprar algumas das obras e doar para uma instituição aqui de Porto Alegre que mantenho contato. 

Se as demais pessoas do grupo quiserem se juntar a mim e comprar alguns livros também, seria bem legal!

Acho que essa é uma boa maneira de a gente resolver tanto o problema do Ed como o das doações. Assim fica bom para todo o mundo, né?

Ed, estou esperando a lista. Abraço. 

[Guilherme Silva]

Pessoal,

Falar em doação em uma lista repleta de capitalistas é cômico........

Discoslure: Se algo me incomodou nesta troca de mensagens, é essa posição do Edluise que eu não concordo de jeito nenhum. 

A minha intenção com o email era trazer um ponto de vista (teórico), uma terceira alternativa,  em que o mercado pode alocar os livros de forma diferente, provavelmente mais eficiente, para quem talvez fosse usá-los mais. Exemplificar uma forma de imaginar a eficiência do mercado sendo usada para melhorar o resultado final da ação para o país, mesmo conhecendo as suas limitações. Mas o resultado final era a doação também, porque eu buscava uma alternativa de maximizar o ganho para o país e não para o Edluise - que no caso seria o leilão sem a doação. 

Este vídeo foi linkado em uma das listas que participo há algum tempo e acho que pode ajudar a esclarecer, embora não seja exatamente meu ponto, o porque entendo que o como fazer uma coisa tão legal quanto a caridade deve ser sim pensada em termos econômicos, de eficiência e outros quetais : http://www.ted.com/talks/dan_pallotta_the_way_we_think_about_charity_is_dead_wrong.html

no link:

Ativista e Captador de Recursos, Dan Pallotta chama a atenção para os princípios contraditórios que baseiam nossa relação com as instituições de caridade. Muitas oraganizações filantrópicas, ele diz, são beneficiadas por gastarem tão pouco -- não pelo que fazem. Em vez de igualar frugalidade com a moralidade, ele nos pede para que comecemos a compensar as insituições pelos seus objetivos grandes e grandes conquistas (mesmo que isso venha com grandes gastos). Nessa palestra corajosa, ele diz: Vamos mudar a maneira que pensamos em mudar o mundo.

Na boa, 100% de apoio à doação dos livros. Até porque doar o que é dos outros é bem fácil. Temos um governo especialista nisso.

Quando eu disse 100% de apoio à doação dos livros, é verdade. Qualquer pode fazer o que quiser com seus livros, e um destino muito legal é a doação.

Para quem acha que um livro não muda a história de uma criança, basta ir até Hortolândia, no bairro Jardim Conceição e conheçam a história da Paula Nogueira, garota de  12 anos e está com um projeto que eu estou apoiando 100% . 

O projeto pode não ser a melhor coisa do mundo. Mas foi isso que ela fez com um livro de fireworks CS5 doado durante os 30 dias de uso gratis. Ela tb recebeu aulas de empreendedorismo de um projeto que tenho para ensinar crianças e adolescentes a empreender.

Hoje ela conseguiu um programador que vai desenvolver o sistema dela. 

Um livro de CS5 sozinho não muda ninguém. O fato ter havido resultado é porque, além do livro, você e outras pessoas dedicaram tempo para mentoria - nem que seja indicando o livro e incentivando, existia um computador com Fireworks que a criança pode usar, a aula de empreendedorismo, e um monte de pré-requisitos que o livro ajudou a catalisar, alguém buscando um programador para ajudá-la a tornar o projeto realidade. Mas o "caro" de tudo isso não é o livro, mas o entorno sem o qual o livro é inútil. Não se estuda filosofia em um front de guerra.

No final das contas, o que quero dizer é que o bem mais precioso que podemos doar é o tempo, contatos, dedicação. Ou seja, que você está fazendo certo e deve ser elogiada, não por disponibilizar os livros em si - que já é legal, mas por ajudar que eles se tornem instrumentais na mudança de vidas de crianças. 

Até porque, uma simples doação de livros para biblioteca pública ou da escola tem uma grande chance de só fazer bem à quem doa, pelo fato do livro nunca ser aberto. O difícil - e é impossível exigir que alguém que estava querendo vender meia dúzia de livros - é que a pessoa doe, conheça as pessoas do local, se envolva, ensine e crie o entorno do livro em algo que possa transformá-lo em algo realmente útil. Mas isso dá muito mais trabalho que doar o livro, e a doação passa a ter outra escala. Leiloar e doar já é mais trabalho que doar. Doar e incentivar a leitura, é muito mais. 

É inacreditável quanto tempo vocês perdem com discussões que não levar a lugar nenhum.

Há pelo menos uns quatro tópicos que me vêem à cabeça que levam sim a resultados práticos, tanto para startups ou em ONGs, que eu teria muito interesse em aprender mais e aprofundar a discussão,  que sairiam facilmente desta troca de emails: 

- Estratégias de distribuição de valor entre pessoas - quando o leilão, a venda direta, a distribuição gratuita é a melhor estratégia? Há diversos pontos a serem levados em conta para estudar isso: Qual o custo de transação? Qual o custo da assimetria da informação? Quando digo custo, digo do ponto de vista de um economista, em que custo é sinônimo quase de atrito, desgaste ou dificuldade. O Dan Ariely tem estudos muito interessantes sobre irracionalidade, e do efeito do preço na percepção de valor de algo, que podem ser compartilhados.

- O que fazer com o recurso levantado. Doação em dinheiro é superior à uma doação de um objeto - e, do ponto de vista de empresas - remuneração em dinheiro é superior ao de algo tangível, como um prêmio por exemplo? Há estudos interessantíssimos do Dan Ariely isso também.

- Estratégia de precificação. Existe um ditado que diz que "o que vêm fácil, vai fácil", e isso sempre me pareceu verdade. Será que a estratégia de doação / distribuição é a melhor estratégia? Sempre?  Quando não é? Tem uma obra do Paul Graham, por exemplo, http://www.amazon.com/gp/product/B005MEG11Q/ref=oh_d__o07_details_o07__i00?ie=UTF8&psc=1, em que ele diz que ele sempre que conhece uma pessoa que tem um interesse em fazer algo com ele, ele pede para a pessoa fazer uma tarefa básica.. mandar um email, fazer um resumo, sei lá o que. A lógica dele é interessante: Se a pessoa tem interesse, ela vai fazer. Se ela fizer, primeiro que não saiu "de graça" e depois que ele já pode começar a avaliar a capacidade da pessoa em entender a tarefa básica e, por dedução, o trabalho que a pessoa pode fazer.

- O impacto de livros e cursos na melhoria de resultados de uma sociedade, e o que mais precisamos para tornar uma ferramenta em algo efetivo. Isso é extremamente aplicável ao ambiente de startups também.

E eu escrevi isso tudo por um único motivo: Se eu não me engano, estamos num grupo de troca de experiências para criação de Startups. Um grupo onde é fundamental aprender novas virtudes, sendo a principal, na minha opinião a Generosidade.
Afinal, Generosidade é a virtude em que a pessoa tem quando acrescenta algo ao próximo.

Por mais chato e prolixo que eu seja, acredito que é o que estamos tentando fazer aqui... trocar experiências e visões de mundo. E, pasmem, não estou sendo pago para mandar este email. :-)

Guilherme, este mesmo, que é o que temos para o momento.

[Cleber Gouvêa]

O ponto ñ é pensar em capitalismo, capitalismo ñ é sinônimo de egoísmo, embora o egoísmo consiga trazer grandes benefícios pra sociedade devido a tal "mão invisivel" q consegue suprir as mais variadas demandas, vide um supermercado.

O ponto é valorizar a liberdade econômica, individuos naturalmente são mais generosos e eficientes q burocratas. E um assunto interessante pra ensinar seria teoria econômica, boa intençao ñ basta para o real suprimento de necessidades, vide sus, demanda ilimitada para recursos limitados.

Outro exemplo, é comum criminalizar comerciantes q aumentam o preço de itens essenciais em tragedias, por exemplo telhas, mas é esse aumento de preço q vai garantir o suprimento desses itens pra quem mais precisa, pra quem é mais urgente, etc.

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[Gink Labrev]

Que discussão inútil e preconceituosa.

Já começou pela Graciane praticamente criminalizando o cara por querer vender o livro. E depois contou uma linda história de como o livro mudou a vida de uma garota.

Certamente, a garota se esforçou para construir o site e consultou várias fontes, inclusive forúns gratuitos da Internet. Vc não lê um único livro e aprende a programar. Isso não existe.

Além disso, se o cara quer vender o livro, é um direito dele. Sem liberdade econômica, não há nem startup.

E ainda tem galera falando de doação como se fosse alguma obrigação. Bill Gates ajuda países africanos inteiros, Jobs nunca fez nada do tipo, mas ajudou sileciosamente muitos hospitais.

Cada um tem seu jeito. No capitalismo, a única coisa ridicula é ficar dizendo aos outros como se comportar e agir.

Desde que se comporte dentro de príncipios comerciais éticos e morais, cada um tem a liberdade ecônomica para fazer o que quiser da vida.

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[Alexandre Kopelevitch]

Depois desta resposta, acredito que nada deva ser acrescentado. Apoio totalmente sua posição.

Acredito que a discussão inútil começou com pessoas querendo dar lições de moral. Dêem conselhos, mas parem com lições de moral.

Atenciosamente,

Alexandre I. Kopelevitch 

www.procomercial.com.br/blog

www.buscopecas.com.br

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