"Você não abre uma startup, você abre uma empresa."

[Arthur Furlan]

http://tableless.com.br/startup-e-proposito/

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Arthur Furlan

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[Giovanni Frazilli]

Exato!

É só mais uma palavra bonita da moda pra dizer algo antigo.

Antes se fazia bico, hoje se faz "frila".

Antes se abria empresa, hoje startup.

Não sei se tem muita aplicação prática mas deve ajudar na hora de pegar mulher na balada. \o/

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Giovanni Dognani Ferrarese Frazilli
Estrategista

Esp. Marketing - FAE
Publicidade e Propaganda - UP
Ciência da Computação - UFPR
Técnico em Informática - Centro Paula Sousa
1º Campeão de Bets do BCC (Rumo ao Bi!!!)      
fone: 9199-3009 ou 3206-2503
msn: did...@terra.com.br
http://estomagodoruminante.blogspot.com/
@didio87

[Arthur Furlan]

Eu acho que existe diferença entre uma empresa comum e uma startup...

Nem toda empresa é uma startup mas toda startup é, obrigatoriamente, uma empresa. :)

2012/12/17 Giovanni Frazilli <did...@gmail.com>

[Rodrigo Seiji]

Só queria comentar a última frase do texto: "Existem várias maneiras de ganhar dinheiro, mas não existem muitas maneiras de mudar as coisas ao seu redor de forma que realmente faça a diferença na vida das pessoas."

Tenho achado estranha esta ideia de mudar o mundo para melhor, mas ganhando algum. Os objetivos são distintos e há um ponto (provavelmente cedo) em que não há como conciliá-los. O Facebook, o iPhone e o Gmail mudaram o mundo, mas não pra melhor - apenas mudaram. Desde quando virou hype montar uma empresa (startup ou seja lá), desde quando Steve Jobs e Mark Zuckerberg passaram de boçais a celebridades?

Quando se monta uma empresa o objetivo é gerar lucro - e tem que ser. Se seu objetivo não é o lucro é melhor ir para a caridade ou política pois lá sim poderá fazer alguma diferença real com um propósito real.

Comentários?

[Arthur Furlan]

Isso faz algum sentido na minha opinião... A questão é por que caras como Steve Jobs continuam trabalhando!? Por que o Linus Torvalds continua trabalhando freneticamente no Linux (que é de graça) se ele tem uma fortuna estimada em mais de U$40MI? Eles não precisam mais de dinheiro. Eles continuam trabalhando porque gostam de fazer o que fazem e gostam de ver que as pessoas usando as coisas que eles fazem... sem pensar tanto em dinheiro. O Steve Jobs trabalhou até os últimos dias de vida quase, provavelmente ele não estava atrás de dinheiro ou de aumentar o valor da Apple no mercado. IMHO, o Mark Zuckerberg não está nesse mesmo grupo do Steve Jobs.

Pequeno parenteses, nem toda a empresa tem como objetivo exclusivamente gerar lucro: http://pedesenvolvimento.com/2012/02/06/a-vez-do-setor-25/. Para essas empresas do "Setor 2,5" que realmente querem mudar o mundo, se elas arrumarem uma forma de ganhar dinheiro com isso para que caridade delas não dependa da boa vontade dos outros, elas conseguem projetar esse sonho delas de mudar o mundo (e a "caridade") para muitos mais pessoas... e acho que esse é o espírito dessas empresas, nem tanto o dinheiro... mas enfim, isso já virou sexo dos anjos. :)

2012/12/18 Rodrigo Seiji <rodrigosei...@gmail.com>

[Giovanni Frazilli]

Nesse ponto eu discordo completamente Seiji. (Minha opinião! Por favor, massacrem-na).

Se uma empresa não ajuda a população de alguma maneira, ela se torna irrelevante. Se a empresa visa apenas o lucro, qualquer concorrente que se preocupa com as pessoas derruba ela rapidamente.

Não é atoa que na primeira aula de Administração o professor ensina que toda empresa precisa ter Missão, Visão e Valores. E esses pontos sempre estão ligados em melhorar a vida das pessoas.

Sim! Acredito que um sexshop deve salvar casais da monotonia. Acredito que o MeCasar está salvando casais do stress que é a organização de um casamento. Acredito que a Globo consegue trazer um pouco de qualidade de vida para uma pessoa que trabalha na fábrica de manhã e como garçom a noite (talvez seja o único momento em que ele sorria no dia). 

Meu ponto é. Se sua empresa não facilita a vida de alguém, ela perde a razão de existir.

Sei lá, mas nunca saiu R$1 do meu bolso(talvez do bolso de ngm) para algo que eu não acreditasse que fosse me deixar melhor. Um perfume bacana me trouxe autoestima, um Jack Daniels me deixou feliz e me deixou mais solto pra conversar com uma menina na balada. 

Tudo isso melhorou a minha vida de alguma maneira. Talvez tenha fodido com o resto do mundo, mas vamos resolver um problema de cada vez (sim, essa frase foi uma piada).

O grande problema é que em diversas áreas a competição ainda é pequena, logo temos produtos e serviços que visam apenas o lucro como líderes.

Também descordo que os exemplos que você mostrou - Facebook, iPhone e Gmail - não mudaram o mundo para melhor. Eu vejo os três como coisas bacanas.

Facebook - Consigo falar com amigos de infância que perdi contato. Isso mudou minha vida pra melhor.

iPhone - Agora quando minha liga pra mim, ela consegue me enxergar e ver que eu realmente estou bem. Tenho certeza que minha mãe acredita que o Facetime melhorou a vida dela.

2012/12/18 Rodrigo Seiji <rodrigosei...@gmail.com>

[Rodrigo Seiji]

Acho que estamos nos desencontrando no conceito "mudar o mundo para melhor".

Uma vez o Luiz Allan perguntou em sala se achávamos se a ciência e a tecnologia teriam mudado o mundo: mais pra melhor que para pior ou mais pra pior que para melhor. É pra colocar tudo na balança - medicina, Internet, comida, catástrofes climáticas e chineses trabalhando 100 horas/semana. É óbvio que não há uma resposta, mas é disto que eu quero falar.

Pesar diretamente se sua empresa ajuda ou não alguém, não te faz uma pessoa melhor ou pior. Eu tenho a nítida impressão que a gigantesca maioria destes empresários (tirando os do setor 2,5 como o Arthur citou mas ainda com alguns deles) se vestem de ovelha mas na verdade são lobos. Nós nascemos na sociedade da propriedade e (quase) todos queremos ser bilionários pois fomos criados e educado pra isso. Quando você responde que não, a pergunta é: a quem você está querendo enganar - aos outros ou a si mesmo? Quantas pessoas (sem que ninguém saiba) responderiam que NÃO aceitariam uma fortuna de $100bi, e ao invés disso só querem um salário de R$4mil pro resto da vida pois é o que precisam para viver?

Eu concordo em tudo com o que você falou Didio. A empresa não vive só de dinheiro pois o dinheiro é apenas uma máscara para as necessidades - mas vamos abstrair isto.

Quanto ao continuar trabalhando após o milhão, eu realmente acredito que eles gostam e MUITO do que fazem, se não não estariam nem perto da onde chegaram.

Há duas questões: neste mundo novo das startups, todo mundo quer dizer que "faz o que gosta" e "não quero ganhar dinheiro", quando boa parte só entrou nessa vida depois de exemplos milionários como do Google, Instagram ou Facebook. É um chamariz e tanto. A segunda questão que coloco é: mesmo que Steve Jobs quizesse mudar o mundo, ele não conseguiu. Ele mudou o mundo dos ricos para melhor.

Tá um pouco confuso ae. Talvez seja melhor encerrar e um dia no bar que sabe terminamos... =P

[Giovanni Frazilli]

Acho que entendi o ponto que você quis tocar Seiji.

Acredito que a humanidade está evoluindo na questão do bem estar. Uma pessoa que recebe um salário minimo no Brasil tem uma qualidade de vida maior que um nobre no século XV. (em temas como alimentação, saúde, moradia e outras questões básicas).

A evolução é maior no topo da pirâmide porque ela feita pelas pessoas do topo da cadeia. E não vejo isso como um problema sério pelo seguinte:

Vi uma entrevista do Jô (que referência legal, hein? ahahah) com um médico em que ele perguntava sobre um avanço cientifico na área médica que o doutor tinha conseguido (não lembro qual doença) e o Jô perguntou:

_Qual o preço do tratamento?

Médico: R$ 40 mil

Jô: Mas então só os ricos vão ter acesso!

Médico: No principio sim, mas em 10 anos esse preço cai drasticamente. (por causa do volume, retorno do investimento na pesquisa e #mimimi)

A tecnologia como conhecemos sempre começa com os early adopters, mas com o tempo elas tendem a se baratear e ficarem acessíveis. Essa é a linha natural da inovação atual, primeiro os ricos, depois os pobres.

Mas também está surgindo uma segunda linha de inovação, a inovação reversa:

http://www.tiagodoria.com.br/coluna/2012/04/11/livro-aborda-inovacao-reversa/

Com essa nova abordagem de inovação vemos coisas interessantes começando nos países pobres e depois é exportada para os países ricos:

O ponto que vejo é: A inovação (medicina, internet, comida) sempre começa em algum ponto específico antes de ser massificada. Muitas vezes leva tempo para acontecer, mas é só ver os coquetéis anti-Aids disponíveis em todo Brasil e na África.

Eu vejo evolução e um mundo cada vez melhor!

2012/12/18 Rodrigo Seiji <rodrigosei...@gmail.com>

[Arthur Furlan]

Eu acho que temos que terminar isso no bar... eu vou ficar 20 dias aí em Curitiba em Janeiro, vamos marcar alguma. :)

2012/12/18 Giovanni Frazilli <did...@gmail.com>

[Rodrigo Seiji]

Boa, combinado. Já sabe as datas?

Gostei do seu ponto Didio, faz todo o sentido. Continuamos depois...

[Arthur Furlan]

Chego dia 03, volto dia 21.

2012/12/18 Rodrigo Seiji <rodrigosei...@gmail.com>

[Ana Mello]

Cara....acabei de ver esse email e achei a discussão genial, pena que fiquei mexendo com mudança e não tive tempos nos últimos dias, mas penso muito nisso, muito mesmo. Tanto que um dos meus projetos para 2013 é desenvolver algo que mude o mundo/cidade/vida/etc....

Beijos e boas festas para vocês!!!

--
Ana Mello

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[Rodrigo Seiji]

E o bar fica pra quando?

[Giovanni]

Hoje?

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[Rodrigo Seiji]

O Arthur disse que chega amanhã =(

[Arthur Furlan]

Eu chego amanhã cedo... amanhã? :)

2013/1/2 Rodrigo Seiji <rodrigosei...@gmail.com>

[Arthur Furlan]

Abortado o bar hoje então, para quando marcamos?

[Maíra Berutti]

Amanhã!!!! 

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Maíra Berutti

[Maíra Berutti]

E aí? Fiquei hoje de novo só pra gente sair. 

--
Maíra Berutti

[Rodrigo Seiji]

Vamos! Topam um churrasco? Rola aqui em casa mas só se não chover. Alguém tem outro local?

[Arthur Furlan]

Hoje não rolou para mim... Quando podemos marcar alguma coisa? Amanhã!?

2013/1/4 Rodrigo Seiji <rodrigosei...@gmail.com>

[Rodrigo Seiji]

Tem aniversário dos Marios hoje no menina zen. 17h

[Giovanni]

Avisem que euntopo

Enviado via iPad

[Arthur Furlan]

Eu tava fudidasso de coisas para fazer mas hoje consegui resolver a maioria delas, a partir de hoje eu estou disponível para sairmos. Quando podemos?

2013/1/6 Giovanni <did...@gmail.com>