Caso a empresa utilize o modelo R e A (R = livro
diário com escrituração Resumida e A = diário Auxiliar), então a conversão para
o formato SPED não pode inovar, e as contas de ligação (não de compensação, nem
consolidação, que são coisas diferentes) já tem que existir e estar em uso na
contabilidade. Assim, uma boa abordagem é estudar o plano de contas usado na
escrita centralizada, normalmente a matriz, e nas filiais ou áreas com
escrituração descentralizada.
Tomando o caso de uma matriz e uma filial como
exemplo, na matriz haverá uma conta Filial, e na filial vai haver uma conta
Matriz. Se a matriz faz uma transferência bancária para a filial,
a matriz debitará a conta Filial e creditará a
conta do banco de onde os recursos foram transferidos.
a filial debitará a conta do banco na
filial, para onde os fundos foram transferidos, e creditará a conta
Matriz.
Em qualquer momento, o saldo da conta Matriz deve
ser igual ao saldo da conta Filial, mas com sinal trocado, isto é, se uma tiver
saldo devedor, a outra deverá ter saldo credor.
Quando se unifica tudo para produzir as
demonstrações financeiras da empresa com um todo, os saldos da conta Matriz e da
conta Filial se cancelam mútuamente.
Mas isto deve já estar sendo praticado na
contabilidade da empresa, na matriz e na filial, e convém se inteirar de como
está sendo feito.
No caso do modelo RA, o registro I015 -
Identificação das Contas da Escrituração Resumida a que se refere a Escrituração
Auxiliar, é obrigatório para o R e para o(s) A(s), conforme o item 1.2.9
Composição dos livros.
saudações
Otto