A Doutrina Do Amilenismo [Examinada] Sob A Luz Das Escrituras

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Hélio de Menezes Silva

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Jun 15, 2024, 5:21:41 PM6/15/24
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A Doutrina Do Amilenismo [Examinada] Sob A Luz Das Escrituras

 

Introdução

 

I. O Amilenismo

 

Amilenarismo é uma palavra comparativamente nova. Seus ensinamentos [em muito] suplantaram [em volume] o [também erradíssimo] pós-milenarismo em muitíssimas escolas teológicas [tidas como] ortodoxas. O significado da palavra é "nenhum milênio" ["não haverá nenhum milênio"]. Os amilenaristas acreditam que não haverá um período milenar de bênção e paz sobre a TERRA após o retorno de Cristo. Não veem, para o futuro [sobre a TERRA], nenhuma idade de ouro, nenhuma utopia [nenhum estado ideal, de completa justiça, paz, felicidade e harmonia], mas [somente veem] destruição repentina do mundo na segunda vinda de Cristo.

 

Mas o Antigo Testamento descreve um longo período de paz, prosperidade, cura e saúde, justiça, retidão e felicidade [aqui sobre a TERRA], como o mundo nunca viu. Esta idade de ouro terá início quando vier a presença [corporal] de Cristo, [ocasião] quando Ele removerá a maldição de sobre a terra e [começará] Seu domínio [presente em carne e osso] com "um cetro de justiça". Isaías 11:35, e [todo] capítulo 14 de Zacarias 14, e muitas outras referências, provam isso. E o Novo Testamento nunca anula essas promessas gloriosas, mas se refere a elas muitas vezes.

 

Em Apocalipse, capítulo 20, o período precisamente [exatamente] definido como de mil anos é mencionado seis vezes. Certamente os premilenaristas, que creem que o Milênio começará na [ocasião da] vinda de Cristo, têm uma abundância de Escrituras para manter essa posição. [Já] o posmilenarismo ensina que Cristo virá no final do Milênio; que [como condição para a volta de Cristo é indispensável que, antes] o mundo tenha sido [absolutamente] convertido pelo Evangelho; e que, através dos esforços das igrejas, [é que] o reino de Deus virá sobre a terra. Esta teoria foi explorada e abandonada na maioria dos círculos [tidos como] ortodoxos.

 

Amilenismo Baseado Na Interpretação Alegórica

 

O escritor está convencido de que a crença [teoria humana] amilenarista não suporta o teste ácido [absolutamente rigoroso. Final. Conclusivo] das Escrituras. Onde os amilenaristas [começam] o horrível desvio em seu método de interpretação da profecia bíblica? [Quando] eles afirmam que temos que [somos obrigados a] dar à profecia uma interpretação "espiritualizada" [na verdade, alegorizada]. [retrucamos] Por quê [temos que alegorizar nem mesmo uma profecia que possa ser aceita literalmente]?

 

As profecias que foram cumpridas no passado não foram cumpridas "espiritualmente" ou alegoricamente, mas literalmente, do mesmo modo como elas foram escritas. Por exemplo: as profecias relativas ao cativeiro de Israel, e à destruição de Jerusalém, e ao nascimento, a vida e a morte de Cristo, foram literalmente cumpridas até mesmo em detalhes minuciosos. Para ser mais específico, o próprio e exato lugar do nascimento de Cristo foi profetizado (Miquéias 5:2), a [sem igual] maneira [milagrosa] de Sua concepção foi anunciada (Isaías 7:14), e a maneira exata em que Ele morreria foram fielmente descritas [de antemão] pelas notáveis profecias de Salmo 22 e Isaías 53.

 

É verdade que Jesus encontrou apenas alguns poucos [homens e mulheres] que creram que as profecias relativas Ele seriam literalmente cumpridas. Mas os amilenaristas estão fazendo o mesmo erro hoje. Se Cristo viesse hoje, Ele repreenderia e puniria muitos líderes religiosos pela descrença deles, pois Deus cumprirá até à [menor] letra toda promessa que Ele fez.

 

Ao escrever sobre as crenças [teorias] dos amilenaristas, queremos ser perfeitamente justos. Nós respeitamos e amamos nossos irmãos amilenaristas, mas acreditamos que seus pontos de vista são não de acordo com as Escrituras, portanto são insustentáveis. Esperamos responder-[-lhes] com a Escritura, não com eruditolatria [adoração a eruditoísmo e a eruditos]. Os escritos dos homens [cada palavra] são de valor apena à medida em que forem confirmados pelas Escrituras. A erudição não foi o maior poder de convencer e de atrair usado por Paulo, e tampouco deveria ser o nosso. Os erudilótras [adoradores de erudição e eruditos] estiveram errados quando Jesus veio pela primeira vez; e estarão errados em relação a muitas questões, quando Ele voltar.

 

OS AMILENISTAS DIZEM QUE A IGREJA É ISRAEL

 

Primeiro, a visão amilenarista é que as profecias do no Antigo Testamento relativas a Israel se aplicam tanto à igreja nesta época do evangelho quanto aos crentes no estado eterno. Eles dizem: "A igreja é Israel". [Mas absolutamente] nenhum versículo pode ser encontrado em toda a Bíblia que sustente esta afirmação [amilenarista]. Um estudo aprofundado das passagens que falam do cristão como [sendo] um judeu ou como [sendo] um israelita revelará que o escritor se dirige aos crentes que, [antes da conversão] eram israelitas [de etnia, religião e nacionalidade] ou está escrevendo a respeito deles. O contexto de um verso não pode ser ignorado. A Bíblia não ensina que todo crente é um judeu, mas que todo judeu que [for convertido e] passar a crer [em Cristo] é um verdadeiro judeu (Romanos 2:28-29).

 

A igreja e Israel são diferenciados no Novo Testamento (1Coríntios 10:32). Quando um israelita é salvo, ele se torna um cristão, e quando um gentio é salvo, ele [também] se torna um cristão, mas não um israelita. A crença de que a igreja é Israel faz com que seus defensores não creiam [nas passagens que declaram em alto e bom som] que a nação de Israel será restaurada em sua própria terra, com o Messias como seu Rei, [exatamente] como foi profetizado. (Jeremias 23:5-8, Zacarias 14, Isaías 11)

 

A pergunta foi feita a Jesus: "Ó Senhor, neste tempo [de agora] restauras Tu o reinar a Israel?" Ele não respondeu que as profecias relativas a Israel seriam cumpridas na época das igrejas [locais]; mas Ele disse: "Não vos pertence saber [os] tempos ou [as] estações que o Pai estabeleceu em Seu próprio poder" (Atos 1: 6-7).

 

▪︎ O Espírito Santo através de Pedro falou estas palavras: "Quando os tempos de refúgio virão da presença do Senhor, e enviará a Jesus Cristo, que antes foi pregado a você, a quem o céu deve receber até os tempos de restituição de todos coisas que Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas desde o início do mundo "(Atos 3: 19-21). Esta Escritura claramente ensina que as profecias do Antigo Testamento relativas à restauração de Israel ("todas as coisas") serão cumpridas na segunda vinda de Cristo.

 

▪︎ Em Romanos 11, Deus mostra que Israel em parte está cegado a Cristo como Salvador e que agora é "O tempo dos gentios". Então, no versículo 25, um grande segredo é revelado - que essa cegueira só continuará até que a oportunidade religiosa dos gentios tenha terminado. E então: "Todo o Israel será salvo: como está escrito: Sairão de Sion, o Libertador, e desviará a iniqüidade de Jacó; porque esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados" (Vs. 26 -27).

 

● Há mais uma referência a considerar (Atos 13: 14-17). Esses versículos dão o plano de Deus para esta era e a era milenar:

 

1°) Deus está chamando de entre os gentios um povo para o Seu nome (a noiva de Cristo).

 

2°) Depois disso, Cristo retornará (vs. 15). Ele não está falando da primeira vinda de Cristo, pois Ele está retornando à Terra que Ele visitou anteriormente (vs. 16).

 

3°) Quando Ele retornar, o tabernáculo de Davi (morada, casa ou reino) será estabelecido (vs. 16; Lucas 1: 32-33). Esta é a restauração do reino de Israel e do milênio.

 

4°) O mundo inteiro virá para Cristo ao longo do milênio (vs. 17: Zacarias 14:16).

 

O QUE OS AMILENISTAS IGNORAM

 

Em segundo lugar, o amilenarista acredita que, na segunda vinda de Cristo, haverá uma destruição cataclísmica da Terra e que a vontade salva e perdida, naquele tempo, entrará em seu estado eterno.Essa visão ignora em uma declaração uma abundância de Escrituras. Nunca se lê que a Terra será destruída simultaneamente com a vinda de Cristo. Será destruído durante o "dia do Senhor", que envolve muitos julgamentos e um longo período de tempo.

 

▪︎ Se você ler todas as referências da Bíblia no "dia do Senhor", você entenderá que se refere ao tempo da Grande Tribulação, ao julgamento das nações, ao milênio, ao julgamento do trono branco e, finalmente, à destruição do Terra pelo fogo.

 

A idéia de que, na vinda de Cristo, os salvos e os perdidos serão introduzidos em seu estado eterno, não harmonizam as Escrituras. Essa visão é propagada arbitrariamente diante dos fatos da Bíblia que a contradizem.

 

Essa visão também exige logicamente uma ressurreição geral. Mas o (Apocalipse, capítulo 20), menciona especificamente "a primeira ressurreição", e mostra que a segunda ressurreição segue em sua sequência apropriada mil anos depois. O status do primeiro grupo de ressurreição é dado, e eles estão localizados na Terra por mil anos com Cristo (Apocalipse 20: II Tessalonicenses 1:10). A segunda ressurreição não é assim chamada, mas é significada pela descrição mais simples possível. A hora está seguindo os mil anos, e o grupo ressuscitado é consignado no lago de fogo.

 

● À luz do Apocalipse, capítulo 20, podemos facilmente ver a ordem dos acontecimentos esboçada em I Corinthians 15: 23-28:

 

1°) Cristo os primeiros frutos (ressurreição de Cristo).

 

2°) Os que são de Cristo na Sua vinda (ressurreição dos santos).

 

3°) Ele deve reinar até que ele tenha colocado todos os inimigos debaixo dos Seus pés (o milênio).

 

4°) O último inimigo que será destruído é a Morte (a segunda ressurreição (Apocalipse 20: 12-13).

 

5°) Então o próprio Filho será sujeito a Ele que coloque todas as coisas debaixo dEle, para que Deus seja todo em todos (o estado eterno) (Apocalipse 21-22).

 

A terceira crença dos amilenistas (muitos deles pelo menos) é que o livro profético do Apocalipse foi escrito para a maior parte para o conforto dos cristãos do primeiro século, e foi cumprido no primeiro e segundo século. A mais aparente falácia desta interpretação é que os eventos de fim de tempo são intercalados ao longo do livro do capítulo 6 e seguintes. Os intérpretes amilenares reconhecem essa dificuldade, mas ignoram ou espiritualizam. O fato é que os eventos descritos nos capítulos 6 a 18 nunca ocorreram.

 

Outra dificuldade com esta terceira crença é a visão de que Apocalipse 6 a 18 tem referência aos sofrimentos da igreja primitiva. Mas a igreja não é mencionada uma vez. Compreendemos toda esta Escritura para se referir ao futuro. Nós acreditamos que a igreja, assim como João em sua visão, estará no céu no momento em que os juízos de Deus e o homem são amontoados sobre a terra amaldiçoada.

 

▪︎ Finalmente, o "grupo A" [isto é, dos amilenaristas] mantém a visão de que não há relação entre a profecia de Daniel e o Apocalipse. Que esses dois livros proféticos são semelhantes, ninguém [nem mesmo o amilenarista] poderá [e irá querer tentar] negar; mas, novamente eles se recusam a interpretar as Escrituras à luz da Escritura. A Bíblia é um livro de revelação progressiva. Os livros proféticos do Antigo Testamento são essenciais para a compreensão das partes proféticas do Novo Testamento. Paulo comparou coisas espirituais [Escrituras] com espirituais [Escrituras] (1Coríntios 2:13).

13) As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as [coisas] espirituais com as espirituais.  

 

Os escritores do Novo Testamento confirmaram as novas revelações [do Novo Testamento] com a verdade do Antigo Testamento, ou explicaram a novidade absoluta delas.

 

AMILENARISMO, UMA AGRESSÃO [GUERREIROS CONTRA ELA]

 

Muitos perguntam: "Por que considerar o amilenarismo uma agressão a nós que devemos resistir [com a necessária firmeza e bravura]?" A resposta é: o método de interpretação utilizado neste ensino é [totalmente] injustificado [e extremamente perigoso] [para todas as outras doutrinas]. Suponha que você interprete a concepção virginal [de Jesus] pelo mesmo processo. Você terá Cristo nascido de uma mulher virtuosa, mas de uma maneira ilegítima [um bastardo qualquer]. Você poderá interpretar de toda e qualquer maneira que você sentir vontade [de fazer], se você estiver espiritualizando. O modernismo - a negação da concepção virginal, da Deidade de Cristo, da Expiação, da Ressurreição e da Segunda Vinda - [todas essas coisas] são frutos da interpretação liberal e alegórica das Escrituras.

 

A grande necessidade dos crentes de hoje é simplesmente crer que Deus significa exatamente o que Ele diz [na Bíblia, toda ela, mas nunca fora dela]: [diz] sobre o pecado, sobre Satanás, a salvação, a segunda vinda, sobre o Reino de Mil Anos, sobre o Céu, o Inferno e todos os outros temas. Não devemos dizer o que Deus não disse [na Bíblia, quando a interpretarmos do modo normal óbvio e simples]. Podemos citar com segurança a Palavra de Deus, mas nunca ousemos negá-la [dizer o que ela não diz] [não diz quando entendemos as Suas palavras de maneira normal, óbvia, o mais literalmente que for possível].

 

***

REFLEXÃO

 

II. 5 RAZÕES POR QUE SOU PRÉ-MILENISTA

 

Por que acreditamos em um reinado literal de Cristo sobre a Terra, durante um período de mil anos, conhecido como miléni? A Bíblia nos fornece várias razões para isso. Por ora, veremos apenas cinco!

 

1º) APRISIONAMENTO TOTAL DE SATANÁS

 

Os estudiosos amilenistas entendem que o Milênio é um período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, então, para eles, já estamos vivendo no período do Milênio. No entanto, este ponto de vista é muito difícil de ser conciliada com os dados bíblicos. Em Apocalipse 20, lemos que, durante o Milênio, Satanás não irá enganar as nações, porque ele será preso. Os amilenistas tentam resolver este problema falando de uma prisão parcial. William Hendriksen, por exemplo, disse que a prisão de Satanás está associada com a primeira vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Ele diz mais especificamente que esta prisão começou quando Jesus triunfou sobre Satanás na tentação no deserto. Para ele, a prisão relatada em Apocalipse 20, então, representa apenas a redução do poder de Satanás, de forma que ele não consiga evitar que a luz da revelação divina e do Evangelho da salvação alcance as nações. No entanto, como veremos a partir de agora, os dados bíblicos apontam para um aprisionamento total e não parcial.

 

▪︎ Robert L. Thomas observa muito bem que Apocalipse 20 fala de um aprisionamento total de Satanás e não parcial, e só a visão pré-milenista faz jus a esse acontecimento. John Macarthur diz o texto de Apocalipse afirma que a atividade de Satanás no mundo “não será apenas limitada ou restringida, mas totalmente eliminada; …ele não terá permissão para influenciar o mundo de forma alguma” A leitura natural Apocalipse 20 implica uma prisão literal, completa e total, exatamente como definido pelos pré-milenistas.

Ao olharmos a cituação do mundo atual, devemos confessar que é estranho falarmos de um aprisionamento de Satanás. Grant Osborne observa que a Bíblia diz que, no tempo presente, ele cega a mente dos incrédulos (2Co 4.4); ele é retratado como aquele que ruge “como leão” e “procura a quem possa devorar” (lPe 5.8); ele lança “armadilhas” sobre os cristãos descuidados (lTm 3.7; 2Tm 2.26) e “age” especialmente “nos que vivem na desobediência” (Ef 2.2). Ele é chamado de o “deus deste mundo” (2Co 4.4), o “príncipe deste mundo” (Jo  12.31)  e o “príncipe do poderio do ar” (Ef 2.2). Os demônios são descritos como os “príncipes deste mundo de trevas” e “exércitos  espirituais da maldade” (Ef 6.12). Para Osborne, é difícil entender como essas passagens poderiam descrever alguém que está atualmente preso, a fim de que “não enganasse as nações”. Satanás, na presente era, é retratado principalmente como o “enganador”, portanto, Apocalipse 20.3b não corresponde à situação atual. Na verdade, ela exige um período após a Parúsia.

 

O DR. WAYNE GRUDEM TAMBÉM OBSERVA ESSE FATO:

 

▪︎ “Aqui se tem em vista mais que um simples amarrar ou restrição de atividade. A imagem de Satanás lançado no abismo, fechado e trancado com um selo sobre ele dá-nos um quadro de remoção total da influencia sobre a terra. Diz quer Satanás está agora num abismo fechado e selado não se ajusta a presente situação do mundo durante a era da igreja, em que a atividade de Satanás ainda é muito forte…”

 

▪︎ Alan Myatt também concorda ao afirmar:

“Embora, a primeira vinda de Cristo tivesse posto limitações na atividade de Satanás, a história dos últimos dois mil anos oferece muitas provas de que ele não foi amarrado no sentido aqui exposto. O século XX foi o mais violento na história, com a matança de centenas de milhões de pessoas, Existem povos e nações inteiros sendo enganados por falsa religiões”.

 

Uso da palavra abismo também corrobora para uma prisão total. A palavra abismo refere-se a uma prisão para os maus espíritos; quando os espíritos malignos estão confinados no abismo, a Bíblia indica que eles são impedidos de alcançarem a terra. Em Lucas 8:31, o abismo é entendido como aprisionamento total. Em Apocalipse 9, João vê uma multidão de gafanhotos [que são demônios], que saía do poço. Craig Blaising observa que os danos causados por esses gafanhotos ocorrerão apenas depois que eles forem soltos. A implicação necessária é que sua influência deles não é exercida enquanto eles estiverem presos no abismo.

 

Acertadamente, Matthew Waymeyer diz que o texto não diz que Satanás irá enganar menos as nações, e sim que ele não mais irá enganar as nações.

 

2°) SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA ENTRE OS CAPÍTULOS 19 E 20 de APOCALIPSE

 

▪︎ O Dr. Robert Culver defende que existe uma sequência cronológica entre os capítulos 19 e 20 de Apocalipse. Para ele, se não houvesse a separação editorial de capítulos, algo que não fazia parte do escrito original, esta continuidade seria mais evidente. Culver também diz que no capítulo 19 vemos a eliminação de dois membros da trindade maligna (a Besta e o Falso Profeta), enquanto no capítulo 20, vemos a eliminação do terceiro membro, o próprio Satanás. George E. Ladd, pré-milenista histórico, também defende a tese de que os capítulos 19 e 20 de Apocalipse apresentam uma continuidade cronológica.

 

Outro fato importante é que a destruição desta Trindade não pode ocorrer em uma única vinda de Jesus. A Bíblia claramente afirma que Satanás será lançado no Lago de Fogo, onde já estavam a Besta (Anticristo) e o Falso Profeta: “O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta.” (Ap 20.10). Sabemos que a derrota da Besta e do Falso profeta acontecerá na Segunda Vinda de Cristo (Ap 19). Por isso, deve haver um período intermediário entre a Segunda Vinda de Cristo e a Derrota de Satanás. Que período seria este? O Milênio.

 

● O Dr. Mark Hitchcok mostra também como os fatos se encaixam cronologicamente nos dois capítulos:

 

▪︎ Segunda Vinda de Cristo (19.11-21)

▪︎  Milênio / Aprisionamento de Satanás (20.1-6)

▪︎  Soltura de Satanás / Batalha Final (20.7-10)

Grande Trono Branco (20: 11-15)

▪︎ Estado Eterno (21– 22)

 

Segundo esse autor, interpretar o início do Milênio ocorrendo após a Segunda Vinda de Cristo é a leitura mais natural do texto, pois, cronologicamente, o Milênio (Ap 20) é tratado logo após a Segunda Vinda (Ap 19).

 

▪︎ Amilenistas como William Hendriksen e Anthony Hoekema dividem o livro de Apocalipse em seções paralelas, que não são sequenciais ou cronológicas, por isso, eles não veem uma relação cronológica entre os capítulos 19 e 20. Contra essa visão, o autor Craig Blaising fez uma sólida e excelente argumentação mostrando que todo o texto de Apocalipse 19.11-21.8 é composto de visões concernentes a volta de Jesus e seus subsequentes efeitos. Para ele, portanto, o Milênio é uma consequência da volta de Cristo.

 

3º) PROMESSAS E ALIANÇAS INCONDICIONAIS FEITAS A ISRAEL

 

Deus fez inúmeras promessas incondicionais a Israel que até hoje não se cumpriram. Por exemplo, Deus prometeu que a terra de Canaã seria uma possessão perpétua de Israel (Gn 13.15; Gn 17.7-8). Considerando isso, O Dr. Walter Kaiser afirma que essa promessa não pode ser “espiritualizada ou transmutada para tipificar a Canaã celestial da qual a Canaã terrestre seria apenas um modelo”.

 

É conhecido o fato de que muitos amilenistas e pós-milenistas afirmam que a igreja substituiu Israel no plano de Deus, por causa de sua rejeição ao Messias. Para esses autores, as promessas feitas a Israel não se cumprirão mais literalmente, pois elas dependiam da obediência do povo judeu. Contudo, Paulo diz que a rejeição do povo judeu, ou o seu endurecimento, não é algo permanente, mas temporário (Rm 11.25-26). Ele também diz que a restauração de Israel é devido à eleição desta nação e dos patriarcas, algo que a Bíblica considera “irrevogável” (Rm 11.29). Aos dizer que a eleição de Israel como nação e os dons (que engloba a Aliança Abraâmica) decorrentes deste chamado são irrevogáveis, Paulo está dizendo que as Alianças de Deus com Israel se cumprirão após sua restauração espiritual.

 

O DR. NORMAN GEISLER EXPLICA:

 

“A primeira das alianças de Israel (abraâmica) é um pacto incondicional que Deus fez com Abraão e seus descendentes, o qual nunca foi cumprido em nenhum momento na história, antes ou depois do Advento. Devido ao fato de Israel ter rejeitado o seu Messias-Rei, que deve governar em Jerusalém (Mt 19.28) sobre toda a terra que Deus deu a Abraão, e visto que este reinado deverá durar para sempre, o evento ainda é futuro, ele não será cumprido até que Cristo volte (24.30; 25.31-34). Neste tempo, Abraão, Isaque, Jacó, Davi e todos os outros santos do Antigo Testamento, serão ressuscitados e reinarão literalmente sobre toda a terra em corpos físicos ressuscitados.”

 

É necessário também observamos que mesmo a falha de Abraão e de sua descendência de obedecer a Lei de Deus não anulou as promessas das alianças.  Por isso, a despeito de todas as falhas, as promessas foram ratificadas várias vezes (Ex 3.24; Dt 9.5-6; Dt 4.31; 2Rs 13.23; Lc 1.67-73; At 3.25-26; Hb 6.13, 17-18).

 

4º) O PROBLEMA DAS RESSURREIÇÕES DE APOCALIPSE 20

 

a) O Problema da Primeira Ressureição

Agostinho entendia que primeira ressurreição de Apocalipse 20 era uma ressurreição espiritual, significando a regeneração. Contudo, o verbo reviver não está ligado não à conversão, pois, na sequência lógica do versículo, ele vem depois de uma morte de natureza física (“foram degolados”… “e reviveram”, vs. 4). Observe que eles estão revivendo não porque estavam mortos espiritualmente, mas porque seriam degolados. Alan Myatt completa:

 

▪︎ “A linguagem da passagem é bem clara e sem ambiguidades. Não há necessidade nem possibilidade contextual para interpretar qualquer dos ezesan espiritualmente, a fim de dar sentido à passagem. No começo dos mil anos, alguns dos mortos tornam à vida; no final, o restante dos mortos torna à vida. Não há jogo de palavras evidente aqui. A passagem faz sentido perfeitamente quando interpreta de forma literal”.

 

Isto é reforçado pelo fato de que a mesma palavra é utilizada com referência a tornar à vida em dois outros lugares no Apocalipse. Em Apocalipse 2.8 lemos: “Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” (ezesan). Aqui há uma clara referência à ressureição de Jesus. Em Apocalipse 13.14, lemos “sobre a besta, que, ferida à espada, sobreviveu” (ezesan).

 

Diferentemente de Agostinho, os autores amilenistas Hoekema e Hendriksen disseram que a primeira ressurreição significa a ascensão do cristão ao céu, após a morte. Contudo, o Dr. Matthew Maymeyer afirma que a palavra “ressureição” (anastasis) nunca é usada no Novo Testamento para se referir a ascensão da alma de um cristão ao céu, após a morte.

 

b) O Problema da Segunda Ressureição

Para os autores amilenistas e pós-milenistas, a segunda ressurreição de Apocalipse será uma ressurreição física e geral para todos os homens de todos os tempos. Eles apontam para alguns textos que, aparentemente, falam de uma ressurreição geral para todas as pessoas (João 5,28-29, Atos 24:15; Dn 12,2).

No entanto, esta interpretação também não está de acordo com o ensino das Escrituras. O versículo 4 de Apocalipse, como vimos, fala da primeira ressurreição. O versículo 5 fala da segunda ressurreição e indica claramente quem irá participar dela: “O resto dos mortos não reviveram, até que se completassem os mil anos” (Ap 20,5). É inegável que o texto afirma que somente aqueles que não participaram da primeira ressurreição (“o resto dos mortos”) irão participar na segunda ressurreição.

 

Quanto aos textos que supostamente ensinam uma ressurreição geral (Dn 12.2, João 5,28-29), temos de compreender que eles ensinam apenas que haverá uma ressurreição para a vida eterna e outra para a destruição eterna. De acordo com o princípio da revelação progressiva, entendemos que os textos acima falam sobre duas ressurreições, no entanto, apenas numa revelação posterior, a Bíblia se encarrega de especificar que elas não ocorrerão ao mesmo tempo. Esse é um fato comum nas profecias bíblicas. Por exemplo, as duas vindas de Cristo à Terra foram apresentadas profeticamente no Antigo Testamento sem uma distinção clara. Somente na revelação posterior, essa distinção aparece claramente. Por isso, o texto de Apocalipse 20 é um complemento dos textos anteriores, indicando uma diferença de tempo entre as duas ressurreições.

 

5º) PASSAGENS QUE INDICAM UM MILÊNIO LITERAL NO FUTURO

 

Isaías profetizou um tempo em que os animais serão mansos: “O lobo e o cordeiro comerão juntos, e o leão comerá feno, como o boi, mas o pó será a comida da serpente. Não farão nem mal nem destruição em todo o meu santo monte” (Is 65.25). Alguns dizem que esta profecia se refere à eternidade no céu, mas esta interpretação não pode ser verdadeira, pois lemos também que, no mesmo período, haverá morte e pecado: “Nunca mais haverá nela uma criança que viva poucos dias, e um idoso que não complete os seus anos de idade; quem morrer aos cem anos ainda será jovem, e quem não chegar aos cem será maldito” (Is 65.20).

 

▪︎ Segundo o Dr. Michael Vlach essa passagem requer a existência do Milênio. Logo após sua ressureição, Jesus permaneceu na Terra por 40 dias, ensinando os Discípulos sobre o “Reino de Deus” (At 1.3). É interessante notar, no versículo 3, o tema sobre o qual Jesus instruiu seus discípulos (Reino de Deus), porque essas instruções deram uma certeza muito grande a eles de que Jesus iria, de fato, restaurar um reino literal a Israel. Justamente por isso, os discípulos perguntaram a Jesus: “Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel?” (At 1.6). Se o pré-milenismo fosse falso, este seria o momento adequado para Jesus corrigir seus discípulos. Contudo, Jesus não dissipa a esperança de um reino literal a Israel, mas lhes diz que o tempo da restauração do Reino não poderia ser revelado naquele momento: “Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade” (At 1.7). Fica implícito pela resposta de Jesus que já havia uma data estabelecida por Deus para a restauração do reino literal de Israel. Esta restauração teria início com o Milênio, conforme entendem os pré-milenistas.

 

A esperança de um Reino Literal para Israel permaneceu viva mesmo depois da Ascenção de Jesus. Pedro falou desta esperança claramente aos seus compatriotas judeus:

Mas foi assim que Deus cumpriu o que tinha predito por todos os profetas, dizendo que o seu Cristo haveria de sofrer. Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, para que venham tempos de descanso da parte do Senhor, e ele mande o Cristo, o qual lhes foi designado, Jesus. É necessário que ele permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas, como falou há muito tempo, por meio dos seus santos profetas. (At 3.18-21)

 

▪︎ O Dr. John Macarthur observa que Pedro enfatiza que as promessas sobre a primeira vinda de Jesus foram literalmente cumpridas. Por isso, os judeus deveriam esperar que as promessas de sua segunda vinda se cumpram literalmente.

 

*Profecias sobre o milênio: cf. (2Sm 7.12-16; Sl 2; Is 11.6-12; Is 24.23; Os 3.4-5; Jl 3.9-21; Am 9.8-15; Mq 4.1-8; Sf 3.14-20; Zc 14.1-11; Mt 24.29-31,36-44.)

 

( Leonardo Costa)

 

***

III. DISTINÇÃO ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA

https://www.chamada.com.br/mensagens/arrebatamento_segunda_vinda.html#:~:text=O%20Arrebatamento%20%C3%A9%20caracterizado%20como,%3B%20Mt%2024.27%2D31). Thomas Ice.

Ao considerarmos a questão do Arrebatamento da Igreja, especialmente o momento em que vai acontecer, é essencial que observemos as diferenças que há entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo. Creio fortemente que o Novo Testamento indica que a Igreja será arrebatada antes da sétima semana de Daniel. Uma razão-chave é que a Bíblia ensina que o Arrebatamento é um acontecimento distinto da Segunda Vinda de Cristo à terra. Em qualquer consideração sobre a veracidade do momento em que ocorrerá o Arrebatamento, essa distinção é de importância crucial.

 

A IMPORTÂNCIA DAS DISTINÇÕES

 

O Dr. John Feinberg observa que distinguir entre o Arrebatamento e o retorno de Cristo é de fundamental importância para o estabelecimento do pré-tribulacionismo contra a afirmação não pré-tribulacionista de que as Escrituras não ensinam tal visão.

 

...o pré-tribulacionista deve mostrar que há dissimilaridades suficientes entre as passagens claras sobre o Arrebatamento e as passagens claras sobre o Segundo Advento, como uma garantia de que os dois tipos de passagens poderiam estar falando sobre dois acontecimentos que ocorreria em momentos diferentes. O pré-tribulacionista não tem que provar, neste ponto, (...) que os dois acontecimentos devem ocorrer em momentos diferentes, mas somente que os dados exegéticos que partem de passagens sobre o Arrebatamento e sobre a Segunda Vinda não tornam impossível que os acontecimentos ocorram em momentos diferentes. Se conseguir fazer isto, o pré-tribulacionista já mostrou que sua visão não é impossível. E respondeu à mais forte linha de evidências do pós-tribulacionista.

 

Um fator chave no entendimento dos ensinos do Novo Testamento sobre o Arrebatamento pré-tribulacionista gira em torno do fato de que duas futuras vindas de Cristo são apresentadas. A primeira é para levar a Igreja entre as nuvens antes da Tribulação de sete anos; e a Segunda Vinda ocorre no final da Tribulação, quando Cristo retorna à terra para começar Seu reino de mil anos. Aquele que desejar entendimento sobre o ensino bíblico do Arrebatamento e do Segundo Advento deve estudar e decidir se as Escrituras falam sobre um ou dois eventos futuros. Contudo, muitos não-pré-tribulacionistas jamais tratam dessa questão.

 

ESTRUTURANDO A QUESTÃO

 

Os pós-tribulacionistas geralmente argumentam que, se o Arrebatamento e a Segunda Vinda forem dois acontecimentos distintos, separados por pelo menos sete anos, então deveria haver ao menos uma passagem nas Escrituras que ensinasse claramente essa questão na forma que eles determinaram. Contudo, a Bíblia nem sempre ensina a verdade de Deus dentro das formulações feitas pelo homem, de tal maneira que responda diretamente a todas as nossas perguntas. Por exemplo, um unitariano [adepto do unitarianismo] poderia projetar um tipo semelhante de pergunta relativamente à Trindade que não é respondido diretamente na Bíblia. “Onde a Bíblia ensina sobre a Trindade?”. Nós, que cremos na Trindade, respondemos que a Bíblia ensina sobre a Trindade, mas a revela de uma maneira diferente.

 

Muitas doutrinas bíblicas importantes não nos são apresentadas diretamente, a partir de um único versículo, da maneira que alguém possa pensar que a Escritura devesse fazê-lo. Geralmente é necessário harmonizarmos as passagens em conclusões sistemáticas. Algumas verdades são diretamente apresentadas na Bíblia, tais como a deidade de Cristo (Jo 1.1; Tt 2.13). Mas doutrinas como a da Trindade e como a da natureza encarnada de Cristo são produtos de harmonização bíblica. Levando em conta todos os textos bíblicos que tocam num determinado assunto, teólogos ortodoxos têm, ao longo do tempo, reconhecido e determinado que Deus é uma Trindade e que Cristo é Deus-Homem. Semelhantemente, uma consideração sistemática de todas as passagens bíblicas revela duas futuras vindas. Não estou dizendo que a Bíblia não ensina o Arrebatamento pré-tribulação, como fizeram alguns que deram um falso sentido a comentários semelhantes no passado. O Novo Testamento ensina, sim, o pré-tribulacionismo, embora ele possa não ser apresentado de maneira que fique claro para alguns.

 

Os pós-tribulacionistas freqüentemente argumentam que o pré-tribulacionismo é construído com base meramente em um pressuposto de que certos versículos “fazem sentido” se, e apenas se, o modelo pré-tribulacionista do Arrebatamento for pressuposto. Entretanto, os pós-tribulacionistas geralmente não são bem sucedidos em perceber que eles também são igualmente dependentes de pressupostos semelhantes. O erro deles surge do fracasso em observar distinções reais no texto bíblico por causa do pressuposto cegante de uma única futura vinda de Cristo.

 

Todos concordamos que a carreira do Messias acontece na história em torno de duas fases importantes relacionadas às Suas duas vindas ao planeta Terra. A fase um aconteceu em Sua Primeira Vinda, quando Ele veio em humildade. A fase dois começará em Seu segundo advento, quando Ele virá em poder e glória. O fracasso em distinguir essas duas fases foi um fator-chave na rejeição de Jesus, por parte de Israel, como o Messias esperado. Da mesma forma, o fracasso em ver as distinções claras entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda leva muitos a uma interpretação errada do plano futuro de Deus.

 

A NATUREZA DO ARREBATAMENTO

 

O Arrebatamento é apresentado pela primeira vez por Jesus (Jo 14.1-3), no Discurso do Cenáculo (Jo 13-16), quando Ele revelou aos Seus discípulos a verdade sobre a nova era da Igreja, na noite anterior à Sua morte. Paulo expande a apresentação que Jesus fez sobre o Arrebatamento em uma de suas primeiras cartas, em 1 Tessalonicenses 4.13-18. A frase “seremos arrebatados” (1Ts 4.17) traduz a palavra grega harpazo, que significa “seremos arrancados com força” ou “seremos apanhados”. Os tradutores da Bíblia para a língua latina usaram a palavra rapere, raiz do termo “raptar” e do termo “arrebatar”. No Arrebatamento, os crentes que estiverem vivos serão “arrebatados” nos ares, trasladados entre nuvens, onde Cristo estará pairando, em um instante no tempo.

 

O Arrebatamento é caracterizado como uma “vinda para trasladar” (1Co 15.51-52; 1Ts 4.15-17), quando Cristo virá para Sua igreja. O Segundo Advento é Cristo retornando com Seus santos que foram previamente arrebatados, descendo dos céus para estabelecer Seu Reino terreno (Zc 14.4-5; Mt 24.27-31).

 

As diferenças entre os dois acontecimentos são harmonizadas naturalmente pela posição pré-tribulacionista, enquanto que outras visões não conseguem prestar esclarecimentos sobre distinções naturais a partir dos textos bíblicos. O gráfico abaixo lista uma compilação das passagens sobre o Arrebatamento colocadas em contraste com muitos versículos que se referem à Segunda Vinda.

 

VEJA A TABELA PASSAGENS SOBRE O ARREBATAMENTO E SOBRE A SEGUNDA VINDA

 

Baseados nas referências acima, podemos ver uma vasta diferença entre o caráter das passagens que referenciam o Arrebatamento quando comparadas às passagens sobre o Segundo Advento, como está resumido na tabela abaixo:

 

VEJA A TABELA CONTRASTES ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA

 

DIFERENÇAS ADICIONAIS

 

Paulo fala do Arrebatamento como um “mistério” (1Co 15.51-54), ou seja, uma verdade não revelada até sua manifestação para a Igreja (Cl 1.26), tornando-o um acontecimento separado. Por outro lado, a Segunda Vinda foi predita no Antigo Testamento (Dn 12.1-3; Zc 12.10; Zc 14.4).

 

Para o crente, o movimento no Arrebatamento é da terra para o céu, enquanto que no Segundo Advento é do céu para a terra. No Arrebatamento, o Senhor vem para os Seus santos (1Ts 4.16), enquanto que, na Segunda Vinda, Ele vem com os Seus santos (1Ts 3.13). No Arrebatamento, Cristo vem apenas para os crentes, mas Seu retorno à terra vai causar impacto em todas as pessoas. O Arrebatamento é o acontecimento do traslado/ressurreição no qual o Senhor levará os crentes “à casa do Pai” nos céus (Jo 14.3), enquanto que, no Segundo Advento, os crentes retornarão do céu para a terra (Mt 24.30). Ed Hindson diz: “Os diferentes aspectos do retorno de nosso Senhor estão claramente delineados nas próprias Escrituras. A única questão real no debate escatológico é o intervalo de tempo entre eles”.

 

PROBLEMAS DA POSIÇÃO PÓS-TRIBULACIONISTA

 

Uma das forças do posicionamento pré-tribulacionista é que este consegue melhor harmonizar os muitos acontecimentos das profecias sobre o final dos tempos por causa de suas distinções entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda. Os pós-tribulacionistas raramente tentam responder a tais objeções e os poucos que o tentam lutam contra os textos bíblicos, terminando em interpretações forçadas. Os pré-tribulacionistas não precisam se esforçar para fornecer as respostas. Quais são alguns dos problemas da posição pós-tribulacionista?

 

● Primeiro, os pós-tribulacionistas exigem que a Igreja esteja presente durante a septuagésima semana de Daniel (Dn 9.24-27), embora ela tenha estado ausente durante as primeiras sessenta e nove semanas. Daniel 9.24 diz que todas as setenta semanas são para Israel. O pré-tribulacionismo não está em conflito com esta passagem, como está o pós-tribulacionismo, uma vez que a Igreja é levada antes do início do período de sete anos.

 

● Segundo, os pós-tribulacionistas são obrigados a negar o ensinamento do Novo Testamento sobre a iminência – o fato de que Cristo pode voltar a qualquer momento. O pré-tribulacionismo não tem problemas com isto, uma vez que afirma que nenhum sinal ou acontecimento tem que preceder o Arrebatamento.

 

● Terceiro, o pós-tribulacionismo pré-milenar não tem resposta para o problema sobre quem povoará a terra no Milênio, se o Arrebatamento e a Segunda Vinda acontecerem juntos. Como todos os crentes serão trasladados no Arrebatamento e todos os incrédulos serão julgados, porque a nenhum injusto será permitido entrar do reino de Cristo, então ninguém seria deixado em corpos mortais para povoar o Milênio.

 

● Quarto, o pós-tribulacionismo não é capaz de explicar satisfatoriamente o julgamento das ovelhas e dos cabritos depois da Segunda Vinda (Mt 25.31-46). O Arrebatamento teria removido os crentes do meio dos incrédulos no retorno de Cristo, tornando o julgamento das ovelhas e dos cabritos algo desnecessário. Por outro lado, esse julgamento é necessário se o pré-tribulacionismo for verdadeiro.

 

● Quinto, Apocalipse 19.7-8 identifica a Igreja como a Noiva de Cristo, que se preparou e acompanha Cristo dos céus para a terra na Segunda Vinda (Ap 19.14). Como isso poderá acontecer se a Igreja estiver ainda na terra esperando pelo livramento de Cristo enquanto, ao mesmo tempo, estiver voltando com Ele? Mais uma vez, o pós-tribulacionismo requer um cenário impossível, enquanto as declarações claras do texto bíblico se encaixam perfeitamente no pré-tribulacionismo.

 

As diferenças claras entre a vinda de Cristo nos ares para arrebatar Sua Igreja e Seu retorno ao planeta Terra com a Igreja são grandiosos demais para serem vistos como um acontecimento único. Essas distinções bíblicas proporcionam um forte embasamento para o pré-tribulacionismo. Quando consideramos que à Igreja está prometido o livramento da tribulação de Israel (Rm 5.9; 1Ts 1.10; 1Ts 5.1-9; Ap 3.10), então segue apenas que a Igreja será arrebatada antes da Tribulação. Tal esperança é, deveras, uma “Bendita Esperança” (Tt 2.13).

 

Vem, Senhor Jesus! Maranata!

 

Conclusão

 

Devemos observar várias contraposições entre o arrebatamento e a segunda vinda. Elas mostrarão que os dois acontecimentos não são vistos como sinônimos nas Escrituras. A existência de dois planos separados é mais bem percebida pelas muitas contraposições encontradas nas Escrituras entre os dois acontecimentos.

           

1°) A translação compreende a retirada dos crentes, enquanto o segundo advento requer o aparecimento e a manifestação do Filho.

          

2°) Na translação os santos são levados nos ares, enquanto na segunda vinda Cristo volta à terra.

                       

3°) Na translação Cristo vem buscar Sua noiva ["buscar os indivíduos da dispensação das igrejas locais salvos por terem crido"], enquanto na segunda vinda Ele retorna com a noiva ["com o exército dos seus santos anjos, depois descerão do céu os indivíduos da dispensação das igrejas locais salvos por terem crido e arrebatados 7 anos antes"] ..

           

4°) A translação resulta na retirada da igreja ["retirada dos indivíduos da dispensação das igrejas locais salvos por terem crido"],  e na instauração da tribulação, enquanto a segunda vinda resulta no estabelecimento do reino milenar.

          

5°) A translação é iminente, enquanto a segunda vinda é precedida por uma multidão de sinais.

          

6°) A translação traz uma mensagem de conforto, enquanto a segunda vinda é acompanhada por uma mensagem de julgamento.   

         

7°) A translação está relacionada ao plano para as igrejas [locais], enquanto a segunda vinda está relacionada ao plano para Israel e para o mundo.

          

8°) A translação é um mistério [algo que Deus guardou somente em Sua mente, nem os anjos nem os profetas sabiam, até ter sido revelado em 1Co 15 e 1Ts 4], enquanto a segunda vinda é prevista em ambos os testamentos.

           

9°) Na translação os crentes são julgados [para grau de premiação, no Bema de Cristo], enquanto na segunda vinda os [indivíduos] gentios e [os indivíduos de] Israel são julgados [para serem premiados com admissão ao reino, ou castigados com a morte e condenação ao inferno].

          

10°) A translação deixa a criação intacta, enquanto a segunda vinda implica uma mudança na criação.

           

11°) Na translação os gentios não são afetados, enquanto na segunda vinda são julgados.

           

12°) Na translação as alianças de Israel não são cumpridas, enquanto na segunda vinda todas as alianças são cumpridas.

          

13°) A translação não tem relação particular com o plano de Deus para [condenar] o mal, enquanto na segunda vinda o mal é julgado.

           

14°) É dito que a translação ocorrerá antes do dia da ira, enquanto a segunda vinda se segue a ele.

           

15°) A translação é apenas para os crentes, enquanto a segunda vinda tem efeito sobre todos os homens.

          

16°) A expectativa [dos crentes da dispensação] das igrejas locaisl em relação à translação é "perto está o Senhor" (Fp 4.5), enquanto a expectativa de Israel em relação à segunda vinda é "o reino está próximo" (Mt 24.14).

           

17°) A expectativa [dos crentes individuais da dispensação] das igrejas [locais] na translação é ser levada à presença do Senhor, enquanto a expectativa de Israel na segunda vinda é ser levado ao reino. (W. E. Blackstone, Jesus is coming, p. 75-80) Essas e outras contraposições que poderiam ser apresentadas apóiam a alegação de que se trata de dois planos diferentes que não podem ser unificados num só.

 

ARREBATAMENTO E SEGUNDA VINDA: DOIS EVENTOS COMPLETAMENTE DISTINTOS

 

Se compararmos o que acontece no arrebatamento em 1Tessalonicenses 4.13-18 e 1Coríntios 15.50-58 com o que ocorre nos eventos finais da segunda vinda de Cristo [para reinar] em Mateus 24-25, no mínimo oito contrastes ou diferenças significantes podem ser observados. Essas diferenças exigem que o arrebatamento ocorra em um tempo significativamente diferente do evento final da segunda vinda propriamente dita de Cristo.

 

VEJA AS CLARAS DISTINÇÕES ENTRE ARREBATAMENTO E SEGUNDA VINDA:

 

▪︎ No arrebatamento, Cristo vem nos ares e retorna ao céu (1 Ts. 4:17), porém no evento final da segunda vinda, Cristo vem à terra para habitar e reinar (Mt 25:31-32).

 

▪︎ No arrebatamento, Cristo reúne os seus (1 Ts 4:17), porém na segunda vinda, os anjos reúnem os eleitos (Mt 24:31).

 

▪︎ No arrebatamento, Cristo vem para recompensar (1Ts 4:17), porém na segunda vinda, Cristo vem para julgar (Mt 25:31-46).

 

▪︎ No arrebatamento, a ressurreição é proeminente na vinda de Jesus (1Ts 4:15-16), porém na segunda vinda, nenhuma ressurreição é mencionada com a descida de Cristo.

 

▪︎ No arrebatamento, os crentes são removidos da terra (1 Ts. 4:15-17), porém na segunda vinda, os descrentes são removidos da terra [para o inferno, até que venha o Juízo Final e sejam lançados no lago de fogo] (Mt. 24:37-41).

 

▪︎ No arrebatamento, os descrentes permanecem na terra (implícito), porém na segunda vinda, os crentes permanecem na terra (Mt. 25:34).

 

▪︎ No arrebatamento, não existe menção do reino de Cristo na terra, porém na segunda vinda, o reino de Cristo na terra é estabelecido (Mt. 25:34).

 

▪︎ No arrebatamento, os crentes receberão corpos glorificados cf.  (1 Co. 15:51-57), porém na segunda vinda, ninguém que está vivo recebe corpo glorificado.

 

Adicionalmente, várias parábolas de Cristo em Mateus 13 confirmam as diferenças entre o arrebatamento e o evento final da segunda vinda:

 

▪︎ Na parábola do trigo e do joio, o joio (descrentes) são tirados dentre o trigo (crentes) no ápice da segunda vinda (Mt 13.30,40), enquanto os crentes são removidos do meio dos descrentes no arrebatamento (1Ts 4.15-17).

 

▪︎ Na parábola da rede, os peixes ruins (descrentes) são removidos do meio dos peixes bons (crentes) no ápice da segunda vinda (Mt 13.48-50), enquanto que os crentes são removidos do meio dos descrentes no arrebatamento (1Ts 4.15-17).

 

▪︎ Finalmente, não há menção do arrebatamento em ambos os textos mais detalhados da segunda vinda Mateus 24 e Apocalipse 19. Isso deve ser esperado à luz das observações acima que, compulsoriamente, apontam para um arrebatamento Pré-tribulacional.

 

IV. VISÕES DE ZACARIAS - O PESADELO DOS AMILENISTAS

https://reieterno.com.br/zacarias-israel-no-milenio/

 

● Não anuncie sua Escatologia até que você tenha dominado Zacarias. É, de todos os livros do Antigo Testamento, a mais completa revelação do fim dos tempos. O Senhor Jesus é o tema do livro. Ele é revelado com detalhes de sua vida, Sua morte e de sua Segunda Vinda. O profeta, por exemplo:

 

a) Falou sobre a obra pré-encarnada de Cristo para promover o plano de Deus para Israel (Zc 1.11-21; 3.1,2)

 

b) Falou sobre a intercessão pela nação de Israel (Zc 1.12-21)

 

c) Relatou a primeira vinda de Cristo com humildade (Zc 9.9,10); a rejeição que sofreu e a traição por trinta moedas de prata (Zc 11.12,13); a crucificação e sua morte pelos pecados de seu povo (Zc 12.10; 13.7,8).

 

▪︎ Zacarias profetizou a segunda vinda de Cristo como o glorioso Rei que reunirá Seu povo, conquistará os inimigos de Israel, purificará Seus eleitos, construirá o Templo (Zc 6.12,13), permanecerá vitorioso no Monte das Oliveiras, reinará supremo e receberá adoração de todos os habitantes da terra.

 

▪︎ E não há equívoco nem falta de clareza nessas profecias de Zacarias. Ele também revelou o Messias como o verdadeiro e Bom Pastor, em contraste com os líderes corruptos de Israel, os falsos pastores. E enquanto o verdadeiro Pastor cuida dos Seus, os falsos pastores devoram e traem seu povo.

 

Em Sua primeira vinda, Zacarias aponta que o Bom Pastor repreenderia e destruirá os falsos pastores; ou seja, o que Jesus fez – os sacerdotes, os anciãos e os escribas de Israel.

Como Israel rejeitou o verdadeiro pastor, a nação um dia cairá nas mãos de um falso pastor que mais tarde conhecemos como Anticristo. Mas o Messias voltará para vencê-lo e destruí-lo, salvando Seu rebanho física e espiritualmente para que se tornem belos na terra como testemunho de Seu amor como o Bom Pastor.

 

▪︎ Outra joia messiânica no livro de Zacarias é que encontramos o REI-SACERDOTE. Nenhum israelita poderia assumir esses dois ofícios, conforme (2 Crônicas 26). O Antigo Testamento antecipou a vinda de alguém, porém, da ordem de Melquisedeque, que seria um Rei-Sacerdote.

 

▪︎ Ele reuniria os dois ofícios em um; Zacarias fala disso várias vezes. Ele redimirá Seu povo como seu Sacerdote e reinará sobre eles como seu Rei (6. 12,13). Ele trará a reconciliação entre Deus e o homem e estabelecerá a paz perfeita, e governará soberanamente em retidão sobre toda a terra.

 

▪︎ Entre os capítulos 12 a 14 Zacarias profetizou o reino milenar de Cristo e os acontecimentos no período. Revela que este reino será terreno e será o clímax. Jerusalém será plena e o templo serão reconstruídos, a glória de Deus voltará a habitar no meio da cidade, e Deus será um muro de fogo ao redor dela; e quando o Messias estabelecer este reino terreno, Jerusalém será conhecida como a cidade da verdade.

 

Zacarias diz que o Messias purificará Seu povo, chamará Israel de 'MEU POVO' e Israel responderá: “Yahweh é meu Deus”. Povoado inicialmente apenas com israelitas redimidos, o reino será governado por líderes e sacerdotes competentes que conduzirão o povo de Deus na verdadeira adoração.

 

▪︎ Junto com o justo Israel, os gentios regenerados entrarão no reino e adorarão o Senhor. Eles se reunirão em Israel pelo menos uma vez por ano durante esse reino para celebrar especificamente a Festa dos Tabernáculos (Zc 14.16-19).

 

▪︎ O reinado do Messias comandará a paz mundial quando judeus e gentios se unirão para adorar o Senhor. O reino milenar fará parte de uma criação renovada, “nova luz”, diz Zacarias. O Senhor reproduzirá uma espécie de descanso edênico (relativo ao Éden), de modo que tanto a morte quanto a maldição sobre a criação sejam severamente reduzidas. Jerusalém estaria cheia de pessoas, velhos e jovens, vivendo em paz e segurança. Coisas que atualmente parecem mundanas ou mesmo impuras se tornarão sagradas para o Senhor. No centro desse reino milenar estará o rei supremo, o Senhor Jesus Cristo. O reino começará enquanto o mundo celebra Suas realizações através da história redentora. Ele será o único rei sobre toda a terra, e todas as pessoas O adorarão. Isso é um resumo da escatologia de Zacarias. Isso é especialmente direcionado ao remanescente.

 

(compilação enviada por I.R. em 15.6.24, não deixando claro de onde retirou, nem o quanto, nem se modificou, onde e sob que métodos, etc.)

*************************

 

 

Podemos ter mudado citações da Bíblia para usar a LTT (ou ACF ou KJB-1611); suprido conteúdo para alguns versos que só tinham a referência; adicionado algumas explicações entre colchetes "[" "]"; adicionado ênfases por negrito, sublinhado, itálicas. MAIÚSCULAS, cores, realces; removido alguns trechos (não essenciais ao principal tema específico do artigo) substituindo-os por reticências "... ... ..."; e, como sempre, registramos que, ao citar qualquer autor, somente significamos que 1 ou 2 frases dele podem reforçar nossa argumentação principal, não necessariamente concordamos com tudo dele.

 

Eu não me julgo melhor e não, já agora, decreto "sentença condenatória" contra ninguém por causa de raça, nacionalidade, cor, gênero, comportamentos passados e presentes, status na ordem socioeconômica etc., pois a Bíblia revela que TODOS (a partir de mim mesmo) somos iguais em estar na única e mesma categoria de PECADORES, mas afirma Rm 5:8; 1Tm 2:6; e 1Tm 2:4 "[Deus] deseja TODOS [os] homens ser[em] salvos e, para dentro do pleno- conhecimento d[a] verdade, vir[em]" Somente oramos que cada pessoa seja convertida, creia e receba o Cristo como seu Salvador, Deus e Senhor, e anele ela mesma ir descobrindo na Bíblia e crescentemente fazendo a vontade dEle.

 

[Se você concordar de coração com que este presente escrito, e achar que ele poderá alertar/ instruir/ edificar, então, por favor, o compartilhe (sem apagar nome do autor, nem links) com todos seus mais achegados amigos crentes (inclusive pastores e professores), e que você tenha certeza de que não desgostarão de receber sua sugestão. Apraza a Deus que cada um que apreciar este escrito o encaminhe a pelo menos 5 crentes que ele saiba que não receberão isso com ódio.]

 

 

http://solascriptura-tt.org/  ("Somente a Escritura, o TT:"  Guerreando Em Defesa Do Texto Tradicional (TT = T.Receptus_Scrivener + T.Massorético_Chayiim), E Da (Corpo De Doutrina De Toda A Bíblia)). Biblioteca de muitos milhares de artigos e livros. Pesquise por categoria ou palavras chaves.

 

 

 

Somente use Bíblias:
a) traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus, usado por todos os séculos por todos os fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo, na
www.bvloja.com.br), ou KJB-1611, ou ACF;
b) que, para não incorrerem na condenação de Rv 22:18-19, assinalem em itálicas as palavras acrescentadas pelo tradutor (como implícitas em grego/hebraico, ou como explicações). Diferencie: palavras de Deus (letras normais) são infalíveis, e explicações do tradutor (itálicas) são falíveis e v. pode rejeitar.




Oro que vás crescendo em conhecer- entender- seguir a Bíblia, em crer e servir a Jesus como teu Salvador- Senhor- Deus, e, em consequência disso, em gozar das graça e paz dEle.

 (assinatura-rodapé) ****************

Hélio de Menezes Silva

"Estas coisas escrevi a vós outros (os que [estais] crendo para dentro do nome de o Filho de Deus) a fim de que TENHAIS SABIDO que [a] vida ETERNA vós TENDES, e a fim de que creiais para- dentro- do nome de o Filho de Deus." 1Jo 5:13 (LTT)

 

1) "Bíblia DE ESTUDO LTT (Literal, do Texto Tradicional)":   Recomendo-a fortemente por:

  .. Ser traduzida com MÁXIMA literalidade e precisão, e somente da absolutamente perfeita palavra original de Deus, que foi e é perfeitamente preservada exclusivamente nos Textos Massorético + Receptus;

  .. Ter >2000 extensas notas de rodapé, e >10.000 notinhas de 3 a 7 palavras ao final de versículos. Tudo isso de linha ao máximo literalista, bíblica e precisa, sem concessões para se adaptarem a denominações criadas por homens.

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