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Entrevista de Lulla em 1979 à Revista Playboy

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lu...@lheira.pt

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Jan 31, 2013, 5:18:47 PM1/31/13
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Em 1979, o então ainda apenas sindicalista Lula concedeu uma entrevista
à revista Playboy. O político já estava lá, ainda entranhado, mas já
botando as manguinhas de fora. Disse coisas espantosas. E nessa conversa
que revela, por exemplo, que, quando atuava na área previdenciária do
sindicato, antes de chegar à presidência da entidade, ficava de olho nas
mulheres dos companheiros que morriam. O seu negócio, ele confessou, era
papar as viuvinhas, que se tornavam suas amigas íntimas… Foi assim que
ser aproximou de Marisa Letícia, cujo marido havia morrido. Era só para
“papar”. Parece que ela deu sorte — ou nem tanto, sei lá.

Lula tratou de tudo naquela conversa, inclusive de, como vou chamar?,
zoofilia. E também elencou os políticos que admirava. Reproduzo trecho.
Notem quantos democratas estavam na sua lista. Volto para encerrar.

(…)
Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de
agora ou do passado?

Lula [pensa um pouco]- Há algumas figuras que eu admiro muito, sem
contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência
do Brasil (…). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (…). Outro que
eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua
causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.

Playboy – A ação e a ideologia?

Lula – Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a
dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não
andariam como andam no mundo. (…)

Playboy -Alguém mais que você admira?

Lula – [pausa, olhando as paredes] – O Mao Tse-Tung também lutou por
aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.

Playboy -Diga mais…

Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro
num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.

Playboy -Quer dizer que você admira o Adolfo?

Lula – [enfático] Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a
dedicação. É diferente de admirar as idéias dele, a ideologia dele.

Playboy - E entre os vivos?

Lula – [pensando] – O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e
lutou contra tudo.

Playboy - Mais.

Lula – Khomeini. Eu não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força
que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá
foi um negócio sério.

Playboy – As pessoas que você disse que admira derrubaram ou ajudaram a
derrubar governos. Mera coincidência?

Lula – [rápido] – Não, não é mera coincidência, não. É que todos eles
estavam ao lado dos menos favorecidos.

(…)



Os cascudos dirão, claro!, que a entrevista já tem 34 anos e que o
pensamento do Lula de hoje é diferente do daquele do passado. Então
vamos pensar.

Sobre Che e Fidel Castro, o Apedeuta segue sendo o mesmo, tanto que está
em Cuba, fazendo festa para uma tirania. Na Presidência, comparou os
presos de consciência da ilha a delinquentes comuns no Brasil. Vale
dizer: para ele, opor-se aos irmãos Castro é um ato de banditismo. Não
consta que tenha mudado de opinião sobre o facínora Mao Tse-tung.

Em relação ao Irã, Lula regrediu ainda mais. Acima, ele diz ser um erro
eliminar os adversários. Quando iranianos revoltados com as óbvias
fraudes eleitorais praticadas por Ahmadinejad (até os aiatolás
reconheceram) foram às ruas — pessoas foram assassinadas pelas forças de
segurança —, ele comparou o protesto com uma torcida de futebol que está
descontente porque o seu time perdeu.

Quanto a Hitler, aí não sei, né? Que eu me lembre, seu governo votou
sistematicamente contra Israel na ONU, mas a favor do Irã, cujo
governante nega a existência do Holocausto. Afinal, todos os seus
heróis, segundo disse, “estavam ao lado dos menos favorecidos”…

De nazifascismo e defesa de ditaduras, os petralhas, que foram lá
patrulhar Juan Arias, entendem.
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