Markos
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Segundo ministro da Saúde local, agendamentos para receber 1ª dose
quadruplicaram antes mesmo de a medida entrar em vigor
12.jan.2022 às 9h52
BAURU (SP)
A província de Québec, a segunda mais populosa do Canadá e a que
registra mais casos da variante ômicron no país, registrou um aumento de
300% na procura por vacinas contra a Covid-19 depois de determinar que
só os imunizados poderão comprar bebidas alcoólicas ou maconha.
A restrição foi anunciada pelo ministro da Saúde local, Christian Dubé,
na semana passada e só começa a valer na próxima terça-feira (18). Mas,
segundo ele, o número de agendamentos diários para receber a primeira
dose do imunizante já saltou de 1.500 para 6.000.
Dubé afirmou que o obstáculo ao acesso a álcool e maconha —legalizada
para uso recreativo no Canadá em 2018— não tem a intenção de irritar os
não vacinados, como o presidente Emmanuel Macron declarou na semana
passada sobre o projeto de passaporte vacinal na França.
Segundo o ministro, "seria bom" incomodar os que se recusam a receber a
vacina, mas seu objetivo é reduzir seu contato com a parcela da
população que está imunizada, proteger o sistema de saúde e proteger os
não vacinados uns dos outros. "Este é um primeiro passo que estamos
dando. Se os não vacinados não estiverem satisfeitos, há uma solução
muito simples: vão tomar a sua primeira dose, é fácil e de graça", disse
Dubé. "Se você não quer se vacinar, não saia de casa."
Ao anunciar a exigência, o ministro indicou ainda que outros
estabelecimentos também passarão a exigir o certificado de vacina, mas
há outras restrições já em vigor. No fim de dezembro, o governo de
Québec impôs um toque de recolher entre 22h e 5h, proibiu reuniões
privadas sob pena de multa e determinou o fechamento de escolas,
universidades, cinemas, bares, restaurantes e clubes esportivos.
De acordo com dados do governo, 84,9% da população de Québec já tomou ao
menos a primeira dose da vacina. Embora os não vacinados representem
menos de um quinto dos 8,5 milhões de habitantes, eles são metade dos
pacientes em terapia intensiva, segundo Dubé.
O número de internações, porém, está em alta. O balanço mais recente
apontou 2.742 pacientes hospitalizados com Covid, dos quais 255 em
leitos de UTI. Além disso, a província tem sofrido com a falta de
profissionais de saúde, visto que muitos deles estão afastados por terem
se contaminado com o vírus.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde disse
que precisa de mil profissionais extras para enviar aos hospitais e que
está tendo dificuldades para suprir o déficit. "Estamos muito perto de
um ponto de não retorno", afirmou ele, explicando que a expectativa de
mais mil internações pode elevar o cenário dos hospitais de Québec ao
nível mais alto de alerta.