Fala Meu Querido Amigo Vinicius,
Muito bom ler a sua análise sobre esse assunto.
Fiquei pensando nas "lições aprendidas" dessas experiências.
Você já listou alguns aspectos da questão, e achei importante o seu comentário: "me parece que o problema é muito mais complexo de se resolver".
Concordo com essa visão de que a "Vida é Complexa".
Podemos encarar dessa forma e nos movimentarmos (interna e externamente...) para conhecermos
mais e melhor os mecanismos desses sistemas, no limite das nossas
possibilidades, para lidarmos de maneira "eficiente e eficaz",
buscando soluções com a
"complexidade compatível" com os desafios que nos são colocados pela "existência".
Ou encarar de maneira "exageradamente simplificada" os
"mecanismos dos sistemas" e adotarmos "soluções simples" que
resolvem algumas "consequências
negativas" mas que se tornam "causas" de outras "consequências negativas" maiores ...
Se, pelo menos, as consequências negativas forem menores do que o
problema original, ficamos no lucro. Não é? :-)
Ou ainda sentarmos na "beira da estrada" e ficarmos "choramingando". :-)
Vou substituir as palavras eficiência e eficácia por
sustentabilidade.
Muitas vêzes precisamos adotar uma "abordagem simplificada" para "organizar o raciocínio" e podermos construir um "modelo inicial".
Mas essa simplificação não pode ser "permanente" sob o risco de gerarmos as tais "soluções que se tornam problemas".
Essa questão do desperdício de alimentos, na minha opinião, é uma consequência de processos "insustentáveis" devido à falta de articulação entre o "setor" público, privado e organizações civis.
Ou seja, no meu entendimento, uma solução sustentável para reduzir as perdas ao longo da cadeia de produção de alimentos "depende" do envolvimento de todos esses setores.
Isso não impede que grupos ou indivíduos independentes possam tomar iniciativas para minimizar essas perdas.
Ou seja, a falta de articulação entre os grandes setores não deve
ser motivo para ficarmos "choramingando na beira do caminho". :-)
Mas é claro que os ganhos dessas pequenas iniciativas isoladas vão ser limitados pelo alcance da influência desses grupos ou indivíduos.
Mas eu queria incluir também nessa breve reflexão uma palavrinha muito esquecida quando se discutem as "mazelas" da sociedade humana.
Essa palavrinha é o Amor.
Esse elemento fundamental do ser humano, que quando aliado a um
raciocínio "lúcido" pode fazer "milagres de transformação".
Você citou o Ifood e o Uber como exemplos de soluções
tecnológicas que resolveram alguns problemas mas criaram outros.
A meu ver, são exemplos de iniciativas que surgiram de "mentes
brilhantes" mas cuja implementação não foi "devidamente ajustada"
por "corações fraternos".
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