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Oi Valmor,
Obrigado pelos seus comentários.
A sua experiência mostra que a dessalinização por Osmose Reversa é uma tecnologia sofisticada e com custos correspondentes a essa sofisticação.
Aproveito a sua mensagem para compartilhar algumas reflexões sobre o "segurança hídrica" em ambiente urbano.
Acredito que o melhor caminho para se garantir maior "segurança hídrica", tanto na cidade quanto no campo, é a conscientização de que o tema Água deve ser tratado de forma "Integrada".
Ou seja, o investimento em múltiplas formas de captação:
superficial, subterrânea, chuva, vapor atmosférico e também a
dessalinização.
Por exemplo, fala-se muito em aumentar a "oferta" de água, mas
muito pouco se fala em investir para otimizar a "demanda" de água
com projetos de reuso ou mesmo um olhar crítico e "disruptivo"
sobre algumas formas tradicionais de uso de água (Ex: esgotamento
sanitário com água)
Os "Fluxos da Água" no ambiente urbano também deveriam ser incluídos como um critério importante para o planejamento da "expansão" das nossas cidades.
Confesso que tenho uma certa desconfiança na eficácia "exclusiva" das chamadas "soluções cinzas" (baseadas em tecnologias artificiais) em detrimento das "soluções verdes" (baseadas em tecnologias na natureza).
Mas acredito que com
sabedoria seja possível a combinação equilibrada de ambas as
abordagens (cinza e verde) buscando uma sinergia entre ambas.
Um Abraço,
Markos
Caros colegas do grupo;
Excelente notícia, o Brasil finalmente avançando na tecnologia de ponta em larga escala em tratamento de água. Plantas de dessalinização de água do mar são indústrias de grande porte, exigem alto investimento para implantação e possuem característica eletro intensivo. Resumidamente, as etapas do processo contemplam a captação de água no mar, pré-tratamento, dessalinização, distribuição de água potável, tratamento e emissário marítimo para descarte do efluente.. Como infraestrutura, além da planta em si, exigem linha de transmissão de energia, subestação elétrica (ou usina termoelétrica) e aterro sanitário. Para a operação, operadores capacitados em turnos de revezamento, laboratório de controle de qualidade e oficinas de manutenção. O principal insumo da é energia elétrica – cerca de 4kWh/m³ pelo processo por osmose reversa, com salinidade inicial 35g/l e 50% de recuperação como produto. A energia elétrica pode responder por até 50% do custo total. Os impactos ambientais se relacionam com o arrastamento de organismos marinhos na captação de água, exigência de descarte de efluentes em águas mais profundas, emissões de CO2 e aterro sanitário.
O autor dessa postagem foi instrutor e gerente operacional por dez anos de planta de dessalinização de água salobra (200m³/h) pelo processo de osmose reversa, combinada com desmineralização por troca iônica, em indústria de celulose situada no sul da Bahia e se coloca à disposição para troca de informações e experiências.
Atenciosamente, Valmor S.. Netto
https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/05/10/para-tirar-o-sal-da-agua/
De: "Markos"
Enviada: 2019/05/20 11:09:24
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Assunto: [sempresustentavel] A dessalinização no país
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Oi Gerson,
Você está documentando esses projetos em algum lugar?
Seria interessante você compartilhar fotos e informações sobre essas suas iniciativas para ajudar outras pessoas que queiram seguir o mesmo caminho.
Um Abraço,
Markos
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Oi Everson,
Obrigado pela sua participação.
Existem algumas pessoas que, como você e o Gerson, já estão conscientes do problema e tomaram iniciativas individuais (autônomas) para otimizar o uso de água nas suas casas.
Fico sinceramente satisfeito quando vejo depoimentos como o de vocês.
E fico pensando, a partir daí, em como poderíamos multiplicar e expandir essas iniciativas?
Não descarto a necessidade dos investimentos públicos (municipais, estaduais e federais) na gestão "mais inteligente e inovadora" dos recursos hídricos.
Mas acredito no poder transformador de pequenos grupos, que de
maneira autônoma e com recursos próprios, se mobilizam para
adotarem práticas sustentáveis, seja com respeito às Águas,
Energias ou Alimentos, em escala residencial.
Gostaria de sugerir que os integrantes desse grupo, que moram na região de São Paulo, organizem encontros presenciais para se conhecerem pessoalmente e trocarem experiências.
Eu mesmo cheguei a fazer um convite para um encontro desses em uma das viagens que fiz a São Paulo, mas nao tive muito retorno.
Cheguei também a visitar um projeto de biogás na região de Cotia, por intermédio da Denise Mazeto. Mas depois da visita não tive mais resposta aos meus emails.
Acredito mesmo que dessa maior integração poderiam surgir idéias
empreendedoras com geração de renda para os participantes.
Ajudando a abrir perspectivas de trabalho e renda para muitos que estão com dificuldades financeiras em razão da situação econômica nacional.
Eu não moro em Sâo Paulo, mas sempre que viajo procuro visitar pessoas e tento contribuir para estimular esse tipo de integração.
Não dá pra construir parcerias somente por email ou nos grupos de
WhatsApp.
É muito importante o encontro presencial, com olho no olho e
apertos de mão. :-)
Apenas para complementar, a documentação desses projetos é muito importante para facilitar a "replicação" dessas iniciativas.
Eu costumo documentar os meus projetos no site www.c2o.pro.br
Saudações Integradoras & Colaborativas, :-)
Markos
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Caros colegas do grupo;
Excelente notícia, o Brasil finalmente avançando na tecnologia de ponta em larga escala em tratamento de água. Plantas de dessalinização de água do mar são indústrias de grande porte, exigem alto investimento para implantação e possuem característica eletro intensivo. Resumidamente, as etapas do processo contemplam a captação de água no mar, pré-tratamento, dessalinização, distribuição de água potável, tratamento e emissário marítimo para descarte do efluente.. Como infraestrutura, além da planta em si, exigem linha de transmissão de energia, subestação elétrica (ou usina termoelétrica) e aterro sanitário. Para a operação, operadores capacit ados em turnos de revezamento, laboratório de controle de qualidade e oficinas de manutenção. O principal insumo da é energia elétrica – cerca de 4kWh/m³ pelo processo por osmose reversa, com salinidade inicial 35g/l e 50% de recuperação como produto. A energia elétrica pode responder por até 50% do custo total. Os impactos ambientais se relacionam com o arrastamento de organismos marinhos na captação de água, exigência de descarte de efluentes em águas mais profundas, emissões de CO2 e aterro sanitário.
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