![]() |
||
Crítica social de Tolstoi em "Ressurreição" e seus limites
Fábio Luiz San Martins Em memória de Manuel Crocey falecido no dia 8 de fevereiro deste ano. A direção da faculdade expos nos murais das salas de aula uma mensagem de condolência pelo falecimento de Manuel. Tinha nesta mensagem uma foto de Manuel com seu sorriso jovial característico. Retirei a mensagem e recortei a foto. Manuel era uma pessoa muito discreta e tivemos algumas oportunidades em conversas de falarmos de seu problema de saúde. Nunca tocou no assunto. Notei, contudo, no segundo semestre do ano passado que ele estava mais entristecido e distante; sua cabeça rodeada de poucos fios pretos parecia mais embranquecida e pensei comigo que isto poderia ser sintoma de uma alguma preocupação e de algum drama moral íntimo. A última vez que tive chance de conversar com ele foi quando lhe enviara uma mensagem contando-lhe de uma feliz conquista pessoal e profissional.Falei da "selva escura" onde me encontrava e que graças a minha recente conquista teria chance de escapar. A "selva escura" era uma alusão a um verso memorável de um dos grandes poetas da humanidade. Em homenagem a Manuel vou guardar sua foto dentro do meu exemplar da "Divina Comédia". Como se trata de uma obra imortal à qual enquanto vivermos sempre seremos obrigados a recorrer, porque depositária das sabedorias e experiências profundas do viver humano, terei sempre oportunidade de lembrar de Manuel, de suas palavras e de sua sabedoria. Lamento que a irremediável passagem do tempo não me permita retroceder ao dia 21 de janeiro deste ano para dar um forte e caloroso abraço de despedida a Manuel. Aquele dia foi repleto de novas experiências pois dava início à nova jornada de minha vida profissional. Lembro de ter visto de relance a figura de Manuel enquanto conversava com colegas no auditório da faculdade. Por contingências infelizes do momento não me foi possível nem ao menos lançar-lhe um cumprimento à distância. Poucos dias depois soube do seu grave e irremediável estado de saúde. Este pequeno artigo, que fala de temas caros às reflexões do sábio Manuel, pode ser compreendido como o abraço de despedida que não pude dar, as últimas palavras de adeus a que não pude dar a meu amigo Manuel. Saudades de Manuel. Manuel vive na literatura, na música, na arte, no sol, no céu azul, nas pequenas delicadezas de alma e cordialidades. Tolstoi é considerado pela memória coletiva da humanidade um dos mais grandiosos escritores da literatura universal. Sua vasta obra inclui clássicos de todos os tempos como "Guerra e Paz" (lançada recentemente em edição primorosa de capa de couro pelo selo Cosac Naif em tradução inédita direta do russo empreendida pelo escritor Rubens Figueiredo), "Anna Kariênina" e tantos outros escritos. De modo geral, traçam um grande panorama social da Rússia do século XIX ao mesmo tempo em que através do exame dos conflitos íntimos de personagens desvela com profundidade os dramas e as paixões humanas. O trecho seguinte realça reflexões constantes de Tolstoi acerca do destino humano, do sofrimento e da morte: "E era preciso ir para a cama com consciência disto, acrescida de dor física e de horror, e frequentemente passar sem dormir a maior parte da noite, devido à dor. E de manhã, era preciso levantar-se de novo, vestir-se, ir para o tribunal, falar, escrever, ou então permanecer em casa, com as mesmas vinte e quatro horas de um dia, cada uma das quais era uma tortura. E sozinho tinha que viver assim à beira da perdição, sem nenhuma pessoa que o compreendesse e se apiedasse dele" (Extraído de: A morte de Ivã Ilitch) Na elaboração do enredo básico do romance "Ressurreição" publicado pela primeira vez em 1899 (às vésperas da Revolução Russa de 1905/1917) Tolstoi tomou por referência caso verídico ocorrido anos antes. Nekhliúdov um rico proprietário de terras convocado a participar de um júri responsável pelo julgamento de um homicídio surpreende-se ao reconhecer uma das acusadas que foi a primeira paixão de sua mocidade. No início de sua juventude apaixonou-se por uma das criadas da propriedade de seu pai, tendo com ela relações não duradouras das quais resultou um filho. Resolve logo a após a consumação dos seus fortes desejos pela jovem criada seguir carreira militar. A criada, por sua vez, foi responsabilizada por seduzir o filho do dono da propriedade e expulsa dos seus domínios. A moça sofreria, desde então, os mais terríveis martírios e se veria enredada nas tramas da miserabilidade social e obrigada a encontrar meios para garantir sua subsistência oferecendo seus favores sexuais como mercadoria. A obra reflete as preocupações sociais do velho Tolstói diante das contradições do sistema social e econômico russo que projetavam sombrias repercussões ao futuro nacional da Rússia. Tolstoi, é importante ressaltar, era um rico latifundiário e pertencente à tradicional família nobiliárquica russa. A sua origem social não impediu de realizar um profundo exame do tecido social russo na sua vasta obra literária A literatura tolstoiana é uma das mais significativas demonstrações de que o artista quando comprometido com o reflexo artístico da realidade procura expor por meios próprios as contradições da realidade social não importando que tal reflexo ponha em questão a origem mesma da riqueza e do poder do artista e da classe social da qual se origina o artista ou pela qual tem simpatias ideológicas e adesões políticas. Embora admitindo-se que Tolstoi foi profundamente fiel à sua arte e às suas convicções em matéria de literatura a circunstância de ser rico proprietário de terras influiu de alguma maneira no seu entendimento da vida social e nas suas formulações propositivas de mudanças contexto russo. "Ressurreição" é um bom exemplo disso. A narração é conduzida sob o olhar de Nekhliúdov; embora rico latifundiário e pertencente à nobreza russa, Nekhliúdov é sensível à miserabilidade social, e chega concluir no decorrer das páginas do romance que tal miserabilidade era fonte da própria riqueza de uma pequena parcela da população russa a qual por nascimento pertencia. O chocante quadro social russo leva Nekhliúdov a refletir não apenas sobre as origens da miserabilidade da grande maioria dos russos como sobre os meios pelos quais poder-se-iam minorar e reverter tal penúria que abrangia não apenas as condições de subsistência física do povo como de sua vida espiritual (uma das permanentes preocupações filosóficas de Tolstoi). Nesse ponto Tolstoi mostra os limites de sua visão de mundo (diga-se de passagem bastante à frente em relação à grande maioria da intelectualidade russa de seu tempo): o questionamento sobre as contradições sociais da Rússia (expansão da riqueza e sua concentração nas mãos dos latifundiários e burgueses urbanos emergentes) parte de um membro da classe dominante espoliadora e opressora, que, reconhecida pelo próprio protagonista (exprimindo os pontos de vista de Tolstoi, como dito também rico nobre russo), obtinha sua riqueza às custas da pobreza da maioria dos russos. Desse modo, é um questionamento restringido aos limites da conservação do status quo. Afinal de contas era esse status quo que alimentava o poder econômico e político da classe social de Nekhliúdov. Já, então, Tolstoi indicava implicitamente as barreiras últimas além das quais não podia ultrapassar a mensagem de crítica social contida no seu belo "Ressurreição": o questionamento do estado de miserabilidade social não poderia redundar na transformação da ordem social visto que uma mudança dessa profundidade colocaria em risco a existência mesma dos nobres latifundiários. Tolstoi poderia ter escolhido como protagonista de seu romance um homem oriundo do seio das classes populares. Mas esse personagem veicularia críticas mais sérias ao sistema social russo e não simplesmente demonstraria sentimentos de compaixão diante dos horríveis sofrimentos morais e econômicos do povo como o faz constantemente Tosltoi através de Nekhliúdov. Um protagonista originado do próprio povo oprimido não sentiria compaixão e sim revolta; a narração ganharia outro apelo porque seria dirigido ao próprio povo em nome de sua emancipação. A compaixão tolstoiana (comovente em muitos aspectos pois reveladora dos mais profundos sentidos da literatura que é despertar sentimentos de alteridade nos indivíduos, de modo que eles possam através da riqueza das experiências contida nos produtos da literatura refletir sobre os seus sentimentos como parte do destino humano comum) sobre uma massa popular passiva que espera as benesses e melhorias dos seus dominadores seria substituída pela revolução nas condições de existência material do povo, feita pelo povo em benefício do próprio povo. Tolstoi escolheu um nobre russo como protagonista como um meio de alertar as classes dominantes russas sobre as condições de vida do povo de modo que elas cientes dos perigos sociais tomassem medidas reformadoras de impacto antes que o povo, não suportando os fardos da opressão e da espoliação, tivessem a iniciativa de realizar ele mesmo através de uma revolução as mudanças sociais na Rússia. A mensagem social do último Tostoi foi dirigida às classes dominantes em nome da preservação de seus interesses: as reformas sociais russas deveriam ser aceleradamente colocadas em prática afim de que melhorar as condições de existência da maioria dos russos, seu nível de educação e de cultura, para evitar que o próprio povo russo realizasse transformações de profundidade que pusesse fim à opressão e também às classes dominantes espoliadoras. Selecionei capítulo 37 do romance "Ressurreição no qual o mestre russo faz uma análise bastante crítica do sistema penal vigente na Rússia do final do século XIX. Um adolescente miserável é capturado após um pequeno roubo. O sistema judicial organiza então um imenso aparato para julgar e condenar o jovem infrator. O processo de julgamento é testemunhado por Nekhliúdov ( protagonista do romance e rico proprietário de terras) e sua análise observa toda a esterilidade do julgamento, uma vez que o problema verdadeiro não era propriamente punitivo e sim social. "(...) Os preparativos para julgamento foram os mesmos da véspera (exceto o juramento dos jurados e o discurso do presidente da corte, dirigido aos membros do júri). O caso nesse dia era de um roubo com arrombamento. O réu, protegido por dois guardas com os sabres desembainhados, era um menino de vinte anos, magro, de ombros pontudos, roupão de presídio e rosto cinzento e anêmico. Estava sentado sozinho no banco dos réus e espiava com o rabo dos olhos as pessoas que entravam. O menino confessou que, junto com um camarada, arrebentou a fechadura de um galpão e de lá roubou umas passadeiras velhas, no valor de três rublos e sessenta e sete copeques. Pelo auto de acusação, ficava claro que a polícia prendera o menino no momento em que ele caminhava em companhia do seu camarada, que carregava as passadeiras sobre os ombros. O menino e o seu camarada prontamente confessaram e foram levados para a cadeia. O camarada do menino, um serralheiro, morreu na prisão e agora o menino ia ser julgado sozinho. As passadeiras velhas estavam sobre a mesa das provas materiais. O processo transcorreu exatamente como o da véspera, com todo o arsenal de provas, evidências, testemunhas, juramentos, interrogatórios, peritos e interrogatórios cruzados. às perguntas do presidente, do advogado de acusação e do advogado de defesa, o policial-testemunha atalhava num tom sem vida: 'Isso mesmo', 'Não posso saber' - e de novo 'Isso mesmo...' porém, apesar do seu estupor de soldado e do seu aspecto mecânico, estava claro que tinha pena do menino e relatava a contragosto a sua captura. A testemunha seguinte, a vítima, um velhinho que era o dono do galpão e das passadeiras, visivelmente uma pessoa raivosa, quando lhe indagaram se reconhecia as suas passadeiras, reconheceu-as como suas com muita má vontade; quando o promotor adjunto começou a interrogá-lo sobre o uso que pretendia fazer das passadeiras, se lhe eram muito necessárias, o velhinho zangou-se e respondeu: - Que o diabo carregue a droga dessas passadeiras, não tenho a menor necessidade dessa tralha. Se eu soubesse quanto aborrecimento iam me trazer, não só nunca teria saído à procura delas como até pagaria uma vermelhinha [nota de dez rublos], ou até duas, só para não me arrastarem para esses interrogatórios. Gastei cinco rublos com os cocheiros de praça. E ainda por cima não estou bem de saúde. Tenho hérnia e reumatismo. Assim falavam as testemunhas, mas o próprio acusado admitia toda a culpa e, como uma fera capturada, olhava os lados de um jeito insano e, com uma voz entrecortada, relatava como tudo acontecera. O caso estava claro, mas o assistente do procurador, a exemplo do dia anterior, levantando os ombros, fazia perguntas sutis cuja função era apanhar de surpresa o criminoso astuto. Em seu discurso, demonstrou que o roubo fora praticado num local habitado e com arrombamento, portanto era preciso sujeitar o menino à pena mais pesada. O defensor indicado pelo tribunal demonstrou que o roubo não foi cometido num local habitado e por isso, embora o crime não pudesse ser negado, o criminoso não oferecia perigo para a sociedade, como afirmava o promotor adjunto. O presidente, como no dia anterior, representava o papel da imparcialidade e da justiça e explicou e repisou em minúcias para os jurados aquilo que eles já sabiam e não podiam deixar de saber. Também, como no dia anterior, fizeram-se interrupções, também fumaram; o oficial de justiça gritou da mesma forma: "Os membros da corte", e da mesma forma os dois guardas ficaram sentados, fazendo força para não dormir, com a arma desembainhada, ameaçando o criminoso. Pelos autos, ficava claro que o menino tinha sido mandado pelo pai para a fábrica de tabaco a fim de trabalhar como aprendiz e lá residira durante cinco anos. Nesse ano, foi despedido pelo patrão, depois de um desentendimento entre o patrão e os trabalhadores e, sem emprego, ele vagava pela cidade sem ter o que fazer, gastando em bebedeiras tudo o que restava. Na taberna, uniu-se a um serralheiro que como ele, estava sem emprego, fazia mais tempo ainda, e bebia muito, e os dois à noite, embriagados, arrombaram uma fechadura e pegaram o que primeiro caiu em suas mãos. Foram capturados. Confessaram tudo. Puseram os dois na prisão, onde o serralheiro morreu à espera do julgamento. Agora julgavam o menino como uma criatura perigosa, frente à qual é preciso proteger a sociedade. "Uma criatura tão perigosa quanto a criminosa de ontem", pensou Nekhliúdov enquanto seguia com atenção tudo o que se passava à sua frente. "Eles são perigosos ao passo que nós não somos?...Eu sou um depravado, um devasso, um enganador e todos nós e todos aqueles que, sabendo que sou assim como sou, não me desprezam, como até me respeitam? Porém, mesmo que esse menino fosse para a sociedade o mais perigoso entre todos os que se encontram nesta sala, o que se deveria fazer, de acordo com o bom senso, quando ele é preso? "Afinal, é óbvio que o menino não é nenhum facínora especial, mas sim a pessoa mais comum do mundo -todos vêem isso - e que se tornou o que é agora só porque vivia em condições que engendram pessoas assim. E portanto parece claro para que não existam meninos assim, é preciso esforçar-se para eliminar as condições em que se formam essas criaturas infelizes. "E o que fazemos? Agarramos um menino desses que, por acaso, caiu nas nossas mãos, sabendo muito bem que milhares iguais a ele continuam à solta, e o metemos na prisão, em condições de completa ociosidade, ou então o mandamos para o trabalho mais insalubre e absurdo, em companhia de outros que, como ele, perderam as forças e emaranharam-se na vida, e depois o deportamos à custa do Estado, em companhia das pessoas mais pervertidas, desde a província até a de Irkutsk. "A fim de eliminar as condições que fazem surgir tais pessoais, não só não fazemos nada como ainda incentivamos os estabelecimentos em que elas são criadas. Esses estabelecimentos são conhecimentos: fábricas, empresas, oficinas, tabernas, botequins, casas de tolerância. E nós não só não eliminamos esses estabelecimentos como, considerando-os necessários, os incentivamos e regulamentamos. "Formamos desse modo não uma e sim milhões de pessoas, depois prendemos uma delas e imaginamos que fizemos alguma coisa, nos protegemos e nada mais se exige de nossa parte, nós o despachamos de Moscou para a província Irkutsk", pensou Nekhliúdov, com clareza e ânimos incomuns, sentado em sua cadeira ao lado do coronel, enquanto ouvia as diversas entonações das vozes do defensor, do promotor e do presidente, e via os gestos presunçosos. "E, afinal, quanto esforço e que esforço ferrenho custa esse fingimento", continuou a pensar Nekhliúdov, enquanto olhava em redor para a sala enorme, para os retratos, os lustres, as cadeiras estofadas, os uniformes, as paredes grossas, as janelas, recordando todo o colosso daquele prédio e o colosso ainda maior da própria instituição, todo o exército de funcionários, escrivães, guardas, contínuos, não só ali, mas em toda a Rússia, que recebiam salário em troca daquela comédia da qual ninguém tinha a menor necessidade. "Seria melhor dirigirmos a centésima parte desse esforço para ajudar essas criaturas abandonadas, a quem encaramos agora como se fossem apenas braços e corpos, necessários para a nossa tranqüilidade e o nosso conforto. Afinal, bastaria apenas aparecer uma pessoa", pensou Nekhliúdov, olhando para o rosto aterrorizado e doentio do menino, "que tivesse pena dele, quando, por carência de recursos foi trazido da aldeia para a cidade, e prestasse socorro àquela carência; ou mesmo, quando ele já estava na cidade e, depois de vinte horas de trabalho na fábrica, andava com camaradas mais velhos que o arrastavam para a taberna, se então aparecesse uma pessoa que lhe dissesse: Não vá, Vânia, é ruim, o menino não iria, não se deixaria levar por conversas e não faria nenhum mal. "Mas não apareceu nenhuma pessoa que sentisse pena dele durante todo o tempo em que, como um bicho, viveu na cidade, durante os seus anos de aprendiz e, com o cabelo bem curto para não abrigar piolhos, corria fazendo comrpas para os mestres; ao contrário, tudo o que ouviu dos mestres e dos camaradas desde que veio morar na cidade é que um bom sujeito é aquele que engana, toma bebedeira, fala palavrões, espanca os outros, vive na devassidão. "Quando ele, doente e debilitado por um trabalho insalubre, pela bebida, pela depravação, entontecido e desvairado, como num sonho, cambeleava sem rumo pela cidade e, por uma bobagem, se meteu num galpão qualquer e de lá retirou umas passadeiras de que ninguém precisava, nós, todos nós, pessoas decentes, ricas, instruídas, em vez de cuidarmos de eliminar as causas que levaram esse menino à sua situação atual, queremos corrigir o problema atormentando ainda mais esse menino. "Que horror! Não se sabe o que é maior, aqui: a crueldade ou o absurdo. Mas parece que tanto uma coisa como a outra alcançaram o último grau". Nekhliúdov pensou tudo isso, já sem perceber o que se passava à sua frente. E horrorizou-se com o que se revelava para ele. Admirou-se de como pôde ficar sem perceber tudo isso antes, como outros podiam não perceber." Liev TOLSTOI. Ressurreição. São Paulo: Cosac Naif, 2010. (Capítulo 37) (Tradução de Rubens Figueiredo). ---- A JANELA ECONÔMICA é um espaço de divulgação das idéias e produção científica dos professores, alunos e ex-alunos do Curso de Economia das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba. |
||