O Coração de Santos-Dumont.

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Jul 20, 2006, 5:06:58 PM7/20/06
to SANTOS-DUMONT NÚMERO 8
Após a morte de Santos-Dumont, em 23 de julho 1932, aos 59 anos, em
plena Revolta Constitucionalista, decidiu-se que seu corpo seria
embalsamado para que mais tarde, com os ânimos menos acirrados,
pudesse ser transferido de São Paulo para o Rio de Janeiro e, com o
país lhe prestando as devidas homenagens, Santos-Dumont pudesse ser
sepultado no mausoléu da família, que ele mesmo ajudara a construir
poucos anos antes, no cemitério São João Batista, no bairro de
Botafogo. O médico responsável pelo embalsamamento, Dr. Walther
Haberfeld, resolveu remover o coração do inventor. Guardou-o por
vários anos. Em novembro de 1944, por intermediação de Paulo Gomide,
na época gerente da Panair do Brasil (subsidiaria brasileira da
Companhia Aérea Pan American Airways), o coração conservado, foi
doado ao governo brasileiro, dentro de uma esfera dourada de
aproximadamente 10 polegadas protegida pela figura alada de Ícaro. O
escrínio, criação do designer Erico Monterosa, contendo o coração
de Santos-Dumont, preservado em líquido especial, há mais de 60 anos,
encontra-se guardado no Museu da Aeroespacial no Rio de Janeiro. A Time
Magazine, edição de 20 de novembro de 1944, no artigo The Heart of
Santos-Dumont, informava sobre a doação. O escrínio pode ser visto
no MUSAL (Museu Aeroespacial) que fica na Av. Marechal Fontenelle,
2000, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, RJ. Tels. para contato:
(21) 2108-8954 - (21) 2108-8955.

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