Missas pelos defuntos

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Dr. Rafael Vitola Brodbeck

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Jun 11, 2010, 11:35:48 PM6/11/10
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Missas pelos defuntos

 

Embora toda Missa possa ser oferecida em sufrágio das almas do purgatório e, mesmo naquelas em que não exista a intenção por morto específico, pedida por algum fiel ou pelo celebrante, faz-se a memória dos falecidos, universalmente considerados, na Oração Eucarística, da liturgia romana sempre constou uma série de formulários para Missas pelos defuntos. Aqui trataremos sobre elas, e, de antemão, diferenciamos tais Missas daquelas celebradas no dia 2 de novembro, Comemoração de Todos os Fiéis Falecidos. Por “Missas pelos defuntos”, entendemos, com o Missal Romano e a IGMR, as celebrações em outras datas.

 

O primeiro tipo de Missa pelos defuntos, e, realmente, a mais importante dentre elas, é a chamada Missa exequial ou Missa de exéquias. Ela pode ser celebrada em qualquer dia, menos nas festividades de guarda, no Tríduo Pascal (nem na Quinta-feira Santa pela manhã, conforme norma expressa) e nos Domingos do Advento, Quaresma e do Tempo Pascal.[i]

 

Quanto aos outros tipos de Missa pelos defuntos, disciplina a Igreja:

 

“A Missa dos fiéis defuntos ao receber-se a notícia da morte, ou por ocasião da sepultura definitiva, ou no dia do primeiro aniversário, pode ser celebrada também nos dias dentro da oitava de natal, nos dias em que ocorrer uma memória obrigatória ou um dia de semana, exceto Quarta-feira de Cinzas e os dias de semana da Semana Santa.

 

As outras Missas dos fiéis defuntos, ou Missas ‘cotidianas’, podem ser celebradas nos dias de semana do Tempo comum, quando ocorre uma memória facultativa ou é rezado o Ofício semanal, contanto que realmente sejam celebradas em intenção dos falecidos.”[ii]

 

A cor litúrgica para as Missas pelos defuntos é a mesma daquela celebrada na Comemoração de Todos os Fiéis Falecidos: preto[iii] ou roxo. Somos, entretanto, bastante inclinados a preferir o preto, em igualdade de condições, para diferenciar do roxo penitencial e por manter a tradição litúrgica, dado que, antes da reforma, só se usava aquela cor. As vestes litúrgicas pretas, outrossim, são lindíssimas, e conferem um caráter de sacralidade bastante positivo à celebração, mormente quando se utilizam casulas góticas (ainda que muitas romanas, com seus brocados dourados, criem um interessante e sacro contraste). Roxo e preto são lícitos, mas preferimos e incentivamos a que se use o preto.



[i] cf. IGMR, 380

[ii] IGMR, 381

[iii] cf. IGMR, 346

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