Acesso ao GMT de pesquisadores de fora do estado de São Paulo

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Helio J. Rocha-Pinto

ungelesen,
25.07.2014, 11:40:3025.07.14
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Repasso-lhes, para conhecimento, uma mensagem da Congregação do OV/UFRJ, formada por todos os professores deste instituto, à Diretoria da SAB.

Helio

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Rio de Janeiro, 25 de julho de 2014

Assunto: Acesso ao GMT de pesquisadores de fora do estado de São Paulo

À Diretoria da Sociedade Astronômica Brasileira.

Como divulgado na mídia, a FAPESP acaba de assinar um acordo com o GMT (Giant Magellan Telescope) que garante aos astrônomos do estado de São Paulo 4% do tempo de observações deste telescópio.

Chamou-nos a atenção o fato de que a matéria divulgada pela Nature (dentre outras) noticie também: "São Paulo researchers might not be the only ones to benefit. FAPESP scientific director Carlos Henrique de Brito Cruz told Nature’s news team that negotiations between the foundation and the Ministry of Science and Technology of Brazil were “well advanced to share these costs and allow astronomers from all states of Brazil to have access to the telescope”. If that plan goes ahead, the ministry will refund part of the costs to FAPESP."

Reunidos em Congregação, nós do Observatório do Valongo - UFRJ, decidimos pedir à Sociedade Astronômica Brasileira que nos esclareça a respeito do status das negociações supra-citadas com o MCTI, as quais permitiriam que todos nós pesquisadores brasileiros compartilhássemos com aqueles do estado de São Paulo os 4% de tempo do GMT. Entendemos que a totalidade dos astrônomos brasileiros deveria ser consultada a respeito da sua intenção de participar ou não do GMT, para que os investimentos do MCTI na área de astronomia sejam aqueles que a comunidade como um todo deseja.

Como sabemos existe um amplo apoio dos pesquisadores brasileiros à ratificação do acordo de entrada no consórcio European Southern Observatory (ESO), apoio este obtido via discussões em vários fóruns e consulta direta às instituições brasileiras da área. Acreditamos que o mesmo tipo de consulta deveria respaldar as negociações da FAPESP com o MCTI, para que aqueles que seriam os usuários finais desse acesso declarem se este acordo os interessa (ou lhes é prioritário).

Nos preocupa ainda a possibilidade de que o MCTI decida escolher entre o ESO e o GMT -- apesar de que o montante do financiamento e o avanço para a ciência da maioria dos brasileiros serem muito diferenciados entre uma e outra opção.

Em suma, pedimos à SAB que se manifeste ante seus associados, e se possível também na mídia, de forma a dirimir qualquer má interpretação do alcance da atual notícia, a qual obviamente é muito positiva para nossos colegas paulistas, mas não necessariamente tão bem recebida pelo conjunto de astrônomos brasileiros.


Congregação do Observatório do Valongo/UFRJ

Reinaldo de Carvalho

ungelesen,
25.07.2014, 13:13:0625.07.14
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Helio,

Aplaudo a iniciativa de voces - equilibrada, sensata e direta. Lamento que os Institutos do MCT
não façam o mesmo.

Que a FAPESP resolva dar recursos a um grupo de astronomos paulistas (e nao a totalidade
dos astronomos paulistas) isso é um problema da FAPESP. Mas o MCTI entrar na negociacao
sem sequer consultar os astronomos dos seus institutos é no minimo questionavel. Imagino que o
LNA tenha informacoes, afinal é o laboratorio que nos representa junto ao MCTI, certo ?

Abraços,

Reinaldo



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Adriana Valio

ungelesen,
27.07.2014, 16:30:4627.07.14
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Prezados colegas do Observatório do Valongo,

Também fomos pegos de surpresa pela notícia do envolvimento do MCTI nas negociações do GMT, pois nada nos foi comunicado. Contactamos pesquisadores das UPs do MCTI que tampouco sabiam do assunto. Em breve divulgaremos uma carta aberta da Diretoria da SAB endereçada ao Ministro Campolina perguntando sobre esta questão. Aproveitamos para convidar a todos os associados para discutirem os futuros grandes telescópios em uma mesa redonda durante a XXXVIII Reunião Anual da SAB a realizar-se em Búzios na primeira semana de setembro de 2014.

Adriana Valio

Horacio Dottori

ungelesen,
27.07.2014, 17:31:0127.07.14
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Caro Reinaldo:

nem o LNA sabe nada. Os carteirazos de parte do Steiner tornaram-se rotina. E agora nem sequer precisa agir: O Britto Cruz tomou as rédeas do assunto. 

Veja que não há declaração do ministro! Ao menos eu não lí nenhum documento originado no ministério. É o Britto que falou ter tomado a iniciativa de falar com o ministro para estender *o benefício* a toda a comunidade brasileira.  

Por isso é que temos de reagir energicamente, defendendo a iniciativa em trânsito no congresso há mais de 3 anos, com base na carta de entendimento assinada pelo Sérgio Rezende.

É isso rapaz, acho que o Nicolacci tem um monte a aprender do Steiner.

[ ]s
Horacio
Horacio Alberto Dottori
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Basilio Santiago

ungelesen,
28.07.2014, 09:12:1128.07.14
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Reinaldo, Helio e demais,

Volto a insistir na necessidade de efetivamente ser implementada a Comissão Nacional de Astronomia (CNA). Essa foi uma das principais medidas aprovadas no plano estratégico feito pela Comissão Especial de Astronomia (CEA) lá por 2009/2010, após debates e consultas. Lembro que as longas e duras discussões sobre a natureza, funções e  constituição do CNA ocorreram na sub-comissão de gestão da CEA, da qual participei. Infelizmente, decorridos mais de 4 anos, não foi efetivamente colocada em funcionamento esta comissão, a qual deveria ter um caráter consultivo junto ao MCTI para assuntos, inclusive de financiamento, relativos à Astronomia. Era pra ser uma comissão de seniors, multi-institucional e multi-área, a qual poderia se desdobrar em sub-comissões para avaliar permanentemente as necessidades e aspirações de pesquisadores, educadores e divulgadores da área, garantindo assim a comunicação contínua com a cúpula do MCTI.

Fico ainda, quem sabe, na expectativa de que a dita comissão se concretize e atue com as necessárias eficácia e eficiência.

Abraços

Basílio Santiago.

-- 
Basilio Xavier Santiago
basilio....@ufrgs.br
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