Res: Infourbandata 170

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Date: Fri, 10 Oct 2014 00:39:07 -0300
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  InfoURBANDATA 170     •     Rio de Janeiro, outubro de 2014    

O InfoURBANDATA, iniciativa do URBANDATA-Brasil, chega mais uma vez até você. Este boletim eletrônico tem por meta atender às necessidades de comunicação e intercâmbio do expressivo e disperso contingente de estudiosos que fazem do Brasil urbano seu objeto de reflexão.


  Nesta edição:

  1. COMUNICADOS
    • A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, ferrovia que integrou o sertão, marca urbanização do interior. Confira.

    • O sociólogo Carlos Alfredo Hasenbalg faleceu no último dia 5. Confira.


  2. AGENDA
    • O II Seminário Internacional Cultura Visual e História acontece entre 4 e 6 de novembro na Unicamp. Confira.

    • O I Seminário Permanente Paisagens Híbridas busca refletir sobre os lugares e as dimensões que a ideia de paisagem ocupa no cinema, na música, na literatura, na poesia, na arqueologia e no paisagismo. Confira.

    • Acontece no dia 14 na UERJ o debate sobre o futuro das UPPs, "Os donos do morro". Confira.


  3. ESSA É A SUA CHANCE!
    • O Programa de Pós-Graduação em Demografia da Unicamp abre edital de seleção para mestrado e doutorado. Confira.

    • Vinte bolsas de estudo para a iniciativa Authors meet Critics 2015, da International Journal of Urban and Regional Research (IJURR). Confira.

    • O Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) está com a seleção aberta para os doutorados em Ciência Política e Sociologia. Confira.

    • A Gerda Henkel Foundation recebe inscrições para seu programa Security, Society and the State. Confira.

    • Newton Advanced Fellowships: bolsas para pesquisadores estabelecidos em universidades ou institutos de pesquisa fora do Reino Unido. Confira.


  4. OPORTUNIDADES DE PUBLICAÇÃO / CALL FOR PAPERS
    • O número 45 da Revista Horizontes Antropológicos será sobre Economia e Cultura e aceita propostas de artigos. Confira.

    • A revista Media and Communication recebe artigos para o dossiê Surveillance: Critical Analysis and Current Challenges. Confira.

    • A revista acadêmica Architecture_Media_Politics_Society convida autores para uma série de pequenas edições especiais. Confira.

    • Até 15 de outubro, o Simposio Violencia, seguridad y derechos humanos recebe submissão de resumos. Confira.


  5. NOVOS MESTRES E DOUTORES
    • Tássia Mendonça defendeu a dissertação "Batan: tráfico, milícia e 'pacificação' na Zona Oeste do Rio de Janeiro" pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ). Confira.


  6. NAS PRATELEIRAS
    • O livro Atlas das condições de vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro procura entender a complexidade socioespacial da metrópole fluminense. Confira.


  7. ÍNDICE / CONTENTS / SOMMAIRE
    • A Revista Confluências Culturais apresenta o dossiê Olhares urbanos e espaços temáticos. Confira.

    • O número 14 da Revista Ponto Urbe já está disponível para consulta. Confira.


  8. RESENHA
    • Apresentamos a resenha de Fred Coelho para o livro A estética do funk: criação e conectividade em Mr. Catra, de Mylene Mizrahi. Confira.


  9. MUNDO VIRTUAL
    • O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 é uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de 5.565 municípios brasileiros. Confira.


COMUNICADOS

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Ferrovia que integrou o sertão marca urbanização do interior

Por Claudia Izique

Agência FAPESP – A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, inaugurada em 1914, foi fator crucial para a ocupação econômica de regiões de fronteira agrícola dos Estados de São Paulo e Mato Grosso e para o escoamento da produção do café paulista e da erva-mate mato-grossense até o porto de Santos, na Primeira República.

Em Bauru – km 0 da ferrovia que se estendia por 1.622 quilômetros ao longo do rio Tietê, cruzava o rio Paraná e margeava o Pantanal até Corumbá, em Mato Grosso –, a estrada deixou um legado particularmente importante para a compreensão do processo de urbanização do interior de São Paulo: um complexo de estações, oficinas, escritórios e vilas de funcionários, além de móveis, vagões, locomotivas, documentos, fotos, mapas e projetos.

“Algumas dessas construções estão entre as mais importantes do país, por suas dimensões, linguagem arquitetônica e tecnologia”, afirma Nilson Ghirardello, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru, coordenador do projeto “Estrada de Ferro Noroeste do Brasil/Bauru Km 0”, apoiado pela FAPESP no âmbito de um convênio com o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).

Esse patrimônio arquitetônico e urbanístico começou a se formar no início da construção da estrada, em 1905. A ferrovia partia de uma região com pouco mais de 7 mil habitantes – a mais de 300 quilômetros da capital paulista – e avançava pelo sertão, até então povoado por índios caigangues, abrindo novas frentes para o avanço da produção cafeeira no oeste do Estado. Em torno da estrada de ferro formaram-se cidades como Avaí, Presidente Alves, Cafelândia, Lins, Promissão, Araçatuba, entre outras.

Em 1917, a ferrovia, até então privada – e pouco rentável –, foi estatizada e a administração central transferida do Rio de Janeiro para Bauru. “Para a cidade foi um marco. Toda a infraestrutura da ferrovia foi reconstruída, as curvas retificadas e as estações reformadas. Isso exigiu a edificação de grandes oficinas para a construção de vagões, envolvendo metalurgia, fundição, carpintaria e estofamento. A estrada deixa de ter uma função exclusivamente de transporte de pessoas e carga para constituir também indústrias”, conta Ghirardello.

Em 1996, no âmbito do processo de privatização da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), a Noroeste foi arrematada pela Novoeste S.A. e fundida com a Ferronorte e a Ferroban por meio do consórcio Brasil Ferrovias S.A. Atualmente, depois de mais uma cisão e fusão de empresas, a malha da velha Noroeste integra a rede da América Latina Logística.

Desde a privatização, os trens de passageiros foram substituídos por vagões de cargas e as estações e oficinas foram abandonadas. “Há espaço que pode ser utilizado para iniciativas culturais e de entretenimento, mas ainda está sem uso efetivo”, diz o pesquisador.

O destino dessas áreas da ferrovia foi um dos temas do projeto Bauru Km 0. O principal objetivo foi estudar esse conjunto arquitetônico, inventariar os bens importantes para a memória ferroviária e auxiliar no seu processo de tombamento, trazer à luz material iconográfico e documental sobre esses edifícios e sua história e analisar a organização administrativa do trabalho.

Desenvolvido entre 2011 e 2014, o projeto envolveu seis pesquisadores, dois alunos de mestrado e 22 de iniciação científica, cuja contribuição foi fundamental na coleta de dados no Centro de Memória Regional RFFSA/Unesp, no Museu Ferroviário Regional de Bauru, na inventariança da RFFSA e em seu antigo arquivo operacional, que guardava plantas, fotos, mapas, relatórios, entre outros. “Muitos desses documentos não tinham sido estudados”, sublinha Ghirardello.

A pesquisa constatou, por exemplo, que o primeiro projeto da estação central era o de uma obra “eclética” e relativamente pequena, desenhada com o intuito de trazer a civilização à “boca do sertão”.

O segundo já tinha traços da arquitetura nacional – com pinceladas neocoloniais e racionalistas, porém mais suntuoso, com uma grande cúpula no corpo central do edifício. E os últimos foram concebidos utilizando linguagem art déco.

Quando inaugurada, em 1939, a estação em Bauru possuía uma escala monumental – mais de 10 mil metros quadrados distribuídos em três andares –, arquitetura clara e simples, utilizando a linguagem “oficial” que já expressava a normatização da arquitetura pelo governo central.

As grandes oficinas eram formadas por uma rotunda semicircular e por diversos galpões onde estavam instaladas a metalurgia, calderaria, solda, usinagem, etc. “Esse complexo tinha a função não apenas de manter os vagões e locomotivas em funcionamento, mas também montá-los sobre os trucks [bases dos vagões] comprados nos Estados Unidos e Europa”, conta Ghirardello.

O projeto incluiu o estudo da arquitetura residencial das casas dos engenheiros e de quatro vilas dos funcionários, uma delas localizada em Lins, no quilômetro 151 da ferrovia, além de estudos sobre a organização administrativa do trabalho nos escritórios da ferrovia.

Memória preservada
Um dos objetivos do projeto coordenado por Ghirardello foi criar um Centro de Memória Virtual, uma rede digital que garante o armazenamento e a recuperação das bases bibliográficas, cartográficas e fontes documentais do projeto.

O endereço do centro também hospeda o projeto Memória Ferroviária, igualmente realizado por pesquisadores da Unesp com o apoio da FAPESP, e que, até 2015, deverá concluir um inventário do patrimônio industrial em complexos ferroviários paulistas.

“O projeto contribuiu para que o Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo [da FAAC] conquistasse, em 2012, um programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, que tem a ferrovia entre suas linhas de pesquisa”, diz Ghirardello.

Os resultados atraíram também a atenção para a preservação de outro patrimônio histórico: a convite da Empresa Pateo Bauru Empreendimentos Imobiliários e com a interveniência da Fundação para o Desenvolvimento de Bauru, o grupo de pesquisadores foi contratado para elaborar o projeto de restauração da antiga estação da Estrada de Ferro Sorocabana, em Bauru.

Fonte: Ferrovia que integrou o sertão marca urbanização do interior

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Carlos Alfredo Hasenbalg: Nota de falecimento

É com muito pesar que comunicamos o falecimento do sociólogo, professor e pesquisador Carlos Hasenbalg, neste último domingo, 5 de outubro de 2014, em Buenos Aires. De nacionalidade argentina, Hasenbalg adotou o Brasil como país de residência desde os anos 1970.

No Brasil, contribuiu de maneira inigualável e original para os estudos sobre relações raciais e estratificação social. Seu livro "Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil", publicado originalmente em 1979, tornou-se um clássico dos estudos sobre relações raciais no Brasil, ao propor uma análise inovadora e sofisticada sobre a persistência das desigualdades raciais na sociedade brasileira, que se mantêm, reproduzem e recriam ainda hoje, mais de um século depois da abolição da escravidão.

Hasenbalg fez seu doutorado na Universidade de Berkeley (EUA) e foi professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia do IUPERJ/UCAM (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/Universidade Candido Mendes) entre 1969 e 2006. Também na Universidade Cândido Mendes, Hasenbalg coordenou por dez anos (1986-1996) o Centro de Estudos Afro-Asiáticos (CEAA), núcleo que se tornou referência nacional e internacional para pesquisadores e ativistas no campo das relações raciais, desigualdades raciais e combate ao racismo no Brasil. No CEAA, foi editor por vários anos da Revista Estudos Afro-Asiáticos, que se destacou pela publicação de artigos de referência neste campo de estudos no Brasil.

Além do seu livro "Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil", que ganhou nova edição em 2005 publicada pela Editora UFMG e pela Editora UCAM, Hasenbalg também é coautor de "Estrutura Social, Mobilidade e Raça" (1988); "Relações raciais no Brasil contemporâneo" (1992); "Cor e estratificação social" (1999); e "Origens e Destinos, desigualdades sociais ao longo da vida" (2003), vários destes trabalhos em coautoria com Nelson do Valle Silva, colega e colaborador por muitos anos. (...)

Rosana Heringer
(Professora da Faculdade de Educação da UFRJ, doutora em Sociologia pelo IUPERJ e ex-diretora do Centro de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Candido Mendes)

Fonte: Carlos Alfredo Hasenbalg: Nota de falecimento - Geledés

Leia a entrevista com Carlos Hasenbalg feita por Antonio Sérgio Alfredo Guimarães para a Revista Tempo Social.


AGENDA

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II Seminário Internacional Cultura Visual e História

Agência FAPESP – O 2º Seminário Internacional Cultura Visual e História será realizado de 4 a 6 de novembro de 2014 no Auditório do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Nesta edição, o seminário privilegia as relações entre imagem, cultura visual e história. Pela sua abrangência, contempla o debate com as formas expositivas, as coleções, os espaços públicos, os protocolos dos objetos recortados e uma discussão sobre as práticas de saber da cultura visual.

No primeiro dia do evento, pela manhã, será realizada a mesa-redonda “Cultura Visual: o objeto em seus protocolos”, com Claudia Valladão (Unicamp), Silvana Rubino (Unicamp) e Zoë Strother (Columbia University).

À tarde, a mesa-redonda “Fotografia: coleção e acervo” reunirá Michel Poivert (Maison Européenne de la Photographie), Charles Monteiro (PUCRGS), Marcelo Abreu (Universidade Federal de Ouro Preto) e Gonzalo Levia Quijada (Universidad Catolica de Chile).

“Cultura Visual e Formas Expositivas”, “Imagem e Espaço Público” e “Cultura Visual e suas Práticas de Saber” serão os temas das outras mesas-redondas.

O evento é organizado pelo grupo de trabalho Cultura Visual, Imagem e História da Associação Nacional de História, em parceria com a Pós-Graduação em História e o Instituto de Artes da Unicamp.

Mais informações no site do evento.

Fonte: 2o. Seminário Internacional Cultura Visual e História

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I Seminário Permanente Paisagens Híbridas

A partir de quatro recortes temáticos, o I Seminário Permanente Paisagens Híbridas pretende refletir sobre os lugares e as dimensões que a ideia de paisagem ocupa no cinema, na música, na literatura, na poesia, na arqueologia e no paisagismo. Quatro são as perspectivas desenhadas, e múltiplas as possibilidades que se desencadearão através das mesas-redondas, que acontecerão nos meses de outubro e novembro de 2014, no Museu da República, no Rio de Janeiro. Pensada como um conjunto ideias que se sobrepõem à mesma temática - a paisagem como ordem de pensares híbridos acerca da cidade em dimensões materiais e imateriais - a primeira edição do seminário anual da plataforma Paisagens Híbridas alinha, pesquisadores, poetas, rofessores e profissionais de diferentes campos do conhecimento com o interesse de desvelar peculiaridades de paisagens urbanas inscritas nas ideias que nortearão os debates: "Cidades de letras, de melodias e de luz: paisagens urbanas na literatura, na música e no cinema" (28 de outubro); "A paisagem no espelho-líquido da poesia: sujeito, linguagem e mundo" (4 de novembro); "Arqueologia de paisagens múltiplas" (11 de novembro); e "Cidade in natura? O mito edênico revisto no redesenho da paisagem urbana" (18 de novembro).

Período:
28 de outubro e 4, 11 e 18 de novembro de 2014 às 17h30
Local: Museu da República - Sala Multimídia
Rua do Catete, 153 - Rio de Janeiro / RJ

O Seminário está incorporado às atividades da Plataforma Paisagens Híbridas e por isso serão concedidos certificados de participação aos inscritos. Para se inscrever é necessário fazer o download da ficha de inscrição, preenchê-la e enviá-la para o nosso endereço eletrônico paisagen...@gmail.com.

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"Os donos do morro": debate sobre o futuro das UPPs

De final de 2008, quando foi lançada, até agora as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) concentraram as atenções quanto à política de segurança pública no Rio de Janeiro. Mais do que apenas um projeto na área de segurança, ela conseguiu encher de expectativa os moradores da cidade, que viam decrescer os índices de homicídios e tiroteios entre polícia e traficantes e a violência armada, que em geral deixavam centenas de mortos nas favelas cariocas. A supervalorização do projeto, alicerçada numa intensa campanha midiática promovida pelo governo, elevou-a à categoria de solução para violência desses territórios e fonte de uma possível reforma da polícia.

Nos últimos dois anos o "casamento" com as UPPs tem vivido altos e baixos: 38 civis e 12 policiais foram mortos, algumas unidades têm sofrido ataques, ao que tudo indica, feitos pelo tráfico de drogas. O desaparecimento em 2013 de Amarildo Dias de Souza, um ajudante de pedreiro, após ser detido por policiais militares da UPP da Rocinha, passou a ser um símbolo da continuidade da violência policial mesmo após a implantação da UPP. Várias ONGs nacionais e internacionais reivindicam a solução do caso e criaram a campanha “Onde está o Amarildo?”, mas até hoje ele segue desaparecido. Outro caso emblemático foi a morte dentro do Pavão-Pavãozinho de Douglas Rafael da Silva, o DG, dançarino de um programa de TV. As suspeitas apontam policiais da UPP como executores. Os recentes problemas sinalizam o que muitos já apontavam: a UPP, apesar de ser um passo importante, não dará conta das múltiplas questões ligadas à segurança pública que existem nesses territórios.

Sem estudos sistemáticos até mesmo dos próprios gestores, a pesquisa "Os donos do morro: uma avaliação exploratória do impacto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro", realizada em 2012 pelos pesquisadores Ignacio Cano, Doriam Borges e Eduardo Ribeiro, do Laboratório de Análises da Violência (LAV) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF) e publicada agora com o apoio da Fundação Heinrich Böll contribui para minimizar essa lacuna.

Os autores apontam que o mapa das UPPs indica que a escolha da maioria delas privilegiou localidades com maior IDH e alvo de visitas turísticas e não aquelas com altos índices de criminalidade. Os homicídios diminuíram 75% e em 50% o número de roubos. Entretanto, os outros crimes tiveram aumento exponencial, como lesões dolosas, ameaças e crimes relativos a drogas (que contemplam apreensões de tráfico, consumo, cultivo e compartilhamento). A pesquisa também demonstra que casos de violência doméstica quase triplicaram, no que os pesquisadores apontam a possibilidade da relação com a sensação de mais segurança, que leva a denúncias das vítimas. Os desaparecimentos também aumentaram 92%, o que pode mascarar o número de homicídios nessas localidades. Uma parte importante da pesquisa é a percepção dos moradores sobre as UPPs, os desafios colocados na convivência com aqueles que eram vistos como "inimigos", pelo cenário de violência após sua passagem.

O nome provocativo da pesquisa chama a atenção para o papel que a polícia exerce nesses territórios, erroneamente mais do que somente garantidora da segurança da população. Para os autores "só parando definitivamente essa maldita 'guerra' é que será possível sonhar um dia com um cenário em que os morros não tenham dono algum para além dos seus próprios moradores".

No dia 14 de outubro, o professor Ignácio Cano (Departamento de Ciências Socias/UERJ e coordenador do Laboratório de Análise da Violência), os coronéis Frederico Caldas e Robson Rodrigues (atual e ex-comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora-CPP), Cintia Luna (liderança da favela do Fogueteiro), Dawid Bartelt (diretor da Fundação Heinrich Böll) e Juliana Farias (ONG Justiça Global), debaterão os desafios colocados para a política de segurança pública e o futuro das UPPs.

Os donos do morro: debate sobre o futuro das UPPs
14 de outubro - 18h às 20:30h
UERJ - Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã - Rio de Janeiro / RJ
Auditório 93, 9o. andar, bloco F

Fonte: Os donos do morro: debate sobre o futuro das UPPs


ESSA É A SUA CHANCE!

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Estão abertas, até o dia 20 de outubro, as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Demografia (Departamento de Demografia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O Programa oferece mestrado e doutorado e é voltado para estudantes com formação em disciplinas relacionadas aos estudos de população, e que desejam especializar-se em Demografia. Destina-se, portanto, a candidatos com formação em distintas áreas do conhecimento, tais como: Sociologia, Antropologia, Ciência Política, História, Geografia, Estatística, Matemática, Economia, Ciências da Saúde, Arquitetura, dentre outras. O Programa de Pós-Graduação em Demografia trata as questões populacionais de uma perspectiva interdisciplinar, envolvendo o conhecimento teórico, metodológico e empírico produzido pelas ciências sociais e pela Demografia stricto sensu.

O edital está disponível aqui. Em caso de dúvidas, escrever para ti...@nepo.unicamp.br ou jmvi...@nepo.unicamp.br.

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Authors meet Critics 2015

Authors meet Critics is a joint initiative of the International Journal of Urban and Regional Research (IJURR) and the Studies in Urban and Social Change book series published by Wiley-Blackwell. It aims at establishing a closer link between readership and authors, supporting scholarly debate at an international level with new technologies. In particular, it wants to provide younger scholars with an opportunity to engage in a debate with IJURR and SUSC authors.

Lasting from mid-January 2015 to mid-May 2015, the third edition of Authors Meet Critics foresees nine online seminars of approximately two hours each with one (or more) of the leading authors who published relevant contributions in the last few years. During this period the participants will be able to ask questions, make comments and discuss the specific essay published in the Journal or in the book series with the author(s). It is an important opportunity to engage in an international scientific exchange on theoretical and empirical work in the field of urban studies.

20 fellowships will generously cover the costs of participation. The deadline for online applications is November 30th 2014.

Admission requirements at the website.

For information about the application process, please contact giovanni...@uniurb.it.
For any further information about the AmC, please contact yuri.k...@uniurb.it.

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As inscrições para o concurso de admissão aos Programas de Pós-Graduação em Ciência Política e em Sociologia, curso de doutorado, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) estão abertas até o dia 14 de novembro.

Os editais podem ser encontrados nos seguintes links:
Ciência Política
Sociologia

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The Gerda Henkel Foundation launches a further application round of its Special Programme 'Security, Society, and the State'. The funding initiative targets new security-related issues that are prime examples of the post-Cold-War era but have been largely neglected in mainstream research. The focus lies on current, multi-faceted and dynamic security issues, the changing role of the state and the cooperation with non-governmental and traditional actors. The research programme addresses scholars of all disciplines in the humanities and social sciences.

The individual research areas are:

  1. Challenges of new technologies
  2. Public Administration and Human Security
  3. Patterns of Conflict Resolution between the State and Traditional Actors
  4. Non-Governmental Actors as Partners and Contenders of the State
  5. Security Strategies between Doctrine Formation and Implementation
The deadline for applications is December 5, 2014.

Further information on the research areas, the nature and scope of support as well as the application procedure is available online.

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Newton Advanced Fellowships

The Royal Society, British Academy and Academy of Medical Sciences are calling for applications for the first round of the Newton Advanced Fellowships under the auspices of the Newton Fund. The Newton Fund is a new initiative that aims to develop the long-term sustainable growth and welfare of partner countries through building research and innovation capacity, and forms part of the UK’s Official Development Assistance commitment.

Newton Advanced Fellowships provide established researchers with an opportunity to develop the research strengths and capabilities of their research group or network through training, collaboration and reciprocal visits with a partner in the UK. Applications are welcome from the following countries: Brazil, China, Mexico, South Africa and Turkey (opportunities vary – please check the scheme notes for each discipline). The closing date is Wednesday 22 October, 5pm 2014 (UK time).

Awards last for up to three years and are available to support researchers across the natural sciences including engineering, clinical or patient-oriented research, social sciences and humanities. Up to £37,000 is available each year for:

  • A salary top up (maximum £5,000) for the group or network leader from the partner country. Research support (up to £15,000) to cover costs for studentships, staff, consumables or equipment.
  • Travel and subsistence (up to £12,000) to cover travel costs of the UK partner to the international partner and/or travel of the international partner to the UK. Training (up to £5,000) to support the career development of the applicant and their research group or network.
  • Applicants must be no more than 15 years post PhD; hold a contract (permanent or fixed-term, depending on partner country requirements) in an eligible university or research institute outside the UK, which must span the duration of the project; and have a UK based collaborator as their co-applicant.
For more information on this call, eligibility and how to apply, visit:
For the natural sciences
For the medical sciences
For the social sciences and humanities


OPORTUNIDADES DE PUBLICAÇÃO / CALL FOR PAPERS

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Revista Horizontes Antropológicos n. 45
Temática: Economia e Cultura

Organizadores do número: Ruben George Oliven e Arlei Sander Damo (UFRGS)
Endereço para o envio de artigos: horiz...@ufrgs.br
Data limite para a submissão de artigos: 30 de abril de 2015
Data de publicação: fevereiro de 2016
Orientação para a apresentação de artigos: http://www.ufrgs.br/ppgas/ha/

A economia é com frequência vista como uma esfera em que os atores procuram conciliar necessidades ilimitadas com recursos escassos. Nessa perspectiva, os agentes econômicos estariam sempre procurando maximizar seus ganhos e minimizar suas perdas. Sabemos, entretanto, que as coisas não se passam exatamente assim. O comportamento econômico é pautado por múltiplas racionalidades. Há a racionalidade de quem procura fazer “negócios da China”, comprando barato e vendendo caro, há a racionalidade de quem fabrica uma mercadoria da forma mais barata possível para vendê-la a custo baixo e assim quebrar a concorrência, e há a lógica do governo brasileiro que na década de 1930 mandou queimar café para garantir o seu preço no mercado internacional. Há também a lógica do Potlatch, ritual dos nativos do noroeste da América do Norte no qual os chefes de um grupo presenteiam os outros chefes, frequentemente liquidando toda a riqueza acumulada, mas assim adquirindo honra e prestígio, bens simbólicos mais valiosos que os materiais. A economia é toda ela permeada pela cultura. Isso aparece tanto nos tabus alimentares que impedem grupos de comer e comercializar certos animais, na troca de presentes, no consumo conspículo, nas bolhas financeiras alimentadas por rumores, na dificuldade de falar sobre o dinheiro, ou na ética protestante do trabalho em que o dinheiro é visto como um sinal de salvação, etc.

O presente número de Horizontes Antropológicos tem como tema justamente a complexa relação entre economia e cultura e está aberto a diferentes contribuições teóricas e/ou baseadas em trabalhos de pesquisa de cunho etnográfico ou de outro tipo.

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Media and Communication
Surveillance: Critical Analysis and Current Challenges

Submission of Abstracts: 10 to 15 November 2014
Submissions of Full Papers: 24 to 31 March 2015
Publication of the Special Issue: October 2015

Information: We seek proposals for articles and projects on the topic of surveillance. Contemporary news accounts and continuing story lines about surveillance, both global and local, are prevalent, such as the Snowden Affair, credit card data breaches, the data harvesting from social media accounts, and the onset of national governments releasing public reports about cyberwarfare and cybersecurity measures and capabilities. Surveillance is a topic that has long been of interest to scholars of media and communication, and the present condition is an opportune moment for scholars to open new lines of inquiry, revisit established themes, and offer critical analyses as well as delineate current challenges regarding this topic.

The theme is also an opportunity to bring together an international group of scholars, because surveillance is a global concern, often perceived quite differently all around the world. We are strongly interested in contemporary issues, and also welcome book review essays, historical work on topics such as commercial audience research, or government surveillance of media audiences. We will also consider, when appropriate and when publication permissions can be secured, archival documents, images, and similar materials contextualized with an explanatory overview and incorporated into essays.

Instructions for Authors: Authors interested in submitting a paper to this Special Issue are kindly asked to carefully read the Instructions for Authors of the journal and send their abstracts by email to Mr. António Vieira from 10 to 15 November 2014.

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Architecture_Media_Politics_Society

The academic journal Architecture_Media_Politics_Society is currently inviting international guest editors for a series of short special editions of between 3-6 articles.

Special edition themes: The themes are to be based on the guest editior's area of expertise but must align with the broad remit of the journal - a critical examination of issues associated with architecture from the perspective of the social sciences, media studies and/or political economy.

Examples thematic areas could include (but are by no means limited to): Social media as a planning tool; sustainable urbanism; social housing policy; 'political' architecture; architectural documentaries; neoliberal urban regeneration; architecture in film; political geography; design for health etc.

For a conversation about the suitability of proposed themes and more details contact the editor, Dr. Graham Cairns.

Visit the website for submissions. The journal fully peer-reviewed; publishes online and in print; organizes international conference events; and has an extensive peer-review and librarian team. It is listed with Avery Index; DOAJ; EBSCO Art Source, Art Full Text, and Art &Architecture Complete; ProQuest Design and Applied Arts Index (DAAI); Ulrichsweb; JURN; British Library Web Archive and ALDL – Agency for the Legal Deposit Libraries etc.

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Simposio Violencia, seguridad y derechos humanos

En julio del próximo año se realizará el Congreso Internacional de Americanistas (55° ICA), en San Salvador, El Salvador; evento que es una gran oportunidad para reflexionar sobre los temas a los que convoca este Congreso: conflicto, paz y construcción de identidades en las Américas; tan relevantes para el mundo pero particularmente para América. Por ello hacemos la invitación a participar en nuestro simposio, titulado "Violencia, seguridad y derechos humanos".

Este simposio es coordinado por Jesica Vega (Universidad de Guanajuato) y Pablo Emilio Angarita (Universidad de Antioquia-Observatorio de Seguridad Humana de Medellín), aceptado dentro del área temática 6: Derechos Humanos y Movimientos sociales, y en el que nos gustaría mucho que usted pudiera presentar alguna ponencia referida a la temática de nuestro simposio. El plazo máximo para el envío del resumen de la ponencia es el 15 de octubre de 2014, la extensión del mismo es de un máximo de 200 palabras, además de incluir título de ponencia, palabras clave, nombre del o los autores, país de procedencia, institución de adscripción y correo electrónico.

Las propuestas de ponencia para el simposio pueden ser presentadas en español, inglés o portugués. Para mayor información, favor de consultar los siguientes enlaces:
http://www.ica55.ufg.edu.sv/
http://www.ica55.ufg.edu.sv/simposios


NOVOS MESTRES E DOUTORES

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Autor: Tássia Mendonça

Título: Batan: tráfico, milícia e "pacificação" na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Orientação: Prof. Dr. Marcio Goldman

Instituição: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional - Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS - Museu Nacional/UFRJ)

Origem do resumo: próprio autor

Essa dissertação consiste em uma etnografia que procura descrever como moradores do Batan – favela localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro – se relacionam, ou evitam se relacionar, com os poderes – políticos e armados – que atravessam seu território. Após um longo período de trabalho de campo, procuro analisar a partir das percepções e trajetórias de moradores e lideranças locais questões relativas à instalação da Unidade de Polícia Pacificadora bem como às relações políticas locais; descrevendo os efeitos da ocupação policial no cotidiano, no que se refere os enfretamentos, resistências, parcerias e espaços de interlocução estabelecidos entre moradores, policiais e políticos. Além disso, no que tange as histórias de moradores que atravessam os últimos vinte anos do Batan, analiso como as mesmas se atualizam no presente, incidindo constantemente sobre as formas de diferenciação e entendimento dos moradores na elaboração de suas teorias sobre a política, a polícia, a milícia, o tráfico e a violência.


NAS PRATELEIRAS

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Atlas das condições de vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Cesar Romero Jacob; Dora Rodrigues Hees; Philippe Waniez

As condições de vida no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro, que tem sido palco de grandes eventos mundiais – como a Rio+20 em 2012, a JMJ em 2013 e a Copa do Mundo em 2014 –, é frequentemente visto através de imagens este­reotipadas, quer positivas, como a de uma cidade detentora de grande beleza natural, quer negativas, perigosa devido ao seu alto índice de violência.

A despeito dos clichês, o Rio se constitui num desafio para aqueles que que­rem compreendê-lo em sua verdadeira dimensão, uma vez que, ao lado da imagem de paraíso tropical, existe uma cidade com acentuados contrastes sociais.

Em Atlas das condições de vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Cesar Romero Jacob (PUC-Rio), Dora Rodrigues Hees (PUC-Rio) e Philippe Waniez (Université de Bordeaux) procuram mostrar as reais condições de vida dos habitantes desta cidade. Os leitores têm acesso a uma série de mapas temáticos e de sínteses parciais, que permitem visualizar e entender a complexidade socioespacial existente numa região metropolitana como a do Rio de Janeiro.

Publicado pela Editora PUC-Rio e disponibilizado para download gratuito, o e-book Atlas das condições de vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro inclui 12 capítulos organizados de acordo com a seguinte ordem temática: distribuição da população, renda, estrutura demográfica, migração, domicí­lios, educação, emprego, religião, saúde, criminalidade, eleições e uma com­paração do Rio de Janeiro com outras seis regiões metropolitanas brasileiras.

Fonte.

Atlas das condições de vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Cesar Romero Jacob; Dora Rodrigues Hees; Philippe Waniez
182 páginas
Editora PUC-Rio
ISBN (e-book) 978-85-8006-141-3
1a. edição, 2014.


ÍNDICE / CONTENTS / SOMMAIRE

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Revista Confluências Culturais
volume 3, número 2
2014

Olhares urbanos e espaços temáticos

Sumário

Editorial
Taiza Mara R. Moraes

Artigos
Valorização e preservação de ladrilhos hidráulicos do período art déco brasileiro presentes no centro histórico de Santa Maria (RS)
Marcele Della Flora Cortes, Caryl Eduardo Jovanovich Lopes

Discurso histórico, museu e memória: uma reflexão mediante três propostas museais
Caroline A. Guebert

Perspectivas arqueológicas e museológicas do Parque Estadual do Pico do Itacolomi e do Parque Arqueológico do Morro da Queimada – Ouro Preto (MG)
Cauê Donato Silva Araujo, Paulo Otávio Laia, Ana Paula de Paula Loures de Oliveira, Luciane Monteiro Oliveira

Intervenções urbanas: a arte aponta para o futuro
Dalvit Greiner de Paula

Monumentalização do manguebeat: construção de memória e identidade em Recife (década de 1990)
Alex Medeiros Kornalewski, Adhara Pedrosa

O Museu dos Compatriotas Emigrantes no Brasil – República Tcheca: uma experiência social
Douglas Neander Sambati, Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Petr Polakovič

Museu e ensino de História: pensar o museu como local de conhecimento e aprendizagem
Larissa Salgado Chicareli, Kauana Candido Romeiro

Ensaio
Entre o "museu de pobre" e o "museu informação": novos arranjos museológicos na cidade do Rio de Janeiro<br> Angélica Ferrarez de Almeida

Resumo de dissertação
Uma janela aberta para a leitura de mundo: o desenho de crianças de 9/10 anos a partir de intervenções pedagógicas
Estela Maria Oliveira Bonci

Corpos e(m) imagens na história: questões sobre as mulheres católicas do presente
Cristiane de Castro Ramos Abud

Entrevista
"Os museus podem contribuir para a dignidade da pessoa humana, para a dignidade social"
Maria Cristina Dias

***

Ponto Urbe
número 14
2014
ISBN 1981-3341

Editorial

Artigos
Piero Leirner
Uma "volta rápida" em São Gabriel da Cachoeira: experimento sobre navegação social

Otávio Raposo
Estética e sociabilidade entre os b-boys da Maré. Driblando as fronteiras do tráfico

Lucas Lopes de Moraes
Para além da Metrópole: dádiva e aliança entre os adeptos do Black metal

Juliana Blasi Cunha
"Tem que participar para tentar mudar! Criticar de fora é mole!": a retórica da gestão participativa do PAC e a atuação das lideranças comunitárias em uma favela carioca

Alicia Agurto Calderón
La construcción cultural del sujeto sordo

Vinicius Santucci Rossini
Os manjadores entenderão: os conteúdos virais e a sociabilidade no ciberespaço

Rodrigo Valentim Chiquetto
Entre índios e boleiros no Peladão Indígena

Mariane da Silva Pisani
Futebol feminino: espaço de empoderamento para mulheres das periferias de São Paulo

Giancarlo Marques Carraro Machado e Enrico Spaggiari
Agenciamentos políticos e práticas esportivas em São Paulo: notas etnográficas

Entrevista
José Guilherme Cantor Magnani
Introdução ao Depoimento: João Baptista Borges Pereira

João Baptista Borges Pereira
Depoimento

João Baptista Borges Pereira e Lilian de Lucca Torres
Entrevista com João Baptista Borges Pereira

Etnográficas
Fernando Monteiro Camargo
Primeiro "caderno de campo": uma experiência etnográfica na Festa do Divino de Piracicaba

Bárbara de Souza Aquino
Sons, Caixas e Corpos: Perseguindo Caixas de Som em Belém do Pará

Fabio José Martim
Esse banheiro tem cheiro de que? Uma análise do "rito de caça" em um banheiro coletivo de Curitiba

Vitor Matheus Oliveira de Menezes
Trabalho de campo: Definição do Objeto, Desenvolvimento do Ator-Pesquisador

Katiuska Gloria Simões
Etnografia na Ala Feminina da Cadeia Pública de Cascavel/PR

Dossiê Futebol: Do cotidiano ao espetáculo
Enrico Spaggiari e Rodrigo Valentim Chiquetto
Dossiê "Futebol: Do Cotidiano ao Espetáculo"

Luiz Henrique de Toledo
Sagrada Arte de Colecionar Figurinhas: Reagrupando o Futebol

Martin Curi
Da rua para a rede: a Copa das Confederações 2013 no Brasil

Rodrigo Fadul Andrade e Sérgio Ivan Gil Braga
Futebol e torcedores em Manaus (AM): breve digressão e etnografia multissituada em "clima" de Copa do Mundo na cidade

Bruno Jeuken Souza e Victor Sá Ramalho Antônio
Brasil na Arquibancada: tradições, identidades e sociabilidades

Artur Alves de Vasconcelos
"Eu Tenho Dois Amores que em Nada São Iguais": A Bifiliação Clubística no Nordeste

Caroline Soares de Almeida
O Clube da Rua Mascarenhas de Morais: Memórias do Futebol de Mulheres em Copacabana

Leonardo Turchi Pacheco
Futebol, masculinidade e a "amizade sem limites"

CIR-KULA
Flávia Gabriella Franco Mariano
Nos Trilhos de uma Urbanidade Excludente: Produção do Espaço dm Uberlândia/MG

Maurício Rodrigues Pinto
Torcidas Queer e Livres em Campo: Sexualidade e Novas Práticas Discursivas no Futebol

Resenhas
Fernando Augusto Fileno
Paisagens Ameríndias, Lugares, Circuitos e Modos de Vida na Amazônia

Edlaine de Campos Gomes
Herdeiros da Pequena África: Narrativas Descompassadas

Carolina de Camargo Abreu
De que riem os boias-frias? Diários de antropologia e teatro

Vídeos etnográficos
Vídeo: Viva São Gonçalo!


RESENHA

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A estética do funk: criação e conectividade em Mr. Catra
Mylene Mizrahi

Aqueles que estão minimamente atentos ao funk carioca e aos gostos populares do Rio de Janeiro nas últimas décadas já ouviram ou conhecem a figura e o discurso peculiares de Mister Catra. Em suas músicas, entrevistas ou declarações públicas, temos verdadeiros ensinamentos de uma filosofia pessoal, que fascina e intriga os que acompanham a carreira do música e representante máximo da cultura funk da cidade. O livro de Mylene Mizrahi é, simultaneamente, uma contribuição definitiva para os estudos acadêmicos sobre o funk carioca e uma porta de entrada para termos contato com esse fascinante personagem, cuja potente ação artística é, também, uma contundente ação política.

Como Mylene nos mostra, Catra, sua música e sua persona conectam esferas sociais aos atravessarem territórios, classes, religiões e gêneros. Ele investe estrategicamente no deboche, na pornografia e no engajamento social como formas anárquicas de espalhar cultura, prazer e consciência crítica em uma mesma proposta sonora.

Munida de escelentes ferramentas conceituais no campo contemporâneo da antropologia da arte, Mylene nos apresenta um estudo etnográfico de escrita instigante, articulando de forma fluida teoria, entrevistas, observações e hipóteses. Seu texto acurado e generoso faz do seu objeto de pesquisa uma porta de entrada para os estudos mais amplos de temas ligados ao campo da estética contemporânea. No mundo de Catra, o funk e seus desdobramentos - os bailes, as composições sonoras, as roupas, os corpos, os códigos de conduta e os espaços de presença - são agências que ativam conectividades entre pontos fragmentados da cidade e da arte. Como uma linha grave de costura que liga o que não se conecta de forma orgânica no dia a dia das pessoas, Catra e o funk abraçam as diferenças e permitem uma perspectiva mais plural - e inventiva - de mundo.

Fred Coelho


MUNDO VIRTUAL

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Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013

O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 é uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM - de 5.565 municípios brasileiros, além de mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, com dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010.

Concebido como uma ferramenta simples e amigável de disponibilização de informações, o Atlas Brasil 2013 facilita o manuseio de dados e estimula análises. A ferramenta oferece um panorama do desenvolvimento humano dos municípios e a desigualdade entre eles em vários aspectos do bem-estar. Sua relevância vem justamente da capacidade de fornecer informações sobre a unidade político-administrativa mais próxima do cotidiano dos cidadãos: o município.

Os municípios brasileiros são peças importantes de um complexo mosaico, com inúmeros desafios, mas também enormes oportunidades. São mais de 5 mil territórios férteis em criatividade e experiências na busca por soluções inovadoras para o desenvolvimento local. Ao proporcionar um olhar mais próximo sobre os municípios brasileiros, o Atlas Brasil 2013 orienta caminhos e provoca reflexão sobre os rumos do desenvolvimento humano no país.



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InfoURBANDATA

Fundadora do UrbanData-Brasil:
Licia do Prado Valladares

Coordenação executiva:
Bianca Freire-Medeiros

Equipe:
Monique Carvalho e Suzana Barbosa

URBANDATA-Brasil
Desde 1988 coletando, classificando e divulgando a produção sobre o Brasil urbano.
Contamos com você para nos ajudar a divulgar o InfoURBANDATA entre todos os que possam beneficiar-se desta iniciativa! Caso tenha sugestões, críticas ou queira divulgar algum evento, não hesite em entrar em contato conosco através de nosso e-mail ou página do facebook.
URBANDATA-Brasil
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