Nossa má posição no IBEU

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O ÍNDICE DE BEM ESTAR URBANO (IBEU) compara dados de metrópoles brasileiras entre si e internamente. Deste ponto de vista, São João do Rio Vermelho é uma das áreas de pesquisa -- áreas de ponderação, segundo a terminologia adotada --, que rebaixa o nível do índice municipal. E, em termos metropolitanos, não estamos sós: juntamente com Palhoça e São Pedro de Alcântara, toda a região metropolitana também desce, para o chamado nível intermediário, no ranking nacional. 

Entendo isto como característico de municípios (ou distritos) em rápida transição demográfica e elevado índice de imigração: os serviços urbanos apresentam-se defasados em relação à demanda necessária. Claro, o que não serve de desculpas para que nada seja feito, ainda mais porque assim sendo, a atenção e atividades (reparos, manutenção, planejamento) teriam que ser redobradas... Para nós, a importância deste índice serve para monitorar a evolução do atendimento destas deficiências. Quais serão medidas serão adotadas, prioridades, em que ritmo, frequência, projetos (como o Plano Diretor) em tramitação (ainda!) na câmara etc. 

Aqui, a matéria de divulgação: http://web.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=717%3Aibeu-florian%C3%B3polis-desigualdade-em-servi%C3%A7os-coletivos-urbanos&Itemid=164&lang=pt (acesso em 23 nov. 2013).

Aqui, o artigo da pesquisa: http://www.observatoriodasmetropoles.net/download/ibeu_florianopolis.pdf (acesso em 23 nov. 2013).

Embora um tanto óbvio o que direi, não é demais lembrar que nossa participação, crítica, contribuições nunca é totalmente isenta (de valores, ideologia, moral etc.), mas é muito pouco produtivo quando fazemos isto, exercendo nossos direitos sem conhecimento algum. E este passa por duas vias normalmente: a vivência e a leitura. Não vou entrar no mérito, inócuo, de qual deles é o melhor, mas vou sim opinar que o ideal é quando os dois são mesclados para podermos falar e propor (ao invés de apenas tecer críticas sem consequências) alternativas, quiçá soluções. Ficarmos apenas no trololó ideológico servirá, no final das contas, para quem tem deveres para conosco se eximir de qualquer responsabilidade dizendo: "tá vendo, as lideranças locais é que não se entendem..." Não fazer o jogo deles, da pura retórica inócua e improfícua é conhecer, ler e se informar. 

Então fica aqui a dica. Que tal ler os links?

Boa tarde,

Anselmo Heidrich