Vc me entendeu mal! Quando falei "quem paga a conta" num estou me referindo a ganhar dinheiro com isso, até mesmo porque a idéia não é essa, se não estaríamos montando uma empresa, talvez um cooperativa. Estou me referindo ao grupo, quando traçados os objetivos pensando na sustentabilidade através de atrativos que tragam apoiadores, estamos facilitando nosso futuro, para quando precisamos desse apoio, seja para uma aposta em um projeto, seja para organização de encontros e eventos.
Marco Lima
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-----Msg original-----
De: Rodrigo Carvalho Silva
Enviado: 25/11/2010 08:27:07
Assunto: Re: Primeiras idéias e orgnização
Olá, pessoal
Estou como ouvinte desde o início, apesar de achar a ideia do grupo
(desculpem a palavra) FODA! Estamos precisando disso mesmo: um grupo que
queira desenvolver software livre. Não falei escrevi nada antes, pois estou
muito atarefado.
Sobre o que o Marco falou sobre "quem paga a conta", eu vejo mais como uma
consequência. Como também sou música, vou usar um exemplo da área musical.
Quando eu monto uma banda, eu não penso em ganhar dinheiro, mas sim em
diversão. O dinheiro virá com um trabalho bem feito (nem sempre). Grande
parte das bandas com décadas de idade começaram desta maneira: por diversão
e, com trabalho bem feito, ganharam reconhecimento e dinheiro.
Eu gostaria muito de ganhar dinheiro com software livre e não depender mais
do meu trabalho em empresa, onde eu desenvolvo software para atender a
demanda de outros. No entanto, eu sei que se eu focar no dinheiro, vou
acabar trocando 6 por meia dúzia...
Por outro lado, acho também acho que devem haver poucas regras para não
podar a criatividade de ninguém. As regras vão vir com o bom senso de cada
um. Um exemplo de bom senso é sempre que possível e desejado, ajudar um
projeto já existente ao invés de criar outro. Mas ninguém pode ser obrigado
a trabalhar num projeto só porque 90% está nele. Se alguém não se identifica
com o projeto, mas tem outro que sim, então vá para este outro - caso
contrário, vai cair no mesmo problema de trabalhar para atender demanda
alheia.
Bem, essa é só minha opinião... Vou tentar participar o máximo possível, mas
acho que isto vai ser inviável até abril de 2011.
Abração!
--
Rodrigo
http://www.rodrigocarvalho.blog.br
2010/11/25 Marco Lima <braun...@gmail.com>
> Ninguém falou em deixar algo de lado, só acredito que com uma estrutura que
> promova a organização, e crie um meio ambiente propício para o
> desenvolvimento desses projetos, que não limite a participação apenas à
> desenvolvedores, facilitanto o acesso ao conteúdo, para ir de encontro a um
> mecanismo de sustentação que se desenvolve sozinho.
>
> Marco Lima
> braun...@gmail.com
> im:ma...@jabber-br.org <im%3Am...@jabber-br.org>
>
> Register Linux User #355235
> Slackware Linux, for the subgenius
>
> "Ter acesso ao conhecimento é um dever de todos; transmitir conhecimento é
> um dever de quem tem."
>
> "Na visão do hacker, o sentido da vida está em dedicar-se a uma paixão.
> Esta paixão é, na realidade, uma atividade significativa, inspiradora e
> prazerosa para o indivíduo, seja ela rotulada como "trabalho" ou como
> "diversão."
>
> "Ninguém é tão grande que não possa aprender, e nem tão pequeno que não
> possa ensinar"
>
>
>
> Em 25 de novembro de 2010 01:53, Samir Cury <e...@samircury.eng.br>escreveu:
>
> ho que podemos começar fazendo o que gostamos, pra depois pensar em
>> demanda externa, porque do contrário nos tornaríamos uma empresa - atendendo
>> demanda alheia =P
>>
>
>