Qual é a realidade no Brasil, hoje, em relação aos Livros Digitais?

[gsc03bh]

Olá pessoal.

Por favor, estou precisando de informações e dados atuais sobre a
realidade dos livros digitais aqui no Brasil.

Qual é a situação do mercado editorial brasileiro para este e nos
próximos anos?
Quais são as perspectivas de vendas nas livrarias e nos sites?
E quanto as leis de mercado, o DRM, a distribuição, os eReaders,
Amazon, etc., qual é a situação geral?

Ficarei imensamente grato!

[Maurem Kayna]

E será que alguém tem essas respostas? risos

MK
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[Marco Giroto]

Melhor forma de saber parte disso é ler sobre tudo o que está acontecendo
no cenário nacional (Google). Creio que informações consolidadas em apenas
um documento, será difícil de encontrar.

Abs.

[Claudio Soares - Obliq Press]

Veja pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, seção 13, Tendências  http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=2834 

A pesquisa, em sua 3a. edição, pode e deve melhorar, mas é o que temos. Sugiro tambémque você olhe resultado das pesquisas relativas à internet no Brasil (acessos, número de celulares, e-commerce, etc). Para isso, vale consultar site da comScore  http://www.comscore.com/por/ 

Abs

Claudio Soares | Obliq Press

2012/5/29 Marco Giroto <gir...@gmail.com>

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[priscila vieiracardoso]

Qualquer um (praticamente) quebra o DRM, por isso as editoras estão com um pé atrás para entrar neste mercado. Abs, Priscila --- Em ter, 29/5/12, Claudio Soares - Obliq Press <cla...@obliq.com.br> escreveu:

[Maurem Kayna]

Não veja relação direta de causa e efeito entre essas duas questões. Talvez muitas editoras usem isso como argumento, mas não me parece razão robusta. Há muitos outros fatores envolvidos e o DRM é só um atrapalho a mais (inútil) nesse cenário.

MK
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Em 29/05/2012 13:30, priscila vieiracardoso < prissc...@yahoo.com.br > escreveu:

Qualquer um (praticamente) quebra o DRM, por isso as editoras estão com um pé atrás para entrar neste mercado. Abs,

Priscila --- Em ter, 29/5/12, Claudio Soares - Obliq Press escreveu:

Claudio Soares | Obliq Press 2012/5/29 Marco Giroto <gir...@gmail.com>

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[Gilmar Coimbra]

Verdade. Eu mesmo, que tenho apenas conhecimento médio (basicão mesmo) sobre alguns programas, consegui.

Imagine então, para aquelas pessoas que dominam as ferramentas!

Mas, sabemos todos, que são várias e polêmicas as questões que envolvem tal coisa.

Eu fiz tal pergunta aqui para todos aqui, principalmente para tentar detectar qual o atual painel dos ePubs (chances e sucesso de vendas) aqui no Brasil.

Gostaria de ter uma visão clara do assunto.

E, desde já agradeço o apoio de todos (Feedbacks), já comecei a captar a situação.

Aguardo mais alguma coisa!!!

Abraços a todos!

Gilmar.

[Antonio F. Hermida]

Eu sei de grandes editoras que bateram números expressivos se formos pensar nas conjunturas atuais (problemas de distribuição/venda, que ainda estão longe de serem vistos como canais descomplicados; DRM limitando o uso do arquivo, aparelhos leitores diversificados e com preços acessíveis, o próprio catálogo disponível, etc). Numa conversa informal, um editor reclamava ter vendido apenas 500 epubs de um livro que, em seu lançamento físico vendeu meio milhão de exemplares. Lembro que, na época, meses atrás, achei um número bastante alto para um título, tendo em vista as questões supracitadas. 

No geral, - e infelizmente -, acho que a grande questão é que os epubs ainda não se pagam, o que nos coloca no ciclo vicioso de "é preciso mais títulos para termos mais vendas, é preciso mais vendas para aumentarmos o investimento". 

O cenário mudou nos últimos meses e diversas editoras têm corrido corrido atrás do prejuízo, ainda que modestamente (embora tenhamos algumas editoras que invistam mais massivamente), e umas poucas têm, de fato, investido forte nisso. 

O epub 2 (versão atual do formato) assim como os e-readers atuais, estão, ainda, num caminho para maturidade que só deve ser atingido entre o início e meados de 2013, com a soma de tecnologias menos transitórias. Essas mudanças vêm acompanhadas não apenas das plataformas de venda, publicação e aumento de catálogo (neste último quesito, me refiro ao Brasil, dentre os países que, de fato estão investindo), mas também do modelo de negócio que, fora as gigantes, têm tropeçado em busca de padrões. 

Por último, nas pontas leitor e livreiro, tínhamos uma promessa uns dois ou três anos atrás de que a coisa se facilitaria para ambos, promessa que não se concretizou, de qualquer forma: a possibilidade de atingir leitores  mais distantes(além de reedição de obras fora de catálogo, o que para estudantes de Humanas seria uma benção) e supri-lo e, para os livreiros, a possibilidade de competição com as grandes megastores de livros. 

Para o primeiro caso, do leitor, aponto as razões que usei no início, em especial, no que diz respeito aos aparelhos. Para o segundo, os livreiros "de rua" (em oposição aos de shopping), sim, culpo o sistema de DRM, que está vinculado, exclusivamente a um software Adobe que, 1 ano atrás, custava R$ 70.000, ou seja, um investindo futuro para poucos, já que não se pode vender o mesmo livro com DRM num lugar e sem DRM no outro.

Acho que é isso, não pretendo nem começar a tagarelar sobre a inexistente política de preços dos arquivos digitais.

Abraços,   

--

Antonio f. Hermida
cel » 21 8119-5890
skype » afhermida
blog » http://blog.antoniohermida.net

[Gilmar Coimbra]

Certamente que existem muitos fatores que incidem diretamente para que a situação geral dos livros digitais no Brasil, seja e esteja como está. Mas, como já pude constatar aqui do Grupo, muitas pessoas estão bem atualizadas e informadas quanto a esta nossa realidade.

Uma pergunta que 'poderia', ou ao menos deveria, rondar a maior parte das cabeças pensantes do país é: haverá ou não (se já não estiver), um 'boom" no mercado de livros digitais após a Amazon, e outras, fincarem suas presas aqui no Brasil?

Não é isso uma Realidade? Não trará, tais mudanças para breve, transformações profundas na situação geral?

O que pensam a respeito?

Abs.  

Claudio Soares | Obliq Press 2012/5/29 Marco Giroto <gir...@gmail.com>

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[Gilmar Coimbra]

Certamente é, do meu ponto de vista, uma percepção coerente e atual.

De forma geral, baseados nas suas informações e noutras que li aqui, poderíamos dizer que é seguro e promissor o crescimento das vendas dos ePubs por aqui, já em 2012? Ou diante do quadro que hora se apresenta, a conjuntura nos fazem ser menos otimistas e esperançosos em relação à expansão, facilidades de compra e usabilidade do livros?

O que pensam a respeito?

Abs.

[Marco Giroto]

Pegando carona no assunto:

http://www.businessinsider.com/chart-of-the-day-e-book-readers-2012-12

From: Thais Cristina Sehn <cri...@gmail.com>
Reply-To: <revoluca...@googlegroups.com>
Date: Thu, 13 Dec 2012 10:45:00 -0800 (PST)
To: <revoluca...@googlegroups.com>
Subject: Re: [Revolução e-book] Qual é a realidade no Brasil, hoje, em relação aos Livros Digitais?

Acho que é um mercado que tende a crescer, mas não sei precisar quando será o "boom". 

De acordo com a minha experiência de leitora, desde que adquiri o tablet, estou me acostumando a ler nele, e cada vez que leio, fico mais a vontade para ler nele e para adquirir e-books...

O povo tem que primeiro se apropriar dessa tecnologia, para depois fazer uso de fato. E para leitura o tablet apetece muito mais do que o desktop... Para mim, apropriação é a palavra-chave  pois não basta ter o suporte e pensar que poderia ler alguma coisa ali, a pessoa tem que criar esse hábito, e enxergar o tablet para essa funcionalidade tb....

Abs,

Thaís Sehn

Em terça-feira, 29 de maio de 2012 17h57min32s UTC-3, gsc03bh escreveu:

Certamente é, do meu ponto de vista, uma percepção coerente e atual.

De forma geral, baseados nas suas informações e noutras que li aqui, poderíamos dizer que é seguro e promissor o crescimento das vendas dos ePubs por aqui, já em 2012? Ou diante do quadro que hora se apresenta, a conjuntura nos fazem ser menos otimistas e esperançosos em relação à expansão, facilidades de compra e usabilidade do livros?

O que pensam a respeito?

Abs.