Prezads,
Entra ano e sai ano, a decisão sobre o modelo de rádio digital a ser adotado no Brasil se arrasta: mesmo podendo escolher um sistema aberto de rádio digital, que funcione com o midleware Ginga brasileiro, podendo-se exportar para 14 países onde já funciona a tv digital nipo-brasileira, atingindo um mercado gigantesco e estabelecendo uma clara politica de desenvolvimento tecnológico - explorando o potencial do software livre -, o governo brasileiro ainda considera o padrão proprietário da ibiquity norte-americana para testes [1].
Que o padrão preferido das empresas que compõem o oligopolio das comunicações no Brasil seja um que não abre espaço no espectro para mais rádios (evitando a concorrência), parece lógico, embora inconstitucional... surpreendente, no entanto, vem sendo constatar a omissão deliberada de TODOS os grupos da comunicação, auto-proclamados em defesa da democratização dos meios, a respeito desta decisão: afinal, após todos esses anos, que padrão de rádio digital o Brasil deve adotar como base de um sistema de rádio digital que proporcione tanto o desenvolvimento económico quanto social?
Defendemos que esse padrao seja o Radio Digital Mundial, um consorcio aberto onde o Brasil poderia aderir e somar ao desenvolvimento dos sistemas adotados na India, na Russia...