Fwd: Notícias da ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira

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FÓRUM AGRICULTURA IRRIGADA

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Oct 21, 2013, 12:59:23 PM10/21/13
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De: ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira <nor...@blogger.com>



ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira


Notícias em 20 de outubro de 2013

Posted: 20 Oct 2013 12:17 PM PDT

12 de outubro: Engenheiros Agrônomos e as crianças comemoram o seu dia juntos! Sabem por que? Porque ambos representam a esperança e a possibilidade de garantirem um futuro melhor para as gerações futuras: um provendo alimentos e outro, crescendo com valores corretos, com virtudes que farão uma sociedade mais justa e menos desigual. PARABÉNS!!

A irrigação é o método artificial de aplicação da água na agricultura que tem a finalidade de suprir as necessidades hídricas da planta, em caráter total ou suplementar. Isto quer dizer que a irrigação viabiliza o cultivo de espécies de plantas em locais onde, sem sua aplicação, seria impossível suprir as plantas com água. Através do desenvolvimento tecnológico e da criação de diferentes métodos de irrigação e metodologias de manejo, a irrigação tornou-se sinônimo de eficiência de produção, modernidade e de garantia de qualidade aos produtos. Em aulas reforçamos o manejo da irrigação em pivô central, onde conceitos como evapotranspiração de referência e da cultura, coeficiente de cultura, CAD, água disponível, reserva de água no solo, umidade crítica,velocidade de deslocamento, lâmina aplicada, entre outros, foram ensinados. Em relação ao manejo da irrigação via solo há a necessidade de se medir a umidade no solo e a partir daí chegar ao total de água armazenado na faixa que representa a profundidade efetiva do sistema radicular. Para tanto a curva de retenção de água no solo é fundamental e o modelo de Genucthen (1980) é muito útil para trabalharmos matematicamente estes dados e Dourado Neto et al (2000) escreveram o software SWRC que nos ajuda muito na modelagem, na busca pelos parâmetros do modelo e com estes dados podemos também construir com este conhecimento, o tensiômetro de faixa, ou "semáforo". Os livros-textos (didáticos), bem como os softwares e sítios para os temas abordados estão disponíveis no canal "Atividades Acadêmicas - Bibliografia" no canal da Área de hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira.

Tensiômetro monitorando a umidade do solo cultivado com grama e citros no entorno do LHI.


Consideramos o maior de todos os desafios é a implantação do manejo da irrigação pelo irrigante, exatamente por demandar conhecimento técnico e prática diária de coleta de informação e cálculos para a tomada de decisão. Trata-se de um grande desafio em qualquer lugar do mundo em que se use a irrigação para garantir as elevadas produtividades. Veja alguns exemplos de eventos para treinar e disseminar o conhecimento neste tema na Nova Zelândia (1) e Estados Unidos (Oregon, Maryland). Mas assista também o depoimento de irrigante no Perímetro Baixo Acaraú no Ceará e os cuidados com os tensiômetros para o manejo da irrigação. A previsão do tempo é uma ferramenta importante e deve ser utilizada em conjunto para decidir o início da irrigação. Vários serviços estão disponíveis, o Forecast é apenas mais um exemplo!

Também discutimos em sala de aula as diferenças na avaliação em campo entre a irrigação por aspersão e a localizada e ainda sobre a maior dificuldade e custos de avaliação e readequação de um campo de golf, que exigiria investimentos altos. Após a avaliação e melhorando o desempenho dos sistemas de irrigação temos os seguintes benefícios tais como: Melhoria da eficiência da aplicação da água, Aumento da produtividade, Aumento do lucro, Melhoria da qualidade da água, Diminuição do total da água aplicada, Diminuição da energia utilizada, Diminuição dos nutrientes e defensivos lixiviados, Diminuição do escorrimento da água e da erosão e Redução das doenças nas plantas.

Vários órgãos e Instituições utilizam os Laboratórios Móveis para avaliação dos sistemas de irrigação na propriedade. Por exemplo, na Florida, Estados Unidos, o Laboratório Móvil de Irrigação (Mobile Irrigation Lab - MIL) foi implantado em janeiro de 1999 com o objetivo de promover a conservação da água e energia através da melhoria da eficiência dos sistemas de irrigação, para promover a melhoria da qualidade da água minimizando a lixiviação dos nutrientes além da zona radicular mantendo-os entre as raizes para a melhor absorção, para promover a sustentabilidade da agricultura através da redução dos custos de produção, através da redução dos gastos com energia e fertilizantes e o aumento da produtividade das culturas. Veja quantos são e onde estão baseados. Sugerimos a leitura dos artigos que avaliaram o desempenho dos sistemas de irrigação na MBH do Córrego do Coqueiro e do Três Barras e entendam a importância de se conhecer a capacidade e qualidade da aplicação de água dos sistemas de irrigação.

Todas estas informações podem ser aprofundadas através da centena de exercícios disponibilizados em nosso canal "Atividades Acadêmicas". No canal do Youtube, há ótimos videos produzidos pela nossa equipe de Extensão. Confira o "Cuidados para se ter projetos adequados de irrigação", "Escolha da tarifa de energia elétrica para irrigação: estudos de caso" e "Pivô central irrigando soja". Estamos convictos que com tanto material de referência, aulas bem ilustradas em sala e em campo, somente não aprende, quem não desejar, porque são inúmeras as oportunidades adicionais além das aulas semanais.

Conhecimento e avaliação
Amanhã as 10 horas, aula prática na FEPE - Cerrado. Venham com roupa "de ralo". A tarde, a segunda avaliação do semestre! Esperamos dedicação e responsabilidade para que se colha um ótimo desempenho. Tanto a visita como os estudos, especialmente as listas de exercícios são importantes para adquirirem mais um pouco do que chamamos de conhecimento tácito. Assista um ensinamento bem humorado sobre o tema! Há também o conhecimento explícito!

Eventos e oportunidades
Em 9 de outubro de 2013 estivemos na sede da Associação do Engenheiros e Arquitetos de Birigui - ASSENAB e apresentamos a palestra "Áreas ripárias urbanas degradadas: o que e como fazer!" com o intuito de apresentar soluções sustentáveis para a recuperação de áreas degradadas. Fomos prestigiados por 40 pessoas, entre eles engenheiros, advogados e outros interessados.




Veja a apresentação: Mudanças do jogo para a agricultura irrigada - existem os incentivos corretos? E pegando o gancho, em 2008 na entrevista "A gestão dos perímetros irrigados precisa ser repensada” ao Diário do Nordeste dizíamos que o manejo da irrigação "É o grande desafio em termos de agricultura irrigada. O produtor tem uma série de procedimentos com que se preocupar. Ele sabe que precisa irrigar, mas não tem a noção da dimensão do prejuízo ou do ganho, se fizer a coisa certa. O manejo é um procedimento que precisa ser feito todo dia, seja ele baseado num critério de solo, colocando um sensor para indicar a umidade, ou utilizando a atmosfera para estimar esta perda de umidade." Será que a situação mudou?

XXXIII CONIRD
O XXXIII CONIRD - Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem reuniu produtores rurais, pesquisadores, técnicos da área de irrigação e autoridades do Governo Federal e Estadual em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia e foi destaque na mídia. O objetivo do debate é enfatizar a importância da agricultura irrigada nos municípios baianos. A região é considerada estratégica para a irrigação no Brasil pelo fato de as cidades possuírem grandes áreas inexploradas e próprias para a agricultura. Destacamos o CONIRD 2013 no POD IRRIGAR desa semana!
A Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira mais uma vez participa ativamente do CONIRD.  Coordenamos a OFICINA SOBRE CULTURAS TEMPORÁRIAS IRRIGADAS: Sistemas de produção de grãos, fibras, hortaliças e outras alternativas e inovações que teve os seguintes profissionais e palestras, seguidas de debates: 1. Fernando Braz Tangerino Hernandez: A comunicação como desafio da transferência de tecnologias, de informações e eficiência no uso da água; 2. Mário Meirelles: A experiência do melhoramento, introdução e pacote tecnológico para a produção da cana no oeste da Bahia; 3. José Roberto Menezes: Manejo fitotécnico em culturas temporárias; 4. Ingo Lemos: Inovações em equipamentos de irrigação localizada; 5. Rodrigo Franco Vieira: Tarifa de energia elétrica para irrigação: custos e resultados econômicos; 6. Derrel Martin: Desafios e oportunidades para a produção de alimentos; 7. Reimar Carlesso: Tecnologia para o manejo da irrigação em culturas anuais; 8. Marcus Schimidt: Inovações tecnológicas em sistemas pivô central.
Nossos Orientados Bruno Felipe Reis da Silva e Eric Silva Araujo apresentaram os trabalhos "MAPEAMENTO DAS ÁREAS IRRIGADAS POR SISTEMAS DE PIVÔS CENTRAIS ENTRE OS ANOS DE 2006 E 2012 NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA" e "IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE PLATAFORMAS DE REDE SOCIAL NA DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES HIDROAGRÍCOLA E AMBIENTAIS".


Também, foi com grande satisfação que recebemos a visitas dos nossos alunos da UNESP Ilha Solteira que atualmente brilham e compartilham suas competências profissionais na região de Luis Eduardo Magalhães em diferentes empresas. Obrigado pela atenção e carinho e desejamos mais sucesso! Criamos um álbum específico no Facebook para manter a memória do CONIRD 2013. A Rádio Integração também destacou o CONIRD 2013.


Agricultura irrigada
O Projeto de Lei (PL) 227, de autoria do Poder Executivo, que institui a Política Estadual de Irrigação do Rio Grande do Sul, o Plano Diretor de Irrigação no Contexto dos Usos Múltiplos da Água, o Conselho Gestor da Política Estadual de Irrigação e o Fundo Estadual de Irrigação foi aprovado, na Assembleia Legislativa. O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cdes-RS) finalizou a redação deste PL após realizar um Diálogos Cdes sobre o tema durante a Expointer e agregar contribuições da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). O secretário-executivo do Cdes, Marcelo Danéris destaca que o Conselhão é um espaço de diálogo e concertação onde busca-se o consenso sobre diferentes temas. Este é mais um resultado prático do debate aberto e plural promovido por este colegiado, avalia. A Política Estadual de Irrigação do Estado visa assegurar os usos múltiplos da água em quantidade e qualidade adequadas e ampliar o acesso à tecnologia para os diversos públicos, atividades e regiões. O Governo do Estado pretende dobrar a área irrigada no Rio Grande do Sul. Atualmente são aproximadamente 1,2 milhão de hectares e o potencial de área mecanizável irrigável está entre 2,3 a 6 milhões de hectares. O Governo mantém três programas de estímulo à irrigação: o Mais Água, Mais Renda, com 1.741 projetos aprovados ou em análise, abrangendo 35 mil hectares; Irrigando a Agricultura Familiar com 1.106 projetos concluídos ou em andamento; e o Pró-Irrigação com 600 projetos executados desde 2011. Todos eles, operados por três secretarias de governo, são destinados tanto para pequenos, médios como grandes produtores. Entre 2011 e 2012, o crédito do Estado para este setor quadruplicou: passando de 453 contratos para 2.027, superando o crescimento do crédito para custeio.



A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou no dia 9 de outubro de 2013 o Projeto de Lei 5685/13, do Senado Federal, que concede incentivo fiscal a equipamentos para irrigação por gotejamento ou microaspersão. Os dois processos usam uma quantidade menor de água que a irrigação convencional. Pelo texto do Senado Federal, equipamentos destinados a essa modalidade de irrigação deverão ter taxas de juros inferiores aos encargos financeiros aplicados aos demais sistemas em pelo menos um ponto percentual. Para o relator, deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), "é meritória a proposição por incentivar métodos de irrigação que consomem pouca água". E acrescenta que, cada vez mais, "é necessário promover o uso moderado e racional desse recurso escasso e finito". O incentivo deveria ser para todos os sistemas de irrigação, uma vez que todos os métodos de irrigação possibilitam atingir elevadas produtividades, mas é determinante para a produtividade ou eficiência do uso da água, o manejo da irrigação, ou seja, a água sendo aplicada no momento e na quantidade certa.

Fluxo do desenvolvimento científico
No Seminário sobre Recursos Hídricos e Agricultura em 2 de outubro de 2013 na sede da FAPESP, o Prof. Dr. Klaus Reichardt do Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP, discutiu o fluxo do desenvolvimento científico, com considerações sobre os entraves para a produção científica e consolidação profissional de um pesquisador. Muito realista!


Sugestão de leitura e atitudes


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