Fwd: ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira

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FÓRUM AGRICULTURA IRRIGADA

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Oct 29, 2013, 9:24:26 AM10/29/13
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De: ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira <nor...@blogger.com>



ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira


Agricultura irrigada em 27 de outubro de 2013

Posted: 28 Oct 2013 01:47 PM PDT

"O Brasil real é o das ruas com calçadas esburacadas e ônibus sujos e lotados. Da Justiça lenta e improdutiva. O Brasil é conservador. Seu conjunto de valores está em formação. A democracia só tem 25 anos. O Brasil profundo é assim. Continua refém daquela velha profecia: corre o risco de ficar obsoleto antes de ficar pronto." (Fernando Rodrigues, Folha de São Paulo, 19/10/2013, p. A.2)

Nas nossas últimas aulas da disciplina de Irrigação e Drenagem foi na FEPE - Cerrado, onde conheceram instalações de bombeamento, pivô central, carretel enrolador e aspersão convencional. Os sistemas de irrigação por aspersão foram visualizados e explicados, com ênfase no pivô central, com a possibilidade de aprender mais, através da visualização em campo. Puderam também observar os diferentes emissores e alguns deles podem ser melhor conferidos através dos seus catálogos, que inclui os emissores para irrigação localizada (as principais empresas, os conceitos hidráulicos de cada tipo de emissor), conheceram os conceitos do sistema, alta frequência, baixa vazão e pressão, além de como as propriedades físico-hídricas do solo interferem na escolha ou manejo de cada sistema de irrigação. O pivô central foi construído primeiramente em 1948. Seu inventor, Frank L. Zybach, submeteu o invento para ser analisado e finalmente foi patenteado em 1952, no Colorado - Estados Unidos. O pivô girava acionado por mecanismos de pistões movidos hidraulicamente pela água. O inventor produziu unidades até 1954, quando vendeu os direitos de fabricação para empresa americana Valley. O sucesso da agricultura irrigada começa com um bom e adequado projeto de irrigação, mas é necessário efetuar manutenção em um equipamento tipo pivô central, composto de inúmeros mecanismos mecânicos e elétricos, seja preventiva ou corretiva. Para evitar problemas futuros e percalços que podem comprometer a esperada produtividade da safra recomenda-se a cada 2 anos verificar a vazão do conjunto moto-bomba, dos aspersores, pressão dos aspersores e a uniformidade de distribuição de água no sistema. Muitas fazendas contam com pivôs centrais, mais ainda é raro no Brasil com o sistema de "corner", ou seja, irrigam toda a área quadrada (12). Há uma grande diversidade de emissores no mercado, desde aspersores de impactos até os emissores mais modernos do mercado para a distribuição uniforme da água sobre o solo. Sobre pivô central veja mais no video institucional da Lindsay (12), leia também um pouco de história em "Making Circles into Squares" e "Corner system addition for a center pivot irrigation system".

Fertirrigação deveria ser uma prática obrigatória em sistemas de irrigação, especialmente as sistemas localizados e o pivô central, mas uniformidade de aplicação é um item obrigatório e depende de um bom projeto de irrigação. Sobre o tema fertirrigação, concedemos uma entrevista ao Portal Dia de Campo que está disponível integralmente na página do Portal, baseada no artigo de autoria de KANEKO, F.H.; HERNANDEZ, F.B.T.; SHIMADA, M.M.; FERREIRA, J.P. com o titulo de "Estudo de caso - Análise econômica da fertirrigação e adubação tratorizada em pivôs centrais considerando a cultura do milho". Agrarian, Dourados, v.5, n.161, p.161-165, 2012, disponível a partir de:
Trata-se de trabalho simples, mas com ótimo poder de convencimento aos irrigantes que não desejam fazer investimentos no sistema de injeção de fertilizantes e químicos por acreditarem terem de fazer mais um "gasto" e não percebem que trata-se de um investimento com retorno assegurado. 

Já na parte da tarde aconteceu a Segunda Prova da disciplina.

Eventos
Esta semana estivemos na UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana, que tem sede em Foz do Iguaçu participando do evento "Geografia e diálogos interdisciplinares", em 22 de outubro de 2013. O público mudou, estamos acostumados a falar à produtores rurais, muitos deles irrigantes e os profissionais das áreas afins, predominantemente Engenheiros Agrônomos, Agrícolas, Zootecnistas, por exemplo e agora, falaríamos para um público predominantemente formado por Geógrafos, o que confesso, gerou uma expectativa e apreensão diferente. Mas foi uma ótima experiência. Nossa apresentação "DESAFIOS PROFISSIONAIS: MEIO AMBIENTE, CLIMA, ÁGUA, FERRAMENTAS DE ANÁLISE E A COMUNICAÇÃO" ficou facilitada e se tornou complementar, pois todo o terreno foi preparado pelo Professor Samuel Fernando Adami que mostrou quais seriam as atividades em que o Geógrafo pode atuar, indo muito além das atividades mais comum de ensino e como exemplo, destacou um excelente trabalho de análise multicritério como fator de decisão sobre priorização de áreas para a recomposição de matas ciliares. Na sequência a também Geógrafa Márcia Procópio da Silva Scheer apresentou o trabalho sobre a abordagem sócio ambiental aplicada às áreas irrigadas no sertão nordestino, como foco na região de Juazeiro e Petrolina, onde uso também sistema geográfico de informação e sensoriamento remoto. Com essas apresentações nos precedendo ficou fácil mostrar como pode ser a participação de geógrafos em atividades que venham a ter sinergia com os trabalhos da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira que envolvem o clima, a qualidade e disponibilidade da água, a logística de transporte e o desenvolvimento sócio-econômico a partir da agricultura irrigada e seus efeitos multiplicadores e como ferramentas de sistemas geográficos de informação e sensoriamento remoto são essenciais nestes trabalhos. Mostramos alguns dos nossos trabalhos que utilizaram estas ferramentas. A inserção dos geógrafos em trabalhos de comunicação, esclarecimentos e convencimentos relacionados ao uso eficiente da água, muito além de ser uma oportunidade, é uma necessidade. Agradeço ao convite da UNILA e posso dizer que foi uma satisfação grande estar junto com os Geógrafos e dividir com eles outras abordagens do desenvolvimento e da pesquisa, e principalmente discutir possibilidades de sinergia em diferentes trabalhos. Esse foi o tema que desenvolvemos esta semana no Pod Irrigar - o Pod Cast da Agricultura Irrigada desta semana. Ouça também os anteriores.

Na UNILA falando de abordagem multidisciplinar com Geógrafos.


Participamos da comemoração dos 20 anos da IRRIGATERRA, que aconteceu em 26 de outubro de 2013 em Pereira Barreto e que teve como Cerimonialista a Jornalista Fabíola Fiorentino e a sua equipe da Comunicativaff, O objetivo foi reunir amigos e reconhecer a importância e render homenagens a quem se destacou como parceiro entre os anos de 2003 a 2013. O Engenheiro Agrônomo Marcelo Akira Suzuki, formado na Ilha Solteira e Gerente Geral fez um belo histórico das dificuldades e conquistas da empresa nos últimos 20 anos.

 Marcelo Suzuki lendo a homenagem feita pela KADOX à IRRIGATERRA.

 Marcelo Suzuki em seu pronunciamento em que contou um pouco da história da Irrigaterra.

Fiz a leitura dos homenageados e as razões para este reconhecimento ao Cliente mais tradicional ("Paulo" Katsuyuki Okuma), Maior projeto de macadâmia do Brasil (Alfredo Miguel Sabó), Maior cliente de irrigação em citros em um único projeto (Giovani Barrotti), Destaque cliente pivô central (Danilo Fávaro), Destaque projeto de irrigação de pastagem (José Orlando Mastrocola Lopes), Maior Cliente irrigação de paisagismo - "landscape" (Damha Urbanizadora), Maior revestimento de reservatórios (Damha Agronegócios), Fornecedor mais tradicional (Amanco), Fornecedor de irrigação localizada (NaanDanJain), Fornecedor de pivô central (Lindsay), Fornecedor de "landscape" (Hunter / Kadox) e CREA. Duas homenagens especiais e concedidas de "surpresa" aos homenageados: o Engenheiro Agrônomo também pela UNESP Ilha Solteira Marcelo Mamoru Shimada e o Administrador de Empresas Eduardo César José Vieira, pela dedicação à empresa.

 Homenageados pela Irrigaterra ao completar 20 anos.

Semana passada eu estava em Luis Eduardo Magalhães (LEM), no oeste da Bahia. Há 24 anos atrás, era apenas o Posto Mimoso d´Oeste. Ponto de parada para um banho e seguir viagem. Inclusive eu tive a oportunidade de passar pela região algumas vezes acompanhado de alunos da UNESP Ilha Solteira, a caminho do Polo Juazeiro/Petrolina, desenvolvido também pela uso dos sistemas de irrigação. Chegaram em LEM, primeiro os paranaenses e em seguida, os gaúchos. Hoje tem 80 mil habitantes, fruto dos 100 mil hectares irrigados em pouco mais do tempo em que a Irrigaterra existe. Tem a décima maior economia do estado da Bahia, a região é responsável por sessenta por cento da produção de grãos do Estado, e a renda per capita é uma das maiores do Brasil e empresas líderes em seus segmentos estão presentes, inclusive quase vinte multinacionais. Tudo isso graças aos efeitos multiplicadores da agricultura irrigada.

O presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID), Helvécio Saturnino sempre diz que “é sem dúvida um grande desafio para todos nós termos os municípios permanentemente engajados no que lhes for mais adequado na agricultura irrigada, seja para o fomento das pequenas hortas, nos seus parques e jardins, nas áreas para esportes, ou ainda para prosperar negócios ao intensificar a produção animal e vegetal ao longo de todo o ano. Cada município tem o bom desafio de saber fomentar os negócios com base na agricultura irrigada”.

Deputado Federal Edinho Araújo esteve presente trazendo os parabéns à Irrigaterra. Fernando Tangerino, Braz Hernandez Filho, Marcelo e Mauro Suzuki observam atentamente o pronunciamento.

Estamos falando da importância dos sistemas de irrigação. Exemplifiquei com LEM porque eu estava lá semana passada. Mas eu poderia falar de São Desidério, também no oeste baiano que faturou R$ 2,33 bilhões com a produção agrícola em 2012. Cristalina, em Goiás, é detentora do maior PIB (Produto Interno Bruto) agropecuário do país, sendo destaque nacional na produção de grãos, mas trinta e cinco culturas fazem a economia crescer e o desenvolvimento sócio-econômico do município, tendo a irrigação - com seus 560 pivôs - a força motriz para produtividades elevadas.

 Engenheiro Agrônomo Marcelo Mamoru Suzuki, aque nem imaginava que seria homenageado minutos depois.

Digo isto porque o oeste paulista irriga muito pouco, são apenas 22 mil hectares, ou seja, quase nada, se considerada a extensão e valor das suas terras, mesmo registrando a maior evapotranspiração do Estado de São Paulo, déficit hídrico em 8 meses por ano, mas com água em relativa abundância, solos de média a alta fertilidade, boa topografia, energia, estradas, hidrovias, aeroportos.

 Eduardo César José Vieira e Alessandra Vieira, também homenageados.

A irrigação seria uma obrigatoriedade para a garantia de uma agropecuária de elevada produtividade e moderna. Falta combinar, ou melhor, convencer os produtores disso. Contribuir para a ampliação da área irrigada do oeste paulista com projetos adequados às condições locais de solo, clima, disponibilidade de água e energia, com bons materiais, ótima montagem e distribuição uniforme de água, é o grande desafio da Irrigaterra e das demais empresas de irrigação da região.

Parabéns Irrigaterra! Parabéns a todo o seu corpo dirigente e colaboradores! Parabéns pelos 20 anos levando oportunidades através da água e seus efeitos multiplicadores.

Denizart Vidigal Pirotello, Editor da revista IRRIGAZINE, dedicada à agricultura irrigada, também deu a honra da presença com a sua esposa.

O I Simpósio de Tecnologia em Irrigação de Pastagem acontece nos dias 13 e 14 de novembro de 2013 no CCA-UFSCar.

Sugestão de leitura
BOLETÍN DE AGRICULTURA FAMILIAR - para América Latina y el Caribe, Enero - Marzo 2013, Agenda del Água de las Americas, Panorama de la Seguridad Nutricional en America Latina y el Caribe 2011 - Altos precios de los alimentos: Oportunidades y riesgos.

Os Anais do Water, environment and agriculture: challenges for sustainable development - 1a. CIGR Inter - Regional Conference on Land and Water Challenges, realizado em setembro em Bari, já estão disponíveis.

O Engenheiro Agrônomo Gilberto Tozatti mantém o interessante blog "Arquivo Citrus", certamente uma referência para quem quer acompanhar a citricultura mais de perto.

Transposição - Recursos hídricos
Canal no rio São Francisco avança apenas 1% em um ano. Obra que Lula prometeu inaugurar em 2010 só deve ficar pronta no fim de 2015. Quando a obra foi lançada, há seis anos, após uma série de embates de políticos e entidades contrárias à transposição, o então presidente Lula prometia o primeiro trecho (o leste) para 2010. Toda a transposição ficaria pronta em 2012 por R$ 4,6 bilhões. Alguns trechos foram licitados de novo. Agora, pelo atual cronograma, a obra só deverá ficar pronta em 31 de dezembro de 2015, num custo total de R$ 8,2 bilhões.


Seca revela limites da transposição do rio São Francisco. A transposição de parte das águas do rio São Francisco, por si só, não será capaz de levar água para 12 milhões de nordestinos, como se divulga desde 2007, quando as obras foram iniciadas. A pior seca dos últimos 50 anos no semiárido da região Nordeste indica que estar ao lado do rio não significa necessariamente a certeza de abastecimento de água. Levantamento da Folha a partir de dados do governo federal revela que metade dos 60 municípios nordestinos localizados às margens do rio São Francisco está em "situação de emergência" por causa da estiagem. O paradoxo se explica de forma simples: não adianta ter água em abundância no município se não há adutoras e sistema de abastecimento para levá-la à população.

Manejo de água no país é crítico, afirmam pesquisadores. A gestão de recursos hídricos no Brasil representa um problema crítico, devido à falta de mecanismos, tecnologias e, sobretudo, de recursos humanos suficientes para gerir de forma adequada as bacias hidrográficas do país. A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do “Seminário sobre Recursos Hídricos e Agricultura”, realizado no dia 2 de outubro, na FAPESP. Conheça a opinião dos especialistas.

Minas Gerais sanciona lei que beneficia a irrigação, que foi fruto de discussões durante a elaboração do plano diretor de agricultura estadual, a lei caracteriza as infraestruturas para fins de irrigação como de -interesse social. (1)

São Desidério, no oeste baiano fatura R$ 2,33 bi e lidera produção agrícola em 2012.

A revista ITEM - Irrigação e Tecnologia Moderna é mais uma das ações da ABID em prol da modernização da agricultura irrigada. Confira o acervo completo no sitio da ABID. Na edição de 2008, o XVIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem realizado em São Mateus, Espírito Santo, trouxe para o Brasil, a visão internacional de Peter Lee, presidente da ICID. Confira as palestras.

Artigo assinado
Maurício Antonio Lopes, Presidente da EMBRAPA, escreve o artigo "Uma indústria chamada agricultura" com o histórico, evolução e importância estratégica da agricultura brasileira.

Entretenimento
Morreu hoje aos 71 anos, o lendário guitarrista e compositor Lou Reed. Para Ivan Finotti "Tinha que ser num domingo de manhã". Lou Reed, 71, foi um dos grandes da música popular do século passado, ao lado de Jagger e Richards, Lennon e McCartney, Neil Young e Bob Dylan. Mas sua obra floresceu no medo, no pântano e no horror, nunca na alegria do rock. Suas músicas refletem, ou melhor, escancaram todos os tabus de que Reed conseguiu lembrar. Drogas, perversões sexuais, travestismo, o que quer que deixasse as pessoas desconfortáveis. Há muito tempo o nova-iorquino Velvet Underground é considerado o grupo "mais influente que menos vendeu" de todos os tempos. Em seus quatro discos com Reed (o último, "Loaded", é de setembro de 1970), a banda se notabilizou em destilar venenos. Nascido no Brooklyn e criado em Long Island, ele fundou a banda Velvet Underground. O álbum de estreia, "The Velvet Underground & Nico" de 1967, com capa de Andy Warhol, se tornou um ícone. Após deixar a banda no começo dos anos 1970, Reed se lançou em carreira solo e gravou os álbuns "Transformer" (1972), "Berlim" (1973), "Metal Machine Music" (1975) e "New York" (1989), entre outros e se tornou um dos mais influentes músicos do rock. O músico era casado desde 2008 com a também artista Laurie Anderson, sua companheira de muitos anos. Amante da meditação, Reed gravou em 2007 seu último álbum solo, "Hudson River Wind Meditations", de música ambiental. Seu último trabalho foi "Lulu", de 2011, em parceria com o Metallica.Tributos on-line inundaram as mídias sociais depois de uma mensagem postada nesta manhã em sua conta no Twitter e na página do Facebook, que dizia simplesmente: "The Door" (a porta), acompanhada de uma foto de um poster do cantor. Leia entrevista de 2000 de Lou Reed à Folha.





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