Fwd: INFORMAÇÕES DA ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira

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FÓRUM AGRICULTURA IRRIGADA

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Sep 9, 2013, 8:52:46 AM9/9/13
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ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira


Aula SETE e notícias em 8 de setembro de 2013

Posted: 08 Sep 2013 01:01 PM PDT


Na aula da semana que passou, pela manhã estivemos no Cinturão Verde de Ilha Solteira. Abordamos planejamento dos recursos hídricos considerando a microbacia como unidade de gestão, a qualidade e disponibilidade da água para irrigação. As aulas são sempre no mesmo lugar e com isso, a partir do registro fotográfico é possível verificar as transformações que o manancial passa a cada semestre, "sentindo" os efeitos das chuvas sobre o córrego e o seu entorno. Acima, verifica-se que a calha está se aprofundando e as condições para a realização da prática de hidrometria já não são as melhores, ou seja, deveríamos procurar um trecho mais uniforme para que a vazão seja determinada com mais representatividade. Por outro lado, a realização da prática no local expõe todas as dificuldades e erros que podem ocorrer em uma medição de vazão, que se bem entendidas pelos alunos se constituem em um grande aprendizado, incluindo a discussão sobre o reservatório escavado tomado de Egeria densa (Elodea - 1, 2, 3. 4, 5, 6), um dos maiores problemas ambientais que afeta a operação da Usina Hidrelétrica de Jupiá (e também reservatórios em vários países) e base para várias pesquisas sobre o seu controle e ainda o completo assoreamento da represa, este tomado de taboa (Typha sp, 1, 2, 3), considerada espécie problema e indicador de degradação ambiental, proveniente de erosão e assoreamento. Discutimos os problemas decorrentes da ausência de conservação do solo, erosão assoreamento e como isso afeta a qualidade da água que pode ser classificada por fatores físicos, químicos e biológicos.



A Lei 9.433/97, de 8 de janeiro de 1997, chamada Lei das Águas, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, criou o SNGRH (Conselho Nacional, Estadual, Comitês de Bacias, Agências de Águas, ANA) e instituiu cinco instrumentos de gestão para atingir os objetivos da PNRH que são: Outorga, Cobrança, Plano de Recursos Hídricos, Enquadramento dos corpos d´água em classes de uso preponderante e o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. Joaquim Shiraishi Neto faz comentários interessantes sobre a Lei das Águas. O Comitê e a Agência de Bacias do PCJ são ótimos exemplos de gestão dos recursos hídricos, que inclui um componente de comunicação muito forte, como exemplo há a TV PCJ, que disponibiliza inúmeros videos sobre a gestão dos recursos hídricosMinas Gerais dá exemplo e construiu um banco de dados - Atlas Digital das Águas de Minas Gerais - que comporta as regiões irrigadas no país, formado por meio de uma análise que durou duas décadas, trazendo demandas, vazões específicas. Por meio de acesso online é possível analisar a situação das áreas onde há conflito de obtenção do abastecimento de água e qualquer pessoa pode ter acesso por meio da localização geográfica pelo sistema de GPS, em um trabalho realmente muito bom.

Na busca pela água, várias obras de engenharia foram necessárias para desenvolver regiões e foram exemplificadas em aula. E quando se fala de recursos hídricos para se iniciar uma obra, 5 "engenharias" devem ser levadas em consideração: Técnica, Financeira, Ambiental, Institucional e Política e em sala de aula complementamos a teoria - das condições globais dos recursos hídricos às condições locais - e lembramos que foi oferecida a oportunidade dos alunos aprenderem o software ILWIS para delimitação de bacias hidrográficas, informação necessária para a obtenção da vazão regionalizada, como alternativa para a obtenção da área da bacia hidrográfica, e depois a realização da Outorga do Uso da Água. Já sabemos a diferença entre Q7,10, Q1,10 e Q95, mas usaremos sempre o SIGRH, que é um portal de acesso às bases de consultas, comunicações e conhecimento acumulado, voltado para a comunidade de gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. Se o aluno desejar conhecer a fundo a teoria que envolve a regionalização de vazão a leitura pode ser feita na publicação "DAEE. Manual de cálculos das vazões máximas, médias e mínimas nas bacias hidrográficas do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994, 64p." Em Ilustrações utilizadas em aulas, há alguns tutoriais sobre o ILWIS, utilizado para se determinar a área da bacia hidrográfica. Confira! Há também uma postagem específica neste Blog sobre a aplicação do software ILWIS na agricultura irrigada. O ciclo da água tem um ótimo sítio desenvolvido pela NASA!

A Lei 12.787, de 11 de janeiro de 2013 dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação e são seus instrumentos: I - os Planos e Projetos de Irrigação; II - o Sistema Nacional de Informações sobre Irrigação; III - os incentivos fiscais, o crédito e o seguro rural; IV - a formação de recursos humanos; V - a pesquisa científica e tecnológica; VI - a assistência técnica e a extensão rural; VII - as tarifas especiais de energia elétrica para irrigação; VIII - a certificação dos projetos de irrigação; IX - o Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP-IE); X - o Conselho Nacional de Irrigação. Como objetivos tem-se: I - incentivar a ampliação da área irrigada e o aumento da produtividade em bases ambientalmente sustentáveis; II - reduzir os riscos climáticos inerentes à atividade agropecuária, principalmente nas regiões sujeitas a baixa ou irregular distribuição de chuvas; III - promover o desenvolvimento local e regional, com prioridade para as regiões com baixos indicadores sociais e econômicos; IV - concorrer para o aumento da competitividade do agronegócio brasileiro e para a geração de emprego e renda; V - contribuir para o abastecimento do mercado interno de alimentos, de fibras e de energia renovável, bem como para a geração de excedentes agrícolas para exportação; VI - capacitar recursos humanos e fomentar a geração e transferência de tecnologias relacionadas a irrigação; VII - incentivar projetos privados de irrigação, conforme definição em regulamento.


O que é o Ato Declaratório? É um instrumento legal definido na Portaria DAEE nº 1800/2013, onde serão cadastrados os usos de recursos hídricos existentes, nos empreendimentos em áreas rurais como fazendas, sítios, etc. Isto permitirá que os usuários iniciem a partir do Ato Declaratório, o processo para obtenção da outorga ou da dispensa de outorga de uso dos recursos hídricos. Se destina para usuários rurais, que utilizam recursos hídricos superficiais de domínio do Estado (captações/lançamentos de água em rios, córregos,etc ) ou subterrâneos (captações de água, através de poços), para fins de irrigação de culturas agrícolas, aqüicultura, dessedentação de animais,usos sanitários, recreação ou paisagismo, em propriedades localizadas nas zonas rurais. Quais as vantagens de fazê-lo? (A) O usuário que atender a convocação do Ato Declaratório, não será considerado infrator, nos termos da Portaria DAEE nº 1/98, no período de até 2 (dois) anos, a partir da data do cadastro no Ato Declaratório. Neste período o usuário deverá iniciar o processo de regularização ou dispensa de outorga de uso dos recursos hídricos. (B) O protocolo de entrega do Ato Declaratório será aceito pelo Banco do Brasil S.A. ou outras instituições financeiras, caso seja um dos requisitos para obtenção do financiamento bancário. Prazo para cadastramento do Ato Declaratório: de 01/07/2013 a 30/06/2015. Acesse o sítio do DAEE!


As aulas dos semestres anteriores podem ser visualizadas a partir do canal "Atividades Acadêmicas" do Canal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira. No Facebook há também um álbum com as aulas práticas. Naturalmente esperamos que os nossos alunos tenham aprendido e se motivado ainda mais.

A EBC preparou uma matéria sobre o uso da água. Não gostei apenas da abordagem de que a agricultura é o setor que mais "gasta" como atividade econômica. Somos sim, o "maior usuário" da água, mas toda água que consumimos volta para a atmosfera, apenas mudará de bacia hidrográfica. Também, a cidade "suja" a água, nós, na agricultura, "limpamos" a água com o uso do solo que faz o trabalho de filtro. Mesmo assim, vale a pena conferir a reportagem que tem um excelente infográfico. A matéria começa assim... A Organização das Nações Unidas (ONU) revela que aproximadamente 70% de toda a água disponível no mundo - que já não é muita - é utilizada para irrigação. No Brasil, esse índice chega a 72%. Pelas análises dos últimos relatórios divulgados pela ONU, o uso da água tem crescido a uma taxa duas vezes maior do que o crescimento da população ao longo no último século. A tendência é que o gasto seja elevado em até 50% até 2025 nos países em desenvolvimento; e em 18% nos países desenvolvidos. “Hoje, 780 milhões de pessoas ainda vivem sem acesso a água potável para beber e muitas outras sem saneamento básico. Por isso trabalhamos com o tema de segurança hídrica; para garantir que a água esteja disponível para produção de alimentos, geração de energia, transporte e preservação de ecossistemas vitais”, disse o presidente do Conselho Mundial da Água, Ben Braga, em entrevista relativa ao Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março. Leia a matéria completaConfira o infográfico preparado pela EBC os dados e análises sobre o uso da água no Brasil e no mundo.

Sensibilização sobre rios invisíveis é tema do PodAcqua Unesp e para cada ponto de enchente em São Paulo, há um rio escondido, afirma geógrafo paulistano Luiz de Campos Júnior. O PodAcqua Unesp é um Podcast semanal voltado para gestão responsável dos recursos hídricos.

Pod Irrigar
A Lei 9.433/97, de 8 de janeiro de 1997, chamada Lei das Águas, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), criou o SNGRH - Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Conselho Nacional, Estadual, Comitês de Bacias, Agências de Águas, ANA) e instituiu cinco instrumentos de gestão para atingir os objetivos da PNRH que são: Outorga, Cobrança, Plano de Recursos Hídricos, Enquadramento dos corpos d´água em classes de uso preponderante e o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
Com déficits hídricos nos solos das diferentes regiões, a irrigação cada vez mais é utilizada para garantir elevadas produtividades. No entanto, para a obtenção do financiamento e ter os equipamentos de irrigação em funcionamento há a necessidade de Outorga do uso da água. Outros usos da água também exigem a Outorga que tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. Ou seja, é a garantia dada pelo Estado de que o irrigante poderá contar com o insumo água para fazer a sua produção.
A Outorga é concedida pelos Estados, nos casos do mananciais estaduais ou pela ANA - Agência Nacional de Águas, no caso de mananciais federais. Para a obtenção da Outorga do uso da água, são necessárias as seguintes informações: coordenadas geográficas do ponto de captação, área da bacia hidrográfica a montante do ponto de captação, chuvas anuais históricas na região e ainda o volume de água a ser captado pelo irrigante, obtido a partir do projeto de irrigação, que define a área a ser irrigada e a capacidade do sistema de irrigação, em outras palavras, quantos milímetros desejamos aplicar diariamente e por quantas horas funcionaremos o sistema de irrigação.
A Outorga do uso da água é um importante instrumento de planejamento dos recursos hídricos em uma bacia hidrográfica, condição básica para que não falte água para as atividades econômicas e consideramos mais uma oportunidade de trabalho para profissionais ligados à agropecuária, como por exemplo Engenheiros Agrônomos ou Agrícola.
Se para alguns a legislação atual é restritiva, ela tem o objetivo de garantir a sustentabilidade do meio ambiente, mas devemos também nos preparar para atuarmos profissionalmente dentro da legislação em vigor, portanto, o seu bom entendimento e interpretação, pode e deve ser visto como mais uma oportunidade de trabalho. Mas lembre-se, vivemos em uma sociedade em desenvolvimento que exige rompimento, Mudança e Novidade em Linguagem, Conceitos e Modos. Portanto, bom trabalho a todos!  Esse foi o tema que desenvolvemos esta semana no Pod Irrigar - o Pod Cast da Agricultura Irrigada desta semana. Ouça também os anteriores.

Consumo de água em atividades econômicas
Consumo de água nas atividades diárias: No início da década de 90 a ONU definiu o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água no intuito de alertar a sociedade a respeito da importância deste valioso recurso natural. Embora o uso intensivo de água nos estabelecimentos comerciais seja em segmentos específicos, é importante que se entenda que o consumo deste bem se deve ser analisado ao longo de todos os processos produtivos como, por exemplo, na agricultura (irrigação, lavagem, resfriamento, vapor etc.), na indústria alimentícia para a fabricação de alimentos e bebidas, além do uso para limpeza, higiene pessoal, dentre outras finalidades. Chamamos isso de "Pegada hídrica" (Sabesp, Exame, WWF) - veja o video. Há instituições que trabalham exclusivamente na mensuração do uso da água nas cadeias produtivas, como, por exemplo, a Water Footprint. Quanto maior o emprego da água, mais intensivo é seu uso. Vejam alguns exemplos e conheça a publicação "O Uso Racional da Água no Comércio". Calcule a sua pegada hídrica! Conheça também a obra de referência no tema, "The water footprint assessment manual: Setting the global standard", disponível também em português. Conheça algumas imagens sobre o tema (1,).

A pesquisa Saneamento Básico - Regulação 2013 reflete uma realidade brasileira insustentável, com o sistema de saneamento básico apresentando precariedade absoluta, onde apenas 50,4% das residências brasileiras tem coleta de esgoto, o que leva à uma porcentagem maior de residência sem tratamento do esgoto, contribuindo para a perda da qualidade da água dos mananciais, muitos deles utilizados para a irrigação das lavouras.

Safra



Além da seca que assola a região, os solos do Meio Oeste dos EUA estão perdendo fertilidade: o produtor norte-americano investe muito em fertilizantes, mas não está conseguindo fazer a reposição adequada de nutrientes ao solo. A afirmação surpreendente foi feita pelo consultor brasileiro Amilcar Centeno durante palestra em Champaign (região de Chicago) a um grupo da Cocamar Cooperativa Agroindustrial (de Maringá/PR) em viagem pelos Estados Uindos. Centeno comentou em sua palestra que os níveis de fósforo e potássio estão caindo, o que obriga os agricultores a gastarem cada vez mais, mas sem conseguir recuperar fertilidade. O efeito disso é que 47% dos rios apresentam excesso de fósforo e 53% uma quantidade além da conta de nitrogênio. Com mais de 30 anos de experiência, Centeno já atuou em importantes companhias do setor, entre as quais a John Deere. Um dado relevante é o de que só 10% dos agricultores norte-americanos fazem plantio direto. Isto porque a janela para o plantio é curta e ocorre logo após o inverno. A exemplo do que aconteceu neste ano, os produtores de diversas regiões tiveram que remover a superfície gelada do solo para aquecê-lo e conseguir plantar. A uma temperatura inferior a 10 graus centígrados, as sementes não germinam. Por outro lado, os resíduos da cultura do ciclo anterior não se decompõem, o que dificulta o plantio direto.

Eventos
Envie seu resumo até o dia 13 de setembro de 2013 para o Inovagriu Internation Meeting e faça a sua inscrição no site www.inovagri.org.br/meeting.

O XXIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem - CONIRD, será realizado em Luís Eduardo Magalhães e a Gestão de recursos hídricos e irrigação de café também serão temas de conferências no evento. O principal objetivo dos Congressos Nacionais de Irrigação e Drenagem é o de fortalecer o desenvolvimento sustentável dos agronegócios calcados na agricultura irrigada, constituído pela Abid. Há foco nas classes de produtores, tamanhos das propriedades e arranjos produtivos e comerciais que proporcionem inclusão social, geração de riqueza, oportunidades de negócios e mais geração de empregos permanentes e renda. Para isso, a cada ano, utilizam-se exemplos de diversas cadeias produtivas voltadas para a maior segurança alimentar, bioenergética, para a produção de fibras e para a conquista dos mercados interno e externo. Como principal estratégia, persegue-se intensamente o trabalho cooperativo, tendo-se como princípio fazê-lo cada vez mais forte, com o produtor sendo o elo central desse processo. O foco nas bacias hidrográficas para melhor ordenamento da gestão compartilhada dos recursos hídricos - com base nos marcos legais a serem obedecidos para harmonizar os múltiplos interesses na utilização da água - faz da agricultura irrigada um setor estratégico para o desenvolvimento brasileiro. Para o presidente da Abid, Helvecio Mattana Saturnino, “o café manterá seu lugar de destaque no Conird, aliado a outras culturas perenes, despertando sinergismo, ganhos de conhecimentos e complementaridade”. Expectativas - São esperados 800 participantes e 35 expositores. Entre eles, lideranças do agronegócio, produtores, pesquisadores, estudantes e empresários ligados à agricultura irrigada e profissionais de outras áreas correlacionadas, como consultoria, assistência técnica e extensão rural, eletrificação rural, meteorologia, hidrogeologia, gestão das águas, gerência de propriedades, assistência a máquinas, insumos e crédito. Na solenidade de abertura do Congresso, 13 de outubro, a conferência tratará da importância da agricultura irrigada a fim de promover o desenvolvimento de municípios produtores. Durante os dois últimos dias do evento serão realizados dias de campo em que os interessados poderão ampliar, na prática, conhecimentos sobre a agricultura irrigada, cuidados ambientais e gestão dos recursos hídricos em favor do melhor desenvolvimento dessa modalidade de agricultura. Conheça o blog dos CONIRDs! Há também um sítio específico para o CONIRD 2013!

O café na Bahia: de acordo com a Conab (maio/2013), a área total de produção de café no estado é de 134,5 mil hectares. A Bahia é o quinto maior produtor de café do Brasil, com previsão de 1,9 milhão de sacas para 2013. A cafeicultura baiana de arábica, seja no Oeste da Bahia, no Planalto da Conquista ou na Chapada Diamantina, e a de Conilon no extremo sul baiano, tem na irrigação um dos grandes aliados, tornando aptas algumas regiões que, no passado, não se imaginava cultivar café. Segundo o último senso agropecuário realizado pelo IBGE (2006), existem, na Bahia, 21866 estabelecimentos produtores café. Desses, aproximadamente 84% correspondem à agricultura familiar. No CONIRD 2013 acontecerá a oficina “Cafeicultura Irrigada - arábica e conilon” que será coordenada pelo pesquisador Sérgio Parreiras Pereira, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e pelo pesquisador André Fernandes, da Universidade de Uberaba (Uniube). Durante a oficina, serão discutidas tecnologias e inovações recentes relacionadas às boas práticas agrícolas e que visem à sustentabilidade e o manejo de irrigação. A programação das nove Oficinas já está divulgada. Confiram!

Ranking
As três Universidades públicas de SP se destacam em ranking de produção acadêmica. USP, Unicamp e UNESP lideram o ranking das universidades brasileiras que mais publicaram artigos científicos entre os anos de 2007 e 2011, de acordo com a edição mais recente do SIR World Report, divulgado em julho pela Scimago Lab. Quando se considera o impacto obtido pela produção científica de cada instituição, a brasileira que mais se destaca é a Universidade Federal do ABC (UFABC). O SIR World Report 2013 avaliou cinco anos de produção científica das instituições de ensino superior de todo o mundo que publicaram, em 2011, pelo menos cem trabalhos científicos indexados na base de dados Scopus. Produzida pela editora holandesa Elsevier, a Scopus é considerada uma das maiores bases de dados científicos do mundo, englobando mais de 20 mil periódicos especializados. Quando se leva em conta o número total de publicações (desconsiderando trabalhos feitos por academias de ciência, hospitais, fundações e centros nacionais de pesquisa), a USP é a instituição brasileira mais bem colocada - ficando em quinto lugar no ranking mundial, com 48.156 trabalhos publicados entre 2007 e 2011. Em primeiro lugar, está a Universidade Harvard, dos Estados Unidos, com 80.467 publicações. Em seguida, estão Universidade de Tóquio (51.796), Universidade de Toronto (48.944) e Universidade Tsinghua (48.396), da China. A segunda brasileira mais bem colocada no ranking global foi a Unicamp, que ficou em 135º lugar com 17.130 trabalhos publicados. Na 137ª posição está a Unesp, com 16.998 artigos. Entre as dez universidades brasileiras mais bem classificadas no ranking Q1, seis estão situadas no Estado de São Paulo – UFABC, Univap, Unifesp, USP, UFSCar e Unicamp. Ao se considerar o volume de artigos no quesito “Q1”, cinco universidades paulistas estão entre as 10 primeiras – ficando a USP em primeiro lugar, com 17.985 trabalhos, e a Unicamp em segundo, com 5.967 publicações nas revistas mais conceituadas.

Empreendedorismo, negócios e comércio exterior
"Hora de negociar" é o ótimo artigo da Senadora e Presidente da CNA Kátia Abreu., que destaca que "no campo do agronegócio, temos interesses comuns com os Estados Unidos e não devemos temer um ao outro, pois há espaço bastante para estas duas potências. Juntos, produzimos 49% da safra mundial de soja e milho e 27% da proteína animal disponível para consumo. Respondemos por metade das exportações de carne no mercado internacional. A segurança alimentar do planeta é uma enorme responsabilidade dos dois países. China e Índia não têm mais terras ou água para expandir sua produção. No resto do mundo, tampouco, há espaço para a expansão da agricultura. Brasil e Estados Unidos, nesse contexto, não são mais concorrentes, como no passado. Ao caminharem juntos, terão muito a oferecer e a ganhar. E a população mundial mais pobre também, porque podemos evitar a escassez de alimentos e a explosão dos preços." Leia o artigo completo!

Entretenimento
Raul de Souza nasceu no Rio de Janeiro no dia 23 de agosto de 1934 e trabalhou como sideman nos anos setenta para Sérgio Mendes, Flora Purim, Airto Moreira e Milton Nascimento. O trombonista também trabalhou com jazzistas nos álbuns de Sonny Rollins e Cal Tjader. Assinou com o Capitol em 1976, onde gravou seu primeiro álbum, "Sweet Lucy", que foi lançado no ano seguinte. Tanto "Sweet Lucy" quanto "Don't Ask My Neighbors", seu segundo álbum na Capitol, foram produzidos por George Duke. Mas a troca de produtores, mudando de Duke para Arthur Wright, na gravação de "'Til Tomorrow Comes" fez com que Raul se encaminhasse para a onda da discoteca. Deixando de lado o jazz, "'Til Tomorrow Comes", seu último álbum para a Capitol, acabou enfraquecendo seu espaço na produção musical e o relegou a um certo esquecimento nos anos oitenta. Durante os anos 80 e 90, Raul de Souza viveu entre Rio e São Paulo, fazendo shows esporádicos, gravando discos ("A Arte do Espetáculo", "The Other Side of The Moon") muito aquém de seu talento, e participando de sessões com Gilberto Gil, Toninho Horta, Maria Bethânia, Lisa Ono, Salena Jones, Nelson Angelo, Taiguara, João Donato, Eloir de Moraes, e no último disco de Jobim, o Grammyado "Antonio Brasileiro". Por sorte, antigas gravações até então inéditas com Airto & Flora ("Colours of Life", "Aqui se Puede", "Samba de Flora") e Georgie Fame ("The In-Crowd") foram finalmente editadas, impedindo que seu nome caisse em total esquecimento no exterior. Em 1998, às vésperas de mudar-se para Paris, lançou ótimo CD em dupla com o trombonista Conrad Herwig, "Rio", nos moldes da parceria entre J.J. Johnson e Kai Winding. Porém, jamais igualando os espetaculares álbuns de estréia no Brasil ("À Vontade Mesmo") e EUA ("Colors"), ainda hoje as obras-primas de sua discografia. Atualmente, depois de viver, tocar e gravar nos EUA por muito anos, Raul de Souza está de volta ao Rio de Janeiro. Ele está dedicando seu tempo à composição, tocando pelo Brasil afora e gravando com talentos como Gal Costa, Leny Andrade e astros internacionais como Lisa Ono, Selena Jones e Joyce Collins. Mas Raul de Sousa, na verdade, nasceu João de Souza e Raul como é conhecido, foi uma sugestão - aceita - de Ary Barroso que insistiu que João trombonista era comum. O então menino João de Souza apresentou-se em um programa de talentos apresentado pelo compositor que ficou impressionado com o talento do garoto que consegui as cinco notas máximas do júri. Começou a se interessar pela música ao ouvir os funcionários da Tecelagem Bangu onde mais tarde conseguiria seu primeiro emprego, tocando trombone na banda da fábrica que se apresentava nas lojas da tecelagem e em jogos de futebol. Começou tocando tamborim, passando pelo trompete, tuba, sax tenor e flauta antes de se encontrar no trombone. Após quatro anos de carreira militar deixou o exército onde tocava na banda e logo começou a tocar com Sérgio Mendes com quem excursionaria pelos EUA e Europa. E o trompete é inimigo do trombone, que é inimigo do saxofone? E a Folha o destaca por voltar ao país com seu jazz: Músico que morou nos EUA e uniu choro e bossa nova ao gênero americano! Conheça a sua discografia! E assista a sua apresentação de 1988, com Hector Costita no saxofone em 2012 (1, Ligia, Ela é carioca), no projeto Sesc Instrumental Brasil (veja os músicos).







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As novidades do setor em:

http://forumirrigacao.blogspot.com.br/



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