NOTICIAS: ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira

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FÓRUM AGRICULTURA IRRIGADA

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Nov 4, 2013, 9:43:04 AM11/4/13
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ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP Ilha Solteira


Em 3 de novembro de 2013 noticias da agricultura irrigada

Posted: 03 Nov 2013 12:05 PM PST

"Não apenas por essa razão, países plenamente industrializados subsidiam sua produção e exportação agrícola. Os países sabem que sem a garantia de alimentos e energia, não há segurança nacional. Guerras de conquistas de territórios sempre foram feitas para garantir comida e energia. A produção e exportação agrícola nutrem a paz. É intangível. Mas as pessoas sabem o valor agregado que isso tem." (Maurício Antonio Lopes, Presidente da EMBRAPA)

Desenvolvimento, agricultura irrigada e negócios
Há quinze dias atrás eu estava em Luis Eduardo Magalhães (LEM), no oeste da Bahia. Há 24 anos, o local era apenas o Posto Mimoso d´Oeste. Ponto de parada para um banho e seguir viagem. Inclusive tivemos a oportunidade de passar pela região algumas vezes acompanhado de alunos da UNESP Ilha Solteira, a caminho do Polo Juazeiro/Petrolina, desenvolvido também pela uso dos sistemas de irrigação, para conhecer o que chamamos de efeitos multiplicadores da agricultura irrigada, ou seja, com mais safra, mais produtividade, mais compras e mais vendas, as oportunidades de emprego florescem em todos os seguimentos da sociedade.
Mas em LEM chegaram primeiro os paranaenses e em seguida, os gaúchos. Hoje tem 80 mil habitantes, fruto dos 100 mil hectares irrigados, a décima maior economia do estado da Bahia, a região é responsável por sessenta por cento da produção de grãos do estado, e a renda per capita é uma das maiores do Brasil e empresas líderes em seus segmentos estão presentes, inclusive quase vinte multinacionais. Tudo isso graças aos efeitos multiplicadores da agricultura irrigada.
O presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID), Helvécio Saturnino sempre diz que “é sem dúvida um grande desafio para todos nós termos os municípios permanentemente engajados no que lhes for mais adequado na agricultura irrigada, seja para o fomento das pequenas hortas, nos seus parques e jardins, nas áreas para esportes, ou ainda para prosperar negócios ao intensificar a produção animal e vegetal ao longo de todo o ano. Cada município tem o bom desafio de saber fomentar os negócios com base na agricultura irrigada”.
Estamos falando da importância dos sistemas de irrigação. Comecei exemplificando com LEM porque estive lá recentemente, mas eu poderia falar de São Desidério, também no oeste baiano que faturou R$ 2,33 bilhões com a produção agrícola em 2012. Cristalina, em Goiás, é detentora do maior PIB (Produto Interno Bruto) agropecuário do país, sendo destaque nacional na produção de grãos, mas trinta e cinco culturas fazem a economia crescer e o desenvolvimento sócio-econômico do município, tendo a irrigação - com seus 560 pivôs - a força motriz para produtividades elevadas.
Digo isto porque o oeste paulista irriga muito pouco, são apenas 22 mil hectares de áreas irrigadas, ou seja, quase nada, se considerada a extensão e valor das suas terras, mesmo registrando a maior evapotranspiração do Estado de São Paulo, déficit hídrico em 8 meses por ano, mas com água em relativa abundância, solos de média a alta fertilidade, boa topografia, energia, estradas, hidrovias, aeroportos. 
Pereira Barreto, Itapura e Castilho são os municípios com maiores áreas irrigadas em todo o oeste paulista, a área total irrigada é insuficiente para transmitir a importância da agricultura irrigada à população local e a maioria da população desconhece esta estatística. Nestes casos, produtores/empresários fizeram apostas na modernização e investiram pesado em sistemas de irrigação tipo pivô central, mas não tem a dimensão necessária para dizer que neste ou naquele município a irrigação faz a diferença na sócio-economia do município.
Contribuir para a ampliação da área irrigada do oeste paulista com projetos adequados às condições locais de solo, clima, disponibilidade de água e energia, com bons materiais, ótima montagem e distribuição uniforme de água, é o grande desafio de todos os profissionais que trabalham com a agropecuária.
A irrigação seria uma obrigatoriedade para a garantia de uma agropecuária de elevada produtividade e moderna. Falta combinar, ou melhor, convencer os produtores disso. Para tanto, capacitação, informação, divulgação, é fundamental. Esse foi o tema que desenvolvemos em 10 de outubro de 2013 no Pod Irrigar - o Pod Cast da Agricultura Irrigada. Ouça também as dicas anteriores.

Não por acaso, o  XXXIII CONIRD - Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem, promovido pela ABID - Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem, reuniu produtores rurais, pesquisadores, técnicos da área de irrigação e autoridades do Governo Federal e Estadual em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia com o objetivo de enfatizar e discutir a importância da agricultura irrigada nos municípios baianos. A região é considerada estratégica para a irrigação no Brasil pelo fato de as cidades possuírem grandes áreas inexploradas e próprias para a agricultura e a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira mais uma vez participa ativamente do CONIRD 2013 através da coordenação Oficina sobre CULTURAS TEMPORÁRIAS IRRIGADAS, com a apresentação "A comunicação como desafio da transferência de tecnologias, de informações e eficiência no uso da água" e os trabalhos "Mapeamento das áreas irrigadas por sistemas de pivôs centrais entre os anos de 2006 e 2012 na região noroeste paulista" e "Impacto da utilização de plataformas de rede social na disseminação de informações hidroagrícola e ambientais". Um álbum de fotos e video, além das apresentações foram preparados pela Equipe AHI e os Anais do CONIRD 2013 também estão disponíveis para download. Também criamos no Facebook o álbum "CONIRD 2013 - Registro de quem faz o sucesso do evento" e na Fan Page da AHI também há um registro do CONIRD 2013 no álbum "Eventos".

E o orçamento de Sorriso para ano de 2014 deve ser R$ 208,4 milhões. Adivinha de onde vem a receita? Agricultura! Com produção e produtividade em alta, o orçamento de 2014 será "engordado" em R$ 41 milhões em relação à 2013. No projeto elaborado pela prefeitura, que será votado pelos vereadores, prevê mais de R$ 53 milhões para a Educação, R$ 37 milhões na Saúde, R$ 23 milhões no Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (incluindo o projeto de irrigação), R$ 15 milhões para Obras e Serviços Urbanos. 

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reuniu-se em 23/10 com representantes da cadeia produtiva do café para discutir estratégias de promoção comercial e ampliação das exportações do produto para a China. Esta é uma das prioridades da agenda a ser discutida com os chineses em missão empresarial liderada pela entidade, de 5 a 15 de novembro, quando a comitiva estará em Pequim e Xangai. “Precisamos buscar a abertura de mercado, vendendo mais produto para melhorar os preços para os nossos produtores. Por isso, precisamos definir nossas prioridades para sermos mais competitivos”, afirmou a senadora, lembrando as dificuldades enfrentadas pelo setor, como os altos custos de produção. Para as indústrias, a principal barreira é a tarifa de exportação do café solúvel para país asiático, hoje fixada em 17%. O segmento defendeu, também, estímulos do governo para a instalação de indústrias no mercado chinês. Uma das propostas apresentadas pela senadora seria a criação de uma rede brasileira que vendesse o café nacional na China. Hoje, o Brasil exporta café verde e café solúvel para aquele país e o consumo do produto vem crescendo na Ásia, o que reforça a necessidade de melhorar a competitividade do setor produtivo brasileiro. Enquanto a média mundial de consumo de café é de 250 xícaras/ano, os chineses bebem apenas três xícaras anualmente. “Ou somos competitivos ou não abriremos mercado”, alertou a senadora Kátia Abreu.

A série “Potenciais Concorrentes do Café Brasileiro” traz agora o Peru, veja como este país se posiciona no mercado.

Crise na energia inibe investimentos em áreas irrigadas. Atualmente, apenas em Goiás, 260 mil hectares são irrigados e se o parâmetro for Brasil, esse número sobe para 4,5 milhões de hectares. Decreto da Aneel preocupa irrigantes. E Arno Weis reclama que "por falta de energia, os recursos ficaram emperrados e o que seria um sonho de ampliação começa a se desenhar em pesadelo de atraso econômico. Cadê a energia para irrigação e para ampliação de nossos armazéns de secagem dos cereais? Até mesmo as indústrias da região reclamam que seus investimentos estão sendo inibidos". E o aumento da energia fará alimentos ficarem mais caros.

Ceará
Palma é irrigada por gotejamento para a produção de forragem para o consumo animal, no plantio e cultivo. O gotejamento, uma técnica racional de irrigação mais aplicada em regiões áridas, será utilizado na produção de forragem para consumo animal, no plantio e cultivo de palmas. A novidade foi anunciada no lançamento do Sistema de Produção de Forragens nos municípios de Quixadá e Banabuiú, na região Centro do Estado.

Comunicação
A Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira tem entre os seus princípios transformar dados em informação, democratizar conhecimento e assim acredita que pode contribuir para a modernização da nossa agropecuária. Fazemos isso utilizando várias tipos de linguagem para atingir diferentes usuários através de diferentes canais de mídia baseados na Internet e operados por Bolsistas através do projeto de Extensão Universitária "Planejamento e Gerenciamento Hidroagrícola e Ambiental". Acreditamos que nossas pesquisas não devem serem consumidas apenas pela a academia e sim por todos os interessados ou stakeholders de toda a cadeia produtiva. Assim, implementamos também a página oficial no Facebook e também sob a produção da Assessoria de Comunicação da UNESP semanalmente participamos do Pod Irrigar, o Pod Cast da agricultura irrigada, onde em até 3 minutos, toda quinta-feira, oferecemos informações sobre agricultura irrigada, irrigação e agroclimatologia, com o objetivo de orientar as formas de manejo racional da água e energia. Acesse o Pod Irrigar a partir de http://podcast.unesp.br/podirrigar

Sensoriamento remoto
O programa que mantem em funcionamento a série de satélites Landsat mantem um abrangente portal - Landsat Science - na Internet, com diferentes aplicações para as imagens obtidas.

Produtividade em Pesquisa
Uma análise sobre a distribuição das bolsas de produtividade do CNPQ feita por Alexandre Nóbrega Duarte. O CNPQ disponibiliza em seu site um mapa de investimentos que permite listar, entre outras coisas, os nomes dos pesquisadores agraciados com uma bolsa de produtividade.

Empreendedorismo
O futuro agora! Empresas juniores brasileiras faturaram R$ 8,5 milhões com mais de 2 mil projetos. Universitários da graduação, com idade média de 20 anos, conseguem transformar a teoria aprendida na sala de aula em prática antecipada do mercado de trabalho como membros de empresas juniores. “O fato de podermos vivenciar a experiência profissional desde muito cedo nos permite ter uma visão sistêmica do funcionamento do mercado de trabalho e uma preparação para o que vamos encontrar pela frente”, diz Eduardo Amorim, de 22 anos, vice-presidente da Federação de Empresas Juniores do Estado de São Paulo (Fejesp) e aluno do quarto ano da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP). O movimento empresas juniores, que surgiu na França em 1967 e chegou ao Brasil em 1988, tem conseguido a cada ano mais adeptos. Saiba mais...

Privatofobia (Fernando Rodrigues, 23/10/2013, p.A.2)
Dilma Rousseff colaborou anteontem à noite para eternizar o debate reducionista que opõe a iniciativa privada ao Estado. Em novilíngua orwelliana, a petista foi à TV afirmar que o leilão da concessão para explorar parte do petróleo da camada do pré-sal "é bem diferente de privatização". Essa privatofobia já rendeu efeitos eleitorais positivos ao PT em 2006 e 2010. A dose deve ser repetida em 2014: "O PT defende o Estado. A oposição quer vender o país para os porcos capitalistas estrangeiros". O debate é medíocre em si. Mas há um substrato ainda pior. Ao estimular a aversão pelo que é privado, o governo ajuda a perenizar um traço anômalo e atávico da nação brasileira. Desde a chegada de d. João 6º, com suas caravelas e dinheiro estatal de sobra, uma parcela significativa dos cidadãos por aqui sonha em se encostar no Estado-nhonhô. O que teria acontecido se Steve Jobs fosse brasileiro? Existiria a Apple? Desde os anos 80, a Lei de Informática (alterada, mas válida até hoje!) impede o fácil acesso a componentes eletrônicos. O lobby das empresas nacionais convenceu vários governos a proteger (sic) o país da invasão de tecnologia estrangeira. Brasília sintetiza essa distopia à perfeição. Inaugurada há 53 anos para levar o desenvolvimento ao interior do país, a cidade continua Estado-dependente. Uma pesquisa do Instituto FSB aponta que 70% dos trabalhadores da capital federal acham que "a melhor alternativa para melhorar de vida" é "passar em concurso público". Apenas 2% querem trabalhar em uma empresa privada. Abrir o próprio negócio? Só 26%, possivelmente pensando em prestar serviços para o governo. Os brasilienses agem por instinto. O país desestimula o empreendedorismo. O dinheiro do pré-sal será insuficiente para mudar tal mentalidade. Até porque, a cada leilão a presidente irá à TV se referindo de maneira pejorativa a tudo o que é privado.
Entretenimento
Rock Rural? A moçada da geração dos anos 80, 90 e 2000 sabe o que é isso? Assista este ótimo documentário e conheça quem mudou os rumos da nossa MPB.


As novidades do setor em:

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