Fwd: O projeto ideal

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Edna Malta

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Dec 1, 2011, 9:00:10 PM12/1/11
to REALFA, Alzira, Marcia Bezerra=Portugues, Marcia=Historia e Sociologia, Mario Junior Mangabeira, TEREZINHA DE JESUS SIQUEIRA, Ana Maria Oliveira, anajo...@hotmail.com, crisp...@gmail.com, dcpc...@yahoo.com.br, Denise Falci, Duda, edual...@hotmail.com, eliana...@hotmail.com, emili...@hotmail.com, Gabi Fagundes, gracin...@yahoo.com.br, jacki...@bol.com.br, janne...@hotmail.com, lais...@ig.com.br, mario....@rioeduca.net, noemia_...@hotmail.com, patric...@hotmail.com, que...@gmail.com, Rosana Bittencourt, sali...@bol.com.br, Sheila Ferreira Neiva Neiva, sonia pinto, sr...@click21.com.br, tel...@click21.com.br

Repassando, final do ano, hora de se decidir se compactuamos com algo "errado" ou se "pensamos/discutimos/contextualizamos/construímos" as soluções e alternativas que irão consertar o projeto educacional no nosso município. Eu, que estou neste momento corrigindo provas da escola particular onde trabalho, ainda me sujeito a ler e responder esses e-mails...


O projeto ideal é aquele pensado e construído coletivamente. Refletir, pensar, discutir e contextualizar - tudo isso nos é permitido e possível fazer. Pensar em soluções e alternativas coletivamente é uma boa maneira de se respaldar e construir argumentos consistentes.

Reduzir o número de turmas de projeto dentro de uma escola e não aceitar participar deste tipo de trabalho também está ao nosso alcance. Ninguém é ingênuo a ponto de ignorar que dar aula de todas as disciplinas pode implicar em trabalho insuficiente e ineficiente e até mesmo uma prática ilegal, pois isso não estava previsto no edital do concurso do PI.

O 1/3 de planejamento vai afetar de maneira muito positiva a nossa prática, pois um tempo maior de planejamento pode resultar numa melhoria das nossas aulas e também vai implicar na necessidade de abrir mais DRs e assim não existirá a necessidade de se garantir a DR em projeto. Eu sinceramente penso que é em lutas como esta que devemos investir a nossa energia e não passivamente compactuar com projetos que não foram criados por nós. Devemos buscar caminhos que garantam a nossa autonomia pedagógica. E é através da discussão e reflexão coletiva, com um mínimo de espírito crítico e com discernimento para enaltecer o que nos valoriza como profissionais e rejeitar o que nos limita e nos coloca para baixo, é que poderemos mudar a nossa realidade.

Sim, é possível dizer não e mudar.





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Edna Malta

Edna Malta

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Dec 3, 2011, 9:38:18 AM12/3/11
to Alzira, ALFREDO PIRES FLORES Cristina, REALFA, TEREZINHA DE JESUS SIQUEIRA, Marcia Bezerra=Portugues, Mario Junior Mangabeira, Ana Maria Oliveira, anajo...@hotmail.com, crisp...@gmail.com, dcpc...@yahoo.com.br, Denise Falci, Duda, edual...@hotmail.com, eliana...@hotmail.com, emili...@hotmail.com, Gabi Fagundes, gracin...@yahoo.com.br, jacki...@bol.com.br, janne...@hotmail.com, lais...@ig.com.br, mario....@rioeduca.net, noemia_...@hotmail.com, patric...@hotmail.com, que...@gmail.com, Rosana Bittencourt, sali...@bol.com.br, Sheila Ferreira Neiva Neiva, sonia pinto, sr...@click21.com.br, tel...@click21.com.br
CONCORDO PLENAMENTE COM A PROFESSORA MARIA DA PENHA!!!
Eu que "estou" professora de uma turma de projeto este ano, vivi uma experiencia única na minha carreira, sei agora quem são aqueles alunos que como a professora Penha citou são incentivados a faltarem e ficarem esquecidos no fundo da sala de aula por serem os piores. Estou muito orgulhosa com o resultado do meu trabalho, sei que fui uma agente de mudança na vida daqueles 17 alunos com quem convivi tão intimamente este ano. Se venho repassando estes e-mails é para fomentar a discussão e compartilhar com todos as boas ideias mas também as acusações/indiretas que nem são tão indiretas assim. Não me sinto culpada por ter participado deste Projeto, me ofereci, mas não tinha a menor ideia do que enfrentaria. Sei que fiz um EXCELENTE trabalho, estou com a consciência limpa, sentindo que cumpri o meu papel, mas também estou cansada de a essa altura do ano continuar a ser cobrada por ter "compactuado" com esta "invasão" na nossa "autonomia". Prefiro usar o termo intervenção, que é algo que se faz numa empresa ou numa família quando algo precisa ser mudado, será que os  professores que repudiam os Projetos, antes deles existirem, pensaram em tantas propostas assim para salvarem esses alunos analfabetos/abandonados por anos de omissão e descaso? Tem um velho ditado que diz: "colocar a tranca depois da porta arrombada". Para finalizar, na minha época havia um consenso "nem todos dão para o estudo". Não existe perfeição em nada, em nenhuma profissão, somos seres imperfeitos buscando melhorar e evoluir, se os Projetos servirem para isso: resgatar vidas, peço aos professores que abominam esse trabalho que façam as contas de quantos resgates ocorreram nesses poucos anos de Projetos, caríssimos bem sabemos, mas que foi a única proposta adotada em muitos anos de exclusão! Então que venham as boas ideias/propostas, mas vamos parar de chorar/reclamar do que foi feito. Como não tenho tempo para participar de reunioes de criação de novas ideias estou aqui torcendo pelo sucesso daqueles que têm tempo/disposição/criatividade/iniciativa para criarem/sugerirem novas ideias que consertem todos os erros cometidos, por NÓS professores em todos esses anos com nossos alunos!!!
Edna Malta

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Maria da Penha Cevarolli do Nascimento <mpcev...@gmail.com>
Data: 3 de dezembro de 2011 11:04
Assunto: Re: [alziranaweb] Fwd: O projeto ideal
Para: alzir...@googlegroups.com


Colegas.....Discordo, veementemente, com muita coisa que foi dita......Em primeiro lugar, professor algum é obrigado a trabalhar com turma de projeto, pelo contrário, o professor é que se oferece para tal...O que eu acho que deveria ser feito, SIM, seria uma detalhada averiguação para saber se ESTE professor está apto a pegar uma turma desta, pois para tal, faz-se necessário ter muita paciência, determinação, conhecimento de que será um trabalho de muita perseverança e muita vontade de trabalhar !!!!! O  trabalho é árduo, porém, se levado a sério, dá excelentes resultados.....Falo isto por experiência própria.... O mais importante nestes projetos é o resgate de VIDAS, e isto , na maioria das vezes, não dá para fazer em turmas numerosas....Nestas turmas estes alunos acabam sendo esquecidos no fundo das salas e incentivados a faltarem as aulas, pois incomodam....Entretanto, devemos lembrar, SEMPRE, que são VIDAS e que se for feito um bom trabalho de resgate da auto estima destes alunos, obteremos excelentes resultados..... Nem todos serão doutores, mas serão excelentes profissionais, dignos, responsáveis, sabendo entrar e sair de qualquer situação da vida, que aliás, é a melhor escola !!!!!   Afinal, a sociedade não precisa só de "doutores".....precisa de todo um conjunto de profissionais de bom caráter, para interagirem dignamente, com os "doutores"......e estes profissionais podem, muito bem,  saírem destas turmas de Autonomia (Acelera3), se estes alunos forem orientados por professores que, REALMENTE, desejam orientar esta garotada carente, principalmente, de AFETO , ESTÍMULO e COMPREENSÃO...... Temos que lembrar  que nem todos os cidadãos terão ou precisarão de um "canudo universitário" debaixo do braço para serem excelentes SERES HUMANOS.
Lembro, ainda, que nós mesmos, em nossos ambientes de trabalho, infelizmente, podemos constatar "colegas professores", que jamais poderiam estar ali, pois, muitas vezes, agem com atitudes semelhantes ou até piores que nossos alunos... Quem sabe, se estes profissionais, tivessem feito parte de turmas de Autonomia(Acelera3), não teriam um pouco mais de SENTIMENTOS ???!!!!!
Colegas.....Este é o meu ponto de vista....NÃO estamos excluindo alunos, estamos, SIM, regatando VIDAS..... Com carinho. Professora Penha.
 
Parece que o Brasil é o único país do mundo onde existe essas modalidades de ensino (Supletivo, Acelera,etc.) e vai servir de modelo para outros países, subdesenvolvidos, claro. O pior é quenós, profissionais de educação é que somos agentes diretos desses projetos excludentes.
[...] o máximo  que essa matriz pedagógica pode inventar para os
filhos do povo será uma pedagogia do pobre: currículos míni-
mos, classes aceleradas e especiais, métodos adaptados a essa
pedagogia do pobre." (Miguel G. Arroyo-Fracasso/sucesso: um pesadelo que perturba nossos
sonhos.) 
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Penha Cevarolli


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Edna Malta

Denise Falci

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Dec 7, 2011, 5:51:01 AM12/7/11
to Mauro Barboza, alzir...@googlegroups.com, ALFREDO PIRES FLORES Cristina, REALFA, TEREZINHA DE JESUS SIQUEIRA, Marcia Bezerra=Portugues, Mario Junior Mangabeira, Ana Maria Oliveira, anajo...@hotmail.com, crisp...@gmail.com, dcpc...@yahoo.com.br, Duda, edual...@hotmail.com, eliana...@hotmail.com, emili...@hotmail.com, Gabi Fagundes, gracin...@yahoo.com.br, jacki...@bol.com.br, janne...@hotmail.com, lais...@ig.com.br, mario....@rioeduca.net, noemia_...@hotmail.com, patric...@hotmail.com, que...@gmail.com, Rosana Bittencourt, sali...@bol.com.br, Sheila Ferreira Neiva Neiva, sonia pinto, sr...@click21.com.br, tel...@click21.com.br
Concordo com a opinião,que somos,nós professores,que fazemos a diferença nos projetos,pois adequamos  a nossa prática com a realidade deles.Foi difícil,mas sobrevive ,acredito,fazendo mudanças na vida deles e levando mudanças na aprendizagem.Enfim,Terminei  . 
m 3 de dezembro de 2011 20:18, Mauro Barboza <mauro....@gmail.com> escreveu:
Os projetos têm as suas propostas e seus objetivos, mas quem realmente faz a diferença são professores e professoras como vocês. 
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