Pessoas,
Eu moro fora do Brasil há quase 7 anos, mas trabalhei 15 anos com programação no Brasil antes de sair. Eu recentemente assisti a esse vídeo:
E me chamou muito a atenção o que foi dito.
No vídeo, basicamente ela relata que com o COVID, muitas empresas globalmente aderiram ao trabalho remoto e se tornaram mais flexíveis, e o número de vagas para programadores no Brasil para trabalhar remotamente aumentou muito, com programadores ganhando valores de até 50 mil reais por mês, convertendo. Esse fato, aliado com a flexibilização das leis trabalhistas no Brasil, faz programadores terem pouca vantagem em trabalhar para uma empresa nacional, mesmo que como CLT, ao invés de trabalharem remotos para uma empresa estrangeira.
Como consequência, fica extremamente complicado para empresas brasileiras conseguirem contratar profissionais, pois a demanda por esse tipo de profissional é global e não local. Isso poderia levar a um problema sério no futuro para empresas brasileiras, pois os custos com TI tornaria muitos negócios com receita em R$ inviáveis.
Em contrapartida, isso talvez faça as empresas se adaptarem e começarem a investir mais em treinamento, ou então se tornarem mais propensas a aceitarem programadores sem experiência, pois com os programadores experientes se tornando muito caros, o jeito pode ser dar oportunidades para quem quer entrar na área.
Como eu estou fora do Brasil, não faço ideia de como está o mercado atual para programadores ai. No meu tempo, as empresas que mais contrataram e pagaram melhor eram dos setores bancário/financeiro, telecom e seguros. Hoje, vejo um número maior de startups no Brasil.
Queria saber da galera que está aí no Brasil hoje, quais as impressões de vocês a respeito... A maior parte das vagas bem pagas de trabalho realmente vem de fora? Como está o mercado interno? Pagam muito pior? Especificamente com PYTHON, que é muito mais usado aqui fora que no Brasil por empresas que pagam bem, imagino que isso faça muita diferença.
Eu agradeceria qualquer informação a respeito nessa thread.
Abraços,
Marcelo.