Cloud computing: entenda este novo modelo de computação

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Publicitária Michele Botan

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Oct 5, 2009, 3:09:05 PM10/5/09
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Cloud computing: entenda este novo modelo de computação

cloudcomp_88Cloud computing é a expressão do momento em tecnologia.
Nomes de peso como Amazon, AT&T, Dell, HP, IBM, Intel, Microsoft e
Yahoo já anunciaram planos e investimentos na área e o Gartner acaba
de liberar um relatório que aponta o cloud computing como uma das três
mais importantes tendências emergentes nos próximo três a cinco anos.

Mas se há um consenso de que esta é a hora do cloud computing, não é
possível dizer que haja uma idéia definida comum do que realmente é a
chamada computação em nuvem. As opiniões são variadas e um bom exemplo
de que o conceito ainda está nublado é o divertido vídeo da
fornecedora Joyent, que mostra personalidades notórias como o
visionário da web 2.0, Tim O'Reilly, o editor-chefe da CNet, Dan
Farber, e o co-fundador do Wodpress, Matt Mullenweg, dando visões
bastante distintas sobre o tema.

Juntando tudo, cloud computing pode ser definido como um modelo no
qual a computação (processamento, armazenamento e softwares) está em
algum lugar da rede e é acessada remotamente, via internet.

“O que realmente significa é que alguém vai assumir a responsabilidade
de entregar algumas funções de TI como serviços para alguns clientes e
eles não precisam saber como funciona, eles simplesmente usarão”,
esclarece Daryl C. Plummer, vice-presidente do Gartner, em um podcast
da empresa de análise.

A nuvem em funcionamento
Pode parecer abstrato, mas alguns serviços que usamos no dia-a-dia
ajudam a exemplificar o que significa este modelo. O e-mail é um
deles. No modelo tradicional de computação, suas mensagens ficam
salvas no software de e-mail, dentro do seu computador.

Em contrapartida, com os e-mails baseados em web (Hotmail, Gmail,
Yahoo Mail ou qualquer outro da sua preferência), você pode acessar
sua conta com todas as suas mensagens - armazenada em um servidor
alheio -, a qualquer hora, de qualquer lugar, por meio da internet.

Aplicativos de edição de texto, planilhas, apresentação, edição de
imagem e até softwares de gestão de relacionamento com clientes (como
o CRM online da Salesforce.com) também estão migrando para este
modelo.

E não são apenas os softwares que podem ser acessados remotamente pela
nuvem. Os recursos de hardware - como processamento e armazenamento
também (hoje já é comum guardarmos arquivos, e-mails, fotos, vídeos em
servidores de terceiros e acessá-los remotamente pela web).

As vantagens do modelo
Todas estas tecnologias que vêm emergindo e amadurecendo foram
empacotadas no conceito que levou o nome de cloud computing. “Em
alguns anos não vamos chamar isso de cloud computing. Não terá nome.
Será simplesmente computação”, defende Luis Sena, gerente de marketing
de serviços da HP Brasil.

O entusiasmo com o cloud computing e os esforços de companhias do
porte das citadas no início desta matéria se devem às inúmeras
vantagens que ele pode oferecer tanto aos fornecedores de tecnologia
quanto aos usuários.

Em primeiro lugar, este é um modelo que prevê um melhor aproveitamento
dos investimentos em hardware. Um dos pilares do cloud computing é a
consolidação dos recursos de hardware para que eles possam ser
aproveitados ao máximo e gerenciados de forma inteligente,
proporcionando economia de custos.

“O mais relevante é que estamos falando de uma escala que não é mais
local, mas sim global. O Google tem dezenas de data centers espalhados
pelo mundo. Todos prestam serviços não a um país, mas a diversos,
atendendo milhões de usuários”, define José Nilo Martins, gerente
sênior de Google Enterprise para o Brasil.

A rede de varejo Amazon.com foi uma das pioneiras em entender e
aplicar isto a seu favor. Para suportar a demanda das datas de pico em
vendas - como o Natal - a loja online teve que investir em um poderoso
parque de hardware. No entanto, fora das datas críticas, grande parte
dos recursos ficava ociosa.

Desde 2002, a companhia vem experimentando com o “aluguel” desta
capacidade. Em 2006, a empresa lançou dois serviços abertos ao público
que a colocaram à frente na corrida do cloud computing: o Simple
Storage Solution (S3), que permite ao usuário comprar espaço para
armazenar arquivos online; e o Elastic Compute Cloud (EC2), que
permite utilizar máquinas virtuais completas.

Os serviços não são apenas uma saída para o problema da Amazon, mas
também uma oportunidade para as empresas começarem um negócio sem ter
de investir na compra de equipamentos e com a flexibilidade de
aumentar os recursos conforme for necessário.

Este exemplo revela outra vantagem do cloud computing: a
flexibilidade. Se você precisa de mais processamento, você pode fazer
um upgrade imediato de capacidade, sem precisar trocar componentes ou
até equipamentos inteiros para isto. O mesmo vale para armazenamento
ou até mesmo upgrades de software.

Se antes, para atualizar um software o administrador tinha que
reinstalar todo o produto na máquina de cada usuário, neste modelo os
aplicativos podem ser constantemente aperfeiçoados sem impactos para
os usuários, uma vez que estão hospedadas em um único ponto central.
Quantas vezes o Google já introduziu melhorias no Gmail, por exemplo,
sem afetar a rotina dos seus milhões de usuários?

Outra vantagem deste novo modelo computacional é que ele não exige
mais equipamentos potentes na ponta para acessar as aplicações. Como a
parte mais pesada do processamento fica na nuvem, o usuário final só
precisa de um browser e uma boa conexão à internet. “Com o cloud
computing, qualquer um pode ter um supercomputador em casa”, afirma
Fábio Boucinhas, diretor de produtos do Yahoo Brasil.

Desafios no ar

As empresas envolvidas na promoção do cloud computing têm, contudo,
alguns desafios, entre eles segurança e confiabilidade. Para que o
usuário confie grande parte de seus sistemas e arquivos a um terceiro,
ele terá de garantir que os dados estejam devidamente protegidos e
100% disponíveis.

Isso é ainda mais crítico quando se trata de informações empresariais
altamente sensíveis, como processamento de dados financeiros. “Isso
terá de ser regulado para garantir que será feito da forma certa”,
alerta Plummer, do Gartner.

A forma como esses serviços serão cobrados também é outra questão
importante. Fornecedores que tiveram sucesso vendendo caixas - seja de
software ou de hardware - terão que migrar para o modelo de venda de
serviços. “Os custos para os usuários finais serão menores”, assegura
Otávio Pecego, gerente do grupo de arquitetura da Microsoft Brasil.

Para endereçar questões como esta, três grandes nomes da indústria de
tecnologia - Intel, HP e Yahoo - formaram uma aliança. “Hoje as
questões de segurança e confiabilidade são inibidores do modelo. A
idéia é identificar como atender esses requerimentos e criar padrões”,
explica Sena, da HP.

O ritmo de adoção do cloud computing será definido pela velocidade com
que estas questões serão endereçadas. “Quando isso acontecer - e vai
acontecer - o fenômeno vai estar em pleno efeito”, prevê Plummer.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/
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