Redes Sociais: tendência ou modismo?

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Publicitária Michele Botan

未读,
2009年9月16日 21:29:502009/9/16
收件人 PublicitáriosVersusPublicidade&Propaganda
Se pararmos para pensar na quantidade de sites “quentíssimos” que
aparecem por dia, isso nos tomaria, provavelmente, o mês inteiro. Boa
parte deles, contudo, some no limbo cibernético da mesma maneira como
surgiram. O maior exemplo foi, sem dúvida, a rede social 3D, Second
Life.

Para profissionais de marketing do mundo inteiro, tais ondas têm sido
um verdadeiro pesadelo. A pergunta que ecoa nos departamentos de
marketing “onde alocar no meio digital a verba de marketing da
empresa?” parece ter uma nova resposta a cada dia, ou melhor, a cada
tweet.

A mudança é a única certeza e constância. Empresas se debatem entre
criar um blog, um perfil no Orkut ou uma conta no YouTube, mas nada
disso parece fazer muito sentido quando visto em conjunto.

A grande onda atualmente são as redes sociais. O Orkut é um fenômeno
no Brasil e até redes obscuras como meusparentes.com.br têm seus dias
de glória. Empresas têm criado suas próprias redes sociais em sites
2.0 como o Ning e não parecem saber como lidar com elas de maneira
lucrativa.
Redes Sociais são assunto no mundo inteiro e, no Brasil – país em que
o consumidor passa mais tempo no Orkut do que no seu próprio e-mail –
mais ainda.

No entanto, a dúvida de que as redes sociais são um modismo ou uma
tendência parece não se resolver tão fácil. Diante disso, vamos
refletir um pouco sobre o assunto.

Sempre abro minhas palestras com um slide que tem uma simples frase:
“A Internet não é uma rede de computadores, é uma rede de pessoas”.
Seguindo tal raciocínio, podemos concluir que toda a Internet de
outrora fora somente uma ponte para chegarmos ao caminho que trilhamos
hoje – o do relacionamento online.

A Internet atualmente se transforma em um grande conjunto de “nós”.
Nos dois sentidos da palavra, é o tecido que envolve nossa existência
das mais diversas maneiras, desde os e-mails corporativos que trocamos
freneticamente durante o dia até a pergunta “Você tem Orkut?” que um
adolescente faz para sua paquera à noite.

A Internet deixou de ser uma mídia para ser um ambiente. Uma brecha
virtual no espaço-tempo na qual temos experiências de entretenimento,
de troca e acúmulo de informações, de comunicação e de compras. Torna-
se a cada dia em uma maneira de exercermos cada vez mais a nossa
própria cidadania, a nossa própria condição humana na era da
informação e do conhecimento.

Sem as pessoas, porém, a Internet seria apenas uma cidade fantasma.
Poderia ter seus prédios e edificações, porém, sem vida, se tornaria
apenas um cadavérico conjunto de fios, hubs e sites que de nada
serviriam. Sendo assim, a Internet acaba por ser o reflexo do próprio
ser humano, desempenhando seus papéis sociais, sejam eles o
profissional, o de pai, marido etc.

Penso que o conceito de redes sociais não é um modismo, é a própria
essência da web. O que temos que analisar, porém, não é o conceito,
mas sim, as ferramentas. Quando se fala em redes sociais, nos vêm à
mente de forma imediata o Twitter e o Orkut.

A pergunta certa não é se o conceito de Redes Socias é um modismo ou
não, mas sim, se o Twitter e o Orkut o são.

Redes Sociais dependem do chamado “efeito fila de balada” - estou lá
porque todos estão. Demandam massa crítica para se tornarem de fato
sociais, senão, acabam não prosperando e morrem. São como inovações
tecnológicas natimortas, que ficam ultrapassadas antes mesmo do
lançamento por terem perdido o “timing”, como aconteceu com a TV de
plasma frente aos novos modelos de LCD.

O Orkut, campeão entre os brasileiros, já sofre a ameaça do Facebook.
O Twitter, que ainda reina sozinho no universo dos microblogs, já
percebe breves, tímidas e “betas” iniciativas de concorrentes como o
Meme, do Yahoo, e o Yammer.

A Guerra das Redes Sociais está apenas começando, porém, as
ferramentas ainda mudarão bastante durante os próximos anos. Estamos
apenas no início da evolução tecnológica que possibilitará que a rede
social esteja presente em toda a parte, desde nossas TVs digitais até
nossos celulares.

Imagine poder escolher um filme em uma locadora virtual, como o que a
Saraiva Digital já está fazendo, mas, acessando uma enorme base de
resenhas e opiniões sobre ele por meio da própria TV.

Imagine, antes de comprar um vinho no supermercado, poder ler o código
de barras do produto por meio do seu celular e acessar opiniões e
críticas sobre o seu aroma e safra.

Imagine cadastrar seu “perfil” no celular e, quando estiver andando em
um local público em que outra pessoa com um perfil similar ao seu se
aproximar, o celular dos dois vibrarem.

Prever o futuro atualmente é uma profissão muito perigosa e não vou me
atrever a fazê-lo aqui, prefiro comentar sobre o presente. Tais
exemplos
são apenas uma prévia do que virá para o Brasil, mas que já acontece
em outros países.

O conceito de redes sociais não irá acabar, portanto, se trata de uma
tendência irrevogável devido ao simples fato de que tal conceito se
confunde com a própria estrutura da internet. Suas ferramentas, sim,
essas certamente se tornarão cada vez mais complexas para que fiquem
cada vez mais simples e eficientes na sua função principal – tornar a
web verdadeiramente social.

fonte: http://www.conrado.c...cia-ou-modismo/
fonte: http://forum.imasters.uol.com.br/index.php?/topic/361275-redes-sociais-tendencia-ou-modismo/
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