TEMPESTADE EM COPO D'ÁGUA - Como fazer um brainstorm?

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Publicitária Michele Botan

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Oct 1, 2009, 3:59:23 PM10/1/09
to PublicitáriosVersusPublicidade&Propaganda
TEMPESTADE EM COPO D'ÁGUA
Como fazer um brainstorm?

Ida: Calma! Não saia por aí rodando a saia ou chamando Baiana de
Cigana. Minha alma não será lida, doida varrida.
Esdrúxulo?
Percebeu as associações primárias?
Não?
Repetindo:
Ida*: Calma!º Não saia¹ por aí rodando² a saia¹ ou chamando² Baiana³
de Cigana³. Minha almaº não será lida*, doida varrida*.
E agora, fixou?
As orações acima são como ladainhas: sequenciais numéricos de uma rima
religiosa.
Um pequeno brainstorm acaba de respingar por aqui.
Simples, a prática envolve tecnismos convencionais.
Nada mais nada menos, que mecanismos cerebrais.
Bueno...
A partir de agora, quem resbalar por este texto, corre o risco de cair
na malha fina, na teia das idéias, na peneira dos grandes talentos,
onde o mercúrio divide o ouro da areia.
Mas neste caso, aqui vai um conselho: Arme-se de criatividade e
previna-se dos assassinos.
Por quê?
Pelo simples motivo que a validez e a viuvez, expressos também em um
BS, são associações desiguais. Portanto quem mata o insight alheio
torna-se um criminoso, lesando a si mesmo.
É válido afirmar que ouro escovado pelos detentos é chave mixa para
abrir as portas de todas as portas, inclusive as jaulas mentais.
Bom...feitas as preces, agora, minha contribuição será mais estrutural
do que convencional.
Vejamos...
Qualquer plataforma de discussão ou debate entre os envolvidos no
processo de BS, antes de mais nada e se encarada como excercício
metodológico, deve, sem dúvida, apresentar organização e o mínimo de
coerência, haja vista os objetivos diretos, semi-diretos e indiretos
do BS e a importância deste no todo organizacional.
Como já sabemos, a tradução literal do termo aponta o
seguinte:"Tempestade Cerebral". O que não significa que a natureza da
prática de BS deva ser tempestuosa, desorganizada e, porque não,
competitiva.
As já conhecidas palavras aSSaSSinaS, famosas pelo aspecto
depreciativo, são típicas e rondam nosso imaginário. E pelo visto,
andam em grupo, verdadeiras Serpentes.
São exemplos sanguinários: Não! Isso não vai dar certo. Tá louco, isso
não se aplica. Tá errado! Esquece, desiste. Essa idéia ninguém compra.
De onde ele tirou essa idéia, mas que absurdo. Impossível!
Impraticável, nem pensar. Sem chance, não tem jeito. Já era!
Não, não e não! ... E assim por diante.
Tais chavões são e sempre serão, reflexo do EU, maiúsculo na sua
essência, mas minúsculo diante do todo.
Quando isso deixa de ocorrer, a técnica é de grande valia para
qualquer organização. E sua complexidade começa a ser traduzida em
resultados quando a gerência, presente nas dinâmicas, consegue
administrar e decodificar a carga de sugestões, a fim de implementá-la
conforme a necessidade/aproveitamento de cada experiência nas rotinas
da empresa.
As técnicas de um BS são variadas, podendo ser in loco ou externas:
• De associação clássica
• De multiassociação
• De hiperligação
• De concatenação
• De sensação táctil
• De conexão e extrapolação
• Dinâmicas competitivas
• Dinâmicas multimeios
• Grupos de discussão
• Prematurização e incubação
• Intervenções cênicas ou artísticas
• Técnicas de representação gráfica
• Diálogo face to face (1/1) ...entre outras...

Por fim, a eficácia do método pode ser claramente medida, tornando-se
um ativo para a empresa.
Nada se cria? Ledo engano.
Tudo se recria? Quase lá.
Então, qual o objetivo do BS?
Inovar
Visão sistêmica para
Criar

Texto de:
Marcelo Petter de Vargas
Redator Publicitário
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