Publicitária Michele Botan
unread,Oct 5, 2009, 3:28:06 PM10/5/09Sign in to reply to author
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Computação em nuvem
A nuvem computacional ou cloud computing consiste em compartilhar
ferramentas computacionais pela interligação dos sistemas, semelhantes
as nuvens no céu, ao invés de ter essas ferramentas localmente (mesmo
nos servidores internos). O uso desse modelo (ambiente) é mais viável
do que o uso de unidades físicas[1].
Um problema originado dentro das corporações é o alto custo com
Tecnologia da Informação (TI). “As organizações de TI gastam hoje 80%
de seu tempo com a manutenção de sistemas e não é seu objetivo de
negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado
fora, o que é inaceitável nos dias de hoje”, defende Clifton Ashley,
diretor do Google para a América Latina [1].
Dentro desse contexto, o PC será apenas um chip ligado à internet, a
"grande nuvem" de computadores. Não há necessidade de instalação de
programas, serviços e armazenamento de dados, mas apenas os
dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor) para os
usuários.
Uma arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora
massivo) de computadores. Ela deve dispor de uma infra-estrutura para
gerenciamento, que inclua funções como provisionamento de recursos
computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do
desempenho.
Corrida pela Tecnologia
Empresas como Google e IBM foram os primeiros a iniciar uma grande
ofensiva nessa que especialistas chamam de "nova fronteira da era
digital", ou seja, a Nuvem Informativa (Information Cloud). Aos poucos
essa tecnologia vai deixando de ser utilizada em laboratórios,
passando a ingressar no universo corporativo e em breve em
computadores domésticos.
O Google saiu na frente nessa grande tendência tecnológica, em 2002,
com softwares de edição de textos, planilhas eletrônicas, correio
eletrônico e agendas desenvolvidos para que fossem usados online, sem
a necessidade de fazer o download para o computador.
Esses programas colocados na nuvem computacional são grátis e capazes
de ser acessados de qualquer lugar, possivelmente livre de qualquer
direito propriedade.
Essa é uma tendência que vem crescendo cada vez mais, e passa a ganhar
espaço no mundo tecnologico, mas é impossível afirmar ainda se dará
certo ou não. Guardar arquivos na web, utilizar programas virtuais
deixando de lado os computadores domésticos em si e reforçar a idéia
que tudo é de todos e ninguém é de ninguém não é uma coisa que seria
bem vista por todos.
Atualmente, a Cloud Computing é dividida em tres partes:
* IaaS (Infrastructure as a Service - infra-estrutura como
serviço) Onde utiliza-se de uma porcentagem de um servidor, geralmente
com configuração que adeque a sua necessidade.
* PaaS (Plataform as a Service - Plataforma como serviço) Onde
utiliza-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-
service, etc.
* SaaS (Software as a Service - Software como serviço) Onde
utiliza-se de um software em regime de utilizaçao web (ex: Google
docs)
Vantagens
A maior vantagem da computação em nuvem é a possibilidade de utilizar
softwares sem que o mesmo esteja instalado em seu computador pessoal.
Mas podemos citar algumas outras vantagens [2]:
* Na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o
sistema operacional e hardware que está usando em seu computador
pessoal , podendo acessar seus dados na "nuvem computacional"
independente disso;
* O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se
tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no
mesmo lugar , ou seja , na "nuvem computacional";
* O usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos ,
pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornecem aplicações
gratuitamente, e quando necessário o usuário paga somente pelo tempo
de utilização dos recursos , não necessitando pagar por licenças de
instalação de software, como acontece hoje em dia;
No Brasil
No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem ainda é muito recente.
Os primeiros testes foram implementados em 2007, sendo que somente em
2008 começou a ser oferecido comercialmente.
A empresa Katri foi a primeira a desenvolver a tecnologia no Brasil
(2002), batizando-a IUGU. Aplicada inicialmente no site de busca de
pessoas físicas e jurídicas (Fonelista), durante o período que o mesmo
esteve no ar, de 2002 a 2008, seus usuários puderam comprovar a grande
diferença na velocidade em pesquisas proporcionadas pelo processamento
paralelo. Atualizando para 2009, a tecnologia tem evoluido muito e
sistemas funcionais desenvolvidos no início da década, já passam de
sua 3ª geração, incorporando funcionalidades e utilizando de
tecnologias como Índices Invertidos (Inverted Index).
Fonte: Wiki