PRINCÍPIOS DO ESPIRITISMO
O espiritismo é um conjunto de doutrinas e ritos baseados numa interpretação
subjectiva de alguns fenómenos.
O espiritismo acredita na sobrevivência da alma, mas com a particularidade
de que este dogma se liga com o da comunicação com as almas desencarnadas,
isto é, dos mortos.
Este é o principio básico, a que às vezes se acrescenta a doutrina da
reencarnação. Por outro lado, um grande grupo de espiritas - especialmente
os de origem anglo-saxónica (racionalistas cristãos) - continuam fiéis à
Bíblia e negam a doutrina da reencarnação em prol da ressurreição.
Sustenta também o espiritismo que o ser humano vivo está integrado por três
elementos:
1 - a alma, integrante imaterial, imortal, perfectível, tolerante, pensante
e senhora da vontade;
2 - um corpo material no qual se encontra encarnada a alma, material e
grosseiro que acaba com a morte;
3 - e um corpo fluidico ou "periespírito", chamado também corpo etéreo ou
astral, elemento infinitamente ténue e subtil, de carácter "semi-material"
que une o corpo com o espírito.
O periespírito é de natureza energética, uma parte do fluido universal
presente no nosso corpo sob a forma de energia nervosa e sendo algo
absolutamente distinto da matéria terrestre, não obedece a leis físicas,
como a gravidade.
É evidente a influência no espiritismo das antigas crenças ocultistas sobre
a natureza do homem e do universo. Reconhecemos nesta tríade a teoria do
"kha" dos egípcios; os diferentes planos cósmicos da cabala e o gnosticismo
e a doutrina da alma do mundo dos alquimistas ou o magnetismo dos magos
naturais.
O espiritismo e inscreve-se, sem solução de continuidade, na linha das
tradições esotéricas clássicas.
No seu estado normal de vida, o ser humano teria integrado estes três
elementos como se fossem invólucros sucessivos, sem poderem ser
distinguidos: a alma governa, o corpo físico obedece e o
periespírito serve como intermediário entre ambos.
A alma, envolta no periespírito, é o elemento que recebe o nome de espírito.
"O espírito não é nada mais que um ser humano despojado de seu corpo
físico".
Estas afirmações, formuladas por ALLAN KARDEC, e aceites desde então como o
dogma básico do espiritismo, concordam quase ao pé da letra com os
ensinamentos do «Livro dos Mortos» dos egípcios.
Os Fenómenos Parapsicológicos para o Espiritismo.
No inicio, os espíritas sustentaram que qualquer fenómeno parapsicológico
era produzido por seres desencarnados e muitos dos espíritas actuais
continuam nessa crença, inclusive a respeito de alguns fenómenos, como o
hipnotismo, que há tempo deixaram de ser considerados parapsicológicos.
Os espíritas afirmam que os fenómenos se produzem por uma colaboração entre
o espírito de além-túmulo e o médium.
Cada médium possui um espirito chamado "guia" ou "controle" que teria por
função cumprir precisamente uma função policial de ir procurar os parentes
ou amigos do outro mundo (onde têm as suas ocupações como as tinham na
terra), para os colocar em comunicação com os entes queridos que deixaram
neste mundo, e impedir que outros espíritos se intrometam.
A comunicação com os desencarnados pode ser espontânea, embora geralmente
seja provocada mediante a evocação que faz o médium durante a "sessão". Esta
evocação é realizada em condições ambientais especiais e mediante um ritual
rigorosamente estabelecido.
Quanto aos fenómenos parapsicológicos, os seus produtores seriam médiuns "de
exploração directa" que, em estado de hipnose e inclusive às vezes em estado
de vaga consciência, se desdobram e enquanto o corpo viveria num estado
vegetativo.
O Espiritismo e a Ciência
O espiritismo afirma ter superado o dogmatismo religioso tradicional,
convertendo os artigos de fé em verdades demonstradas cientificamente, até
ao extremo de se autodenominar a primeira "religião cientifica". Conforme os
espíritas, todas as suas afirmações podem ser comprovadas empiricamente nas
suas sessões mediúnicas, utilizando o rigor do método cientifico.
Isto sim constitui uma novidade. As crenças mágicas dos povos da antiguidade
não pretendiam constituir-se em ciência, dado que esta era totalmente
desconhecida.
Na Idade Média, a ninguém interessava buscar o apoio do conhecimento
empírico, desde que este estava desvalorizado pela cosmovisão predominante.
É no Renascimento que pela primeira vez começam a relacionar-se o ocultismo
e a ciência através dos magos naturais, os quais pretendiam exactamente o
contrário dos espíritas, isto é, fundamentar o novo método de conhecimento
nos velhos princípios esotéricos.
Quando se produz a diferenciação, já definitiva, da ciência e da magia nos
séculos posteriores, o abismo entre as duas formas de apreensão da realidade
vai-se tornando cada vez mais profundo, não apenas por obra dos cientistas
que rejeitam indignados qualquer manifestação proveniente do ocultismo, mas
também pela boca dos próprios ocultistas, que se consideram donos do
verdadeiro conhecimento, localizando a ciência como um conhecimento
infantil, fossilizado, incapaz de progredir.
São os espiritas que adoptarão uma posição absolutamente original,
construindo um sistema doutrinário que pretendem que tenha a mesma validade
das verdades cientificas.
A contradição do que afirma o espiritismo sobre sua fundamentação cientifica
fica ainda maior, se examinarmos o método de colheita de dados que utiliza e
que está muito longe de cumprir as mais elementares exigências da
metodologia cientifica:
As condições emocionais e objectivas nas quais os espíritas realizam as suas
observações, não seriam jamais aceites em nenhuma observação cientifica
séria.
Do ponto de vista subjectivo, a maior parte dos assistentes das sessões está
emocionalmente motivada e é impossível que em tais condições escape à
auto-sugestão.
Trata-se geralmente de uma pessoa afectada pela perda de um ser querido que
recorre ao médium como última tentativa desesperada de conservar o morto.
Qualquer coisa que ouça ou veja, será interpretada imediatamente para
satisfazer as suas expectativas e diminuir a dor da perda.
Quanto aos participantes da sessão, as condições objectivas (obscuridade,
elementos hipnóticos, proibição de realizar qualquer tipo de controle),
transgridem a todas as normas experimentais da investigação cientifica.
É curioso que a medida em que se desenvolveram os aparelhos de detecção de
enganos, diminuíram as alegações dos espiritas.
Acrescentamos a isso que o conteúdo das mensagens demonstra que o seu
carácter trivial se contradiz com o carácter transcendente que os espíritas
lhes querem atribuir.
Nenhum espírito retornou para trazer alguma obra artística de grande valor.
Nenhuma invenção notável, nenhuma contribuição filosófica.
As sessões espiritas consistem sempre em homilias insípidas, práticas
desalinhavadas e teatrinhos infantis e, às vezes, baixos e obscuros. Jamais
no aspecto literário, foi recebido do além-túmulo algo equivalente a um
pensamento de Pascal ou a uma frase de Eça de Queiroz.
Os condutores do espiritismo carecem de qualquer preparação em metodologia
científica.
Não têm nenhuma experiência no campo da investigação empírica e inclusive
faltam-lhes conhecimentos psicológicos elementares que os impeçam reconhecer
como fenómenos naturais o transe hipnótico, os automatismos motores ou as
dissociações de personalidade.
Conclusão:
Rejeitamos qualquer tentativa de inclusão do espiritismo dentro do campo
científico. Constitui um esquema do universo que responde aos princípios e
doutrinas do ocultismo e, como tal, não pode ser identificável ao
conhecimento cientifico. Só Ihe resta o âmbito filosófico e religioso.
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Fernando Matos: fj...@mail.telepac.pt
«CLAP-Portugal»
(Centro Latino-Americano de Parapsicologia de Portugal)
http://www.terravista.pt/Mussulo/1287/
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Defender a Ciencia e falar em mortos levantando dos tumulos é
contrasenso. A Biblia fala em Reencarnação, sem usar o termo, que não
era conhecido. E ressurreição, S. Paulo deixou claro se tratar da
ressurreição com o CORPO ESPIRITUAL, ou seja, o PERISPIRITO.
>
>É evidente a influência no espiritismo das antigas crenças ocultistas sobre
>a natureza do homem e do universo. Reconhecemos nesta tríade a teoria do
>"kha" dos egípcios; os diferentes planos cósmicos da cabala e o gnosticismo
>e a doutrina da alma do mundo dos alquimistas ou o magnetismo dos magos
>naturais.
>O espiritismo e inscreve-se, sem solução de continuidade, na linha das
>tradições esotéricas clássicas.
Opa!!
OCULTISMO = estudo e/ou praticas de fenomenos que parecem não poder
ser explicados pelas leis naturais.
ESOTERISMO = doutrina que preconiza que o ensinamento da verdade deve
reservar-se a numero restrito de iniciados.
Considerando que a Doutrina Espirita esta toda colocada nos livros
pertinentes a ela, e basta ao interessado em conhece-la le-los, dessa
forma não se trata de esoterismo, pois ela e aberta a todos. Assim
como os Centros Espiritas sao abertos a todos espiritas e não
espiritas.
O objetivo de estudo da doutrina Espirita é tornar o sobrenatural ou
oculto em natural e conhecido, portanto não se trata de doutrina
ocultista.
>
>No inicio, os espíritas sustentaram que qualquer fenómeno parapsicológico
>era produzido por seres desencarnados e muitos dos espíritas actuais
>continuam nessa crença, inclusive a respeito de alguns fenómenos, como o
>hipnotismo, que há tempo deixaram de ser considerados parapsicológicos.
>Os espíritas afirmam que os fenómenos se produzem por uma colaboração entre
>o espírito de além-túmulo e o médium.
Não. O Espiritismo ensina que há os fenômenos anímicos (da própria
pessoa) e fenômenos mediúnicos. Assim tambem diz a Parapsicologia de
Rhine, catalogando como PSI-TETA os fenômenos mediúnicos.
>Cada médium possui um espirito chamado "guia" ou "controle" que teria por
>
>São os espiritas que adoptarão uma posição absolutamente original,
>construindo um sistema doutrinário que pretendem que tenha a mesma validade
>das verdades cientificas.
>A contradição do que afirma o espiritismo sobre sua fundamentação cientifica
>fica ainda maior, se examinarmos o método de colheita de dados que utiliza e
>que está muito longe de cumprir as mais elementares exigências da
>metodologia cientifica:
>As condições emocionais e objectivas nas quais os espíritas realizam as suas
>observações, não seriam jamais aceites em nenhuma observação cientifica
>séria.
>Do ponto de vista subjectivo, a maior parte dos assistentes das sessões está
>emocionalmente motivada e é impossível que em tais condições escape à
>auto-sugestão.
Mas não são os espíritas que comprovam os fenômenos. Willian Crookes
não era espírita. Rhine não era espírita. Richet não era espírita.
Diversos pesquisadores do fenômeno mediunico e/ou Regressão a vidas
passadas não são/não eram (falando nos do passado) espíritas.
>Trata-se geralmente de uma pessoa afectada pela perda de um ser querido que
>recorre ao médium como última tentativa desesperada de conservar o morto.
>Qualquer coisa que ouça ou veja, será interpretada imediatamente para
>satisfazer as suas expectativas e diminuir a dor da perda.
>
E quando o morto diz coisas que não eram do conhecimento da familia.
Vc ainda não explicou o caso da estrela de David...
>
>É curioso que a medida em que se desenvolveram os aparelhos de detecção de
>enganos, diminuíram as alegações dos espiritas.
Que aparelhos são esses??
>
>
>Nenhum espírito retornou para trazer alguma obra artística de grande valor.
>Nenhuma invenção notável, nenhuma contribuição filosófica.
>As sessões espiritas consistem sempre em homilias insípidas, práticas
>desalinhavadas e teatrinhos infantis e, às vezes, baixos e obscuros. Jamais
>no aspecto literário, foi recebido do além-túmulo algo equivalente a um
>pensamento de Pascal ou a uma frase de Eça de Queiroz.
O primeiro livro mediunico de Chico Xavier traz mensagens de diversos
autores brasleiros e portugueses. Escritores da época como Monteiro
Lobato mostraram-se surpresos. Segundo Lobato, se Chico não é medium,
então é um grande escritor.
Gasparetto pinta quadros de diversos mestres falecidos, sempre
seguindo o estilo dos mestres, pintando mais de um quadro ao mesmo
tempo com os pés e com as mãos e bem rápido...
---
Rogerio Andre dos Santos - ran...@unisys.com.br - UIN: 3542853
http://www.geocities.com/SunsetStrip/Club/4742
Rio de Janeiro/Brazil
Não percebi essa...
>A Biblia fala em Reencarnação, sem usar o termo, que não
>era conhecido. E ressurreição, S. Paulo deixou claro se tratar da
>ressurreição com o CORPO ESPIRITUAL, ou seja, o PERISPIRITO.
Não compreendeu ou não quer compreender. Já lhe tinha posto a questão
noutros termos. Por que será que sendo ambos espíritas, saliento: os
kardecistas e os racionalistas cristãos, não têm concenso entre si? Será por
os supostos espiritóides de luz divina terem duas versões para a mesma
realidade?
>>Trata-se geralmente de uma pessoa afectada pela perda de um ser querido
que
>>recorre ao médium como última tentativa desesperada de conservar o morto.
>>Qualquer coisa que ouça ou veja, será interpretada imediatamente para
>>satisfazer as suas expectativas e diminuir a dor da perda.
>>
>
> E quando o morto diz coisas que não eram do conhecimento da familia.
>Vc ainda não explicou o caso da estrela de David...
Você, mais uma vez, não leu direito o que eu escrevi, entre outras
possibilidades, tem-se a Hiperestesia, pois estavam lá os familiares
presentes. Mesmo que não tivessem conhecimento efectivo consciente, sendo
este práticamente um resíduo do ser psicológico que somos, cujo maior peso é
do Inconsciente, tinham conhecimento não-consciente através do Incosciente.
Como também já tinha falado, há partilha de informação, pois todos nós,
seres humanos estamos psicológicamente ligados uns aos outros...
>
>Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
><360ad455...@news1.newscene.com>...
>>>Este é o principio básico, a que às vezes se acrescenta a doutrina da
>>>reencarnação. Por outro lado, um grande grupo de espiritas - especialmente
>>>os de origem anglo-saxónica (racionalistas cristãos) - continuam fiéis à
>>>Bíblia e negam a doutrina da reencarnação em prol da ressurreição.
>>
>> Defender a Ciencia e falar em mortos levantando dos tumulos é
>>contrasenso.
>
>Não percebi essa...
Ressurreição. Isso para você é mais científico que a Reencarnação?
Protestantes e católicos entendem como ressurreição da carne, mortos
saindo dos túmulos. Mas não sei porque, já que S. Paulo contrariou
essa idéia...
>
>>A Biblia fala em Reencarnação, sem usar o termo, que não
>>era conhecido. E ressurreição, S. Paulo deixou claro se tratar da
>>ressurreição com o CORPO ESPIRITUAL, ou seja, o PERISPIRITO.
>
>
>Não compreendeu ou não quer compreender. Já lhe tinha posto a questão
>noutros termos. Por que será que sendo ambos espíritas, saliento: os
>kardecistas e os racionalistas cristãos, não têm concenso entre si? Será por
>os supostos espiritóides de luz divina terem duas versões para a mesma
>realidade?
>
Espíritos são pessoas. Nós somos espíritos. E sempre tem aqueles que
divergem dos demais. Mas acontece que Kardec quando codificou a
Doutrina Espírita não ouviu um ou 2 espíritos, mas foram milhares de
mensagens de diversos lugares do globo, trazendo as mesmas idéias.
Mais do que isso até, Racionalismo é doutrina humana, e não dos
espíritos. Os ingleses também não aceitam Reencarnação, por mais que
os espíritos digam que ela existe, por que são racistas e não aceitam
a idéia de voltar como um negro...
>>>Trata-se geralmente de uma pessoa afectada pela perda de um ser querido
>que
>>>recorre ao médium como última tentativa desesperada de conservar o morto.
>>>Qualquer coisa que ouça ou veja, será interpretada imediatamente para
>>>satisfazer as suas expectativas e diminuir a dor da perda.
>>>
>>
>> E quando o morto diz coisas que não eram do conhecimento da familia.
>>Vc ainda não explicou o caso da estrela de David...
>
>
>Você, mais uma vez, não leu direito o que eu escrevi, entre outras
>possibilidades, tem-se a Hiperestesia, pois estavam lá os familiares
>presentes. Mesmo que não tivessem conhecimento efectivo consciente, sendo
>este práticamente um resíduo do ser psicológico que somos, cujo maior peso é
>do Inconsciente, tinham conhecimento não-consciente através do Incosciente.
>Como também já tinha falado, há partilha de informação, pois todos nós,
>seres humanos estamos psicológicamente ligados uns aos outros...
Como eles sabiam inconscientemente se nunca tinham visto o caderno
com o desenho da estrela? Acha mais fácil crer nisso?
Como disse, formulam as teorias mais absurdas para não aceitar o
óbvio...
Queria também que explicasses as experiências fora do corpo, conforme
escrevi aqui em duas mensagens. O cético do news não conseguiu...
Fred
>Desculpem meter-me na vossa conversa, mas já que são crentes (no sentido de
>acreditarem sem saber), poderiam apontar-me para algum sítio onde haja
>provas concretas daquilo que falam?
Exemplo:
http://www.ifi.unicamp.br/~xavier/spirit.html
Como dizia o outro, "O Algodao nao engana!"
Diz-me uma coisa, ja alguma vez pensaste em usar um orgao que deve existir
para ai algures dentro do teu corpo chamado cerebro?
Regards,
Carlos Antunes.
--
o------------------------------------------------------------------------o
| The important thing is not to stop questioning. -- Albert Einstein |
o------------------------o-----------------------------------------------o
| Carlos M. S. Antunes | Global One - Comunicacoes, SA |
| cm...@global-one.pt | Av. Liberdade, 245 - 8E * Lisboa * Portugal |
| Internet Solutions | Phone: +351-1-3128500 * Fax: +351-1-3525068 |
o------------------------o-----------------------------------------------o
Fred
Carlos M. S. Antunes wrote in message <6tbge2$de7$1...@sagan.global-one.pt>...
Claro que não! Como Deus são um campo em que experimentalmente nada se pode
fazer... e falar disso em ciência é pura perda de tempo.
>>Por que será que sendo ambos espíritas, saliento: os
>>kardecistas e os racionalistas cristãos, não têm concenso entre si? Será
por
>>os supostos espiritóides de luz divina terem duas versões para a mesma
>>realidade?
>
> Espíritos são pessoas. Nós somos espíritos. E sempre tem aqueles que
>divergem dos demais. Mas acontece que Kardec quando codificou a
>Doutrina Espírita não ouviu um ou 2 espíritos, mas foram milhares de
>mensagens de diversos lugares do globo, trazendo as mesmas idéias.
>Mais do que isso até, Racionalismo é doutrina humana, e não dos
>espíritos. Os ingleses também não aceitam Reencarnação, por mais que
>os espíritos digam que ela existe, por que são racistas e não aceitam
>a idéia de voltar como um negro...
>
Como pode ser isso possível? Pois está a inferiorizar espíritos que ambas as
facções reclamam para si a sua iluminidade divina. Se uns deixaram um
"códice" e os outros não (?), penso que os não invalida como não invalida a
história humana que antes de ser registada era passada pela palavra. Mais
ainda, está a clamar para os kardecistas uma dimensão que não é maior que a
dos racionalistas, denotando-se uma falta de conhecimento desta realidade.
Invalidando esta particularidade, dado que os rituais, orações, etc, são
iguais, diferindo apenas nos dogmas, e, pelo que acima afirma, não deixa de
ser tão válido para eles como para os kardecistas, fazendo a mesma
transposição.
Assim, só há uma verdadeira explicação, por ser tudo muito simples, e é você
mesmo que põe a questão na guilhotina e dispara: nada se passa de real, tudo
se concerne à ideia, desejo, vontade e crença de cada um, desse modo se
procede as prosopopeias, as fantasias e a fuga à realidade. Um entretém que
muitas vezes sai caro e não é só pela perda de tempo precioso, que podia ser
útil empregue em algo muito mais construtivo para a humanidade.
>>>>Trata-se geralmente de uma pessoa afectada pela perda de um ser querido
>>que
>>>>recorre ao médium como última tentativa desesperada de conservar o
morto.
>>>>Qualquer coisa que ouça ou veja, será interpretada imediatamente para
>>>>satisfazer as suas expectativas e diminuir a dor da perda.
>>>>
>>>
>>> E quando o morto diz coisas que não eram do conhecimento da familia.
>>>Vc ainda não explicou o caso da estrela de David...
>>
>>
>>Você, mais uma vez, não leu direito o que eu escrevi, entre outras
>>possibilidades, tem-se a Hiperestesia, pois estavam lá os familiares
>>presentes. Mesmo que não tivessem conhecimento efectivo consciente, sendo
>>este práticamente um resíduo do ser psicológico que somos, cujo maior peso
é
>>do Inconsciente, tinham conhecimento não-consciente através do
Incosciente.
>>Como também já tinha falado, há partilha de informação, pois todos nós,
>>seres humanos estamos psicológicamente ligados uns aos outros...
>
> Como eles sabiam inconscientemente se nunca tinham visto o caderno
>com o desenho da estrela? Acha mais fácil crer nisso?
> Como disse, formulam as teorias mais absurdas para não aceitar o
>óbvio...
O óbvio é o não querer ver o óbvio. Eles sabiam inconscientemente por
lidarem com a pessoa em vida e essa informação foi passada inconscientemente
(porventura leu os artigos que editei sobre hiperestesia? Bem poucos em
relação aos seus... que eu não disponho tempo nem recursos para perder
imenso tempo aqui com a net). E isto explica-se com a seguinte
exemplificação, um ser humano é conduzido a uma
sala que desconhecia bem como ao seu conteúdo, sendo-lhe apenas permitido
visualizá-lo apenas alguns e poucos segundos, sendo depois convidado a
descrever tudo o que viu. Sob hipnose consegue descrever os restantes 80% do
que não conseguiu se lembrar fora desse estado.
Outro exemplo, é o facto de a hipnose exaltar os sentidos da pessoa sujeita
a ele, torná-los mais amplificados cuja menor variação de calor ou de frio
parecer que a pessoa se deslocou para sitios de extrema temperatura. São
igualmente sensíveis aos efeitos electromagéticos e magnéticos e
geomagnéticos. Conseguem dizer o que uma pessoa está a pensar. Não se pense
que é ESP, que não é, trata-se da Hiperestesia ou, se for por contacto
Cumberlandismo. Todo o corpo humano, que é o
que nós estamos a tratar, ressoa no exterior o que no seu interior é
produzido, nada há que se possa impedir isso, talvez atenuar... muito
dificilmente.
Agora para a ESP, dou outros exemplos, talvez até não sejam os mais
adequados, no entanto... se solicitar a um sujeito, que não soubesse
escrever nem ler nem reconhecer o significado das palavras, um puro
analfabeto, no estado de hipnose pode ser um douto Cervantes ou outro
escritor que se queira, ou aplicando o mesmo princípio à música, não sabendo
também tocar qualquer instrumento musical, ser um magnânimo Bach ou
igualmente outro músico, com a adaptação na questão instrumental. Uma coisa
se deve salientar, nada produziam de novo ou de original com ou sem essas
insígnias.
Recorri à hipnose por serem apontados casos extremos para maior facilitação
do que isso representa. Agora, façam a devida extrapolação, sem esquecer que
o inconsciente tende para a dramatização (daí a suposta palavra «suposta»
relação dos parentes mortos que se manifestam ser real, por nada disso ser
verdade), para mais na presença de familiares emocionalmente transtornados e
conhecedores inconscientes de tudo o que concerne aos que lhes morreram, que
actua em vários níveis e em variada ordem física, o escrever, ou o pintar,
seja com ambas as mãos, que podia ser também com os pés ou com todos os
membros e ainda falar sobre algo totalmente dispare do que cada um dos
membros poderia estar a retratar. Neste caso está-se possuido pelo
inconsciente, pois é ele que domina todo esse processo membrático.
E não é preciso recorrer ao inconsciente para ver como isso também pode
ocorrer com o consciente, embora noutra ordem, como é o caso dos bateristas
das bandas de música.
> Queria também que explicasses as experiências fora do corpo, conforme
>escrevi aqui em duas mensagens. O cético do news não conseguiu...
Faça-me o favor de mas enviar para o meu mail e eu, assim que me for
possível, lhe responderei aqui mesmo.
Psi-Saudações
>Como pode ser isso possível? Pois está a inferiorizar espíritos que ambas as
>facções reclamam para si a sua iluminidade divina. Se uns deixaram um
>"códice" e os outros não (?), penso que os não invalida como não invalida a
>história humana que antes de ser registada era passada pela palavra. Mais
>ainda, está a clamar para os kardecistas uma dimensão que não é maior que a
>dos racionalistas, denotando-se uma falta de conhecimento desta realidade.
>Invalidando esta particularidade, dado que os rituais, orações, etc, são
>iguais, diferindo apenas nos dogmas, e, pelo que acima afirma, não deixa de
>ser tão válido para eles como para os kardecistas, fazendo a mesma
>transposição.
>
Nao existem "diversas faccoes do Espiritismo", mas um so, o
codificado por Kardec, que codificou a Doutrina com VARIAS
comunicacoes, e que criou o termo Espiritismo. Racionalismo Cristao
eh doutrina de um homem. Consulte o dicionario e vera que a palavra eh
de origem FRANCESA, como Kardec.
>Assim, só há uma verdadeira explicação, por ser tudo muito simples, e é você
>mesmo que põe a questão na guilhotina e dispara: nada se passa de real, tudo
>se concerne à ideia, desejo, vontade e crença de cada um, desse modo se
>procede as prosopopeias, as fantasias e a fuga à realidade. Um entretém que
>muitas vezes sai caro e não é só pela perda de tempo precioso, que podia ser
>útil empregue em algo muito mais construtivo para a humanidade.
As diversas comunicações do século passado surgiram entre aqueles que
não acreditavam em Reencarnacao e nem nada do que os espiritos
traziam. Eram pessoas que acreditavam no ceu, inferno, purgatorio e
todos os dogmas católicos. O medium Chico Xavier era CATOLICO...
>> Como eles sabiam inconscientemente se nunca tinham visto o caderno
>>com o desenho da estrela? Acha mais fácil crer nisso?
>> Como disse, formulam as teorias mais absurdas para não aceitar o
>>óbvio...
>
>
>O óbvio é o não querer ver o óbvio. Eles sabiam inconscientemente por
>lidarem com a pessoa em vida e essa informação foi passada inconscientemente
>(porventura leu os artigos que editei sobre hiperestesia? Bem poucos em
>relação aos seus... que eu não disponho tempo nem recursos para perder
>imenso tempo aqui com a net). E isto explica-se com a seguinte
>exemplificação, um ser humano é conduzido a uma
>sala que desconhecia bem como ao seu conteúdo, sendo-lhe apenas permitido
>visualizá-lo apenas alguns e poucos segundos, sendo depois convidado a
>descrever tudo o que viu. Sob hipnose consegue descrever os restantes 80% do
>que não conseguiu se lembrar fora desse estado.
Pois eh, o obvio eh nao querer ver o obvio. E as materializacoes, em
que Chico Xavier estava envolvido? Tambem foi tudo inconsciente? E
quando, em desdobramento, foi visto distante de onde estava? E quando
Chico Xavier VE o espírito comunicante ao seu lado também é
inconsciente?? Sera tudo "inconsciente", ou voce vai formular tantas
hipoteses ABSURDAS forem possiveis para cada caso na vida de Chico
Xavier.
: Nao existem "diversas faccoes do Espiritismo", mas um so, o
:codificado por Kardec, que codificou a Doutrina com VARIAS
:comunicacoes, e que criou o termo Espiritismo. Racionalismo Cristao
:eh doutrina de um homem. Consulte o dicionario e vera que a palavra eh
:de origem FRANCESA, como Kardec.
É isso ai' Rogerio. Você estava a deixar-se arrastar para uma falsa questao.
Nao existem Espiritas que nao acreditam em reencarnaçao como aquele
post dos parapsicologos quer fazer crer, porquanto: O termo «Espirita»
foi criado por Allan Kardec precisamente para se diferenciar dos «Espiritualiastas».
Ora, a questao e' que os «Espiritas» acreditam SEMPRE na reencarnaçao, e nao
«POR VEZES» como foi afirmado. Por sua vez os «Espiritualiastas» acreditam na
existencia do Espirito porem, nao admitem a reencarnaçao. Logo, NAO E' A MESMA
DOUTRINA.
(E' o mesmo que comparar aboboras com melancias)
Cumprimentos,
Miguel
O que é Espiritismo
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos
Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan
Kardec, que constituem a Codificação Espírita: O Livro
dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho
Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo,
recordar e complementar o que Jesus ensinou,
"restabelecendo todas as coisas no seu verdadeiro
sentido", trazendo, assim, à Humanidade as bases
reais para sua espiritualização.
O que revela
Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito
de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das
Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde
vamos, qual o objetivo da existência terrena e qual a
razão da dor e do sofrimento.
Qual a sua abrangência
Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que
o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do
conhecimento, das atividades e do comportamento
humanos.
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em
todos os aspectos fundamentais da vida, tais como:
científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional,
social.
O que o Espiritismo ensina (pontos fundamentais):
Deus é a inteligência suprema e causa primária de
todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único,
onipotente, soberanamente justo e bom.
O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres
racionais e irracionais, animados e inanimados,
materiais e imateriais.
Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos
encarnados (Homens), existe o mundo espiritual,
habitação dos Espíritos desencarnados.
No Universo há outros mundos habitados, com seres de
diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e
menos evoluídos que os homens.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que
Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas
como as leis morais.
O homem é um Espírito encarnado em um corpo
material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o
Espírito ao corpo material.
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação.
Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e
sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes, evoluem
intelectual e moralmente, passando de uma ordem
inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde
gozam de inalterável felicidade.
Os Espíritos preservam sua individualidade, antes,
durante e depois de cada encarnação.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem
necessárias ao seu próprio aprimoramento.
Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas
existências corpóreas podem estacionar, mas nunca
regridem. A rapidez do seu progresso, intelectual e
moral, depende dos esforços que faça para chegar à
perfeição.
Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o
grau de perfeição a que tenham alcançado: Espíritos
Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons
Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que
predomina; Espíritos imperfeitos, caracterizados pela
ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões
inferiores.
As relações dos Espíritos com os homens são
constantes, e sempre existiram. Os bons Espíritos nos
atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e
nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação.
Os imperfeitos nos impelem para o mal.
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a
Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão
mais pura da Lei de Deus.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro
para a evolução segura de todos os homens, e a sua
prática é a solução para todos os problemas humanos e
o objetivo a ser atingido pela humanidade.
O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde
pelas conseqüências de suas ações.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos
compatíveis com o procedimento de respeito ou não à
Lei de Deus.
A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei
natural, e é o resultado de um sentimento inato do
homem, assim como é inata a idéia da existência do
Criador.
A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com
fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações
do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assistí-lo.
É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando
pedido com sinceridade.
Prática Espírita
Toda a prática espírita é gratuita, dentro do princípio do
Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes".
A prática espírita é realizada sem nenhum culto
exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve
ser adorado em espírito e verdade.
O Espiritismo não tem corpo sacerdotal e não adota e
nem usa em suas reuniões e em suas práticas:
paramentos, bebidas alcóolicas, incenso, fumo, altares,
imagens, andores, velas, procissões, talismãs,
amuletos, sacramentos, concessões de indugência,
horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios,
rituais, ou quaisquer outras formas de culto exterior.
O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os
interessados em conhecé-lo a submeter os seus
ensinos ao crivo da razão antes de aceitá-los.
A mediunidade, que permite a comunicação dos
Espíritos com os homens, é um dom que muitas
pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente
da diretriz doutrinária de vida que adote.
Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida
com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro
da moral cristã.
O Espiritismo respeita todas as religiões, valoriza todos
os esforços para a prática do bem, trabalha pela
confraternização entre todos os homens
independentemente de sua raça, cor, nacionalidade,
crença ou nível cultural e social, e reconhece que "o
verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de
justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".
"Nascer, morrer, renascer, ainda,
e progredir sempre, tal é a lei."
"Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente
a razão, em todas as épocas da Humanidade".
"Fora da caridade não há salvação".
O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o
correto conhecimento da Doutrina Espírita.
Material Contido no Site <http://www.febrasil.org.br/conh_br.htm>
E-mail < f...@febrasil.org.br >.
--
[]s
Walter Junior
<walter_...@uol.com.br>
Fernando Matos <fj...@mail.telepac.pt> escreveu no artigo <6tesvg$1v8$1...@duke.telepac.pt>...
>
> Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
> <3634fd1f....@news1.newscene.com>...
> >On Sun, 6 Sep 1998 20:58:47 +0100, "Fernando Matos"
> ><fj...@mail.telepac.pt> wrote:
> >
> >>
> >>Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
> >><360ad455...@news1.newscene.com>...
> >>>>Este é o principio básico, a que às vezes se acrescenta a doutrina da
> >>>>reencarnação. Por outro lado, um grande grupo de espiritas -
> especialmente
> >>>>os de origem anglo-saxónica (racionalistas cristãos) - continuam fiéis à
> >>>>Bíblia e negam a doutrina da reencarnação em prol da ressurreição.
> >>>
> >>> Defender a Ciencia e falar em mortos levantando dos tumulos é
> >>>contra-senso.
"I N T R O D U Ç Ã O
ao estudo da
DOUTRINA ESPÍRITA
I
Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza
da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras.
Os vocábulos espiritual, espiritualista, espiritualismo têm acepção bem definida. Dar-lhes
outra, para aplicá-los à doutrina dos Espíritos, fora multiplicar as causas já numerosas de
anfibologia. Com efeito, o espiritismo é o oposto do materialismo. Quem quer que acredite
haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí, porém,
que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Em
vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crença a que vimos
de referir-nos, os termos espírita e espiritismo, cuja forma lembra a origem e o sentido
radical e que, por isso mesmo, apresentam a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis,
deixando ao vocábulo espiritualismo a acepção que lhe é própria. Diremos, pois, que a
doutrina espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os
Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se
quiserem, os espiritistas.
Como especialidade, o Livro dos Espíritos contém a doutrina espírita; como
generalidade, prende-se à doutrina espiritualista, uma de cujas fases apresenta. Essa a razão
porque traz no cabeçalho do seu título as palavras: Filosofia espiritualista.
...
III
Como tudo que constitui novidade, a doutrina espírita conta com adeptos e
contraditores. Vamos tentar responder a algumas das objeções destes últimos, examinando
o valor dos motivos em que se apóiam, sem alimentarmos, todavia, a pretensão de
convencer a todos, pois muitos há que crêem ter sido a luz feita exclusivamente para eles.
Dirigimo-nos aos de boa-fé, aos que não trazem idéias preconcebidas ou decididamente
firmadas contra tudo e todos, aos que sinceramente desejam instruir-se e lhes
demonstraremos que a maior parte das objeções opostas à doutrina promanam de
incompleta observação dos fatos e de juízo leviano e precipitadamente formado.
Lembremos, antes de tudo, em poucas palavras, a série progressiva dos fenômenos
que deram origem a esta doutrina.
O primeiro fato observado foi o da movimentação de objetos diversos. Designaram-no
vulgarmente pelo nome de mesas girantes ou dança das mesas. Este fenômeno, que
parece ter sido notado primeiramente na América, ou melhor, que se repetiu nesse país,
porquanto a História prova que ele remonta à mais alta antigüidade, se produziu rodeado de
circunstâncias estranhas, tais como ruídos insólitos, pancadas sem nenhuma causa
ostensiva. Em seguida, propagou-se rapidamente pela Europa e pelas partes do mundo. A
princípio quase que só encontrou incredulidade, porém, ao cabo de pouco tempo, a
multiplicidade das experiências não mais permitiu lhe pusessem em dúvida a realidade.
Se tal fenômeno se houvesse limitado ao movimento de objetos materiais, poderia
explicar-se por uma causa puramente física. Estamos longe de conhecer todos os agentes
ocultos da Natureza, ou todas as propriedades dos que conhecemos: a eletricidade
multiplica diariamente os recursos que proporciona ao homem e parece destinada a iluminar
a Ciência com uma nova luz. Nada de impossível haveria, portanto, em que a eletricidade
modificada por certas circunstâncias, ou qualquer outro agente desconhecido, fosse a causa
dos movimentos observados. O fato de que a reunião de muitas pessoas aumenta a
potencialidade da ação parecia vir em apoio dessa teoria. Visto poder-se considerar o
conjunto dos assistentes como uma pilha múltipla, com o seu potencial na razão direta do
número dos elementos.
O movimento circular nada apresentava de extraordinário: está na Natureza. Todos
os astros se movem em curvas elipsóides; poderíamos, pois, ter ali, em ponto menor, um
reflexo do movimento geral do Universo, ou, melhor, uma causa, até então desconhecida,
produzindo acidentalmente, com pequenos objetos em dadas condições, uma corrente
análoga à que impele os mundos.
Mas, o movimento nem sempre era circular; muitas vezes era brusco e desordenado,
sendo o objeto violentamente sacudido, derrubado, levado numa direção qualquer e,
contrariamente a todas as leis da estática, levantando e mantido em suspensão. Ainda aqui
nada havia que se não pudesse explicar pela ação de um agente físico invisível, Não vemos
a eletricidade deitar por terra edifícios, desarraigar árvores, atirar longe os mais pesados
corpos, atraí-los ou repeli-los?
Os ruídos insólitos, as pancadas, ainda que não fossem um dos efeitos ordinários da
dilatação da madeira, ou de
qualquer outra causa acidental, podiam muito bem ser produzidos pela acumulação de um
fluido oculto: a eletricidade não produz formidáveis ruídos?
Até aí, como se vê, tudo pode caber no domínio dos fatos puramente físicos e
fisiológicos. Sem sair desse âmbito de idéias, já ali havia, no entanto, matéria para estudos
sérios e dignos de prender a atenção dos sábios. Por que assim não aconteceu? É penoso
dizê-lo, mas o fato deriva de causas que provam, entre mil outros semelhantes, a leviandade
do espírito humano. A vulgaridade do objeto principal que serviu de base às primeiras
experiências não foi alheia à indiferença dos sábios. Que influência não tem tido muitas
vezes uma palavra sobre as coisas mais graves!
Sem atenderem a que o movimento podia ser impresso a um objeto qualquer, a idéia
das mesas prevaleceu, sem dúvida, por ser o objeto mais cômodo e porque, à roda de uma
mesa, muito mais naturalmente do que em torno de qualquer outro móvel, se sentam
diversas pessoas. Ora, os homens superiores são com freqüência tão pueris que não há
como ter por impossível que certos espíritos de escol hajam considerado deprimente
ocuparem-se com o que se convencionara chamar a dança das mesas. É mesmo provável
que se o fenômeno observado por Galvâni o fora por homens vulgares e ficasse
caracterizado por um nome burlesco, ainda estaria relegado a fazer companhia à varinha
mágica. Qual, com efeito, o sábio que não houvera julgado uma indignidade ocupar-se com
a dança das rãs?
Alguns, entretanto, muito modestos para convirem em que bem poderia dar-se não
lhes ter ainda a Natureza dito a última palavra, quiseram ver, para tranqüilidade de suas
consciências. Mas aconteceu que o fenômeno nem sempre lhes correspondeu à expectativa
e, do fato de não se haver produzido constantemente à vontade deles e segundo a maneira
de se comportarem na experimentação, concluíram pela negativa. Mau grado, porém, ao
que decretaram, as mesas - pois que há mesas - continuam a girar e podemos dizer com
Galileu: todavia, elas se movem! Acrescentaremos que os fatos se multiplicaram de tal
modo que desfrutam hoje do direito de cidade, não mais se cogitando senão de lhes achar
uma explicação racional.
Contra a realidade do fenômeno, poder-se-ia induzir alguma coisa da circunstância
de ele não se produzir de modo sempre idêntico, conformemente à vontade e às exigências
do observador? Os fenômenos de eletricidade e de química não estão subordinados a certas
condições? Será lícito ne-
gá-los, porque não se produzem fora dessas condições? Que há, pois, de surpreendente em
que o fenômeno do movimento dos objetos pelo fluido humano também se ache sujeito a
determinadas condições e deixe de se produzir quando o observador, colocando-se no seu
ponto de vista, pretende fazê-lo seguir a marcha que caprichosamente lhe imponha, ou
queira sujeitá-lo às leis dos fenômenos conhecidos, sem considerar que para fatos novos
pode e deve haver novas leis? Ora, para se conhecerem essas leis, preciso é que se estudem
as circunstâncias em que os fatos se produzem e esse estudo não pode deixar de ser fruto de
observação perseverante, atenta e às vezes muito longa.
Objetam, porém, algumas pessoas: há freqüentemente fraudes manifestas.
Perguntar-lhes-emos, em primeiro lugar, se estão bem certas de que haja fraudes e se não
tomaram por fraude efeitos que não podiam explicar, mas ou menos como o camponês que
tomava por destro escamoteador um sábio professor de Física a fazer experiências.
Admitindo-se mesmo que tal coisa tenha podido verificar-se algumas vezes, constituiria
isso razão para negar-se o fato? Dever-se-ia negar a Física, porque há prestidigitadores que
se exornam com o título de físicos? Cumpre, ao demais, se leve em conta o caráter das
pessoas e o interesse que possam ter em iludir. Seria tudo, então, mero gracejo? Admite-se
que uma pessoa se divirta por algum tempo, mas um gracejo prolongado indefinidamente se
tornaria tão fastidioso para o mistificador, como para o mistificado. Acresce que, numa
mistificação que se propaga de um extremo a outro do mundo e por entre as mais austeras,
veneráveis e esclarecidas personalidades, qualquer coisa há, com certeza, tão extraordinária,
pelo menos, quanto o próprio fenômeno.
IV
Se os fenômenos, com que nos estamos ocupando, houvessem ficado restritos ao
movimento dos objetos, teriam permanecido, como dissemos, no domínio das ciências
físicas. Assim, entretanto, não sucedeu: estava-lhes reservado colocar-nos na pista de fatos
de ordem singular. Acreditaram haver descoberto, não sabemos pela iniciativa de quem, que
a impulsão dada aos objetos não era apenas o resultado de uma força mecânica cega; que
havia nesse movimento a intervenção de uma causa inteligente. Uma vez aberto, esse
caminho conduziu a um campo totalmente novo de observações. De sobre muitos mistérios
se erguia o véu. Haverá,
com efeito, no caso, uma potência inteligente? Tal a questão. Se essa potência existe, qual é
ela, qual a sua natureza, a sua origem? Encontra-se acima da Humanidade? Eis outras
questões que decorrem da anterior.
As primeiras manifestações inteligentes se produziram por meio de mesas que se
levantavam e, com um dos pés, davam certo número de pancadas, respondendo desse modo
- sim, ou - não, conforme fora convencionado, a uma pergunta feita. Até aí nada de
convincente havia para os cépticos, porquanto bem podiam crer que tudo fosse obra do
acaso. Obtiveram-se depois respostas mais desenvolvidas com o auxílio das letras do
alfabeto: dando o móvel um número de pancadas correspondente ao número de ordem de
cada letra, chegava-se a formar palavras e frases que respondiam às questões propostas. A
precisão das respostas e a correlação que denotavam com as perguntas causaram espanto. O
ser misterioso que assim respondia, interrogado sobre a sua natureza, declarou que era
Espírito ou Gênio, declinou um nome e prestou diversas informações a seu respeito. Há
aqui uma circunstância muito importante, que se deve assinalar. É que ninguém imaginou
os Espíritos como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a
palavra. Muitas vezes, em se tratando das ciências exatas, se formulam hipóteses para dar-se
uma base ao raciocínio. Não é aqui o caso.
Tal meio de correspondência era, porém, demorado e incômodo. O Espírito (e isto
constitui nova circunstância digna de nota) indicou outro. Foi um desses seres invisíveis
quem aconselhou a adaptação de um lápis a uma cesta ou a outro objeto. Colocada em cima
de uma folha de papel, a cesta é posta em movimento pela mesma potência oculta que move
as mesas; mas, em vez de um simples movimento regular, o lápis traça por si mesmo
caracteres formando palavras, frases, dissertações de muitas páginas sobre as mais altas
questões de filosofia, de moral, de metafísica, de psicologia, etc., e com tanta rapidez
quanta se se escrevesse com a mão.
O conselho foi dado simultaneamente na América, na França e em diversos outros
países. Eis em que termos o deram em Paris, a 10 de junho de 1853, a um dos mais
fervorosos adeptos da doutrina e que, havia muitos anos, desde 1849, se ocupava com a
evocação dos Espíritos: "Vai buscar, no aposento ao lado, a cestinha; amarra-lhe um lápis;
coloca-a sobre o papel; põe-lhe os teus dedos sobre a borda" Alguns instantes após, a cesta
entrou a mover-se e o lápis
escreveu, muito legível, esta frase: "Proíbo expressamente que transmitas a quem quer que
seja o que acabo de dizer. Da primeira vez que escrever, escreverei melhor."
O objeto a que se adapta o lápis, não passando de mero instrumento, completamente
indiferentes são a natureza e a forma que tenha. Daí o haver-se procurado dar-lhe a
disposição mais cômoda. Assim é que muita gente se serve de uma prancheta pequena.
A cesta ou a prancheta só podem ser postas em movimento debaixo da influência de
certas pessoas, dotadas, para isso, de um poder especial, as quais se designam pelo nome de
médiuns, isto é - meios ou intermediários entre os Espíritos e os homens. As condições que
dão esse poder resultam de causas ao mesmo tempo físicas e morais, ainda imperfeitamente
conhecidas, porquanto há médiuns de todas as idades, de ambos os sexos e em todos os
graus de desenvolvimento intelectual. É, todavia, uma faculdade que se desenvolve pelo
exercício.
--
[]s
Walter Junior
<walter_...@uol.com.br>
Fernando Matos <fj...@mail.telepac.pt> escreveu no artigo <6tesvg$1v8$1...@duke.telepac.pt>...
>
Voltando atrás...
>>>(...)
>>>Mais do que isso até, Racionalismo é doutrina humana, e não dos
>>>espíritos. Os ingleses também não aceitam Reencarnação, por mais que
>>>os espíritos digam que ela existe, por que são racistas e não aceitam
>>>a idéia de voltar como um negro...
>
...Não quero parecer um defensor mas negando o espiritismo racionalista
cristão, para além de demonstrar completa ausência de informação a respeito,
pois não é dado qualquer referência, a não ser a negação sem fundamentação,
logo "sem pés nem cabeça", pois espirito para uns é o mesmo que para os
outros, por um lado, por outro, Alan Kardec não era seu nome verdadeiro e
muito menos era diferente de um homem. Outro problema é que os espíritos ao
se manifestarem a eles, como ocorre precisamente com os não racionalistas,
negam a existência da reencarnação! Implicando tudo isto, mais uma vez, se
tratar de uma questão psicológica, de crença, para uns a reencarnação, para
outros a sua ausência e, finalizando, assim se assiste uma verdadeira
fraude inconsciente, claro que se fosse consciente seriam graves faltas em
elevada potência.
>>Como pode ser isso possível? Pois está a inferiorizar espíritos que ambas
as
>>facções reclamam para si a sua iluminidade divina.(...)
>>Invalidando esta particularidade, dado que os rituais, orações, etc, são
>>iguais, diferindo apenas nos dogmas, e, pelo que acima afirma, não deixa
de
>>ser tão válido para eles como para os kardecistas, fazendo a mesma
>>transposição.
>>
>
> Nao existem "diversas faccoes do Espiritismo", mas um so, o
>codificado por Kardec, que codificou a Doutrina com VARIAS
>comunicacoes, e que criou o termo Espiritismo. Racionalismo Cristao
>eh doutrina de um homem. Consulte o dicionario e vera que a palavra eh
>de origem FRANCESA, como Kardec.
>
De facto a fraude é uma só por ser comum em ambos! E ambos eram seres
humanos! Portanto, não há verdadeiramente distinções em termos de fundo,
senão mesmo em termos de dogmas. Tudo isto é muito elucidativo por si só. Só
não vê quem não quer, é uma questão psicológica!
Mas isso será na realidade revelação dos mortos? Haveria que provar primeiro
que os espíritos dos mortos comunicam... mas toda a argumentação espírita
cai pela base. As falsas revelações dos mortos, são manifestações do
inconsciente e, como tais, até se deixam influir pelo ambiente. Assim, as
“revelações” aos espiritas latinos ou aos teósofos, falam em reencarnação;
mas se for uma “revelação” a um espírita anglo-saxão (estes não aceitam a
reencarnação), é frequente que ataquem ou ridicularizem a reencarnação. Se
aparecerem a uma religiosa (das antigas), então falam de purgatório, do céu
e pedem missas, comunhões e terços...; quando se manifestam aos ocultistas,
falam-lhes do mundo astral, e aos antigos gregos e romanos, falaram-lhes do
mundo das sombras, da barca de Arqueronte e do Cão Cerbero, etc.
A psicologia moderna e a parapsicologia, formulam a existência e extensão de
movimentos involuntários e inconscientes, que acompanham toda a ideia ou
imagem, segundo a LEI DE BAIN: "Todo o acto psíquico determina um reflexo
fisiológico e esse reflexo irradia-se por todo o corpo e a cada uma das suas
partes", que nas capacidades parapsicológicas mais "básicas" são percebidas
pelos médiuns.
A este fenómeno de "adivinhação sensorial", chamamos HPERESTESIA INDIRECTA
DO PENSAMENTO (HIP).
No V Congresso Internacional Espírita de Barcelona (1934), depois de grandes
discussões, ficou estabelecido que “os espíritas latinos e hindus,
representados pelos delegados da Bélgica, Brasil, Cuba, Espanha, França,
Índia, México, Portugal, Porto Rico, Argentina, Colômbia, Suíça e Venezuela,
afirmam a reencarnação como lei de vida progressiva, segundo a frase de
Allan Kardec: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre” e aceitam como
uma verdade de facto. Os espíritas não latinos, representados no Congresso
pelos delegados da Inglaterra, Irlanda, Holanda e África do Sul, consideram
não haver demonstração suficiente para estabelecer a doutrina da
reencarnação formulada por Kardec. Cada escola portanto, fica em liberdade
para proclamar as suas convicções a respeito de reencarnação”.
E volta-se sempre ao mesmo princípio: como se prova, sem dúvidas, que os
mortos comunicam? Só pela afirmativa dos espíritas?
Quanto às origens do espiritismo, estas confundem-se com a nigromância ou
necromância. E isto já vem desde que o ser humano se conhece como tal. Podia
fazer referência a algumas idades históricas, mas para aqui basta a
referência da Bíblia que muito bem conhecem, como alerta a práticas, para
além de serem sem fundamento, que pretendem entrar em domínios de Deus,
"senhor da vida e da morte", o que se pode concluir que o espiritismo é uma
imensa mentira, com a pretensão de poder manobrar a seu bel prazer o próprio
Deus...
Portanto, «espírito» é uma palavra que advém de há muito e o «ismo» que a
procede nada mais significa que uma denotação a sistema, conformação e
imitação. E quanto à palavra por inteiro: «Doutrina dos que PRETENDEM
comunicar com os espíritos dos mortos por um intermediário a que chamam
medium.» (Grande dicionário da língua portuguesa, tomo IV, José Pedro
Machado, amigos do livro, Lisboa, 1981.) Nenhuma referência, portanto, a
Kardec e muito menos a reencarnacionistas. Mais ainda sobre os "primórdios"
recentes do espiritismo, este irrompeu como um fenómeno social nos meados do
séc. XIX com as irmãs Fox, pertencentes à Igreja Metodista
(anglo-saxónicas). Estas foram algumas águas em que Leon Rivail sorveu em
sua juventude e que mais tarde deu o seu contributo para a propagação do
espiritismo através do "livro dos espíritos" [as afirmações aí formuladas e
aceites desde então como o dogma básico do espiritismo, concordam quase ao
pé da letra com os ensinamentos do «Livro dos Mortos» dos egípcios] que,
diga-se, não sabiam mais do que ele! Fenómenos que o
ultrapassavam por não saber explicar. Sobra-lhe, no entanto, a utupia (ou
megalomania?, dado que pretende equiparar-se a Moisés e a Jesus Cristo, de
tal modo que a nova religião por ele codificada deveria anular e substituir
qualquer outra!!!) o que lhe falta em precisão de pensamento. Pois sua obra,
ah! para vocês espiritas: dos supostos espiritóides, apresentam-se cheias de
afirmações arbitrárias, confusas e contraditórias, por vezes ridiculamente
pueris, afirmadas como revelações de almas desencarnadas. Daí ser totalmente
aceitáveis, o que é dito na Bíblia no livro de Eclesiastes, que o número de
néscios é infinito. Com sua morte o espiritismo começou a perder força...
Mais uma achega, o "grande" Daniel Douglas Home era protestantista e nem por
isso deixou de ser um "renomado" medium nas suas imensas fraudes...
... E muito mais haveria por dizer.
> Pois eh, o obvio eh nao querer ver o obvio. E as materializacoes, em
>que Chico Xavier estava envolvido? Tambem foi tudo inconsciente? E
>quando, em desdobramento, foi visto distante de onde estava? E quando
>Chico Xavier VE o espírito comunicante ao seu lado também é
>inconsciente?? Sera tudo "inconsciente", ou voce vai formular tantas
>hipoteses ABSURDAS forem possiveis para cada caso na vida de Chico
>Xavier.
>
Vamos por partes e com calma, já que paciência, entre outras, não é uma das
vossas virtudes! Recebi seu mail. Oportunamente lhe darei resposta, como
prometi, aqui mesmo!
De todas as explicações que tenho lido sobre o espíritismo, esta é a mais
interessante, até porque em grande parte, está em conformidade com o
evangelho. As questoes são postas de uma maneira clara e inteligente e
sobretudo glorificam Jesus Cristo.
Porem continuo cumprindo com o mandamento do Senhor que diz:
Não consultareis os mortos, pois isso é abominação ao Senhor.
Fred
VOCÊ não vê porque não quer, pois já disse que Kardec pesquisou
varias fontes, não só de um local. Inclusive na Inglaterra, EUA. Não
eram pessoas que queriam acreditar na Reencarnação, que era novidade
pra eles. Então, não adianta insistir nessa de que acreditaram porque
queriam acreditar. Tambem ja disse que há mediuns que não acreditavam
porque eles mesmos não queriam, já que seus guias espirituais diziam
que a Reencarnacao existe. Chico Xavier era CATOLICO, quando, ainda
crianca, viu o espírito de sua mãe. Ele VE espiritos, alem de
psicografar. Como você explica isso pela sua teoria do
"inconsciente"? E os casos de experiencia fora do corpo, que mandei
pro teu e-mail??
>Mas isso será na realidade revelação dos mortos? Haveria que provar primeiro
>que os espíritos dos mortos comunicam... mas toda a argumentação espírita
>cai pela base. As falsas revelações dos mortos, são manifestações do
>inconsciente e, como tais, até se deixam influir pelo ambiente.
Essa de "manifestação do inconsciente" eh que cai por terra, quando
o espirito revela coisas que so ele mesmo sabia, quando saimos de
nosso proprio corpo e vemos que NOS SOMOS ESPIRITOS, quando vemos
espiritos, quando os espiritos se comunicam atraves de gravadores,
quando os espíritos se manifestam em pessoas que nem espíritas são.
Exemplo, uma conhecida minha não é espírita e nela estava se
manifestava um espíto obsessor, dizendo um monte de coisas terriveis,
dizendo que sempre esteve com ela desde que ela nasceu e mais coisas
que so tem sentido se considerarmos que era um espírito ...
Procure ESTUDAR o assunto, antes de dizer besteira...
Assim, as
>“revelações” aos espiritas latinos ou aos teósofos, falam em reencarnação;
>mas se for uma “revelação” a um espírita anglo-saxão (estes não aceitam a
>reencarnação),
Conan Doyle e outros espiritas ingleses e americanos acreditavam na
Reencarnacao. Maurice Barbanel, médium e editor da revista
espiritualista 'Two Worlds', negava a reencarnação, que, no entanto,
lhe era ensinada por seu guia (anjo da guarda) Silver Birch. PESQUISE
e não diga besteira. Está trabalhando pra ICAR? Sua única intenção me
parece ser derrubar o Espiritísmo. E so tenta com MENTIRAS e mais
MENTIRAS...
>é frequente que ataquem ou ridicularizem a reencarnação.
Sim, pois é um sério problema para os que vivem DA Religião e não
PARA a Religião.
Se
>aparecerem a uma religiosa (das antigas), então falam de purgatório, do céu
>e pedem missas, comunhões e terços...; quando se manifestam aos ocultistas,
>falam-lhes do mundo astral, e aos antigos gregos e romanos, falaram-lhes do
>mundo das sombras, da barca de Arqueronte e do Cão Cerbero, etc.
>
Mas isso é NORMAL. Os espíritos são pessoas e se aproximam daqueles
por quem tem afinidade ou mesmo como diversão. Isso não prova NADA
contra o Espiritismo...
> E volta-se sempre ao mesmo princípio: como se prova, sem dúvidas, que os
>mortos comunicam? Só pela afirmativa dos espíritas?
E como se prova essa sua absurda teoria , em fatos como aquele da
estrela de David? Como aplicar essa teoria ao fato de Chico Xavier
(seu espírito) ter sido visto bem distante de onde estava? Alias, o
mesmo que aconteceu com Santo Antonio de Padua e em diversos outros ao
longo da Historia, mesmo na Igreja e pessoas de outras crencas.
Aguarde, que vou postar um caso acontecido com um PASTOR PROTESTANTE.
. As experiencias fora do corpo provam sem duvidas que temos um
espírito, que se liberta do corpo e caminha até a outros lugares, vai
a encontro de desencarnados, etc. Por que, então, os desencarnados não
podem se comunicar conosco??
Alias, as vidas dos Santos e Apostolos estão repletas de fenômenos
mediúnicos.
Negar a mediunidade, é negar a própria Biblia, que é uma obra
mediúnica tanto no Velho Testamento quanto no Novo
Testamento. Basta verificarmos o que se le em Atos 2 (Pentecostes),
Numeros 11:24-29 (Moisés e os 70 anciãos), I Samuel
28:7-19 (Invocação de Samuel por Saul) e as recomendações em
Tessalonicensses 5: 19-21 ("Não extingais o espírito..."),
João 4:1 ("Não creais em todo espírito, mas provai se os espíritos
são de Deus") e em I Corintios 12:7-10, que transcrevo a
seguir:
"A cada um, porem, é dada a manifestação do Espirito para o proveito
comum. Porque a um, pelo Espirito, é dada a palavra da sabedoria; a
outro, pelo mesmo Espirito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo
Espirito, a fé'; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a
outro a
operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de DISCERNIR
ESPÍRITOS; a
outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas."
E o incentivo da prática de mediunidade é ainda expresso com ainda
mais veemência, em I Corintios 14:1 ("Segui o amor; e
procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de
profetizar"). Ainda neste capítulo, Paulo escreveu até um
código com regras, para organizar o exercício mediúnico. Transcreverei
os versículos de 29 a 32:
"E falem os profetas, dois ou três, e os outros julguem. Mas se a
outro, que estiver sentado, for revelada alguma coisa, cale-se
o primeiro. Porque todos podereis profetizar, cada um por sua vez;
para que todos aprendam e todos sejam consolados; pois
os espiritos dos profetas estao sujeitos aos profetas;"
Os profetas de ontem são os médiuns de hoje, assim como os profetas
de ontem eram outrora chamados videntes, conforme
se lê em I Samuel 9:9 ("Antigamente em Israel, indo alguém consultar
a Deus, dizia assim: Vinde, vamos ao vidente; porque ao
profeta de hoje, outrora se chamava vidente."). E o termo médium,
proveniente do latin, designa melhor o processo de
comunicação entre o plano material e o plano espiritual, por
significar exatamente "medianeiro" ou "aquele que está no meio",
entre os dois planos da vida, transmitindo as informações do plano
espiritual para o material. Alias, o acirramento da
comunicação com os espíritos estava inclusive previsto, em Joel 2:28 e
igualmente em Atos 2:17 ("Acontecerá depois que
derramarei o meu Espirito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas
filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os
vossos mancebos terao visões;"). E em João 14:16-17.26, João 15:26 e
João 16:7-15 Jesus ainda promete o Consolador, o
Espirito de Verdade ("Esse VOS ENSINARÁ TODAS AS COISAS e vos fará
lembrar de tudo o que vos tenho dito").
Infelizmente, não vemos na grande maioria das igrejas cristãs de
hoje o cultivo dos dons espirituais como estipulado `a
epoca dos primeiros seguidores de Jesus. Só vemos elas afirmando de
forma simplista que as manifestações mediunicas nos
centros espiritas são obra de Satanás, sem qualquer análise do
conteudo ou da finalidade dessas manifestações e da intenção
das reuniões espíritas ao lidar com elas. Mas o Espiritismo não está
' infringindo nenhum princípio básico do Cristianismo.
Aliás, numa reunião verdadeiramente espíirita notar-se-ia logo que o
diabo estaria lutando contra si mesmo, como está em
Mateus 2:26 ("Se Satanás expele Satanas..."), já que Jesus é o
modelo de perfeição também para os espiritas (O Livro dos
Espiritos, questao 625); portanto valeria a citação do próprio Jesus
em Lucas 9:49-50 ("Quem não é ontra vós, é por vós").
Mas o passado da Igreja está cheio de manifestações mediúnicas. O
aparecimento da Virgem em Fátima no início do século e
a "bilocação" (bicorporeidade) de Santo Antônio de Padua (que ainda se
encontrava encarnado) são exemplos.
Escreveu Leon Denis em "O Cristianismo e o Espiritísmo":
" Em suas "Confissões" alude ele (Santo Agostinho) aos infrutíferos
esforços empenhados por deixar a desregrada vida que
levava. Um dia em que rogava com fervor a Deus que o iluminasse, ouviu
subitamente uma voz que repetidas vezes lhe dizia:
"Tolle, lege; toma, lê". Tendo-se certificado de que essas palavras
não provinham de um ser vivo, ficou convencido de ser uma
ordem divina, que lhe determinava abrisse as santas Escrituras e lesse
a primeira passagem que sob os olhos lhe caisse. Foram
exortações de S. Paulo sobre a pureza dos costumes, o que leu.
Em suas cartas menciona o mesmo autor "aparições de mortos, indo e
vindo em sua morada habitual - fazendo predições que
os acontecimentos vêm mais tarde confirmar.
Seu tratado "De Cura pro mortuis" fala das manifestações dos mortos,
nestes termos:
"Os espíritos dos mortos podem ser enviados aos vivos, podem
desvendar-lhes o futuro, cujo conhecimento adquiriram, quer
por outros espíritos, quer pelos anjos, quer por uma revelação
divina".
Em sua "Cidade de Deus", a propósito do corpo lúcido,etéreo, aromal,
que é o perispírito dos espíritas, trata das operações
teúrgicas, que o tornam apropriado a comunicar com os Espíritos e os
anjos, e obter visões.
S. Clemente de Alexandria, S. Gregorio de Nissa em seu "Discurso
Catequético", o próprio S. Jerônimo em sua famosa
controvérsia com Vigilantius, o gaulês, pronunciam-se no mesmo
sentido.
S. Tomas de Aquino, o anjo da escola, no-lo diz o abade Poussin,
professor no Seminário de Nice, em sua obra "O
Espiritísmo perante a Igreja" (1866), "comunicava-se com os
habitantes do outro mundo, com mortos que o informavam do
estado das almas pelas quais se interessava ele, com santos que o
confortavam e lhe patenteavam os tesouros da ciência
divina".
A Igreja, pelo orgão dos concílios, entendeu dever condenar as
práticas espíritas, quando, de democrática e popular que
era em sua origem, se tornou despótica e autoritária. Quis ser a única
a possuir o privilégio das comunicações ocultas e o
direito de as interpretar. Todos os leigos, provado que mantinham
relação com os mortos, foram perseguidos como feiticeiros
e queimados.
Mas esse monopólio das relações com o mundo invisível, apesar dos
seus julgamentos e condenações, apesar das
execuções em massa, a Igreja nunca o pôde obter. Ao contrário, a
partir deste momento, as mais brilhantes manifestações se
produzem fora dela. A fonte das superiores inspirações, fechada para
os eclesiásticos, permanece aberta para os hereges. A
História o atesta. Aí estão as vozes de Joanna D'arc, os gênios
familiares de Tasso e de Jerônimo Cardan, os fenômenos
macabros da Idade Média, produzidos por espíritos de categoria
inferior; os convulsionários de S. Medard, depois os
pequenos profetas inspirados de Cavennes, Swedenborg e sua escola. Mil
outros fatos ainda formam uma ininterrupta cadeia,
que, desde as manifestações na mais remota antiguidade, nos conduz ao
moderno Espiritualismo.
Entretanto, numa época recente, no seio da Igreja, alguns raros
pensadores investigavam ainda o problema do invisível. Sob
o título "Da distinção dos Espíritos", o cardeal Bona, esse Fenelon da
Itália, consagrava uma obra ao estudo das diversas
categorias de Espíritos que podem manifestar-se aos homens.
'Motivo de estranheza, diz ele, é que se pudessem encontrar homens
de bom senso que tenham ousado negar em absoluto as
aparições e comunicações das almas com os vivos, ou atribui-las a
extravio da imaginação, ou ainda a artifício dos demônios".
Esse cardeal não previa os anátemas dos padres católicos contra o
Espiritísmo.
Forçoso é, portanto, reconhecê-lo: os dignatários da Igreja que, do
alto de sua cátedra, têm anatematizado as práticas
espíritas, desnortearam completamente. Não compreendem que as
manifestações das almas são uma das bases do
Cristianismo, que o movimento espírita é a reprodução do movimento
cristão em sua origem. Não se lembram de que negar a
comunicação com os mortos, ou mesmo atribuí-las à intervenção dos
demônios, é pôr-se em contradição com os padres da
Igreja e com os próprios apóstolos. Já os sacerdotes de Jerusalem
acusavam Jesus de agir sob a influência de Belzebu. A
teoria do demônio fez sua época; agora já não é admissível."
Outro trecho do mesmo livro:
"... depois da morte do Mestre, os primeiros cristãos possuiam, em sua
correspondência com o mundo invisível, abundante
fonte de inspiração. Utilizavam-na abertamente. Mas as instruções dos
Espíritos nem sempre estavam em harmonia com as
opiniões do sacerdócio nascente, que, se nessas relações achava um
amparo, nelas muitas vezes encontrava também uma
crítica severa, e, às vezes, mesmo uma condenação.
Pode ver-se no livro do padre de Longueval ("História da Igreja
Anglicana") como, à medida que se constitui a obra
dogmática da Igreja, nos primeiros séculos, os Espíritos afastam-se
pouco a pouco dos cristãos ortodoxos, para inspirar os
que eram então designados sob o nome de heresiarcas.
Montânus, diz também o abade Fleury ("Historia Eclesiástica"), tinha
duas profetisas, duas senhoras nobres e ricas, chamadas
Priscila e Maximila. Cerinthe também obtinha revelações. Apolônio de
Tiana contava-se entre esses homens favorecidos pelo
céu, que são assistidos por um "espírito sobrenatural". Quase todos
os mestres da escola de Alexandria eram inspirados por
gênios superiores.
Todos esses espíritos, apoiando-se na opinião de S. Paulo: 'O que
por ora possuimos em conhecimento e profecia é muito
imperfeito' (I Corintios, XIII, 9) - traziam, diziam eles, uma
revelação que vinha confirmar e completar a de Jesus.
Desde o século III, afirmavam que os dogmas impostos pela Igreja,
como um desafio a razão, não eram mais que um
obscurecimento do pensamento do Cristo. Combatiam o fausto já
excessivo e escandaloso dos bispos, insurgindo-se
energicamente contra o que a seus olhos era uma corrupção da moral.
(Padre de Longueval, "História da Igreja Anglicana").
Essa oposição crescente tornava-se intolerável aos olhos da
Igreja. Os 'heresiarcas', aconselhados e dirigidos pelos
espíritos, entravam em luta aberta contra ela. Interpretavam o
Evangelho com amplitude de vistas que a Igreja não podia
admitir, sem cavar a ruina dos seus interesses materiais. Quase todos
se tornavam neo-platônicos, aceitando a sucessão das
vidas do homem e o que Origenes denominava 'os castigos medicinais',
isto é, punições proporcionais às faltas da alma,
reencarnada em novos corpos para resgatar o passado e purificar-se
pela dor. Essa doutrina, ensinada pelos espíritos, e cuja
sanção Origenes e muitos padres da Igreja, como vimos, encontravam
nas Escrituras, era mais conforme com a justiça e
misericórdia divinas. Deus não pode condenar as almas a suplicios
eternos, depois de uma vida única, mas deve-lhes fornecer
os meios de se elevarem mediante existências laboriosas e provas
aceitas com resignação e suportadas com coragem.
Essa doutrina de esperança e de progresso não inspirava aos olhos
dos chefes da Igreja, o suficiente terror da morte e do
pecado. Não permitia firmar sobre bases convenientemente sólidas a
autoridade do sacerdócio. O homem, podendo
resgatar-se a sí próprio das suas faltas, não necessitava do padre. O
dom de profecia, a comunicação constante com os
Espíritos, eram forças que, sem cessar, minavam o poder da Igreja.
Esta, assustada, resolveu pôr termo a luta, sufocando o
profetismo. Impôs silêncio a todos os que, invisíveis ou humanos, no
intuito de espiritualizar o Cristianismo, afirmavam idéias
cuja elevação a amedrontava.
Depois de ter, durante três séculos, reconhecido no dom da
profecia, ou da mediunidade acessível a todos, conforme a
promessa dos apóstolos, um soberano meio de elucidar os problemas
religiosos e fortificar a fé, a Igreja chegou a declarar que
tudo o que provinha dessa fonte não era mais que pura ilusão ou obra
do demônio. Ela se declarou, do alto de sua autoridade,
a única profecia viva, a única revelação perpétua e permanente. Tudo o
que dela não provinha foi condenado, amaldiçoado.
Todo esse lado grandioso do Evangelho, de que temos falado; toda a
obra dos profetas que o completava e esclarecia, foi
recalcado para a sombra. Não se tratou mais dos espíritos nem da
elevação dos seres na escala das existências e dos mundos,
nem do resgate das faltas cometidas, nem de progressos efetuados e
trabalhos realizados através do infinito dos espaços e do
tempo.
Perderam-se de vista todos os ensinos; a tal ponto se esqueceu a
verdadeira natureza dos dons de profecia que os
modernos comentadores das Escrituras dizem que 'a profecia era o dom
de explicar aos fiéis os mistérios da religião' (De
Maistre de Sacy, 'Comentários sobre São Paulo'). Os profetas eram, a
seu ver, o 'bispo e o padre que julgavam, pelo dom do
discernimento e as regras da Escritura, se o que fora dito provinha do
espírito de Deus ou do espírito do demônio': -
contradição absoluta com a opinião dos primeiros cristãos, que nos
profetas viam inspirados não de Deus mas dos espíritos,
como o diz S. João, na passagem de sua primeira Epístola (IV, I), já
citada.
Um momento, ter-se ia podido acreditar que, aliada aos descortinos
profundos dos filósofos de Alexandria, a doutrina de
Jesus ia prevalecer sobre as tendências do misticismo judeu-cristão e
lançar a Humanidade na ampla via do progresso, à fonte
das altas inspirações espirituais. Mas os homens desinteressados, que
amavam a verdade pela verdade, não eram bastante
numerosos nos concílios. Doutrinas que melhor se adaptavam aos
interesses terrenos da Igreja, foram elaboradas por essas
célebres assembléias, que não cessaram de imobilizar e materializar a
Religião. Graças a elas e sob a soberana influência dos
pontífices romanos é que se elevou, através dos séculos, essa amálgama
de dogmas estranhos, que nada têm de comum com o
Evangelho e lhe são muitíssimo posteriores - sombrio edifício em que o
pensamento humano, semelhante a uma águia
engaiolada, impotente para desdobrar as asas e não vendo mais que uma
nesga do céu, foi encerrado durante tanto tempo
como em uma catacumba.
Essa pesada constução, que obstrui o caminho à Humanidade, surgiu
na Terra em 325 com o concílio de Niceia, e foi
concluida em 1870 com o último concílio de Roma. Tem por alicerce o
pecado original e por coroamento a imaculada
conceição e a infalibilidade papal.
É por essa obra monstruosa que o homem aprende a conhecer esse Deus
implacável e vingativo, esse inferno sempre hiante,
esse paraiso fechado a tantas almas valorosas, a tantas generosas
inteligências, e facilmente alcançado por uma vida de alguns
dias, terminada após o batismo - concepções que têm impelido tantos
seres humanos ao ateísmo e ao desespero."
Do livro "Porque Sou Espírita" , de Américo Domingos:
1) São Paulo, na Primeira Epístola aos Coríntios, descreve com
exatidão, sob o nome de dons espirituais, todas as espécies de
mediunidade
2) Santo Agostinho, bispo de Hipona, nascido em 354 d.C e desencarnado
em 430 d.C, no seu tratado "De cura pro Mortuis"
fala das manifestações do Além, afirmando: "Por que não atribuir esses
fatos aos espíritos dos finados, e deixar de acreditar
que a Divina Providência faz de tudo um uso acertado, para instruir
os homens, conolá-los e induzi-los ao bem?"
3) O mesmo Agostinho escreveu, entre os anos de 413 d.C e 427 d.C, 'A
Cidade de Deus', onde aborda os processos
telúrgicos para a comunicação com os espíritos.
4) Em 'Confissões (VIII, 12), Agostinho cita o fato de ouvir uma voz
paranormal, dizendo-lhe 'toma, lê', instruindo-lhe a
estudar às Escrituras.
5) São Clemente de Alexandria e São Gregorio de Nice aceitavam as
comunicações com os espíritos. O último, favorável à
reencarnação, disse: 'a alma imortal deve ser melhorada e purificada;
se ela não o foi na existência terrena, o aperfeiçoamento
se opera nas vidas futuras e subsequentes' (Grand Discours
Catéchétique, III).
6) São Tomas de Aquino, em 'Summa' (I): 'O Espírito ('anima
separata') pode aparecer aos vivos';
7) Tertuliano, em sua 'Apologética': 'Se é permitido aos mágicos fazer
aparecer fantasmas, evocar as almas dos mortos,
obrigar os lábios de uma criança a proferir oráculos, se eles têm as
suas ordens espíritos mensageiros, pela virtude dos quais as
mesas profetizam, quanto maior zelo e solicitude não empregarão os
espíritos poderosos para operarem por conta própria o
que executam com o auxílio de outrem?'
8) O cardeal de Bona, o ' Fénelon da Itália', em 'Da Distinção': 'É
motivo de estranheza que se possam encontrar homens de
bom senso que tenham ousado negar, em absoluto, as aparições e as
comunicações das almas com os vivos, ou atribuí-las a
uma fantasia da imaginação, ou à arte dos demônios'.
9) Escreve o padre Le Brum, em 'História das Práticas Supersticiosas':
'As almas que desfrutam a bem-aventurança eterna,
abismadas na contemplação da glória de Deus, não deixam de se
interessar, pelo que respeita aos homens, cujas misérias
suportaram; e, como atingiram a felicidade dos puros, todos os
escritores sacros lhes atribuem o privilégio de poderem, sob
corpos étereos, tornar-se visíveis aos seus irmãos que ainda se
encontram na terra, para os consolar e lhes transmitir as divinas
vontades'.
10) O padre Marchal, em 'O Espírito Consolador': 'Ora quem nos provará
que esse envoltório fluídico, invisível no estado
normal, para os nossos olhos carnais, não pode nalguns casos
condensar-se, de modo a tornar-se visível, por intermédio da
'segunda vista' e até comunicar-se? A História comprova fartamente as
aparições desse gênero e, se temos o direito de ser
muito severos, quando se trata de comprovar a autenticidade, grande
erro fora declará-los impossíveis.'
11) O padre Steinmetz, vendo o seu duplo (leia sobre bicorporeidade)
no jardim, enquanto se achava no quarto em
companhia de alguns amigos, disse-lhes apontando-se primeiro com o
dedo e depois indicando o seu duplo no jardim: 'Aqui
está o Steinmetz mortal e lá o Steinmetz imortal'.
12) O abade Poussin, professor do Seminário de Nice, afirmava que ele
próprio 'se comunicava com os seres do outro
mundo; com os mortos que lhe informavam do estado das almas, pelas
quais se interessava, com os santos que o confortavam
e lhe ministravam os tesouros da sabedoria'.
Como seria importante que a hodierna Igreja Católica respeitasse
e aceitasse o pensamento desses prelados de antanho.
Na realidade, atacando veementemente aos 'heréticos' espíritas de
hoje, estão os sacerdotes do Clero rememorando o
execrável tempo da Inquisição, de triste memória.
'Em fins de 1481, só em Sevilha, perto de trezentas pessoas
tinham padecido o suplício do fogo, e oitenta haviam sido
condenadas a cárcere perpétuo. No resto da província e no bispado de
Cádiz, duas mil foram, nesse ano, entregues às
chamas, e dezessete mil condenadas a diversas penas canônicas. Entre
os supliciados contavam-se pessoas opulentas cujos
bens reverteram em benefício do fisco. Para facilitar as execuções,
construiu-se em Sevilha um cadafalso de cantaria, onde os
cristãos novos eram metidos, lançando-se-lhes depois ao fogo. Este
horrível monumento, que existiu até os começos do
século XVIII, era conhecido pela expressiva denominação do 'Quemadero'
(Afinal, Quem Somos?, Edicel, pg 116)
'Em sevilha, onde mais prosperou, centro que foi da Inquisição
espanhola, chegaram-se a revezar turmas de operários para
manter aceso o 'Quemadero', ao qual se ateava fogo continuamente para
queimar centenas de pessoas de uma só vez, nos
intermináveis 'autos-de-fé' que celebrizaram Torquemada, o mais
sinistro dos inquisidores.
'A obra do fanatismo inquisitorial era terrível aí, porque,
além de perverter a consciência e sufocar o remorso, matava os
últimos escrúpulos que permaneciam encobertos pelo beatismo. (ibidem,
pg. 106)
'No século XV a oposição sempre viva no seio da Igreja contra o
primado do bispo de Roma, culminou com o
estabelecimento de outro papa em Avinhão. E, para maior glória da
Igreja, foi ferozmente reorganizada a primitiva Inquisição
para combater mais extensamente os hereges'. Seus arquivos, só em
Portugal, contam mais de 40.000 processos, 'testemunho
de cenas medonhas', de atrocidades sem exemplo, de longas agonias'.
(ibidem, pgs. 116 e 117)
"A 15 de abril de 1506 - domingo - após as preces públicas contra
a peste que inçava Lisboa e terminada a Procissão de
Penitência, inicia-se, fomentado pelo clero, o maior massacre que
houve em Portugal - a matança dos cristãos novos - os quais
nada mais eram que judeus convertidos obrigatoriamente.
'Não escapou, sequer, da sanha inquisitorial, os que foram se
abrigar nas Igrejas, abraçados às imagens dos santos: as
'feras', atiçadas pelos representantes do clero, estimuladas pela onda
de ferocidade do tribunal de Torquemada, iam ali
arrancá-los e matá-los, sem distinção de sexo e idade. Só à tarde de
terça-feira, quando já dominada a revolta, averiguou-se
que além dos estropiados, tinham sido assassinadas mais de 2.000
pessoas....
'A Inquisição na América Latina foi menos sanguinária do que nas
metrópoles européias. Em compensação,
demonstrou-se cúpida e voraz, pois havia aqui maiores riquezas a
confiscar, mais ouro a extorquir, seja para a glória da Igreja
e dos Estados, seja para a própria bolsa particular dos inquisidores.
(ibidem, pg. 117)
'Estímulo à delação, à espionagem, à corrupção mora e política,
empobrecimento de famílias inteiras, criação de um
ambiente de temor e permanente suspeição, atraso da cultura,
intimidada pela presença esmagadora do Tribunal do Santo
Ofício, responsável em grande parte pela acentuação do domínio
temporal e espiritual das metrópoles, eis o balanço da obra
da 'Santa Inquisição', em vários séculos da história' (ibidem, pgs.
119 e 120)
Os cientistas também foram perseguidos pelo Clero: 'Apesar de
todas as precauções que tomou para não irritar o Santo
Ofício, o velho e ilustre Galileu foi obrigado a comparecer perante
uma comissão de oito cardeais, presidida pelo papa Urbano
VIII, onde se viu constrangido a pronunciar, de joelhos, a fórmula
seguinte: "Eu Galileu Galilei, com setenta anos de idade,
como prisioneiro da 'Santa Inquisição' e ajoelhado diante de Vossas
Eminências, tendo sob os olhos os Santos Evangelhos e
tocando-os com as minhas próprias mãos, abjuro, maldigo e detesto o
erro e a heresia do movimento da Terra'.
'Sabemos que lhe custou todos os sacrifícios, inclusive o da
liberdade, quando revoltado, num assomo de coragem, gritou
ao regressar ao calabouço: 'E pur si muove'.
'Outro exemplo interessante: Jerônimo de Praga, sacerdote, físico
e grande sábio, teve o arrojo de afirmar, em uma das suas
obras, a pluralidade das vidas e dos mundos habitados. Fora condenado
à fogueira pelo Concílio de Constança, que se iniciou
no ano 1414 e foi até 1418, pois havia três papas irregularmente
eleitos, daí a demora da condenação: Gregório XII, Benedito
XIII e João XXIII que se tratavam reciprocamente de heréticos e que se
excomungavam enter si. Entretanto, anos depois, o
cardeal Nicolau de Cuza sustenta, em pleno Vaticano, a pluralidade das
vidas e dos mundos habitados, com assentimento do
papa Eugênio IV.
'A Idade Média também é povoada de espectros, que as fogueiras
não intimidam. Rogério Bacon, acusado de magia e de
ter pacto com o demônio, por afirmar que 'ouvia vozes dos espíritos',
passa quarenta anos na prisão.
'Joanna d'Arc foi condenada à fogueira por ouvir vozes
misteriosas que a incitaram a libertar a França. (ibidem, pg. 121).
'A multidão insulta-a como apóstata, da mesma maneira que
insultara a Jesus como blasfemo! As chamas lhe envolvem e
lambem corpo virginal. 'Meu Deus, Jesus, Maria, minhas vozes! Sim,
minhas vozes eram de Deus!' Foram suas últimas
palavras.
Também não escapa da sanha inquisitorial, uma das figuras mais
brilhantes do Renascimento, o próprio Giordano Bruno.
Pelo fato de acreditar na comunicação dos espíritos, sofre idêntico
castigo de Joanna d'Arc: é queimado vivo" (ibidem, pg.
122)"
>
>Quanto às origens do espiritismo, estas confundem-se com a nigromância ou
>necromância. E isto já vem desde que o ser humano se conhece como tal. Podia
>fazer referência a algumas idades históricas, mas para aqui basta a
>referência da Bíblia que muito bem conhecem, como alerta a práticas, para
>além de serem sem fundamento, que pretendem entrar em domínios de Deus,
>"senhor da vida e da morte",
Se a Biblia proibiu a comunicacao com mortos, é porque ela é FATO.
Não se proibe algo impossivel. Agora, é ERRADO supor que Espiritismo
se confunde com necromancia. É o mesmo que dizer que Astronomia se
confunde com Astrologia ou Alquimia se confunde com Quimica.
Necromancia é uma forma de MAGIA, que o Espiritismo tambem rejeita,
como a Biblia...
>o que se pode concluir que o espiritismo é uma
>imensa mentira, com a pretensão de poder manobrar a seu bel prazer o próprio
>Deus...
Por que manobrar o proprio Deus??
>Portanto, «espírito» é uma palavra que advém de há muito e o «ismo» que a
>procede nada mais significa que uma denotação a sistema, conformação e
>imitação. E quanto à palavra por inteiro: «Doutrina dos que PRETENDEM
>comunicar com os espíritos dos mortos por um intermediário a que chamam
>medium.» (Grande dicionário da língua portuguesa, tomo IV, José Pedro
>Machado, amigos do livro, Lisboa, 1981.) Nenhuma referência, portanto, a
>Kardec e muito menos a reencarnacionistas.
No "Dicionario Etimologico (A etimologia investiga as origens das
palavras, bem como sua entrada
na lingua) Nova Fronteira da Lingua Portuguesa, 2a. Edicão,
registra-se no verbete "espirito", o derivado:
" espiritismo* 1875. Do fr. spiritisme" - sendo 1875 a data provável
da entrada da palavra no vocabulário português. "Do fr."
significa "do vocabulo francês:".
Em "The Oxford Dictionary of English Etymology" encontramos o
verbete:
"spiritism, -ist. XIX, preferred by some to spiritualism. French
spiritisme"
Aqui temos a entrada no seculo XIX, uma rapida definição
semântica(preferida por alguns a espiritualismo), e a origem.
Tambem o francês "spiritisme".
Outros dicionários, tanto do inglês quanto do português, apesar de
darem definições pouco felizes, admitem a origem dessas
palavras a partir do francês. E qual seria a origem da palavra no
francês? No "Larousse Dictionnaire Etymologique et
Historique du Francais" encontramos:
"Spirite 1857, Allan Kardec; angl. spirit-rapper 'esprit farceur'
(d'ou 'spirite'), de spirit du lat. spiritus, et de rapper, frappeur,
de (to) rap, frapper sur les doigts. || spiritisme 1857, Kardec"
As palavras spirite (espirita)e spiritisme (espiritismo) surgem no
francês criadas por Allan Kardec em 1857 (ano da
publicação de "O Livro dos Espiritos"). portanto se alguém quer saber
o uso apropriado é no tal livro que deve buscar a
dfinição cunhada pelo criador da nova expressão.
>Mais ainda sobre os "primórdios"
>recentes do espiritismo, este irrompeu como um fenómeno social nos meados do
>séc. XIX com as irmãs Fox, pertencentes à Igreja Metodista
>(anglo-saxónicas). Estas foram algumas águas em que Leon Rivail sorveu em
>sua juventude e que mais tarde deu o seu contributo para a propagação do
>espiritismo através do "livro dos espíritos" [as afirmações aí formuladas e
>aceites desde então como o dogma básico do espiritismo, concordam quase ao
>pé da letra com os ensinamentos do «Livro dos Mortos» dos egípcios] que,
>diga-se, não sabiam mais do que ele!
Mas que MENTIRA!! . Kardec so se interessou pelo assunto com as
"mesas girantes". Ele não passou a juventude estudando o caso das
irmas Fox, muito menos Livro dos Mortos. Essa é uma tremenda MENTIRA!
> Fenómenos que o
>ultrapassavam por não saber explicar. Sobra-lhe, no entanto, a utupia (ou
>megalomania?, dado que pretende equiparar-se a Moisés e a Jesus Cristo, de
>tal modo que a nova religião por ele codificada deveria anular e substituir
>qualquer outra!!!) o que lhe falta em precisão de pensamento.
Mais uma MENTIRA!! Kardec nunca se outorgou o titulo de Messias e
sabia muito bem que nao era indispensavel (vide suas mensagens
particulares em "Obras Postumas"). A Doutrina é dos Espiritos,
enviados de Jesus, não dos homens. Se não fosse ele a aceitar a missão
de codificador, seria outro!!
>Pois sua obra,
>ah! para vocês espiritas: dos supostos espiritóides, apresentam-se cheias de
>afirmações arbitrárias, confusas e contraditórias, por vezes ridiculamente
>pueris, afirmadas como revelações de almas desencarnadas. Daí ser totalmente
>aceitáveis, o que é dito na Bíblia no livro de Eclesiastes, que o número de
>néscios é infinito. Com sua morte o espiritismo começou a perder força...
Mais uma MENTIRA!! Informacoes contraditorias, como da estrela de
David? Pesquise, pesquise e não lance testemunho falso...
Nessa mensagem, vc, sim, so fez afirmacão arbitraria, que não está de
acordo com a realidade...
>
>
>Mais uma achega, o "grande" Daniel Douglas Home era protestantista e nem por
>isso deixou de ser um "renomado" medium nas suas imensas fraudes...
>
>... E muito mais haveria por dizer.
Tu gostas mesmo de mentir!
Que fraudes?? Em 1857 o Clube União, de Paris, ofereceu-lhe 2 mil
libras por uma única sessão e ele, pobre e inválido, recusou
terminantemente. Disse ele: "Fui mandado em missão; essa missão é
demonstrar a imortalidade. Nunca recebi dinheiro por isso e jamais o
receberei".
Fique, pois, com suas mentiras, se é só assim que consegues atacar o
inatacavel...
Só que eles acham que o espíritismo tambem é uma ciencia!...
E para rimar... temos que ter muuiita paciencia.
Exacto, isso e abominacao a mim.
Criaram expressões como "alto espiritismo" e "baixo espiritismo",
"espiritismo de mesa" e "espiritismo de terreiro" para dar de entender
que tudo é Espiritismo estabelecendo as suas subdivisões, do mesmo
jeito que existem os vários
segmentos em outras religioes, como o Protestantismo, por exemplo,
que se subdivide em vários segmentos, contando-se no mundo atual mais
de quatrocentas denominaçoes diferentes, todas tendo na Bíblia o
manual infalível que
seguir, de maneira que cada uma dessas acha-se dona absoluta da
verdade.
Mesmo assim, D. Estevão Bittencourt, em seu livro Porque Não Sou
Espírita, diz que Umbanda também é Espiritísmo.
Abaixo, a resposta de Americo Domingos, em Porque Sou Espírita:
" A seguir, no opúsculo, o reverendo usa de artimanha, 'abrangendo
sob a designação de Espiritísmo também as religiões afro-brasileiras
(Umbanda, Candomblé, Macumba...) estas têm em comum com o Kardecismo a
prática da evocação dos mortos e a crença na Reencarnação'.
'Macumba' tem normalmente o significado de magia negra, trabalho
para o mal, enquanto a Doutrina Espírita é alicerçada no amor. O lema
dos espíritas é 'fora da caridade não há salvação'. A mediunidade
praticada gratuitamente, 'dando de graça o que de graça recebeu',
segundo o ensinamento de Jesus. Já o termo 'Kardecismo' fica por conta
de quem desconhece que não existe essa designação. Allan Kardec não
inventou o Espiritísmo. O Mestre Lionês foi o codificador de uma
doutrina, constituída dos ensinamentos ministrados pelos espíritos,
através de vários médiuns. Na realidade, o sábio francês conseguiu
realizar uma obra memorável: trazer a lume um verdadeiro tratado
universal, amalgamando ciência, filosofia e religião. Portanto, só
existe um Espiritísmo, o que foi codificado por Allan Kardec.
Em uma nota de rodapé, que ora transcrevo, o eclesiástico foi
bem ardiloso: 'A relação entre Espiritísmo e Umbanda, por exemplo, é
tão íntima que há quem diga que a Umbanda é complementação do
Espiritísmo: seria a quarta revelação (após a de Moisés, a de Jesus
Cristo e a de Allan Kardec). Tenha-se em vista o texto do jornal 'O
Reformador', orgão oficial da Federação Espírita Brasileira, julho de
1953, p 149: 'Baseados em Kardec, é nos lícito dizer: Todo aquele
que crê nas
manifestações dos espíritos, é espírita; ora o umbandista nelas crê,
logo o umbandista é espírita... Assim todo umbandista é espírita,
porque aceita a manifestação dos espíritos, mas nem todo espírita é
umbandista, porque nem todo espírita aceita as práticas da Umbanda'.
Com todo o respeito aos nossos irmãos umbandistas, a conclusão
astuciosa do padre, de ser Umbanda a quarta revelação (após Moisés, a
de Jesus e a de Kardec), peca pela falta de autenticidade.
Quanto ao enunciado em Reformador, a minha posição é
discordante. Primeiramente, o clérigo, citando a Federação Espírita
Brasileira, pensava, com certeza, que o espírita tem a obrigação de
seguir, sem análise, as orientações emanadas da Casa Mater.
Acostumado o católico a não discutir o ensino da Igreja em
matéria de fé, supõe que o espírita deveria aceitar, sem exame
minucioso, o que publica a Federação Espírita Brasileira.
Felizmente, a nossa querida Doutrina não tem hierarquia
religiosa. O espírita tem um grande manancial de estudo, constituído
pelo chamado 'pentateuco espírita': O LIVRO DOS ESPÍRITOS, O LIVRO DOS
MÉDIUNS, O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITÍSMO, O CÉU E O INFERNO e A GÊNESE.
Consultando a primeira obra da Codificação kardequiana, na
Introdução, encontra-se o seguinte ensinamento, ministrado pelo
excelso Codificador: 'A Doutrina Espírita ou o Espiritísmo tem por
princípio as relações do mundo material com os espíritos ou seres do
mundo invisível' e 'os adeptos do Espiritísmo serão os espíritas, ou
se quiserem, os espiritistas' (L.E, pg 13-FEB)
E 'O Livro dos Médiuns', capítulo trinta e dois, é definido o
Espiritísmo por Allan Kardec, como 'Doutrina fundada sobre a crença na
existência dos Espíritos e em suas manifestações'.
Espírita 'é o que tem relação com o Espiritísmo; adepto do
Espiritísmo: aquele que crê nas manifestações dos espíritos'.
Em 'O Evangelho Segundo o Espiritísmo': 'É a ciência nova que vem
revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a
natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo'
(Capítulo I, n.o 5)
Contudo, a Doutrina Espírita não se restringe apenas ao
intercâmbio mediúnico. O Mestre Lionês, em 'O Livro dos Espíritos'
(Prolegômenos) ressalta que o Espiritísmo está alicerçado na primeira
obra básica da Codificação. Portanto, Doutrina Espírita é a que está
contida em 'O Livro dos Espíritos'; constituindo 'as bases de um novo
edifício que se eleva e que um dia há de reunir todos os homens num
mesmo sentimento de amor e caridade' (pag. 49, Editora FEB).
Na realidade, a Doutrina Espírita difere da Umbanda quanto à
origem, como também em relação ao conteúdo doutrinário e à prática
ritual.
A Umbanda é fruto de um sincretismo religioso, a resultante
da mistura dos cultos africanos com as crenças dos indígenas
brasileiros e com a influência católica.
O Espiritísmo é uma doutrina, codificada por um sábio
francês, recebida de vários Espíritos Superiores, através de inúmeros
médiuns.
O conteúdo doutrinário do Espiritísmo é calcado em um trabalho
minucioso, realizado por Allan Kardec com as respostas obtidas dos
Espíritos Superiores. A Umbanda não tem doutrina codificada, não
existe uniformidade nos trabalhos realizados nos terreiros. A religião
umbandista, ao contrário do Espiritísmo, ainda está muito presa às
coisas materiais e seus adeptos, em grande número, por não estudarem,
estão ligados a superstições e a crendices.
Existe uma grande afinidade entre as duas crenças no que se
refere a crença na Reencarnação, na aceitação da imortalidade da alma
e na lei de causa e efeito.
Quanto ao ritual, existe um grande abismo entre as duas
religiões. O umbandista, ao contrário do espírita, aceita a hierarquia
religiosa, utiliza cerimonial de batizados e casamentos, adora imagens
de escultura, acende velas, faz despachos, veste-se com roupas brancas
e emprega símbolos e amuletos.
O confrade Pedro Franco Barbosa, através da obra 'Espiritísmo
Básico', 1.a Edição, editado pelo Centro Brasileiro de Homeopatia,
Espiritísmo e Obras Sociais, relata alguns pontos análogos da Umbanda
com o Catolicismo, digna de ser transcrita a seguir: 'Os umbandistas
justificam o uso da cachaça com o do vinho dos católicos; de
defumadores com o incenso das missas; da comida dos ORIXÁS, chamada de
Amalá, com a hóstia; dos tocos com as velas; dos despachos com as
promessas; dos pontos cantados com os hinos e cantorias da Igreja; dos
pontos riscados com os símbolos cristãos; das nunangas (vestes
especiais) com os paramentos da liturgia católica; das mirongas
(segredos) com os mistérios e dogmas; o dinheiro dos despachos com as
taxas cobradas pela Igreja'.
Apesar de estarem separados por grandes fronteiras, o
Espiritísmo e a Umbanda estão irmanados no propósito da fraternidade,
do amor ao próximo e, no momento em que o umbandista começar a estudar
e a pesquisar, à saciedade, a fenomenologia mediúnica, livrando-se
paulatinamente dos rituais fetichistas, os laços de união cada vez
mais estarão
fortalecidos."
Espiritismo NÃO é: magia; magia negra; magia branca; mesa branca;
baixo; alto; leitura de futuro; adivinhação;
preconceituoso; radical; Umbanda; Candomblé; Quimbanda; Rosacruz;
macumba; de terreiro; de mesa; dono da
verdade; rotulador; místico; Esotérico; Ocultista; contraditório;
fraudulento; misterioso; milagroso;
patológico; panteísta; paganizador; Maçonaria; curandeirismo;
litúrgico; secreto; sobrenatural; opressivo; idólatra;
diabólico.
O Espiritismo é: Cristão; crente em Deus; respeitador das religiões,
livros e opiniões alheias; divulgador da paz e do
equilíbrio; auxiliar do ser humano; livre; racional; libertador;
praticante do amor (caridade) para com os
semelhantes; uma junção inseparável de religião, ciência e
filosofia; praticante das lições do Cristo.
Os espíritos se comunicam:
a) para serem auxiliados (no caso dos espíritos sofredores e
necessitados).
Esse auxílio deve ser dado através do diálogo fraterno, em reuniões
mediúnicas fechadas, dentro dos centros espíritas e sob a orientação
de equipes (encarnadas e desencarnadas) seguras e treinadas para isso.
Nunca em casa, onde o ambiente espiritual não é adequado.
b) para auxiliar, com mensagens de consolação e estudo (caso de amigos
espirituais, como Emmanuel, André Luiz e tantos outros, que muito
contribuem, com suas mensagens, para o nosso crescimento moral).
Em ambos os casos, o que prevalece é o critério da
utilidade. Se a comunicação mediúnica tem o fim de atender à mera
curiosidade ou aos caprichos pessoais, não estará de acordo com o
objetivo máximo da mediunidade, que é fazer com que o intercâmbio
entre encarnados e desencarnados seja proveitoso para ambos,
configurando-se oportunidade de aprendizado e auxílio.
Toda e qualquer comunicação mediúnica deve ocorrer dentro da
casa espírita, nas reuniões especialmente dedicadas a
isso, contando com a experiência dos encarnados e com o apoio da
equipe espiritual.
Na casa do espírita, há o Culto Cristão no Lar, onde, pelo
menos uma vez por semana, o chefe da família, abre e encerra a reunião
familiar com uma prece a Jesus e ao Pai Celestial, e seus os filhos
são convidados a emitirem suas
opiniões nos estudos da noite, trocando conhecimentos. E o habito
da prece, em todas as horas do dia e
em qualquer circunstância é fortemente recomendado e ensinado.
Importante, ainda, lembrar que a maior parte das reuniões nos
centros são de ESTUDO, e não reuniões mediúnicas. E essas são reuniões
fechadas...
Claro que nao, que injustica. O espiritismo e pura e simplesmente
ignorancia com uma pitadinha de alucinacao. O Unicornio Cor-de-Rosa
Invisivel, atraves de mim, avisa: quem nao se converter levara uma
cornada.
Então, há muita gente tendo alucinações com muita coerência. São
justamente as pessoas mais esclarecidas que buscam o Espiritismo, e
não ignorantes como voce.
Você, sim, é ignorante sobre o assunto, como muitos criticando sem ao
menos estudar. Se quiser te envio alguns textos, se não já viu alguns
que postei aqui, e quero que me explique como "alucinação". E, afinal,
o que CHICO XAVIER significa para voce, senão uma prova viva da
mediunidade??
E um direito que eu tenho, o de ser ignorante em relacao a ideias de gente
com imaginacao fertil mas pouca inteligencia para discernir o que e real
do que e irreal.
>
> E, afinal, o que CHICO XAVIER significa para voce, senão uma prova viva da
> mediunidade??
>
Das duas uma, uma prova vida de fraude ou uma prova viva de doenca mental.
>In pt.ciencia.geral Rogerio Andre dos Santos <ran...@unisys.com.br> wrote:
>>
>> Então, há muita gente tendo alucinações com muita coerência. São
>> justamente as pessoas mais esclarecidas que buscam o Espiritismo, e
>> não ignorantes como voce.
>>
>
>E um direito que eu tenho, o de ser ignorante em relacao a ideias de gente
>com imaginacao fertil mas pouca inteligencia para discernir o que e real
>do que e irreal.
Se é Chico Xavier escreve tudo por "imaginação", então não sei porque
ele faz isso, se dedicou sua vida inteiramente ao próximo, enquanto
poderia estar BILIONARIO...
>
>>
>> E, afinal, o que CHICO XAVIER significa para voce, senão uma prova viva da
>> mediunidade??
>>
>
>Das duas uma, uma prova vida de fraude ou uma prova viva de doenca mental.
Nenhum fraudador viveria na pobreza, enquanto poderia estar
biolionario.
Quanto a acusacao de doenca mental, alem de ser o mais conhecido dos
mediuns, pela farta documentacao e laboriosa producao mediunica, foi
muito estudado e examinado por sinceros facultativos e
experimentadores psiquicos do Brasil e do exterior.
Os pareceres medicos concluiram que o Sr. Francisco Candido
Xavier nao eh portador de qualquer condicao mental patologica. Ao
mesmo tempo, seus comentarios sao sobrios, nao apresentando sequer um
grau pequeno de Esclerose Cerebral.
Também não sei que doença mental é essa que faz com que ele escreva
coisas que só eram do conhecimento do desencarnado, e com a mesma
caligrafia.
Ja disse: PESQUISE, e não me aborreça com sua ignorância...
Disse Emmanuel, guia espiritual de Chico Xavier: "Quando uma
centésima parte do Cristianismo de nossos lábios conseguir
expressar-se em nossos atos de cada dia, a Terra será plenamente
libertada de todo o mal".
Ora, será que Satanás teria interesse nisso? Satanás teria
interesse em libertar a Terra do mal?? Como disse Cristo, ele
estaria contra seu próprio Reino.
Com o Espiritísmo, a morte perde seu caráter assustador, lugubre.
Com o Espiritismo, sabemos que nossos entes queridos estão a velar por
nós, suas comunicações nos suavizam as amarguras, as tristezas de uma
separação que é apenas aparente.
Com o Espiritismo aquele que sofre sabe porque sofre, sabe que é
tudo consequência dos atos maus que praticou no passado. Assim, pára
de maldizer o destino e acusar Deus de injusto, e compreende o
objetivo da existência, vendo nela
um meio de educação e reparação. Só a reencarnação explica as
aparentes injustiças do mundo.
Com o Espiritismo, o homem sente-se livre dos temores do inferno
e das ilusões de um ocioso paraiso.
Com o Espiritísmo, o homem sabe de suas responsabilidades, sabe
como é importante se esforçar para vencer o seu
orgulho, seu egoísmo, e todos os seus vícios terrenos, percebendo como
é importante lutar para se regenerar, se aperfeiçoar.
Com o Espiritismo, o homem sabe que a justiça governa o mundo, e
que cada um dos seus atos bons ou maus praticados, recairá sobre ele
através dos tempos. Nesse pensamento, encontra um freio para o mal, e
um poderoso estímulo para o bem.
Os Espiritos se esforçam para desviar os homens do mal, nos ensinam
o valor da oração, até ditando preces, o valor do trabalho, nos ensina
a servir a Deus, dizendo duras verdades a pessoas desregradas,
obrigando essas pessoas a cair em si e orientando elas no caminho do
bem.
Com o conhecimento da Doutrina Espirita, milhões de pessoas tem
vencido o orgulho e o egoísmo, e se dedicado a prática
do amor.
E ainda mais disse o Mestre:
"Como pode alguém entrar na casa do valente e saquear os seus moveis,
se antes não prender o valente, a fim de lhe saquear a casa?" (S.
Mateus, XII, 29)
"Ninguém pode entrar na casa do valente e furtar as suas alfaias, se o
primeiro não o atar, para depois o saquear" (S. Marcos, III, 27)
O valente sobre os valentes é DEUS, de quem emana todo o poder e
toda a força, e as suas alfaias são as criaturas, obra
do seu amor e da sabedoria. Vivamos, pois, seguros de que, embora
mesmo o diabo existisse, o Deus todo poderoso não se deixaria atar e
roubar por ele. Como porém o diabo pode ser uma realidade, quando
somos alfaias da casa do senhor?
O diabo é de natureza HUMANA - prova disso é que Jesus chamou
Pedro de "Satanas" e Judas de "diabo" - e nada pode contra aqueles
que vivem a fazer e a pensar no bem e tem Deus em seu coração.
Outra incoerência é que a Biblia também fala em anjos. Mas será
mesmo que hoje só os demônios podem se manifestar.
E por quê?? Vemos até o Novo Testamento que os anjos viviam a se
manifestar entre nós!!
Será que até os espíritos do bem são demônios enganadores?? Ora,
então onde estão os anjos?? E o que são as obsessões??.
Segundo nossos irmãos, com anjos era diferente, pois se
manifestavam diretamente aos homens, sem incorporarem e sem
psicografia. Mas acontece que a incorporação e a psicografia não são
os únicos meios de os espíritos se comunicarem conosco, mas também:
- Desdobramento: um parcial desligamento do corpo físico, quando o
médium é conduzido pelos amigos espirituais para locais de estudo e
trabalho no plano extrafísico.
- Vidência e audiência: quando o medium, obviamente, vê e ouve os
desencarnados.
- Materialização: Quando o espírito - utilizando o ectoplasma do
médium - torna-se tangível (ou seja, qualquer pessoa, mesmo não sendo
médium ostensivo, pode ver, ouvir e tocar o desencarnado).
A primeira experiência mediúnica de Chico Xavier, foi esta que
transcrevo a seguir, quando sua mãe apareceu para ele:
"Quando Dona Maria João de Deus desencarnou, em 29 de setembro de
1915, Chico Xavier, um dos seus nove filhos, foi entregue aos
cuidados de Dona Rita de Cássia, velha amiga e madrinha da criança.
Dora Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se
destemperava, irritadiça. Assim é que o Chico passou a suportar, por
dia, várias surra de varas de marmeleiro, recebendo, ainda, a
penetração de pontas de garfos no
ventre, porque a neurastênica e perversa senhora inventara esse
estranho processo de torturar.
O garoto chorava muito, permanecendo horas e horas, com os garfos
dependurados na carne sanginolenta e corria, para o quintal, a fim de
desabafar-se, porque a madrinha repetia, nervosa:
- Este menino tem o diabo no corpo.
Um dia, lembrou-se a criança de que a Mãezinha orava sempre, todos os
dias, ensinando-o a levar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece
que não encontrava em seu novo lar.
Ajoelhou-se sob as velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai
Nosso que aprendera dos lábios maternais.
Quanto terminou, oh! Maravilha!
Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva
ao seu lado.
Chico, que ainda não lidara com as negações e dúvidas dos homens, nem
por um instante pensou que a mãe tivesse partido para as sombras da
morte.
Abraçou-a, feliz, e gritou:
- Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...
- Não posso - disse a entidade, triste.
- Estou apanhando muito, mamãe!
Dona Maria acariciou-o e explicou:
- Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o
trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar
- Mas - tornou a criança - minha madrinha diz que estou com o diabo no
corpo
- Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais
reclamar, se vc tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos
sempre juntos.
Em seguida, desapareceu.
O pequeno, aflito, chamou-a em vão.
Desde esse dia, no entanto, passou a receber o contacto de varas e
garfos sem revolta e sem lágrimas.
Chico é tão cínico - Dizia Dona Rita exasperada - que não chora, nem
mesmo a pescoção.
Porque a criança explicasse ter a alegria de ver sua mãe, sempre que
recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que
ele era um 'menino aluado'.
E diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a
correr-lhe em pequeninos filetes do ventre o pequeno seguia, de olhos
enxutos e brilhantes, para o quintal, a fim de reencontrar a mãezinha
querida, sob as velhas árvores, vendo-a, ouvindo-a, depois da oração.
Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que
conhecemos. " - Ramiro Gama, "Lindos Casos de Chico Xavier"
Será que a mãe de Chico era o demônio? E será que Deus permitiu o
engano de Chico, que orava a Deus? Não está na Biblia que Daniel orou
a Deus, e surgiu um anjo? Mas será que hoje só os demônios se
manifestam?
"Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis" (Mateus,
21:22)
Na Biblia, e principalmente no NT, vemos que os "demônios" só
causam o mal as pessoas, até mesmo problemas físicos, a loucura.
Vemos que a prece e os bons pensamentos repelem os maus espíritos -
"orai e vigiai", disse Cristo. Também vemos isso acontecer hoje, é que
o espírita chama de obsessão. Mas como que médiuns como o Chico
Xavier, que cultiva bons pensamentos, que pratica o amor, e que
vive uma vida de felicidade e paz, amando a Deus sobre todas as coisas
e ao próximo como a ele mesmo, pode estar acompanhado pelos demônios ?
Chico Xavier é um modesto funcionário público aposentado. Com a
saude debilitada e a visão quase extinta, segue seu trabalho há mais
de meio século, sem jamais receber um centavo, pois toda renda é
revertida em favor das instituições de beneficência. E ainda fica
alta madrugada psicografando mensagens pessoais para centenas de
sofredores que, de todo
o Brasil e até do exterior, o procuram diariamente em busca de
lenitivo.
Nas suas obras encontramos conceitos de grande elevação, tanto no
campo científico, como no filosófico ou no religioso, predominando as
mensagens da mais pura moral evangélica. Ele é a prova viva da
comunicabilidade entre os dois
mundos.
"Conhece-los-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos
espinheiros ou figos nas sarças? - Assim, toda árvore boa produz bons
frutos e toda árvore má produz maus e UMA ARVORE MÁ NÃO PODE PRODUZIR
FRUTOS BONS. -
Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo.
Conhece-la-eis, pois, pelos seus frutos" - disse Jesus.
Mesmo assim, dizem que nos dias de hoje o Satanás continua se
transfirando em anjo de luz (II Cor 11,14-15), nos rodeando e
procurando a quem enganar e destruir (I Pd 5,8).
Dizem ainda: " Trata-se de espiritos embusteiros 'demônios' os quais
vem para enganar os que gostam de se entregar as fábulas. (I Tm 4,1)."
Satanás é uma alegoria do mal, encarnado (Pedro foi chamado de
Satanás) ou desencarnado, e há muitas pessoas aí se fazendo de boas,
mas são lobos com pele de cordeiro, ganhando dinheiro explorando a fé
dos outros. 'Pelos frutos os conhecereis...".
I Tim 4,1 fala que existem espiritos mentirosos, assim como João
disse: Não creiais em todos os espiritos, mas provai se os espiritos
são de Deus" e o próprio Paulo ensinou na 2.a Epistola aos Corintios
a metodologia das reuniões mediúnicas, para não haver enganos, falando
no "dom de discernir os ESPÍRITOS", "os ESPIRITOS dos profetas estão
sujeitos aos profetas".
Assim, não foram contra as comunicações, mas, da mesma forma que
Kardec em O Livro dos Médiuns, ensinavam a reconhecer quais espiritos
são dignos de crédito.
Dizem, ainda, que Cristo alertou sobre os "falsos profetas".
Mas vejam o que Kardec escreveu sobre isso em "O Evangelho Segundo o
Espiritismo":
HAVERÁ FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS
Conhece-se a árvore pelo fruto
1. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz
bons frutos não é má; - porquanto, cada árvore se conhece pelo seu
próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas
nas sarças. - O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu
coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto,
a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43
a 45.)
2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de
peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. - Conhecê-lo-eis
pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas
sarças? - Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má
produz maus frutos. - Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e
uma árvore má não pode produzir frutos bons. - Toda árvore que não
produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. - Conhecê-la-eis,
pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)
3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; - porque muitos virão
em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.
Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas;
- e porque abundará a iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. - Mas
aquele que perseverar até o fim se salvará. Então, se alguém vos
disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente;
- porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão
grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se
fosse possível, os próprios escolhidos. (S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4,
5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)
Missão dos profetas
4. Atribui-se comumente aos profetas o dom de adivinhar o futuro, de
sorte que as palavras profecia e predição se tornaram sinônimas. No
sentido evangélico, o vocábulo profeta tem mais extensa significação.
Diz-se de todo enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de
lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual.
Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. Aquela era a
idéia dos judeus, ao tempo de Jesus. Daí vem que, quando o levaram à
presença do sumo-sacerdote Caifás, os escribas e os anciães, reunidos,
lhe cuspiram no rosto, lhe deram socos e bofetadas, dizendo: "Cristo,
profetiza para nós e dize quem foi que te bateu." Entretanto, deu-se o
caso de haver profetas que tiveram a presciência do futura, quer por
intuição, quer por providencial revelação, a fim de transmitirem
avisos aos homens. Tendo-se realizado os acontecimentos preditos, o
dom de predizer o futuro foi considerado como um dos atributos da
qualidade de profeta.
Prodígios dos falsos profetas
5. "Levantar-se-ão falsos Cristos e falsos profetas, que farão grandes
prodígios e coisas de espantar, a ponto de seduzirem os próprios
escolhidos." Estas palavras dão o verdadeiro sentido do termo
prodígio. Na acepção teológica, os prodígios e os milagres são
fenômenos excepcionais, fora das leis da Natureza. Sendo estas,
exclusivamente, obra de Deus, pode ele, sem dúvida, derrogá-las, se
lhe apraz; o simples bom senso, porém, diz que não é possível haja ele
dado a seres inferiores e perversos um poder igual ao seu, nem, ainda
menos, o direito de desfazer o que ele tenha feito. Semelhante
princípio não no pode Jesus ter consagrado. Se, portanto, de acordo
com o sentido que se atribui a essas palavras, o Espírito do mal tem o
poder de fazer prodígios tais que os próprios escolhidos se deixem
enganar, o resultado seria que, podendo fazer o que Deus faz, os
prodígios e os milagres não são privilégio exclusivo dos enviados de
Deus e nada provam, pois que nada distingue os milagres dos santos dos
milagres do demônio. Necessário, então, se torna procurar um sentido
mais racional para aquelas palavras. Para o vulgo ignorante, todo
fenômeno cuja causa é desconhecida passa por sobrenatural, maravilhoso
e miraculoso; uma vez encontrada a causa, reconhece-se que o fenômeno,
por muito extraordinário que pareça, mais não é do que aplicação de
urna lei da Natureza. Assim, o círculo dos fatos sobrenaturais se
restringe à medida que o da Ciência se alarga. Em todos os tempos,
homens houve que exploraram, em proveito de suas ambições, de seus
interesses e do seu anseio de dominação, certos conhecimentos que
possuíam, a fim de alcançarem o prestígio de um pseudopoder
sobre-humano, ou de Lima pretendida missão divina. São esses os falsos
Cristos e falsos profetas. A difusão das luzes lhes aniquila o
crédito, donde resulta que o número deles diminui à proporção que os
homens se esclarecem. O fato de operar o que certas pessoas consideram
prodígios não constitui, pois, sinal de uma missão divina, visto que
pode resultar de conhecimento cuja aquisição está ao alcance de
qualquer um, ou de faculdades orgânicas especiais, que o mais indigno
não se acha inibido de possuir, tanto quanto o mais digno. O
verdadeiro profeta se reconhece por mais sérios caracteres e
exclusivamente morais.
6. Meus bem-amados, não creais em qualquer Espírito; experimentai se
os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm
levantado no mundo. (S. JOÃO, Epístola 1ª, cap. IV, v. 1.)
7. Os fenômenos espíritas, longe de abonarem os falsos Cristos e os
falsos profetas, como a algumas pessoas apraz dizer, golpe mortal
desferem neles. Não peçais ao Espiritismo prodígios, nem milagres,
porquanto ele formalmente declara que os não opera. Do mesmo modo que
a Física, a Química, a Astronomia, a Geologia revelaram as leis do
inundo material, ele revela outras leis desconhecidas, as que regem as
relações do mundo corpóreo com o mundo espiritual, leis que, tanto
quanto aquelas outras da Ciência, são leis da Natureza. Facultando a
explicação de certa ordem de fenômenos incompreendidos até o presente,
ele destrói o que ainda restava do domínio do maravilhoso. Quem,
portanto, se sentisse tentado a lhe explorar em proveito próprio os
fenômenos, fazendo-se passar por messias de Deus, não conseguiria
abusar por muito tempo da credulidade alheia e seria logo
desmascarado. Aliás, como já se tem dito, tais fenômenos, por si sós,
nada provam: a missão se prova por efeitos morais, o que não é dado a
qualquer um produzir. Esse um dos resultados do desenvolvimento da
ciência espírita; pesquisando a causa de certos fenômenos, de sobre
muitos mistérios levanta ela o véu. Só os que preferem a obscuridade à
luz, têm interesse em combatê-la; mas, a verdade é como o Sol: dissipa
os mais densos nevoeiros. O Espiritismo revela outra categoria bem
mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se
encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos
Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios, que
passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados para,
sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das mais
singulares e absurdas idéias. Antes que se conhecessem as relações
mediúnicas, eles atuavam de maneira menos ostensiva, pela inspiração,
pela mediunidade inconsciente, audiente ou falante. É considerável o
número dos que, em diversas épocas, mas, sobretudo, nestes últimos
tempos, se hão apresentado como alguns dos antigos profetas, como o
Cristo, como Maria, sua mãe, e até como Deus. S. João adverte contra
eles os homens, dizendo: “Meus bem-amados, não acrediteis em todo
Espírito; mas, experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto
muitos falsos profetas se tem levantado no mundo." O Espiritismo nos
faculta os meios de experimentá-los, apontando os caracteres pelos
quais se reconhecem os bons Espíritos, caracteres sempre morais, nunca
materiais (Ver, sobre a maneira de se distinguirem os Espíritos: O
Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIV e seguintes). É a maneira de se
distinguirem dos maus os bons Espíritos que, principalmente, podem
aplicar-se estas palavras de Jesus: “Pelo fruto é que se reconhece a
qualidade da árvore; uma árvore boa não pode produzir maus frutos, e
uma árvore má não os pode produzir bons." Julgam-se os Espíritos pela
qualidade de suas obras, como uma árvore pela qualidade dos seus
frutos."
São Paulo disse que não combatemos somente contra a carne e o sangue,
mas também contras as "forças prejudiciais da atmosfera". Ele se
referia aos obsessores do espaço. E as chamadas "sessões de
doutrinação ou de desobsessão" são realizadas nos centros espiritas
justamente para lutar contra tais forças que levam muitas pessoas a
loucura e a internação nos hospícios e casas de saude. São, aos
milhões, os casos de cura de obsessões, em associações espiritas bem
orientadas.
Pra terminar, dois casos pra ilustrar tudo o que disse:
1- Era uma reunião de estudo do Livro dos Espiritos no centro em que
meu pai é presidente, e ele comandava a reunião. Entrou uma senhora
bastante perturbada para assistir a reuniao, dizendo coisas sem nexo.
Estava visivelmente obsedada. Todos sentiram o ambiente pesado. Meu
pai sentia um mal estar e isso poderia perturbar seu trabalho. Mas de
repente ele sentiu um enorme paz, uma boa vibracao e sentiu em seguida
aquela entidade trevosa se afastar dele. Enfim, todos sentiram que a
má influência passara...
Eram os bons espíritos,responsaveis por manter a paz do ambiente, que
estavam ali a espalhar LUZ no ambiente.Sem eles, estariamos perdidos.
Meu pai fez um excelente trabalho e sentiu-se guiado pelos espiritos
ao falar. E a senhora foi tambem aos poucos se libertando da ma
influencia espiritual, daquela obsessão...
2- Uma amiga minha não é espírita. Mas estava enfrentando problemas
de obsessão, Dizia coisas sem nexo, pensavam que ela estava louca, já
que não há espíritas na família, então não sabiam eles o que acontecia
. Minha mãe foi visitá-la e comprovou que eram espíritos, que só
falavam em sangue e morte e diziam que estavam com ela há tempos. Pois
foi
orando muito e procurando entrar em sintonia com coisas mais elevadas,
que ela se libertou aos poucos daquilo. Há muitos loucos no sanatório,
que na verdade sofrem de OBSESSÃO...
Isso prova que ha boas e mas influencias espirituais, como, alias,
DESDE OS TEMPOS BIBLICOS. E "demônios" nada tem a ver com a PAZ
ESPIRITUAL que vemos em um Chico Xavier....
>
>Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
><3613ed35...@news1.newscene.com>...
>>>>(...)
>
>O modo como que diz ser Mentiras minhas às Verdades que enunciei
Qual Verdade?? Verdade que não ha coerencia nas manifestacoes
mediunicas? PROVE, pois já citei casos que derrubam sua tese absurda
de "inconsciente". Farei mais, transcreverei casos ocorridos com um
PASTOR PROTESTANTE, que logicamente não estava apto a aceitar a ideia
da mediunidade... Voce vera em outra mensagem.
Há inumeros casos de pessoas que nunca haviam se envolvido com
Espiritismo e receberam comunicacoes mediunicas pela psicofonia ou
mesmo psicografia. Então, está obvio que você age de má fé. Não é de
se espantar que tenha citado o PADRE Quevedo (!!!) como um
Parapsicologo de respeito. Como quer ser levado a sério citando uma
fonte dessa?? Estás aqui a serviço de quem?? Já vi criticar ate os
protestantes, mas NUNCA a ICAR. Sera coincidencia isso??
>não
>deixa de supor dúvidas da real composição da sua pessoa de cariz
>semelhante, para não dizer idêntico, aos do espiritismo tupiniquim. E
>olhe que até fui suave, pois como disse até haveria muito mais que
>dizer...
Não foi suave nem um pouco nas suas CALUNIAS. Se não está a serviço
de ninguém e acredita mesmo no que diz, então procure SE INFORMAR.
Pois se o que diz não é fruto da ignorância, é da MENTIRA...
>
>...O problema está na questão que mencionei: onde se acredita em
>reencarnação, "os espíritos" confirmam ; onde não, dar-se o contrário
>!!!
>
O problema é que eu ja respondi a questão, e você não a aceita não
sei porque motivo. Para encerrar o assunto, vou transcrever o texto do
livro Porque Sou Espirita, em que Americo Domingos rebate as
afirmacoes de D. Estevão contra a Doutrina Espirita, e uma das
acusacoes é esta:
"A seguir, o padre, depois de emitir a sua opinião de ser a
reencarnação 'tão subjetiva que os espíritas mesmos não
concordam entre si a respeito', relata o porquê: 'Assim, por exemplo,
enquanto os espíritas latinos admitem firmemente a
reencarnação, os anglo-saxões a rejeitam. E por quê? - Porque os
anglo-saxões, movidos por preconceitos racistas,
não podem imaginar que voltarão à Terra num corpo de raça negra ou
indígena'
O fato da Igreja negar a translação da Terra, no tempo de Galileu
Galilei, não quer dizer que o nosso orbe não se mova.
Realmente '...é bastante conhecida a divergência entre o que se
convencionou chamar o Espiritísmo latino e o anglo-saxão.
Esta divergência se verificou em torno de um ponto essencial: a
doutrina da reencarnação. Os anglo-saxões, particularmente os
ingleses e americanos, aceitaram a revelação espírita com uma
restrição, não admitindo o princípio reencarnacionista. Por
muito tempo, esse fato serviu de motivo a ataques e críticas ao
Espiritísmo, o que não impediu que o movimento
seguisse naturalmente o seu curso.
'A codificação kardeciana, cujos princípios giram praticamente em
torno da lei da reencarnação, foi repelida pelos
anti-reencarnacionistas.
Veja-se como Conan Doyle se refere ao Espiritísmo francês, logo no
início do capítulo vinte e um do livro 'História do
Espiritísmo': 'O Espiritísmo na França se concentra na figura de Allan
Kardec, cuja teoria característica consiste na crença da
Reencarnação'. Não obstante, o próprio Conan Doyle e outros grandes
espíritas ingleses e americanos admitiam a
reencarnação. E a resistência do meio tem sido bastante minada, na
Inglaterra e nos Estados Unidos, principalmente depois da
última guerra' (trecho do prefácio de J. Herculano Pires, da obra
'História do Espiritísmo', de Arthur Conan Doyle, Editora
Pensamento, pag. 11)
No livro 'Cartas a Um Sacerdote', de minha autoria e de Luiz
Antônio Milleco Filho, Editora Espírita 'Mensagem de
Esperança', Capivari-SP, abordo o tema em tela, dizendo que '...A
negação absoluta da reencarnação por anglo-saxônicos
realmente aconteceu nos pródromos do Espiritísmo, logo após a sua
codificação por Allan Kardec, e foi objeto de análise por
Léon Denis, em sua obra 'O Problema do Ser, do Destino e da Dor',
impressa no Brasil, em 1919; pela Federação Espírita
Brasileira. Atualmente, isto não mais acontece e creio que a sua fonte
de informações já caducou.
'O que aconteceu, naquela época, é que algumas mensagens
espirituais, obtidas na Inglaterra e Estados Unidos,
contradiziam as comunicações mediúnicas, recebidas em países latinos,
que afirmavam, em sua totalidade, existir a
reencarnação.
'É preciso frisar que a Doutrina Espírita só aceita um fato,
trazido pela Espiritualidade, quando este é comprovado por
numerosas comunicações. O 'Livro dos Espíritos' foi feito por Allan
Kardec, baseado nas respostas obtidas em diversas fontes
mediúnicas.
'A Doutrina Espírita aconselha que, diante de uma mensagem vinda
do além-túmulo, devemos examiná-la atentamente e
submetê-la ao cadinho da razão mais severa.
'Devemos lembrar que todos os seres estão em estágios diferentes
de evolução espiritual e a morte física vem apenas
revelar o que verdadeiramente somos. Se alguém, na Terra, está apegado
às tradições ou aos preconceitos de raça e religião,
estes continuam exercendo sua atração no mundo extra-físico,
dependendo é claro, do atraso evolutivo do espírito. Portanto,
em comunicação com os encarnados, os Espíritos emitem sua opinião
pessoal, já que ainda não se despojaram dos liames
terrestres, conservando no Além o que foram na carne. 'O que fomos na
Terra seremos no mundo espiritual. Ninguém adquire
sabedoria, nem conhecimento de todas as coisas pelo fato de ter já
desencarnado.
'Os espíritos anglo-saxônicos que se manifestaram, negando a
reencarnação, nada mais eram do que seres apegados à
religião dominante, crentes ortodoxos de educação protestante que não
aceitavam a reencarnação quando 'vivos', muito menos
a aceitariam 'mortos'.
'Nos paises latinos, a religião predominante é a Católica. Esta
prega a existência do purgatório, não aceito pelo
Protestantismo, onde as almas têm a oportunidade de expiar suas faltas
e purificar-se. É mais fácil para um católico, difícil para
um protestante, aceitar a expiação e a purificação por meio dos
renascimentos múltiplos, ensinamento ministrado a
Nicodemos por Jesus. Para o modo de pensar protestante, a alma é
fixada definitivamente, após a morte, no céu ou no inferno
eterno.
Portanto, é difícil nesse caso aceitar a reencarnação e sendo
possível a comunicação de um espírito, arraigado a essas idéias,
a referida comunicação terá na sua essência o pensamento reformista.
'Exatamente pela possibilidade de a comunicação mediúnica ser
originária de fonte espiritual atrasada, João faz uma
recomendação, que é obedecida pelos profitentes espíritas: 'Amados,
não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai se
procedem de Deus' (João 4:1). A experiência nos trabalhos mediúnicos
comprova a sabedoria desse conselho' (pags 62,
63 e 64)
O nosso querido companheiro de lides espíritas, Luiz Antônio
Milleco, assim se refere, em relação ao tema: 'Ao não
revelarem de imediato a lei de reencarnação, nas áreas
anglo-saxônicas, os espíritos superiores quiseram dar tempo a
encarnados e desencarnados menos evoluídos para que amadurecessem, já
que o princípio reencarnacionista causa tremendo
impacto às mentalidades protestantes;
'Por essa mesma razão, quando do advento do Espiritísmo, algumas
entidades, que se comunicavam nas áreas
anglo-saxônicas, repeliram a palingênese. Ela lhes feria o orgulho
quase atávico. Com efeito, seria extremamente difícil, por
exemplo, a um lorde inglês, encarnado ou desencarnado, conceber que
houvesse sido ou viesse a ser um mendigo.
Imagine, por exemplo, a verdadeira convulsão que sacudiria certos
habitantes dos Estados Unidos, de pele branca, se
soubessem que foram ou virão a ser negros;
'Mais tarde, com o desenvolvimento das concepções doutrinárias,
essa divergência tornou-se apenas uma questão de
detalhes. Os anglo-saxônicos passaram a admitir a reencarnação, embora
em outros mundos.
'Hoje, mormente depois que médiuns brasileiros, como Chico Xavier,
Waldo Vieira e Divaldo Franco visitaram os Estados
Unidos e Europa, a noção das vidas sucessivas cada vez mais se
generaliza. É que esses médiuns serviram de instrumentos
para que se criasse o clima necessário à expansão da nova idéia.
'Depois deles começaram a florescer ou a incrementar-se por lá
núcleos de atitividade mais nitidamente espírita. Todavia,
mesmo antes que o Brasil, nesse terreno, influenciasse o mundo
anglo-saxônico, já os espíritos procuravam abalá-lo com seu
ensino. É assim que, por exemplo, Maurice Barbanel, médium e editor da
revista espiritualista 'Two Worlds', nega a
reencarnação, que, no entanto, lhe era ensinada por seu guia (anjo da
guarda) Silver Birch'. ('Cartas a Um Sacerdote', Ed.
Mensagem de Esperança/Capivari-SP, pags. 23 e 24)
Herculano Pires, como de hábito, traz um oportuno esclarecimento.
Na pág. 10, ao iniciar o seu prefácio, afirma: 'O leitor
brasileiro estranhará que Conan Doyle comece a sua história pela vida
e obra de Swedenborg, e que, depois de passar pelo
episódio de Hydesville, só se refira a Allan Kardec ao tratar,
capítulo vinte e um, do 'Espiritísmo francês, alemão e italiano'.
Kardec aparece, assim, como uma espécie de figura secundária, de
influência reduzida ao âmbito nacional do movimento
espírita francês. É que, no movimento espírita, como em todos os
movimentos, as coisas vão se definindo aos poucos, através
do tempo, não se mostrando logo com precisão necessária. Somente
agora, quase trinta anos depois da morte de Conan
Doyle, é que a figura de Kardec, reconhecida há muito, nos paises
latinos, como o codificador do Espiritísmo, vai se impondo
também, nas suas verdadeiras dimensões, ao mundo anglo-saxão.
'Conan Doyle fez o que pôde, como dissemos atrás, procurando
traçar a história do Espiritísmo de acordo com as
perspectivas que a sua posição lhe proporcionava. Hoje, como se pode
ver pela excelente edição da revista argentina
'Constancia', comemorativa do primeiro centenário do Espiritísmo, a
compreensão exata da posição de Kardec se generaliza.
Escritores da Inglaterra, da Alemanha, dos Estados Unidos e do Canadá
proclamam, nas colaborações para aquele número, a
significação fundamental da obra do codificador' (História do
Espiritísmo', pág. 10)
Portanto, mais uma vez o sacerdote se apega a idéias antigas,
ultrapassadas, superadas.
O movimento espírita na Inglaterra e Estados Unidos, nos seus
primórdios, não admitia por unanimidade a reencarnação;
principalmente pelo motivo de não ter sido provada pela Ciência a sua
existência. Contudo, na atualidade, após a
comprovação da tese por muitos pesquisadores e com um melhor
conhecimento da Codificação Kardequiana,
realizada na França, a palingênese passou a ser considerada como um
postulado básico.
Existem, atualmente, alguns grupos anglo-saxônicos, considerados
'Não-espiritualistas' (não espíritas), possuindo hierarquia
eclesiástica e cobrando pelos atendimentos mediúnicos. É importante
frisar que a Doutrina Espírita está alicerçada no
Evangelho, onde ressalta a responsabilidade pessoal: O viajor terreno
semeia, no presente, o seu amanhã e, passa hoje, pelo
que logrou criar para si no pretérito. O Espiritísmo não tem rituais,
não possui sacerdócio e prega, de acordo com Jesus, o 'de
graça recebestes, de graça dai' (Mateus 10:8).
Voltando ao livro clerical, deparo-me com a seguinte asserção:
'Mesmo entre os reencarnacionistas há divergências: alguns
dizem que a reencarnação é lei geral, ao passo que outros admitem
apenas para os espíritos mais atrasados ou para os
perfeitos, que têm de cumprir alguma missão na Terra. Uns sustentam
que o ser humano se reencarna sempre no
mesmo sexo, enquanto outros professam variação alternativa de sexo.
Uns ensinam que a reencarnação se faz apenas na
Terra, enquanto outros admitiam que ocorra também em outros planetas.
Uns pensam que a reencarnação se dá pouco depois
da morte, outros afirmam um intervalo de mil e quinhentos anos
precisamente. Uns julgam que a reencarnação é não só
progressiva, mas também regressiva, de modo que o indivíduo pode
voltar à Terra num corpo animal ou vegetal; outros, ao
contrário, dizem que a reencarnação não pode ser regressiva, mas, na
pior das hipóteses, é estacionária por algum tempo...'
Ainda há pouco, falava a respeito da necessidade de passar todas
as mensagens mediúnicas pelo crivo da razão e do bom
senso. O fato de alguém estar desencarnado não lhe dá o atributo da
sapiência, no Mundo Extrafísico.
O verdadeiro e sincero profitente do Consolador tem o grande
manancial Kardequiano ao seu dispor, constituído de cinco
fontes riquíssimas de conhecimento, o chamado 'Pentateuco Espírita'.
É muita infantilidade, buscar desprezíveis afluentes, quando se
está navegando em rio volumoso, com ótimas condições de
nevegação. Se tenho condições para dirigir-me a um porto seguro, de
forma nenhuma transportarei o meu barco para uma
outra paragem, onde será difícil ancorar.
O edifício Kardequiano foi construído a partir de fortes e
duradouros alicerces. O Consolador utilizou vários médiuns, no seu
grandioso trabalho, só publicando, como corpo doutrinário, o que
realmente tinha solidez em várias mensagens.
Todas as comunicações, provindas da Espiritualidade, devem ser
muito bem analisadas; em especial, quando não tem
consenso universal, tratando-se apenas de uma fonte medianeira.
Daí a importância do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita e da
exortação do Espírito da Verdade: 'Espíritas,
instruí-vos' (estudai) Quando o profitente da Doutrina, codificada
pelo Mestre Lionês, penetra no âmago do ensino da
Codificação, se torna imunizado contra qualquer investida de hostes
contrárias, correspondentes às falanges espirituais
que desejam solapar o arcabouço Kardequiano, fomentando discussões e
cizânias, devido ao fato de transmitirem conceitos
divergentes aos que foram recebidos por Kardec.
Portanto, tenho o dever de pôr os pingos nos is:
1 - O sacerdote está referindo-se a divergências entre os
reencarnacionistas que constituem distintos credos religiosos, como
o teosófico, o budista, o espírita, o umbandista, etc. Deveria o padre
ater-se apenas ao Espiritísmo em suas críticas;
2 - Contudo, existem mensagens mediúnicas apócrifas, tentando acesso
nas terras fecundas do Consolador, com o propósito
de macular os ensinamentos dos Espíritos Superiores, mensageiros
luminares de Cristo, dando sustento às teses do reverendo
e a de todos os opositores da Doutrina Espírita;
3 - Em oposição ao que foi recebido por Kardec, uma das correntes
trevosas, a rustenista, relata ser a encarnação sempre um
castigo, quando o Espiritísmo ratifica o ensinamento de Jesus:
'IMPORTA-VOS NASCER DE NOVO', (João 3:7)
4 - Se a totalidade dos espíritas se mantivesse fiel ao Codificador,
não haveria chance de os opositores da palingênese
manifestarem a sua crítica, apontando divergências doutrinárias. Na
realidade, dentro do contexto kardequiano, não há
discordância, em relação à reencarnação ou a respeito de qualquer
outro tema;
5 - A acusação do padre se constituí em mais uma lição para os
espíritas que se mantém calados, indiferentes, silenciosos,
mornos, em relação à penetração sútil de idéias contrárias ao
enunciado kardequiano. É dever do profitente honesto e sincero
da Terceira Revelação manter-se fiel à Codificação. Convir com tais
manobras trevosas significa negar o Consolador de Jesus,
fazendo com a vibração desarmônica do Anticristo.
Quanto ao enunciado que o ser humano reencarna sempre no mesmo
sexo, o Codificador, em 'O Livro dos Espíritos',
ensina o contrário: 'Os espíritos encarnam como homens e como
mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre
progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes
proporciona provações e deveres especiais e, com isso,
ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só
saberia o que sabem os homens' (resposta da
pergunta n.o 202, pág. 135, FEB)
'172. As nossas diversas existências corporais se verificam todas na
Terra ?'
R: 'Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são
as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais
materiais e das mais distantes da perfeição'
'173. A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo para
outro, ou pode ter muitas no mesmo globo'
'R: Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou
bastante para passar a um mundo superior.
'a) - Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?
'R: 'Certamente'
'b) Podemos voltar a este, depois de termos vivido em outros mundos?
R: Sem dúvida. É possível que já tenhais vivido algures na Terra'
174. Tornar a viver na Terra constitui uma necessidade?
'R: 'Não, mas se não progredistes, podereis ir para outro mundo que
não valha mais do que a Terra e que talvez seja pior do
que ela'
'175. Haverá alguma vantagem em voltar-se a habitar a Terra?'
'R: Nenhuma vantagem particular, a menos que seja em missão, caso em
que se progride ai como em qualquer outro planeta;
'a) - Não se seria mais feliz permanecendo na condição de Espírito?
'R.: 'Não, não; estacionar-se-ia e o que se quer é caminhar para Deus'
'176. Depois de haverem encarnado noutros mundos, podem os espíritos
encarnar neste, sem que jamais aí tenham estado?
'R:. Sim, do mesmo modo que vós em outros. Todos os mundos são
solidários: o que não se faz num faz-se noutro'
'a) - Assim, homems há que estão na Terra pela primeira vez?'
'R: Muitos, e em graus diversos de adiantamento'
'b) - Pode-se reconhecer, por um indício qualquer, que um espírito
está pela primeira vez na Terra?
'R.: Nenhuma utilidade teria isso.' ('O Livro dos Espíritos, FEB,
págs. 122 a 124)
Em relação ao intervalo que medeia entre a desencarnação e próxima
encarnação, o Espiritísmo esclarece:
'223. A alma reencarna logo depois de se haver separado do corpo?
'R.: Algumas vezes reencarna imediatamente, porém de ordinário só o
faz depois de intervalos mais ou menos longos. Nos
mundos superiores, a reencarnação é quase sempre imediata. Sendo aí
menos grosseira a matéria corporal, o Espírito, quando
encarnado nesses mundos, goza quase que de todas as suas faculdades de
Espírito, sendo o seu estado normal o dos
sonâmbulos lúcidos entre vós'.
224. Que é a alma no intervalo das encarnações?
'R.: Espírito errante, que aspira a novo destino, que espera. '
'a) - Quanto podem durar estes intervalos?
'R: 'Desde algumas horas até alguns milhares de séculos. Propriamente
falando, não há extremo limite estabelecido para o
estado de erraticidade, que pode prolongar-se muitíssimo, mas que
nunca é perpétuo. Cedo ou tarde, o Espírito terá que
volver a uma existência apropriada a purificá-lo das máculas de suas
existências precedentes'.
'b) - Essa duração depende da vontade do Espírito, ou lhe pode ser
imposta como expiação?
'R.: 'É uma consequência do livre-arbítrio. Os Espíritos sabem
perfeitamente o que fazem. Mas, também, para alguns, constitui
uma punição que Deus lhes aflige. Outros pedem que ela se prolongue, a
fim de constituirem estudos que só na condição de
espírito livre podem efetuar-se com proveito' ('O Livro dos
Espíritos', FEB, págs. 154 e 155)
Depois, o prelado alude à Metempsicose (encarnação do espírito em
um corpo de um animal), frontalmente repelida pelas
Entidades Superiores, Arautos de Cristo, na Codificação Kardequiana.
Alguns profitentes da Terceira Revelação conhecem
uma obra apócrifa, intitulada 'Os Quatro Evangelhos', ditada por
mistificadores do Além, dizendo-se discípulos de Jesus, onde
há o relato de Seres Extrafísicos, (alguns até em Plano Superior,
construindo mundos do Universo) que se transviaram,
dominados pelo orgulho, e foram jogados na Terra (anjos decaídos). A
encarnação, segundo relato dos agentes das sombras,
é castigo e a punição se dará na vivificação de uma forma repugnante,
contendo membros em estado latente e que rasteja ou
desliza no solo, denominada de 'Critpógramo Carnudo'.
Graças a Deus, essa aberração espiritual (Queda dos Anjos),
acrescida de uma heresia científica (encarnação em larvas
informes) não são apanágios da Doutrina Espírita.
A respeito da tese malsinada e antidoutrinária de ser a encarnação
um castigo e não uma necessidade, o excelso Mestre de
Lyon, contrariamente, afirma o que se segue:
'Segundo um sistema que tem algo de especioso à primeira vista, os
espíritos não teriam sido criados para encarnarem e a
encarnação não seria senão o resultado de sua falta. Tal sistema cai
pela mera consideraçãao de que se nenhum espírito tivesse
falido, não haveria homens na Terra, nem em outros mundos. Ora, como a
presença do homem é necessária para o
melhoramento material do mundo; como ele concorre por sua inteligência
e sua atividade para a obra geral, ele é uma das
engrenagens essenciais da criação. Deus não podia subordinar a
realização desta parte da sua obra à queda eventual de suas
criaturas, a menos que contasse para tanto com um número sempre
suficiente de culpados para fornecer operários aos mundos
criados e por criar. O bom senso repele tal idéia'
Continua o sensato Kardec: 'A encarnação é, pois, uma necessidade
para o espírito que, realizando a sua missão
providencial, trabalha seu próprio adiantamento pela atividade e pela
inteligência, que deve desenvolver, a fim de prover à sua
vida e ao bem estar. Mas a encarnação torna-se uma punição quando, não
tendo feito o que devia, o espírito é constrangido a
recomeçar a sua tarefa e multiplicar suas existências córporeas
penosas por sua própria culpa.
'... o que é errado é admitir em princípio a encarnação como um
castigo' ('Revista Espírita' - Jun/1863, pag. 163, Edicel).
Em resposta à pergunta 132 de 'O Livro dos Espíritos', os
Benfeitores Espirituais nos dizem que 'todos os espíritos são
criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da
vida corporal'.
Portanto, o Espiritísmo não advoga a idéia de uma 'reencarnação
regressiva'. O que o sacerdote utiliza para confundir não
tem fundamento doutrinário. Trata-se de tese mediúnica; porém, não
espírita, já que é discordante da Codificação
Kardequiana.
A seguir, o eclesiástico relata que muitos reencarnacionistas dizem
não poder ser a reencarnação regressiva, mas, na pior das
hipóteses, é estacionária por algum tempo'.
Realmente, a Doutrina Espírita afirma que os espíritos não podem
degenerar e '... à medida que avançam, compreendem o
que os distanciava da perfeição. Concluindo uma prova, o Espírito fica
com a ciência que daí lhe veio e não a esquece. Pode
permanecer estaacionário, mas não retrograda.' (Reposta da pergunta
n.o 118 de 'O Livro dos Espíritos')
Kardec questionou a espiritualidade: 'Poderia encarnar num animal o
Espírito que animou o corpo de um homem?'
Recebeu a seguinte resposta: 'Isso seria retrogradar e o espírito
não retrograda. O rio não remonta à sua nascente'. (pergunta
612 e sua resposta/L.E)
Continuando na sua crítica, o religioso agride aos
reencarnacionistas de diferentes religiões, dizendo: 'Como se vê, esta
variedade de sentenças manifesta bem que a doutrina da reencarnação
carece de base objetiva; é, antes, um postulado
fantasioso dos que as professam...'
Fantasiosa foi a miscelânea realizada pelo clérigo. Elabora uma
obra, com o sentido de atacar o Espiritísmo, e aborda
divergências, em relação à reencarnação, de forma alguma de âmbito
espírita.
Para o profitente da Causa do Consolador, não há discrepância a
respeito da Doutrina que reflete a justiça e o amor da
'Inteligência Suprema do Universo'."
>
>Outro cerne da questão é que tudo o que acontece, os espíritas se
>empolgam,
>e sem muita investigação, chegam lá e atribuem tal acontecimento ao
>"mundo
>espiritual".
>
>É por isto que o espiritismo não é ciência e nunca será. A ciência
>parte
>da dúvida, e com um método próprio (investigação, experimentação...)
>procura-se chegar a um resultado, mas averiguando-o sempre. Já o
>espiritismo parte de um "certeza" e tenta justificá-la a todo custo.
Lá vem você mais uma vez com afirmações gratuitas e infundadas. NADA
no Espiritismo foi aceito de primeira. Primeiro veio o estudo dos
fatos e depois o Espiritismo.
Escreveu Kardec: "14. - Como meio de elaboração, o Espiritismo procede
exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o
método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser
explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e,
remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois,
deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis. Não
estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como
hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o
perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da
doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa
existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de
igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que
vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio
subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente
exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não
produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes
depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até
então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria,
ao passo que o é também às coisas metafísicas."
E eu poderia dizer o mesmo de você, buscando sempre negar os
fenômenos, querendo explicar tudo pelo "inconsciente" ou hipoteses
ainda mais absurdas, que não explicam NADA....
>A ciência é neutra axiologicamente. Não se cogita de uma ciência
>compromissada com tal ou tal posição, para justificar isto ou aquilo.
>Ou
>então, deve ser o conceito de ciência que está errado, e neste caso...
>batatas para todos! :-0
Errado, novamente. O Espiritismo apoia os estudos cientificos e diz
claramente que se a Ciencia provar que o Espiritismo errou, devemos
ficar ao lado da Ciencia. A nos interessa apenas a VERDADE, pois, ao
contrario dos homens que voce vem aqui defender, não vivemos da
Religião. Não temos nada a perder, só a ganhar com a busca da verdade.
Então, que busquem seriamente a verdade. Mas VOCE tem mostrado ideias
preconcebidas e escrito mensagens em que mostra seu odio pelo
Espiritismo, com afirmacoes infundadas...
>Sendo a Parapsicologia reconhecida como ciência é apontada pelos
>espíritas por reunir ao mesmo tempo religiosos
>anti-reencarnacionistas, com o único intuito de provar para si mesmos
>que o espiritismo não é nada do que parece ser.
Estás a falar de ti?
> Mas estes esquecem-se
>de que o mundo não gira em torno do espiritismo. Porventura nem
>utilizaram seus cérebros sequer para esta hipótese!
Não gira em torno do Espiritismo, mas que se façam pesquisas sérias e
sem a ideia pre-concebida de que o Espiritismo está errado no que
diz. E você tem demonstado aqui seu odio pelo Espiritismo em suas
mensagens, dizendo mentiras que não refletem a realidade e inventando
respostas absurdas para os fenomenos...
>Estou falando de congressos e instituições científicas, que reuniram
>parapsicólogos do mundo todo. Seriam todos suspeitos? Claro, já que
>não
>dão base ao que não tem base. Mas é este o trabalhão da ciência, ora.
>Justifica o que é justificavel, o que não é, fica de fora!
>
>Outro ponto de crítica à ciência é de os congressos estar repletos de
>políticos "donos de clinicas médicas privadas" fazendo lobby para seus
>interesses.
>Claro! O mundo todo conspira contra o espiritismo. Sim, isto mesmo,
>muitos
>sem nem saber que esta doutrina existe, conspiram contra ela!
>
Acontece que profissionais serios, descompromissados, comprovaram as
verdades espíritas e ainda comprovam. Williian Crooks, Richet, Rhine.
Inclusive dentro da Igreja Catolica, ha PADRES pesquisando a TCI. Mas
enquanto houver PRECONCEITO as pesquisas não avançam...
>Ah!, até os próprios espíritas conspiram contra a reencarnação, já que
>na Europa
>são poucos os grupos espíritas que engolem esta conversa de
>reencarnação.
Quem não aceita, não é espírita...
>Sim, por saberem acompanhar o tempo, as descobertas científicas... ao
>contrário dos espiritas tupiniquins, que preferiram se fechar em sua
>redoma
>de vidro (e aço)!
E qual grande descoberta cientifica contrariou a Reencarnação? Não
existe dogma para nós, mas estamos abertos, sim, as descobertas. So
que elas CONFIRMAM a Reencarnacao e as outras verdades espíritas
>
>E se é público e notório ainda que o espiritismo existe à mais de 100
>anos, pois sobrevive com alguma evolução. Desculpem, mas a antiga tese
>da conspiraçao estava mais interessante: faz mais de 100 anos que tudo
>e todos conspiram contra o
>espiritismo. Até o próprio AK, que prometeu voltar no final do século
>passado para o início deste fazer novas revelaçoes... e ate' agora
>(que
>atraso!) não deu as caras. Não é estranho???!!!
>
Desconheço essa afirmação. Mas segundo muita gente, ele é Chico
Xavier.
>Pois é uma pena. Seria interessante vê-lo corrigir algumas coisas que
>escreveu,
>à luz da ciência da época, e que hoje não é mais aceite. Pelo menos na
>Europa ele teria o gosto de ver que seus discípulos constataram isto,
>enquanto que abaxio da linha do Equador, o fundamentalismo se fez
>presente.
>
É mesmo? Pensei que os anglo-saxões (e não toda a Europa) é que não
aceitavam a Reencarnação por RACISMO, como ficou bem explicado...
Isso mesmo: não ACEITAVAM. Isso é passado, hoje aceitam, porque, a
luz da Ciencia de hoje, meu caro, vemos fatos como a regressão de
memoria e a lembranca de vidas passadas por criancas como comprovacoes
de que a Reencarnacao é fato. Se ATUALIZE!!.
>Até a "Revue Spirite", fundada por Allan Kardec em 1858, hoje se chama
>"Renaitre 2000", porque será, incómodo?...
Ora, mas o que prova terem mudado o nome?? O Espiritismo la tambem
continua o mesmo...
>Dizem os espíritas que
>quando se trata de religião, tudo pode acontecer. Mas em ciência não,
>é disto que se está a tratar!
>Respondem ainda que isso não significa que "meia-dúzia" de espíritas
>franceses sejam os donos da verdade.
>1. Não são meia-dúzia.
>2. Não se está falando de qualquer espírita, mas daqueles que
>acompanharam o
>nascimento do espíritismo, inclusive no que toca à sua evolução. Aqui
>está outro
>ponto que repito: o espiritismo tupiniquim ficou estagnado, preferiu
>se
>fechar em si mesmo, em superstições que vão de contra o que o próprio
>AK disse de
>"submeter tudo ao cadinho da razão".
>
Ao contrario, aqui (e não só aqui) se pratica o verdadeiro
Espiritismo com base MORAL, e não so cientifica. Porque a diferença do
Espiritismo praticado aqui para o de alguns outros paises,
principalmente na Europa, é que nesses outros paises as vezes há
mercantilismo dos dons mediunicos e outras coisas que a Doutrina
Espirita não aceita, pois é contrario ao ensino do Cristo de que
devemos dar de GRACA o que recebemos de graça....
>
>>Os espíritas não latinos, representados no Congresso pelos delegados
>>da Inglaterra, Irlanda, Holanda e África do Sul, consideram não haver
>>demonstração suficiente para estabelecer a doutrina da reencarnação
>>formulada por Kardec.
>
>Me ia esquecendo que também os espíritas da Alemanha não aceitam a
>reencarnação como verdade porque simplesmente não se tem como prová-la
>científicamente. O que reforça a questao de fé, e pronto, não se tendo
>nada que ser discutido a nível de parapsicologia.
Não é verdade! Tambem lá se aceita a Reencarnação, justamente por
causa das comprovacoes...
>
>O próprio AK disse que recebeu diversas mensagens "a favor e contra a
>reencarnaçao". Aceitou um, por achar mais convincente. Ou seja; foi
>uma escolha pessoal, não baseada em todo um aparato de "revelação".
Sim, houve um ou outro espírito que a negava. Mas, como foi dito,
valeu o que foi dito em maior quantidade de mensagens, de diversas
procedencias, de diversos mediuns, e não a palavra de um ou dois ou de
um mesmo medium ou de um mesmo local...
>Aliás, para AK, espírita é
>simplesmente aquele que aceita a comunicação dos espíritos. Eis porque
>cabe
>tudo no espiritismo, até xiitas que defendem a reencarnação com uma
>força
>que o proprio AK não utilizou. É mais um contra-senso.
Kardec, em 'O Livro dos Espíritos' ressalta que o Espiritísmo está
alicerçado na primeira obra básica da Codificação. Portanto,
Doutrina Espírita é a que está contida em 'O Livro dos Espíritos';
>É interessante notar o que significa o termo xiita, que é aquele que
>se
>apega a uma interpretação literal e limitada do Alcorão. É o mesmo que
>os
>protestantes fazem com o princípio da "Sola Scriptura". E é o mesmo
>que os espíritas, mais os brasileiros, fazem, ao se apegarem
>demasiadamente às psicografias de fulano e beltrano. E mesmo assim não
>se entendem!
Um medium de CARATER, de moral inatacavel, como Chico Xavier, é, sim,
digno de confiança, pois a melhor forma de analisar se um espírito é
bom é essa, já que em mediunidade vale o ditado: "Diga-me com quem
andas e te direi quem és".
>
>> Cada escola portanto, fica em liberdade para proclamar
>>as suas convicções a respeito da reencarnação”.
>
>Continuando a onda do Congresso, o de Liege proclamou o "espiritismo
>brasileiro
>como pouco ortodoxo". Se AK voltasse (como prometeu, e já está bem
>atrasado!!!) e tivesse a sorte de ser no Brasil, certamente desejaria
>morrer
>ao ver o que é o espiritismo tupiniquim.
>
Já disse: a unica diferenca é quanto a parte moral, que é a base do
Espiritismo, e que aqui permanece FIEL a Doutrina codificada por
kardec...
>>De qualquer modo, pelo benefício da dúvida, a ciência continua suas
>>investigações,
>
>Dentro da logica cartesiana: parte-se da duvida p/ se tentar chegar à
>verdade. E não se afirmar uma "verdade" e depois procurar toda uma
>doutrina
>(fantasiosa) para justificá-la.
Certo, como "hiperestesia", por exemplo...
>
>>séc. XIX com as irmãs Fox, pertencentes à Igreja Metodista
>>(anglo-saxónicas). Estas foram algumas águas em que Leon Rivail,
>verdadeiro
>>nome de Allan Kardec, sorveu em sua juventude e que mais tarde deu o
>seu
>
>Até nisto os espiritas tupiniquins se enrolam: tudo quanto é espírita,
>inclusive a escola francesa fundada por AK, reconhece os EUA e as
>Irmãs Fox
>como origem do "espiritismo moderno". No Brasil, esta concepção não é
>muito
>aceita.
Isso não muda em nada. O unico fato é que esse caso das Fox não foi o
primeiro caso de mediunidade da Historia. Como fenomeno, mediunidade
sempre existiu. Mas comecamos a contar desde a codificacao da
Doutrina, pois para nos esta que importa..
>
>>Sobra-lhe, no entanto, a utupia (ou megalomania?, dado que pretende
>>equiparar-se a Moisés e a Jesus Cristo, de tal modo que a nova
>religião por
>>ele codificada deveria anular e
>>substituir qualquer outra!!!) o que lhe falta em precisão de
>pensamento.
>
>A passagem biblica que AK usou p/ chegar a esta conclusão absurda,
>"simplesmente não existe". Foi (mais) uma fraude. Quem quiser, posso
>mandar
>um "post" mostrando esta realidade.
Conforme ja disse, e você ignorou, Kardec JAMAIS pretendeu se igualar
a Moises e Jesus, pois a Doutrina não é dele e sim dos Espiritos...
>
>>Com sua morte o
>>espiritismo começou a perder força...
>
>No Brasil só sobrevive graças ao 'tristezas' do Chico Xavier, a
>vendagem de livros pela FEB, e pelos "mediuns" que vivem se
>degladiando pela "patente de Dr. Fritz".
Tudo errado. Chico Xavier é paz, amor e não tristeza e esses mediuns
não seguem a Doutrina Espirita, muitos chegam a cobrar por consultas.
Eu já me curei por agua fluida (que ficou com gosto do remedio
colocado pelo espírito), já vi agua mudar de cor também por causa do
remedio e curar outras pessoas. Já sei de pessoas que se curaram
atraves de passes. Há outras formas de curas alem dessas cirrurgias,
com esses mediuns que não seguem a Doutrina e por isso mesmo são
perigosos...
Você é um portugues, certamente trabalhando pra ICAR em seus ataques
gratuitos ao Espiritismo, e não sabe NADA sobre o Espiritismo no
Brasil e de outras partes. Suas informacoes não são atuais, certamente
transcritas de livretos catolicos...
Aguardo sua explicacao sobre os casos de experiencias fora do corpo e
o do protestante medium, que vou colocar aqui agora nesse news...
>
>Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
><3613ed35...@news1.newscene.com>...
>>>>(...)
>
>O modo como que diz ser Mentiras minhas às Verdades que enunciei não
>deixa de supor dúvidas da real composição da sua pessoa de cariz
>semelhante, para não dizer idêntico, aos do espiritismo tupiniquim. E
>olhe que até fui suave, pois como disse até haveria muito mais que
>dizer...
Alem do caso das experiencias fora do corpo, quero ver você usar suas
"verdades" para explicar o caso abaixo:
Do livro O que é a Morte, de Carlos Imbassahy:
" Reconhecido por sua honestidade e insuspeição era o Reverendo
Stainton Moses, medium e mistro da Igreja Evangelica; calcule-se,
portanto, com que indisposição recebia as comunicações, contrárias às
suas ideias religiosas, as suas convicções pessoais. e inteiramente ao
arrepio das noções que haurira no berço e se tornaram rigidas com a
educação ministrada. Ele procurou esconder as suas producoes
mediunicas, espontaneas, que recebia contrariado, e muitas só foram
desvendadas quando, depois de sua morte, lhe deram busca no precioso
arquivo.
Vejamos um desses casos:
Falecera nas cercanias de Londres uma senhora que Stainton Moses
designava pelo pseudônimo de Blanche Abercombry. Ele não soube de sua
doença, e muito menos de sua morte. Mas, num domingo à noite, estava
em seu domicilio, onde vivia muito retirado, quando recebeu uma
comunicação da referida senhora, afirmando-lhe que acabava de deixar o
corpo terreno.
Alguns dias mais tarde a mão de Moses foi novamente tomada pelo
Espírito de Blanche. Ela lhe assegurava que aquela era sua caligrafia,
que traçara para provar a sua identidade. Nessa mensagem contava fatos
muito íntimos, de sorte que o reverendo a guardou, lacrou e escreveu
por fora - pessoal.
Quando Moses faleceu, Frederico Myers examinou os seus papéis, e os
executores testamentários permitiram-lhe, a bem da Ciência, que
abrisse aquelas páginas. Com grande surpresa verificou o filósofo que
se tratava de uma comunicação de Blanche Abercombry, dama que ele
conhecera. Comparou a escrita do documento com a dessa senhora e
verificou a incontestável semelhança. Mandou as folhas escritas aos
filhos da defunta e a um perito em grafologia. Todos afirmaram que a
escrita do Espírito e a de Blanche Abercombry eram idênticas. Notaram
ainda numerosas particularidades semelhantes, sendo que a comunicação
era característica da defunta (Sir Willian Barret. In The Treshold of
Unseen. Na tradução francesa. Pag. 164)
Vejamos outro fenômeno, esse talvez mais interessante pela sua
divulgação e pelas pessoas nele envolvidas.
O Rev. Stainton Moses achava-se na Ilha de Wight, em agosto de
1874, em companhia de um amigo médico. Este, além da assustência que
prestava ao amigo, acompanhava-o no estudo das comunicações recebidas.
Numa delas, manifestou-se, de maneira singular, um Espírito, que se
disse chamar Abraham Florentine, ter participado da guerra
norte-americana de 1812 e haver falecido em Brooklin, a 5 de agosto de
1874, aos 83 anos, um mês e dezessete dias.
Ninguém conhecera o comunicante. Fizeram-se várias indagações, até
que Frederico Myers publicou o caso, com os devidos pormenores, num
jornal londrino, pedindo às gazetas americanas que o reproduzissem, a
fim de verificar a autenticidade do comunicado.
Havia um advogado norte-americano encarregado de examinar as
reclamações dos soldados de Nova York; ele leu o artigo de Myers e
comunicou que vira aquele nome, o de Florentine, e que as necessárias
indicações poderiam ser fornecidas pelo Escritório do Ajudante Geral.
E a resposta oficial da dita repartição foi a de que um soldado
norte-americano de nome Abraham Florentine servira no exército
americano no começo do século, e que sua viuva ainda vivia.
O Dr. Cromwell, medico em Brooklim, encontrou o endereço dela num
anuário, foi visitá-la e fez as necessárias indagações. Ela respondeu
que o marido batera-se em 1812, que tinha um caráter muito vivo, e que
morrera em Brooklim a 5 de agosto de 1874, com idade de 83 anos, um
mês e 27 dias. O único erro foi o de 17 dias para 27, que poderia ser
falha mediunica ou mesmo da memoria do antigo militar. Como se vê, um
fato perfeito de identificação.
Todo o caso, que se encontra na obra de Barret - Nos Umbrais do
Alem - consta das atas e estudos publicados pela Research Society de
Londres, daquele ano (Sir. Willian Barret. Obra citada).
>In pt.ciencia.geral Rogerio Andre dos Santos <ran...@unisys.com.br> wrote:
>>
>> Ja disse: PESQUISE, e não me aborreça com sua ignorância...
>>
>
>So se o senhor deixar de me aborrecer com os seus posts pseudo-cientificos
>no pt.ciencia.geral.
Estou simplesmente respondendo as mentiras do sujeito que
certamente está a serviço da ICAR, e que foi o primeiro a postar
mensagens sobre o assunto nesse news. Se te incomoda não leia, mas
não faça comentários sobre o que NÃO CONHECE!
O modo como que diz ser Mentiras minhas às Verdades que enunciei não
deixa de supor dúvidas da real composição da sua pessoa de cariz
semelhante, para não dizer idêntico, aos do espiritismo tupiniquim. E
olhe que até fui suave, pois como disse até haveria muito mais que
dizer...
...O problema está na questão que mencionei: onde se acredita em
reencarnação, "os espíritos" confirmam ; onde não, dar-se o contrário
!!!
E isto acontece justamente por questão de conveniência, infelizmente
até aqui, quero acreditar, inconsciente, pois se não o fosse a burrice
teria uma corporação tamanha...
>Mas isso será na realidade revelação dos mortos? Haveria que provar
primeiro
>que os espíritos dos mortos comunicam... mas toda a argumentação
espírita
>cai pela base,
acrescentado, quando a ciência entra em campo.
Aqui entra um ponto interessante:
1. Existem ?
2. Eles se comunicam ?
Pelo menos nos casos das estrelas eu sei que elas existem e influem em
nossa vida, já é outra papo... :-)
Outro cerne da questão é que tudo o que acontece, os espíritas se
empolgam,
e sem muita investigação, chegam lá e atribuem tal acontecimento ao
"mundo
espiritual".
É por isto que o espiritismo não é ciência e nunca será. A ciência
parte
da dúvida, e com um método próprio (investigação, experimentação...)
procura-se chegar a um resultado, mas averiguando-o sempre. Já o
espiritismo parte de um "certeza" e tenta justificá-la a todo custo.
A ciência é neutra axiologicamente. Não se cogita de uma ciência
compromissada com tal ou tal posição, para justificar isto ou aquilo.
Ou
então, deve ser o conceito de ciência que está errado, e neste caso...
batatas para todos! :-0
Sendo a Parapsicologia reconhecida como ciência é apontada pelos
espíritas por reunir ao mesmo tempo religiosos
anti-reencarnacionistas, com o único intuito de provar para si mesmos
que o espiritismo não é nada do que parece ser. Mas estes esquecem-se
de que o mundo não gira em torno do espiritismo. Porventura nem
utilizaram seus cérebros sequer para esta hipótese!
Estou falando de congressos e instituições científicas, que reuniram
parapsicólogos do mundo todo. Seriam todos suspeitos? Claro, já que
não
dão base ao que não tem base. Mas é este o trabalhão da ciência, ora.
Justifica o que é justificavel, o que não é, fica de fora!
Outro ponto de crítica à ciência é de os congressos estar repletos de
políticos "donos de clinicas médicas privadas" fazendo lobby para seus
interesses.
Claro! O mundo todo conspira contra o espiritismo. Sim, isto mesmo,
muitos
sem nem saber que esta doutrina existe, conspiram contra ela!
Ah!, até os próprios espíritas conspiram contra a reencarnação, já que
na Europa
são poucos os grupos espíritas que engolem esta conversa de
reencarnação.
Sim, por saberem acompanhar o tempo, as descobertas científicas... ao
contrário dos espiritas tupiniquins, que preferiram se fechar em sua
redoma
de vidro (e aço)!
E se é público e notório ainda que o espiritismo existe à mais de 100
anos, pois sobrevive com alguma evolução. Desculpem, mas a antiga tese
da conspiraçao estava mais interessante: faz mais de 100 anos que tudo
e todos conspiram contra o
espiritismo. Até o próprio AK, que prometeu voltar no final do século
passado para o início deste fazer novas revelaçoes... e ate' agora
(que
atraso!) não deu as caras. Não é estranho???!!!
Pois é uma pena. Seria interessante vê-lo corrigir algumas coisas que
escreveu,
à luz da ciência da época, e que hoje não é mais aceite. Pelo menos na
Europa ele teria o gosto de ver que seus discípulos constataram isto,
enquanto que abaxio da linha do Equador, o fundamentalismo se fez
presente.
Até a "Revue Spirite", fundada por Allan Kardec em 1858, hoje se chama
"Renaitre 2000", porque será, incómodo?... Dizem os espíritas que
quando se trata de religião, tudo pode acontecer. Mas em ciência não,
é disto que se está a tratar!
Respondem ainda que isso não significa que "meia-dúzia" de espíritas
franceses sejam os donos da verdade.
1. Não são meia-dúzia.
2. Não se está falando de qualquer espírita, mas daqueles que
acompanharam o
nascimento do espíritismo, inclusive no que toca à sua evolução. Aqui
está outro
ponto que repito: o espiritismo tupiniquim ficou estagnado, preferiu
se
fechar em si mesmo, em superstições que vão de contra o que o próprio
AK disse de
"submeter tudo ao cadinho da razão".
>Basta observar como procedem as falsas revelações dos mortos, sendo
>manifestações do inconsciente e, como tais, até se deixam influir
pelo
>ambiente, temos assim, nas “revelações” aos espiritas latinos ou aos
>teósofos, "as comunicações" sobre a reencarnação; mas se for uma
“revelação”
>a um espírita anglo-saxão (estes não aceitam a reencarnação), é
frequente
>que ataquem ou ridicularizem a reencarnação. Se aparecerem a uma
religiosa
>(das antigas), então falam de purgatório, do céu e pedem missas,
comunhões
>e terços...; quando se manifestam aos ocultistas, falam-lhes do mundo
astral, e aos >antigos gregos e romanos, falaram-lhes do mundo das
sombras, da barca de >Arqueronte e do Cão Cerbero, etc.
Este parágrafo já mostra tudo, por clarificar o que tenho afirmado até
aqui. Poderiamos até parar a discussão por aqui.
>Os espíritas não latinos, representados no Congresso pelos delegados
>da Inglaterra, Irlanda, Holanda e África do Sul, consideram não haver
>demonstração suficiente para estabelecer a doutrina da reencarnação
>formulada por Kardec.
Me ia esquecendo que também os espíritas da Alemanha não aceitam a
reencarnação como verdade porque simplesmente não se tem como prová-la
científicamente. O que reforça a questao de fé, e pronto, não se tendo
nada que ser discutido a nível de parapsicologia.
O próprio AK disse que recebeu diversas mensagens "a favor e contra a
reencarnaçao". Aceitou um, por achar mais convincente. Ou seja; foi
uma escolha pessoal, não baseada em todo um aparato de "revelação".
Aliás, para AK, espírita é
simplesmente aquele que aceita a comunicação dos espíritos. Eis porque
cabe
tudo no espiritismo, até xiitas que defendem a reencarnação com uma
força
que o proprio AK não utilizou. É mais um contra-senso.
É interessante notar o que significa o termo xiita, que é aquele que
se
apega a uma interpretação literal e limitada do Alcorão. É o mesmo que
os
protestantes fazem com o princípio da "Sola Scriptura". E é o mesmo
que os espíritas, mais os brasileiros, fazem, ao se apegarem
demasiadamente às psicografias de fulano e beltrano. E mesmo assim não
se entendem!
> Cada escola portanto, fica em liberdade para proclamar
>as suas convicções a respeito da reencarnação”.
Continuando a onda do Congresso, o de Liege proclamou o "espiritismo
brasileiro
como pouco ortodoxo". Se AK voltasse (como prometeu, e já está bem
atrasado!!!) e tivesse a sorte de ser no Brasil, certamente desejaria
morrer
ao ver o que é o espiritismo tupiniquim.
>De qualquer modo, pelo benefício da dúvida, a ciência continua suas
>investigações,
Dentro da logica cartesiana: parte-se da duvida p/ se tentar chegar à
verdade. E não se afirmar uma "verdade" e depois procurar toda uma
doutrina
(fantasiosa) para justificá-la.
>séc. XIX com as irmãs Fox, pertencentes à Igreja Metodista
>(anglo-saxónicas). Estas foram algumas águas em que Leon Rivail,
verdadeiro
>nome de Allan Kardec, sorveu em sua juventude e que mais tarde deu o
seu
Até nisto os espiritas tupiniquins se enrolam: tudo quanto é espírita,
inclusive a escola francesa fundada por AK, reconhece os EUA e as
Irmãs Fox
como origem do "espiritismo moderno". No Brasil, esta concepção não é
muito
aceita.
>Sobra-lhe, no entanto, a utupia (ou megalomania?, dado que pretende
>equiparar-se a Moisés e a Jesus Cristo, de tal modo que a nova
religião por
>ele codificada deveria anular e
>substituir qualquer outra!!!) o que lhe falta em precisão de
pensamento.
A passagem biblica que AK usou p/ chegar a esta conclusão absurda,
"simplesmente não existe". Foi (mais) uma fraude. Quem quiser, posso
mandar
um "post" mostrando esta realidade.
>almas desencarnadas. Daí ser totalmente aceitáveis, o que é dito na
Bíblia
>no livro de Eclesiastes, que o número de néscios é infinito.
...Alguns espíritas afirmam que haveria "três desencarnados" para cada
um de nós aqui na Terra. É muito, mas não infinito! :-)
>Com sua morte o
>espiritismo começou a perder força...
No Brasil só sobrevive graças ao 'tristezas' do Chico Xavier, a
vendagem de livros pela FEB, e pelos "mediuns" que vivem se
degladiando pela "patente de Dr. Fritz".
E já que é para citar o Eclesiastes: "tudo passa..."
>... E muito mais haveria por dizer.
Certamente.
Psi-Saudações
PS: Tenham paciência, seu pedido será oportunamente aqui editado.
Pois, para responder a seus post's se esgota-me o tempo para sua
execução. Ah! a questão da estrela de David, tenha santa paciência,
está resolvida, dado que já foi respondida e não foi só por uma vez,
se não aceita problema seu.
So se o senhor deixar de me aborrecer com os seus posts pseudo-cientificos
no pt.ciencia.geral.
Regards,
Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
<3613ed35...@news1.newscene.com>...
>>>
Como seria importante que a hodierna Igreja Católica respeitasse
>e aceitasse o pensamento desses prelados de antanho.
>Na realidade, atacando veementemente aos 'heréticos' espíritas de
>hoje, estão os sacerdotes do Clero rememorando o
>execrável tempo da Inquisição, de triste memória.
>
> 'Em fins de 1481, só em Sevilha, perto de trezentas pessoas
>tinham padecido o suplício do fogo, e oitenta haviam sido
>condenadas a cárcere perpétuo.
Quando se veem atrapalhados com as questoes que se vos colocam, ficao a
mijar nas calças, e começam a atacar com o tempo da inquisição.
Como tú bem disseste, foi de triste memoria. E tambem triste, por haver
tantos bruxos, pessoas que falavam com demonios.
Aquilo que eu sei, nao é tao medonho assim, (eu tambem tenho os meus
livros).
Os meus livros dizem que quando era apanhado algum bruxo, era trazido para a
praça, e ali era queimado a frente de toda a gente, para exemplo. Se eu
tivesse vivido no tempo da inquisiçao, nao faria tais bruxarias, assim nao
era queimado.
A inquisiçao é de lamentar, mas tambem no seculo 17 com tanta bruxaria!
Alguem deve de ter tomado aquela decisao.
Eu tambem nao concordo com a inquisiçao, mas quem é que consegue compreender
a mentalidade de entao!
Outros tempos, outras mentalidades, e como escreveste acima, foi em 1481, já
foi a 517 anos.
Agora quero resposta a uma pergunta.
O que o Fernando Matos tem a ver com a inquisiçao?
Será que ele já reencarnou várias vezes, e ainda é dos tais que acendia a
fogueira;-))
Mesmo que ele seje da igreja catolica Apostolica Romana, mesmo que seje
Padre, mesmo que seje Bispo, mesmo que seje Papa, que culpa tem ele?
Que culpa teem os catolicos A. R.?
Tú um dia vais pagar as faltas dos teus avós?
Das é conta das tuas!
Nós estamos aqui nestes n.g., para apuramento das verdades, um escreve uma
coisa, outro outra, e assim chegamos a verdade.
1º As pessoas que vao ao espiritismo, dizem que vao ouvir dos espiritos,
previsao para o futuro.
2ºPorque nao acreditam na Biblia, mas servem-se dela para compor frazes a
vossa maneira. O teu amigo escreveu, ("Chiiii!! Entao o caro senhor acredita
que choveu 40 dias e 40 noites, no planeta...Desrespeitam a Bíblia!
3º Os teus n.g sao de enfiada, atrás uns dos outros, a qualquer hora, sendo
assim qual é o teu horario de trabalho, é quando vais jantar, ou quando vais
ao WC?
Armindo Lapa
>
>
>Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
><3613ed35...@news1.newscene.com>...
>>>>
>
> Como seria importante que a hodierna Igreja Católica respeitasse
>>e aceitasse o pensamento desses prelados de antanho.
>>Na realidade, atacando veementemente aos 'heréticos' espíritas de
>>hoje, estão os sacerdotes do Clero rememorando o
>>execrável tempo da Inquisição, de triste memória.
>>
>> 'Em fins de 1481, só em Sevilha, perto de trezentas pessoas
>>tinham padecido o suplício do fogo, e oitenta haviam sido
>>condenadas a cárcere perpétuo.
>
>
>
>
>Quando se veem atrapalhados com as questoes que se vos colocam, ficao a
>mijar nas calças, e começam a atacar com o tempo da inquisição.
>Como tú bem disseste, foi de triste memoria. E tambem triste, por haver
>tantos bruxos, pessoas que falavam com demonios.
Sei. Como a SANTA Joanna D' arc, por exemplo??
E antes de queimarem os mediuns, porque a Igreja queria ser a unica
a ter o direito as profecias, a Historia da Igreja nos mostra varios
fenomenos mediunicos, inclusive na Historia do Santos. Mas como os
espíritos passaram a dizer verdades que não a agradavam, contestando
as vendas de indulgências, os dogmas absurdos, os abusos do clero, os
espíritos viraram "demônios"...
>O que o Fernando Matos tem a ver com a inquisiçao?
>Será que ele já reencarnou várias vezes, e ainda é dos tais que acendia a
>fogueira;-))
Me parece que ele esta aqui para defender a ICAR. Acusa o Espiritismo
de ser uma farsa, mas na propria Historia da ICAR vemos os fenomenos
mediunicos, com Santo Antonio de Padua, Santo Agostinho, etc. Estou,
entao, apenas o INFORMANDO...
>Mesmo que ele seje da igreja catolica Apostolica Romana, mesmo que seje
>Padre, mesmo que seje Bispo, mesmo que seje Papa, que culpa tem ele?
>Que culpa teem os catolicos A. R.?
>Tú um dia vais pagar as faltas dos teus avós?
>Das é conta das tuas!
Apenas mosto a hipocrisia dos catolicos que criticam o Espiritismo,
quando a Igreja, que aceitava as comunicacoes, passou perseguir os
mediuns. A Hipocrisia da Igreja, para quem hoje a MEDIUM Joanna D'
arc, a mesma que mataram na fogueira, é santa Joanna D'arc...
>Nós estamos aqui nestes n.g., para apuramento das verdades, um escreve uma
>coisa, outro outra, e assim chegamos a verdade.
>1º As pessoas que vao ao espiritismo, dizem que vao ouvir dos espiritos,
>previsao para o futuro.
No ESPIRITISMO, não existe isso adivinhacoes. Ja fui bem claro, isso
não é Espiritismo e sim necromancia. Os bons espíritos não se prestam
a isso...
>2ºPorque nao acreditam na Biblia, mas servem-se dela para compor frazes a
>vossa maneira. O teu amigo escreveu, ("Chiiii!! Entao o caro senhor acredita
>que choveu 40 dias e 40 noites, no planeta...Desrespeitam a Bíblia!
E voce sabia que a lenda de Noe esta presente na Historia de varios
povos, com o "Deus" de cada povo mandando construir uma arca?
Nao desrespeitamos, so não somos infantis para considera-la infalivel,
a Palavra de Deus. Ficamos com a CIENCIA, que provou que o diluvio foi
LOCAL e não em todo o planeta.
Mas voces acham ate Papa infalivel...
>3º Os teus n.g sao de enfiada, atrás uns dos outros, a qualquer hora, sendo
>assim qual é o teu horario de trabalho, é quando vais jantar, ou quando vais
>ao WC?
Estamos num final de semana...
Entao va responder para o grupo de RELIGIAO. Gosto de pensar que este
grupo aqui ainda e sobre Ciencia e para isso e necessario saber usar o
cerebro, coisa que nenhum dos dois sabe fazer.
>
> Se te incomoda não leia, mas não faça comentários sobre o que NÃO CONHECE!
>
Nao e bem assim! A merda da V. discussao e completamente offtopic e um
atentado a inteligencia das pessoas. Portanto, a menos que queiram
continuar a ser chamados de ignorantes, alucinados ou loucos, e melhor que
se retirem para o grupo que esta habituado a pessoas assim, o grupo de
RELIGIAO.
>Nao e bem assim! A merda da V. discussao e completamente offtopic e um
>atentado a inteligencia das pessoas. Portanto, a menos que queiram
>continuar a ser chamados de ignorantes, alucinados ou loucos, e melhor que
>se retirem para o grupo que esta habituado a pessoas assim, o grupo de
>RELIGIAO.
Ignorante es tu que desconheces ate mesmo quem seja CHICO XAVIER,
uma prova VIVA da comunicacao com o mundo espiritual !!
AH....e tu quem és, para que alguem possa cometer abominação para contigo?
Sabes o significado de abominação tendo em conta que nos estamos referindo a
Deus?
Pois aí vai: é pecado! Quem é que pode cometer pecado contra alguem, que só
sabe viver pecando?
*********************************************************************
Fernando Matos: fj...@mail.telepac.pt
«CLAP-Portugal»
(Centro Latino-Americano de Parapsicologia de Portugal)
http://www.terravista.pt/Mussulo/1287/
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Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
<36201a4e...@news1.newscene.com>...
>
E' aquela velha historia: olhos sempre
abertos !
"O espiritismo é fraude do princípio ao fim. É a maior impostura do
século."
(Katy Fox, uma das fundadoras do Espiritismo, in "The New York
Herald",
10/10/1888).
Mais do que um desmentido, o reconhecimento acima tornou-se uma
verdadeira
profecia, pois muitos outros desmentidos iriam aparecer. Mas não é
sobre
eles que vamos nos deter agora, é sim na palavra mais significativa de
tal
frase: FRAUDE !
O próprio Kardec fraudou a Bíblia no Livro "A Gênese". Eis que neste
encontramos (n. 26) a seguinte passagem "bíblica" :
"Entretanto o Cristo acrescenta: "Muitas das coisas que vos digo agora
ainda
não a compreendeis e muitas outras teria a dizer, que não
compreenderíeis,
por isto é que vos falo por parábolas; mais tarde, porém, enviei-vos o
Espírito de Verdade, que restabelecerá todas as coisas e vos explicará
todas
as coisas".
Com o seu desvaneio, Kardec continua: só pode ser restaurado o que foi
perdido. Eis a tentativa de se passar pelo "terceiro detentor da
revelação e
homem que resgataria o Cristianimso". O mesmo papo furado que muitos
já
usaram antes.
Mas voltemos a dita passagem bíblica. Ela simplesmente não existe. É
uma
montagem de Kardec:
O texto-base, que por sinal se refere ao Espírito Santo, pode ser
encontrado
em S. João (Cap. 14 e 16):
"Eu pedirei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito , que estará
convosco
para sempre. Ele é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber
porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis porque permanece
convosco e
está em vós. Não vos deixarei órfãos."
"Muitas coisas ainda tenho para dizer-vos, mas não as podeis
compreender
agora. Quando vier o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a
verdade,
porque não falará de si mesmo, mas do que ouvir, e vos anunciará as
coisas
futuras."
Nisto, AK insere um pedaço da parábola do semeador: "por isto é que
vos falo
por parábolas" (cf. Mt 13 ; Lc 8)
E o mais grave é a inserção no final: "que restabelecerá todas as
coisas".
Este trecho se encontra em Mt 17, 11: "Ele respondeu: ‘Elias de fato
deve
voltar e restabelecer tudo’."
Ou seja: uma montagem de trechos de S. Mateus com São João.
Ora, o texto-base fala do Espírito Santo, e não de Elias. O que
pretendia
Kardec, afinal ?
Fazer-se passar pelo Espírito Santo ? Por Elias ? Ser o detentor da
"terceira revelação" ?
Julgue você mesmo.
Optamos pela última alternativa, como conclui vergonhosamente o
próprio AK,
falando que o "ensino (de Jesus) era incompleto" e que "só se
restabelece
aquilo que foi desfeito".
Mais adiante (n. 42), AK continua com suas pretensões: "O espiritismo
realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador
anunciado".
O "Reformador", em junho de 1979, p.19 usa do mesmo artifício para
colocar o
Espiritismo como A religião anunciada a Kardec por Deus (Espírito
Santo).
Mas nada disto surpreende quem tem um minimo de leitura da Biblia,
pois
tambem esta' escrito:
Mt 7,15:
15 Cuidado com os falsos profetas! Eles vêm a vós disfarçados com
peles de
ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.
Mt 24, 23-24:
Então se alguém vos disser: ‘O Cristo está aqui’ou ‘acolá’, não
acrediteis.
24 Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas que farão
grandes
sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos.
Gálatas 1, 6-9:
Há um só Evangelho. 6 Eu me admiro que passastes tão depressa daquele
que
vos chamou à graça de Cristo, para um outro evangelho. 7 De fato, não
há
dois evangelhos. O que há, são pessoas que semeiam a confusão entre
vós e
pretendem deturpar o Evangelho de Cristo. 8 Mas, ainda que nós mesmos
ou um
anjo descido do céu vos anuncie um evangelho diferente do que vos
anunciamos, que seja anátema. 9 Eu já vo-lo disse antes, e agora
repito:
**Se alguém vos pregar outro evangelho diferente do que recebestes,
seja
anátema.**
FElicidades,
Cledson Ramos
*********************************************************************
Fernando Matos: fj...@mail.telepac.pt
«CLAP-Portugal»
(Centro Latino-Americano de Parapsicologia de Portugal)
http://www.terravista.pt/Mussulo/1287/
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Rogerio Andre dos Santos escreveu na mensagem
<36201a4e...@news1.newscene.com>...
Pelo Prof. Dr. HANS BENDER (Catedrático da Universidade de Friburgo)
VOZES DO ALÉM?
A técnica moderna introduziu-se recentemente no sistema de
"comunicações com defuntos". Uma série cada vez maior de
experimentadores, informa ser possível registar em gravador as
mensagens das "almas do outro mundo".
São utilizadas várias técnicas: por meio de um microfone vulgar
gravam-se curtas conversas entre dois ou mais interlocutores. Quando
depois se escuta a gravação, descobrem-se as chamadas "intercepções" -
na maior parte das vezes palavras ou frases murmuradas que passaram
despercebidas no momento do
registo. Outras vezes, liga-se o gravador a um receptor de rádio,
sintonizado na escala de ondas de "ruídos", que posteriormen-te se
revela na fita gravada como modelada através de "intercepções"
articuladas.
Outras técnicas - utilização de díodos de banda larga ou de emissores
próprios - ficarão aqui apenas mencionadas.
Depois de investigações efectuadas pelo Instituto de Friburgo, com o
desencadea-dor de fenómenos vocais, sempre pronto a colaborar, o
pintor Friedrich Jurgenson, residente na Suécia - um báltico, natural
de Odessa - a origern paranormal das "intercepções" observadas sob
determinadas condições, deixa de poder ser posta em dúvida. Tal como
se explicou no respectivo relatório, os resultados alcancados nestas
experiências também não
pressupõem a hipótese espiritista como possibilidade.
Numa experiência, é plausível a origem telepática das ideias. A forma
altamente surpreendente da objectivação em gravador (comprovada
através de diagramas de "visible speech") pode ser interpretada como
intervenção psicoquinésica. Acrescente-se, no entanto, que o
aparecimento de "vozes de defuntos", cuja entoação se assemelha à que
o referido revelava em tempo de vida, segundo a expressão
frequentemente citada por William James, não basta
para entrever a interpretação espiritista como sendo a "mais
plausível", apesar daqui a invulgaridade e mistério da forma de
expressão.
Em relação à análise do conteúdo, são válidos os mesmos argumentos
apresentados em favor da teoria animista relativamente às
comunicações, quer faladas quer escritas, dos médiuns. Uma analogia
paranormal com estes fenómenos acústicos, é representada peça
"fotografia do pensamento" de
Ted Serios, oriundo de Chicago e examinado pelo psiquiatra Jule
Eisenbud e outros, com efeito, este senhor consegue fazer aparecer em
filmes de uma câmara "polaroid", imagens das suas ideias ou de
produções involuntárias. Se Ted Serios fosse espiritista e se se
tivesse especializado em imagens de defuntos, as suas
espantosas façanhas constituiriam certamente uma importante prova para
os partidários do espiritismo.
Desde o início da fotografia que se tem falado nos chamados
"extras" - imagens de defuntos que apareciam detrás das fotografias
dos vivos.
Denunciou-se, contudo, grande número de fraudes que lançaram o
descrédito sobre estas "provas de evidência". A "fotografia psíquica",
sem interpretação espiritista, vive agora com Ted Serios, um
renascimento extraordinariamente importante do ponto de vista
científico.
Fim
É por essas e outras que o espiritismo não vai a lugar algum.
Pena é que sua cegueira seja de tamanho tal que nem repara que
tem um nariz na cara, quanto mais no que se encontra à sua
frente.
Caso contrário repararia na mensagem «Quem foi... Jiddu
Krishnamurti?» e em outras que já assinei sobre seus
ensinamentos, por serem semelhantes não só ao que eu penso como
o que eu vivencio. Se conhecesse suas obras, saberia que é um
pensador, psico-educador inconveniente não só à ICAR como a
todas as organizações e entidades que como ela representam
ideologias, crenças, etc. que em vez de unirem a Humanidade
somente fomentam a sua divisão... Mas é aceite entre todos
aqueles que olham a Humanidade como um todo e se preocupam com
ela, p. ex. cientistas. (Segue mais um exemplo do pensamento
Krishnamurtiano.)
---------------------------------------------------------------
--
J. Krisnamurti não foi um Ateu! Como se explica um Ateu ser
Religioso, que só indo além das palavras se pode compreender o
sentido profundo do que ele tem para comunicar sobre o
silêncio, a liberdade, a meditação, a beleza, a morte, o amor e
aquilo a que se refere como o «Intemporal, o Inominável, o
Imenso, - que o homem tem incessantemente procurado (...) e sem
o qual a vida se torna estagnada, uma rotina sem sentido»?
Claro que não tinha nem podia ter uma "visão" de "deus", da
"realidade", por ser irreal o que as entidades religiosas
instituídas povoam no mundo apregoam... De facto não foi um
"religioso" picuinhas, beático e muito menos ainda extremista,
numa postura que muito pouco ou nada se encontra nesses meios
limitativos. Sendo a sua Religiosidade categóricamente
Realista, logo Factual, numa atitude de abrangência ilimitada,
universalista e prática, não deixou de chamar a atenção e de
ser cuidadosamente observada e interrogada pelos meios
científicos que o abordaram, por ensinar que mais importante do
que acumular conhecimento, é aprender a Observar, a Questionar
e a Investigar, como parte do caminho essencial do despertar da
sensibilidade e da inteligência, aspectos considerados pelo
físico David Bohm, tanto do ensino como do que é administrado,
de verdadeiramente científico.
Para além deste cientista muitos e muitos outros foram
atraídos, como Fritjof Capra, Jonas Salk, R. Sheldrake e M.
Wilkins por exemplo, sobre a profundidade da sua investigação
na consciência e o revelar do seu condicionamento de milénios,
da pesquisa sobre a natureza e o papel do pensamento, o
problema do tempo, a dinâmica da revolução psicológica, entre
psicólogos e psiquiatras (David Shainberg), educadores, etc.
Muitos deles participaram em seminários e diálogos com
Krishnamurti (alguns publicados: O Futuro da Humanidade, A
Eliminação do Tempo Psicológico, O Despertar da Inteligência,
etc.). Que foi convidado em 1984 a fazer uma conferência nas
Nações Unidas e também a falar a cientistas de vários países no
Centro de Pesquisa Nuclear de Los Alamos (E.U.A.), onde
salientou os perigos do condicionamento da mente para a
sobrevivência da humanidade, focando em especial os efeitos
destruidores dos nacionalismos e outros factores de divisão
entre os homens. A Unesco, em Março de 1986 (ano do seu
falecimento), dedicou-lhe uma sessão especial de homenagem,
acentuando a extrema importância da sua obra para a educação,
cultura e bem da humanidade.
Considerado como um mestre da realidade (Henri Miller), cujos
discípulos não tem, porque nunca fundou nenhuma religião, por
não querer que seus seguidores deixassem de pensar por si, como
muitas vezes dizia, na sua intensa lúcidez até à sua morte: «A
Verdade é uma terra sem caminho. o homem não pode atingi-la por
intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo(...) Tem de
encontrá-la no espelho do seu relacionamento, através da
compreensão dos conteúdos da sua mente, através da
observação(...) Desejo que os que procuram compreender-me sejam
livres, que não me sigam, que não façam de mim uma prisão(...)
O meu empenhamento é tornar os homens absoluta e
incondicionalmente livres.» E ainda, que «estou apenas a ser
como um espelho da vossa vida, no qual podeis ver-vos como
sois. Depois podeis deitar fora o espelho; o espelho não é
importante.»
Simplesmente era um ser Humano Religioso e Científico, num todo
íntegro, no verdadeiro sentido de ser Holístico, não
compactuando com ideias, crenças e demais subterfúgios que
minam e deturpam a Realidade, como um todo intrínseco
(psicológico) e extrínseco, possível de ser percepcionado...
...Convido-os, portanto, a conhecer suas obras e seus
ensinamentos que, concerteza, não os vai deixar indiferentes,
ajudando a transformar vossas vidas e trabalho.
--------------------------------------------------------
>>não deixa de supor dúvidas da real composição da sua pessoa
de >>cariz semelhante, para não dizer idêntico, aos do
espiritismo >>tupiniquim. E olhe que até fui suave, pois como
disse até haveria >>muito mais que dizer...
>
> Não foi suave nem um pouco nas suas CALUNIAS. Se não está a
>serviço de ninguém e acredita mesmo no que diz, então procure
SE >INFORMAR. Pois se o que diz não é fruto da ignorância, é da
>MENTIRA...
Há aqui engano seu, senão processe-me. :-))) Pois foi preciso
isso mesmo para que pudesse dizer o que disse.
Estive no espiritismo muitos anos. Aprendi que não eram só os
fenómenos que importava, mas a mensagem, a mensagem que está em
cada um de nós. Só se tem que observar o todo que somos
psicológicamente como a nossa relação com o mundo; meio em que
estamos inseridos. Com essa "mensagem" veio a clareza e a
lúcidez do que eu fazia ali e qual o seu significado.
Consequentemente veio ao meu encontro, para confirmá-la, os
ensinamentos de Krishnamurti e o conhecimento científico da
Parapsicologia. Foi o retorno à Realidade... Contudo, isto nada
representa científicamente e menos ainda deve dizer a quem ler
esta mensagem... Tive a felicidade de conhecer muita boa gente
que infelizmente se encontra perdida nesses meandros de ilusão
e de outras que tenho a satisfação de serem elas próprias e não
meras marionetas do suposto, que não é outro ser senão elas
mesmas em suas perdidas crenças... mas mais importante do que
tudo isto é a amizade que permanece em todos.
Se bastasse a honestidade, a integridade e tudo mais o que faz
de uma pessoa ser reconhecida como boa, de irrepreensibilidade
moral, ao receber "mensagens" de suas crenças, ou do
maravilhoso fantástico... por via da TRETA da "incorporação",
psicofonia ou da psicografia, para ser aceite, ser admitido,
adaptado e, por fim, passasse à acção nesta nossa Realidade
Científica, quantas descobertas científicas não fariam então já
parte dela? Como p. ex. (talvez não seja o melhor exemplo mas
foi o que me ocorreu de momento) o que foi comentado há alguns
anos atrás, que agitou a comunidade científica e os mass média,
sobre a fusão nuclear.
Quer maior prova do que isto? Vão tendo, vão tendo... até que
tenham uma cabeça que funcione no todo fundamental em que se
enquadra como elemento sem o qual de nada vale...
>1 - O sacerdote está referindo-se a divergências entre os
>reencarnacionistas que constituem distintos credos
religiosos, >como o teosófico, o budista, o espírita, o
umbandista, etc. Deveria o >padre ater-se apenas ao Espiritísmo
em suas críticas;
Porquê? Trata tudo do mesmo, a reencarnação, e, em todos eles,
se encontram fenómenos parapsicológicos e experiências
parapsicológicas! Ah, sim, pensam que são o umbigo, que são o
centro de tudo... e assim poderiam ter uma base sólida
confirmada de que tudo está contra o espíritismo, que seriam os
mártires, com tantas outras "à solta".
>>É por isto que o espiritismo não é ciência e nunca será.(...)
>NADA no Espiritismo foi aceito de primeira. Primeiro veio o
estudo >dos fatos e depois o Espiritismo.
Concerteza, eu é que sou tendencioso e acusado de trabalhar em
prol da ICAR, que por sinal deveria neste aspecto ser realmente
defendida como outras (p. ex. Budismo e até mesmo o Islamismo)
que têm muito mais bom senso e que são muito mais ponderados e
cuidadosos com respeito a factos que os próprios espíritas
[reparem que eu não estou a falar de radicais, senão teria que
meter os tupiniquins e outras congéneres no mesmo saco].
>Escreveu Kardec: "14. - Como meio de elaboração, o Espiritismo
>procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas,
>aplicando o método experimental.(...)
"As ciências positivas" é uma só e nela o espíritismo não tem
qualquer cabimento, quanto mais equiparar-se a ela ou ser mais
do que ela. Eheheh, não me resta outra coisa do que rir disto.
;)))
>Então, que busquem seriamente a verdade. Mas VOCE tem
>mostrado ideias preconcebidas e escrito mensagens em que
>mostra seu odio pelo Espiritismo, com afirmacoes infundadas...
Já vai em «ódio»... imaginação fantástica... ;! Por falar em
ideias preconcebidas onde enquadram as vossas como, p. ex., as
dos racionalistas cristãos?
>>>De qualquer modo, pelo benefício da dúvida, a ciência
continua >>>suas investigações,
>>Dentro da logica cartesiana: parte-se da duvida p/ se tentar
>>chegar à verdade. E não se afirmar uma "verdade" e depois
>>procurar toda uma doutrina (fantasiosa) para justificá-la.
>
> Certo, como "hiperestesia", por exemplo...
Exemplo sim mas de parafrenismo!
> Acontece que profissionais serios, descompromissados,
>comprovaram as verdades espíritas e ainda comprovam. Williian
>Crooks, Richet, Rhine. Inclusive dentro da Igreja Catolica, ha
>PADRES pesquisando a TCI. Mas
>enquanto houver PRECONCEITO as pesquisas não avançam...
>
É isto que eu quero que PROVE:
1-«Acontece que profissionais serios, descompromissados,
comprovaram as verdades espíritas e ainda comprovam.»
2-«estamos abertos, sim, as descobertas. So que elas CONFIRMAM
a Reencarnacao e as outras verdades espíritas»
3-«a luz da Ciencia de hoje, meu caro, vemos fatos como a
regressão de memoria e a lembranca de vidas passadas por
criancas como comprovacoes de que a Reencarnacao é fato. Se
ATUALIZE!!.»
OK! Como diz Wellington Zangari (*):
Seria interessante e importante que mencionasse qual ou quais
pesquisas foram realizadas, por quem e quais foram os
resultados da(s) pesquisa(s). Onde o(s) trabalho(s) foi(ram)
publicado(s)? Pois é necessário permitir que todos tenham
acesso aos estudos sobre os quais baseamos nossas posições.
Senão parece que ouvimos o galo cantar e não sabemos bem aonde!
Em ciência (Parapsicologia é uma ciência) é muito importante
que,
quando nos remetemos a uma pesquisa, sempre se dê o "endereço
completo" para que outros possam saber que métodos se usou, que
hipóteses a pesquisa teve, quais as variáveis dependentes e
independentes que foram encontradas, quais foram os sujeitos, o
procedimento... Isso faz parte do diálogo científico. Para quem
quer
que seja e quiser valer-se dessas pesquisas, e até mesmo
replicá-las, deve ter um artigo com todos os detalhes a
respeito, caso contrário, não se poderá valer dele nunca!
Ao se pedir referências, isso significa que se está pedindo
"endereço completo", ou seja, qual o estudo realizado e onde e
quando foi publicado. Mencionar os autores não é suficiente.
Por que? Por exemplo, pode-se conhecer, inclusive pessoalmente,
os pesquisadores e ter-se as publicações mais importantes
deles, ou mesmo todas. Ora, o material pode ser extenso o que
dificulta o encontrar algo que se identifique com o mencionado,
que pudesse dar base às alegações que referiu. Ou seja, não há
pesquisas que baseiam tais alegações, são realmente apenas
hipóteses.
Hipóteses em ciência são o primeiro passo, mas a ciência está
longe de parar por aí. Precisamos de aplicar os métodos
científicos para sustentar ou rejeitar nossas hipóteses.
Um parapsicólogo pode nunca ter trabalhado diretamente com o
que
muitos chamam de "paranormais" (o termo empregado atualmente é
agente psi - veja, por exemplo, no livro: EDGE, H. L., MORRIS,
R. L., PALMER, J., e RUSH, J. H. (1986). Foundations of
Parapsychology: Exploring the Boundaries of Human Capability.
London: Routledge & Kegan Paul.) A Questão da Nomenclatura em
Parapsicologia, por Fátima Regina Machado, publicado no Jornal
de Parapsicologia n.º 46 - Janeiro de 1998, pelo CLAP-Portugal
e que foi publicado também no Anuário Brasileiro de
Parapsicologia, nº 2 - 1997, pelo IPPP.)
Rhine fez grande parte de suas pesquisas com pessoas que não
são agentes psi. Uma das grandes contribuições que Joseph Banks
Rhine fez à Parapsicologia foi exatamente a de demosntrar que
todos parecemos ter alguma capacidade parapsicológica, não
apenas aqueles que são mais "premiados" por ela. (Para uma
revisão dos trabalhos de Rhine a este respeito, veja: FANTONI,
B. (1981). Magia e Parapsicologia. São Paulo: Edições Loyola.
E/ou RHINE, J. B. (1937). New Frontiers of the Mind. New York:
Farrar & Rinehart.) Os parapsicólogos(as) não são só aqueles
que fazem pesquisa. Fazer pesquisas é fundamental. No entanto,
minha própria concepção é de que é possível ser
parapsicólogo(a) sem fazer pesquisa científica. Alguém pode ser
parapsicólogo(a) e
ser filósofo(a) e, não necessariamente deve fazer pesquisa
científica para ser considerado parapsicólogo(a). Ao fazer
pesquisa filosófica com temas parapsicológicos, pode ser
parapsicólogo(a), desde que se baseie em evidências empíricas
de outros parapsicólogos(as). Da mesma forma um teólogo(a).
Além disso, considero que professores(as) de parapsicologia
podem ser considerados parapsicologos(as) sem terem feito
pesquisas, necessariamente, desde que apresentem a
Parapsicologia tal e qual ela é construída, a partir de
evidências retiradas de pesquisas.
Deste modo, não há uma Parapsicologia para aqueles que fazem
pesquisas e outra para aqueles que não as efectuam, só existe
uma Parapsicologia. O que existem é abordagens diferentes e
até divergentes. Assim como não existem duas Medicinas ou duas
Físicas. Existem abordagens (e não ramos) da Parapsicologia. No
caso da Medicina, por exemplo, existe a Medicina Alopática e a
Medicina Homeopática que são abordagens médicas distintas ( e
para alguns, antagônicas). Quando se fala de "ramo" em ciência,
quer-se dizer especialidades internas. Assim, a Medicina tem um
ramo (especialidade) chamada Pediatria, outro chamado
Ginecologia... Assim a Psicologia tem ramos, como a Psicologia
do Desenvolvimento, a Psicologia Aplicada à Administração e,
como penso eu, a Parapsicologia. Claro que há divergências
entre parapsicólogos católicos e parapsicólogos espíritas.
Esta é uma divergência entre pessoas e não uma divergência da
Parapsicologia. As pessoas criaram esta divergência porque
acreditam que a Parapsicologia apoia uma ou outra crença ou
religião. Pessoalmente, acredito que a Parapsicologia não nos
oferece conhecimentos definitivos a respeito do foco deste
debate. Assim, as pessoas continuarão a se degladiar até que as
evidências favoráveis para um ou para outro lado surjam com
maior fundamentação.
O problema de haver parapsicólogos serem ou não abertos a
uma determindada hipótese é deles, portanto é pessoal não
sendo um problema da Parapsicologia. O cientista deve aceitar
qualquer coisa para estudar bastando que utilize da
metodologia científica em sua pesquisa. O resto é preconceito.
O papel do cientista é estudar a realidade com os instrumentos
metodológicos de que dispõe. ETs, TCI, etc. são parte da
realidade? São, ainda que como crenças. Os ETs podem ou não
existir de fato. Os espíritos podem ou não se comunicar de
fato. Mas até para saber se algo existe (no sentido ontológico)
a pesquisa
científica se faz necessária. Assim, não é sinal de coragem
estudar parte da realidade que outros não estudariam por
quaisquer que sejam as razões. Posso garantir que a maioria
dos parapsicólogos(as) que conheço (e não são poucos - e acho
que representam a Parapsicologia mundial) estão SIM dispostos a
conversar e a pesquisar temas como estes, desde que se
enquadrem como objeto de estudo da Parapsicologia.
É notório fazer saber que a existência dos ETs são objeto de
estudo da Ufologia e não da Parapsicologia. Um parapsicólogo(a)
pode ou não ter interesse e conhecimento sobre Ufologia. Mais,
a Ufologia não é reconhecida como ciência. No entanto, há que
ressalvar ainda que quem tem competencia para dizer se Et's ou
o que quer que seja existe - qualquer nova vida - entra-se no
campo da ciência, mais precisamente, na área de Taxonomia
Científica.
De qualquer forma o problema é pessoal. A ciência não
discrimina entre hipóteses tolerantes ou intolerantes! Por
outro lado sabe-se que a dificuldade em se estudar temas como
as "dimensões paralelas" é ser o mais possível neutro na
pesquisa, não deixando-se influenciar pelas próprias crenças
pessoais.
Portanto, mesmo numa discussão científica a respeito de
Parapsicologia e, mesmo ao especular, temos que mostrar nossas
credenciais de embasamento parapsicológico. Se basear-mo-nos
apenas em experiências pessoais, íntimas, dificilmente será
ouvido por cientistas. Se além de ser assim apresentar-se
evidências de pesquisas que investigaram as experiências de
pessoas nessas circunstâncias, então ter-se-á base para
dialogar com cientistas. Ninguém está querendo que quem quer
que seja abandone ou menospreze as experiências pessoais,
individuais, próprias.
Estou, particulamente, sustentando que a Parapsicologia é
MUITO MAIS do que a Parapsicologia dos parapsicólogos (os
poucos) que são atrevidos como muitas vezes são citados, p.
ex. o Quevedo, apontado por não ter abertura que tem o H.G.A ,
Joston ou Mario Machado.
Existem duas associações que são recomendáveis no mundo. A
Parapsychological Association (PA), que congrega cerca de 300
parapsicólogos(as), e a Asociación Iberoamericana de
Parapsicologia (AIPA), com cerca de 60 membros. Há, ainda, o
início de organização da SBPP- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Parapsicologia. Estas associações, sobretudo a
primeira, têm muita história de importância que não chegava ao
Brasil e a Portugal até há poucos anos. Quase ninguém as
conhece profundamente em nossos países. Estivemos "ilhados"
por muitos anos e temos a sensação de que Parapsicologia é,
apenas, o que conhecemos de Andrade e de Quevedo.
Estas figuras são importantes. Se não fossem por eles
provavelmente não haveria Parapsicologia em nossos países.
Eles foram os responsáveis pela manutenção da PP em nossos
países.
Este é o aspecto que deve ser ressaltado. Se eles divergem ou
não é outra questão. Se estamos ou não de acordo com eles
é outra coisa, ainda mais complicada, e não é este o momento
para tal discussão. Mas temos que entender que, enquanto
Andrade e Quevedo estavam trabalhando duro no Brasil, centenas
de pessoas estavam trabalhando duro fora do Brasil, sobretudo
nos EUA, na Inglaterra, na Escócia, na Holanda e na Alemanha.
Estes parapsicólogos(as) também merecem ser ouvidos, da mesma
forma como ouvimos Andrade e Quevedo. Não estou propondo que
deixemos de dar ouvidos a estes dois baluartes da
Parapsicologia brasileira ou que desconsideremos suas
importantes obras.
Estou sugerindo que há MUITO material, fruto de discussões
científicas profundas, pesquisas inovadoras, novas técnicas de
pesquisa, novas áreas de pesquisa... para as quais brasileiros
e portugueses apenas muito recentemente estão se
familiarizando.
É FUNDAMENTAL que estejamos dispostos a conhecer este material
e, rapidamente. Muito do que temos interesse em realizar pode
ter sido feito por um ou vários desses colegas estrangeiros e
poderemos iniciar nossas pesquisas com um passo além de nossa
primeira idéia. Meu testemunho pessoal: fui "andradeano", fui
"quevediano", hoje.. sou eu mesmo, um parapsicólogo.
Um parapsicólogo para quem Quevedo e Andrade têm tanto valor
quanto Stanley Krippner, John Palmer, Robert Morris, Nancy
Zingrone, Carlos Alvarado, Marilyn Schlitz, Russel Targ,
Charles Tart, Louisa Ella Rhine, Fiona Steinkamp... e tantos
outros e outras que fazem a Parapsicologia ser o que é no
mundo. Façam um esforço para conhecer os trabalhos deles. Posso
ajudar no que me for possível.
A utilização da Parapsicologia para finalidades religiosas,
pode-se ler a dissertação de mestrado de Fátima Regina Machado
(1996) A causa dos Espíritos: um estudo sobre a utilização da
Parapsicologia como defesa da fé espírita e católica no
Brasil. Programa de Estudos Pós-graduados em Ciências da
Religião, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
E/ou então minha dissertação: Wellington Zangari (1996)
Parapsicologia e Religião: a importância dos fenômenos
parapsicológicos para uma compreensão mais abrangente dos
fenômenos religiosos. Programa de Estudos Pós-graduados em
Ciências da Religião, Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo.
Nelas poder-se-há aprender a razão porque muita boa gente
emprega o termo "materialismo científico" de forma incorreta
do ponto de vista científico e inadequada do ponto de vista
filosófico.
Existe um conceito em ciência que os americanos chamam de
"peer review", cuja tradução utlizada no Brasil é "revisão dos
pares" (ainda que eu não goste dela).
Supõe que a ciência seja um instituição social, não privada,
em que todos os seus participantes procuram se ajudar à medida
em que criticam a posição dos colegas. É maravilhoso verificar
que nos congressos internacionais, sobretudo nos Estados
Unidos e Europa, os cientistas peçam para serem criticados, ou
seja, que o exercício de peer review seja feito com suas
pesquisas. Infelizmente, no Brasil ao menos, não sei como é em
Portugal e na Argentina, os cientistas sejam tão arredios a
esta modalidade de troca. A crítica é vista como ataque
pessoal e nem sempre se tem interesse que os colegas avaliem
seus trabalhos. Uma outro tipo de conduta é a negação, ou a
omissão. Muitos não dão a mínima atenção às críticas e
sugestões dos colegas. Outros fingem que não as ouviram.
É importante que se oiça um concordo ou discordo ou, pelo
menos, seja comentado o que muitas vezes é sugerido de modo
neutro. Senão fica realmente difícil saber o que as pessoas
pensam. Não se pode acreditar que determinada pessoa seja
dessas pessoas que apenas fazem comentários irônicos sobre os
temas que essa pessoa discorda de seu interlocutor. Já que as
pessoas que entram na discussão, sejam sinceras em discutir
todos os pontos tratados e diga ao seu interlocutor em que a
pessoa concorda ou discorda dele(a). Não me parece que todas as
pessoas sejam incapazes de concordar com outra pessoa.
Responder aos
comentários é parte do exercício científico. Sempre que fiz
comentários a Andrade e Quevedo, recebi respostas. Parece que
esta posição de dignididade pessoal e científica muitos ainda
têm que aprender desses pioneiros. Não basta apontar o que
deles não concordamos ou concordamos. Temos que aprender com
eles a forma com que eles fazem o que fazem. Assim, caro
amigos, sugiro que sejam respeitados seus interlocutores e
comentem todos os comentários que foram feitos por eles.
Há quem afirme que a parapsicologia deve pesquisar a fundo
todas as variáveis referentes não só a 'paranormalidade', mas
a tudo que se refere ao conceito 'espirito'.
É muita pretensão para uma ciência. "Tudo" é muito! Estudar o
seu objecto de estudo já é muito meritório. Vou aproveitar e
escrever algo sobre este objecto, o que é um tema de interesse
a todos, ou de quase todos.
Novamente, em EDGE, H. L., MORRIS, R. L., PALMER, J., e RUSH,
J. H. (1986). Foundations of Parapsychology: Exploring the
Boundaries of Human Capability. London: Routledge & Kegan Paul
a definição de Parapsicologia é, na Língua Portuguesa, mais ou
menos a seguinte: A Parapsicologia é a disciplina que tem por
objecto de estudo interações entre o ser humano e o meio
ambiente nas quais não se encontrou mediação ou agência física
conhecida.
Assim, estas interações são de tipo, aparentemente,
extra-sensório-motor.
Este aparentemente é muito importante: relaciona-se ao nosso
desconhecimento da natureza de tais interações. Serão
efetivamente extra-sensório-motores? Para dizer que são
extra-sensoriais deveríamos ter conhecimento de que não se
trata de um outro sentido orgânico ainda não conhecido. Temos
tal conhecimento, tal certeza? Alguns poderiam afirmar que
estes fenômenos aparentemente extra-sensoriais) trancendem os
limites
espaço-temporais, mas quem já tem certeza de que não há alguma
capacidade humana (orgânica, cerebral...) que transcenderia
tais limites? Nem mesmo os físicos parecem saber quais são os
limites a que a consciência humana está submetida. É por isso
que, cada vez menos os(as) parapsicólogos(as) utilizam termos
como ESP (extra sensory perception) sem fazer ressalvas. Há
os(as) que preferem termos mais neutros como "cognição
anômala" e "ação anômala", como é o caso do Dr. Edwin May,
entre outros.
Anomalia não significa "anormal" ou "incomum", mas "de
natureza desconhecida", "fenômeno para o qual não há teorias
científicas explicativas actualmente".
Àqueles que põem em questão da quantidade de parapsicólogos
poderem falar de projecciologia ("saída durante o sono do
corpo fisico") sem terem conhecimento do assunto, por se
poder pela projecciologia comprovar a vida espiritual e por
consequência a reencarnação, aconselho a estudar a fundo
isso, - o que os impede? Aos olhos da fé tudo é possível! - a
leitura dos trabalhos sobre experiências fora-do-corpo dos
seguintes autores: Harvey Irwin, Charles Tart, John Palmer,
Persinger, Siegel, Jan Ehrenwald, Karlis Osis, Em. Cook,
Susan Blackmore e Carlos
Alvarado. O trabalho deste último deu fruto a uma tese sobre o
tema para a Koestler Chair of Parapsychology da University of
Edinburgh.
Pois, quem fala em "projecciologia", afirmando que ela "pode
comprovar a vida espiritual e por consequência a reencarnação"
precisa aprender um pouco sobre o tema. Pois, quem o afirma não
pode ter lido estes trabalhos.
Foi-me perguntado mais ou menos o seguinte: poderia nos
explicar como a ANT afirma conseguir ligar do Aquém para o Além
através da TCI?
A Associação Nacional de Transcomunicadores, associação da qual
não participo senão como pesquisador de suas alegações, propõe
a
comunicação com os espíritos dos mortos por meio de gravações
das vozes dos mortos. A gravação é feita no computador e em
gravadores convencionais. Utilizam-se de ruídos de fundo
(background) composto por 20 vozes humanas, 10 masculinas e 10
femininas gravadas juntas. Os transcomunicadores fazem
perguntas aos supostos espíritos e depois "voltam a fita" e
ouvem para verificar se os espíritos responderam. A hipótese da
ANT é de que os espíritos precisam do background para "modular
os elétrons" produzindo sons. Nosso grupo apresentou interesse
de pesquisar estas alegações à Presidente da ANT, Sônia
Rinaldi, que prontamente aceitou nossa pesquisa. Nossa
pesquisa
visa, basicamente, implementar uma metodologia científica para
avaliar as alegações dos transcomunicadores.
Estamos levantando as variáveis que poderiam interferir e as
interpretações alternativas para a interpretação dos
transcomunicadores. Por eliminação deveremos chegar às
interpretações mais adequadas. O primeiro passo é estabelecer
um
método único para as gravações, com o mesmo tipo de ruído,
mesmo tipo de gravadores, mesmo tipo de programa de
computador para tratamento e análise das "vozes", mesma
metodologia para a interpretação das "vozes", fitas duplamente
desmagnetizadas, controle de interferências sonoras e
eletromagnéticas distintas... A metodologia é muito rigorosa e
contamos com o total empenho dos membros da ANT que estão
abrindo seus "laboratórios" para o estudo. Contamos, também,
com o apoio de pesquisadores(as) das universidades a que nossos
membros estão afiliados, bem como de pesquisadores(as) de
outros intitutos de Parapsicologia. Esta pesquisa, como todas
as outras que realizamos, tem como objetivo verificar algum
fato com metodologia científica. Nosso objetivo não é
religioso. Isso significa que para nós não importa se chegarmos
ou não a aceitar uma hipótese mais ou menos convencional desde
que esta aceitação esteja embasada em uma criteriosa análise
empírica, ou seja, em pesquisa científica.
(*) Um dos directores do Instituto de pesquisas
interdisciplinares das
áreas fronteiriças da Psicologia (INTER PSI - Universidade de
São
Paulo) e da Revista Brasileira de Parapsicologia.
mail:inte...@usway.com
Parapsiconet - A fonte brasileira sobre Parapsicologia na
Internet
(INTER PSI) -
http://eu.ansp.br/~fanhembi/Parapsiconet/index.html
Psi -Saudações
***************************************************************
>Aqui segue um texto de um amigo.
Ah, sei. O nome do sujeito eh Cledson. Ja vi esse textinho antes na
lista que ele assinava, onde ainda estou...
Alias, para confirmar mais ainda o que disse sobre voce em minhas
ultimas mensagens, o Sr. Cledson é CATOLICO...
Mas, agora um detalhe me chama a atencao: porque antes nao explica os
ultimos casos que coloquei aqui, como as experiencias fora do corpo e
o caso do protestante medium? Estou percebendo um DESESPERO de sua
parte, apelando pra essas acusacoes por nao ter como explicar os casos
com sua teoria de hiperestesia. E ainda tem a coragem de dizer que os
espiritas é que aceitam tudo por questao de fe e nao se baseando em
fatos...
>>
>E' aquela velha historia: olhos sempre
>abertos !
>
>"O espiritismo é fraude do princípio ao fim. É a maior impostura do
>século."
>(Katy Fox, uma das fundadoras do Espiritismo, in "The New York
>Herald",
>10/10/1888).
Capítulo III ("Segunda Razão: o Desmentido das Irmãs
Margareth
e Kate Fox") do livro Porque Sou Espírita, onde o autor Américo
Domingos
rebate acusações infundadas feitas pelo Dom Estevão Bittencourt no
livro Porque Não Sou Espírita.
"O eclesiástico inicia o assunto, dizendo: 'O Espiritísmo moderno,
como
dizem os próprios espíritas, começa em Hidesville (N.Y, U.S.A) em
1848.
Certa noite, o pastor protestante John Fox, sua esposa e as duas
filhas
Margarida e Catarina estavam a conversar sobre estranhos fenômenos de
'assombração'; Catarina então produziu estalos com os dedos; notaram
todos que alguém os repetia. Por sua vez, Margarida produziu estalos e
encontrou eco. Apavorada, a Sra Fox perguntou: 'É homem ou mulher que
está batendo?', mas não obteve resposta. Insistiu, então: 'É espírito?
Se é espírito, bata duas vezes'. Produziram-se duas leves pancadas.
Concluiu assim que um espírito 'desencarnado' estava em comunicação
com
a família. Segundo se diz, os próprios espíritos indicaram às irmãs
Fox
em 1850 nova forma de comunicação: que os interessados se colocassem
em
torno de uma mesa, em cima da qual poriam as mãos; às interrogações
que
fizessem aos espíritos, a mesa responderia com golpes e movimentos
indicadores de letras do alfabeto e de palavras'
Primeiramente, discordando do prelado que afirma que 'o Espiritísmo
moderno, como dizem os próprios espíritas, começa em Hydesville, em
1848', devo afirmar à saciedade que os fenômenos mediúnicos existem
desde que o homem adquiriu o intelecto, em determinada fase da
evolução.
Muito antes das irmãs Fox, Swedenborg impressionava a todos com sua
mediunidade de vidência, inciciada em Londres (1744). Via e conversava
com os espíritos com facilidade.
Após o sueco, surgiu Eduard Irving, escocês, com marcantes
experiências mediúnicas, entre 1830 e 1833. Depois, aparece Andrew
Jackson Davis, célebre médium vidente e audiente, americano, nascido
em
1826, nas margens do rio Hudson.
Em verdade, o Espiritísmo começa com Allan Kardec, em 18 de abril de
1857, dando a lume a obra 'O Livro dos Espíritos, em Paris.
Surge, então, a Doutrina Espírita, codificada pelo grande
missionário
lionês, fazendo um trabalho assaz maravilhoso , coligindo informações
dos espíritos, através de inúmeros médiuns, a partir das questões
elaboradas pelo Codificador.
No século passado, os espíritas anglo-saxões davam muito realce aos
fatos mediúnicos ocorridos na Inglaterra e Estados Unidos e, ainda,
não
tinham descoberto o grande manancial kardequiano.
Portanto, o clérigo buscou fontes muito antigas e desatualizadas.
É preciso frisar que o relato do reverendo, à primeira vista, leva o
leitor a entender uma comunicação mediúnica com os Fox muito símples,
destituida de valor, desde que é dito que tudo começou quando 'estavam
a
conversar, certa noite, sobre estranhos fenômenos de 'assombração'".
Na realidade, muito antes da família Fox alugar a casa, em
Hydesville, em 11 de dezembro de 1847, fenômenos insólitos já tinham
ocorrido, no local.
De início, os Fox ouviram ruidos de arranhadura. De março de 1848
em
diante, cresceram de intensidade. Para dar maior autenticidade às
minhas
refutações, trago as palavras abalizadas de Arthur Conan Doyle,
inseridas na excelente obra 'História do Espiritísmo' (Editora
Pensamento): '...Finamente, na noite de 31 de março houve uma
irrupção
de inexplicáveis sons muito altos e continuados. Foi nessa noite que
um
dos grandes pontos da evolução psíquica foi alcançado, desde que foi
nessa noite que a jovem Kate Fox desafiou a força invisível a repetir
as
batidas que ela dava com os dedos. Aquele quarto rústico, com aquela
gente ansiosa, expectante, em mangas de camisa, com os rostos
alterados,
num círculo iluminado por velas e suas grandes sombras se projetando
nos
cantos, bem podia ser assunto para um grande quadro histórico.
Procure-se por todos os palácios e chancelarias de 1848: onde será
encontrada uma sala que se tenha notabilizado na história como aquele
pequeno quarto de uma cabana?
'... Mrs Fox ficou admirada daquele resultado e da posterior
descoberta
de que aquela força, ao que parecia, era capaz de ver e ouvir, pois
quando Kate dobrava o dedo sem barulho, o arranhão respondia. A mãe
fez
uma série de perguntas, cujas respostas, dadas em números, mostravam
maior conhecimento de seus próprios negócios do que ela mesmo o
possuía,
pois os arranhões insistiam em que ela tinha tido sete filhos,
enquanto
ela protestava que só tinha tido seis, até que veio à sua mente um que
havia morrido em tenra idade. Uma vizinha, Mrs. Redfield, foi chamada
e
sua distração se transformou em maravilha e, por fim, pavor, quando
teve
respostas corretas a questões íntimas.
'A medida que se espalhavam as notícias dessas maravilhas, os
vizinhos
chegavam em bandos, um dos quais levou as duas meninas, enquanto Mrs.
Fox foi passar a noite em casa de Mrs. Redfield. Em sua ausência, os
fenômenos continuaram exatamente como antes, o que afasta de uma vez
por
todas aquelas hipóteses de estalos de dedos e de deslocamentos de
joelhos, tão frequentemente admitidas por pessoas ignorantes da
verdade
dos fatos' (História do Espiritísmo, Editora Pensamento, pgs 75 a 76).
Para melhor compreensão e visando uma maior autenticidade, trago o
depoimento da Sra. Fox: 'Na noite de sexta-feira, 31 de março de 1848,
resolvemos ir para a cama um pouco mais cedo e não nos deixamos
perturbar pelos barulhos: íamos ter uma noite de repouso. Meu marido
aqui estava em todas as ocasiões, ouviu os ruídos e ajudou na
pesquisa.
Naquela noite fomos cedo para cama - apenas escurecera. Achava-me tão
quebrada e falta de repouso que quase me sentia doente. Meu marido não
tinha ido pra cama quando ouvimos o primeiro ruído naquela noite. Eu
apenas me havia deitado. A coisa começou como de costume. Eu o
distinguia de quaisquer outros ruídos jamais ouvidos. As meninas, que
dormiam em outra cama no quarto, ouviram as batidas e procuraram fazer
ruídos semelhantes, estalando os dedos.
'Minha filha menos, Kate, disse, batendo palmas: 'Sr. Pé Rachado,
faça
o que eu faço'. Imediatamente seguiu-se o som, com o mesmo número de
palmadas. Quando ela parou, o som logo parou. Então Margareth disse
brincando: 'Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três,
quatro'
e bateu palmas. Então os ruídos se produziram como antes. Ela teve
medo
de repetir o ensaio. Então Kate disse, na sua simplicidade infantil:
'Oh, mamãe! Eu já sei o que é. Amanhã é primeiro de abril e alguém
quer
nos pregar uma mentira'.
'Então pensei em fazer um teste de que ninguém seria capaz de
responder.
Pedi que fossem indicadas as idades dos meus filhos, sucessivamente.
Instantaneamente foi dada a exata idade de cada um, fazendo uma pausa
de
um para outro, a fim de os separar até o sétimo, depois de que se fez
uma pausa maior e três batidas mais fortes foram dadas, correspondendo
à
idade do menor, que havia morrido.
'Então perguntei: 'É um ser humano que me responde tão corretamente?
Não houve resposta. Perguntei: 'É um espírito? Se for dê duas
batidas?'.
Duas batidas foram ouvidas assim que fiz o pedido. Então eu disse: 'Se
foi um espírito assassinado, dê duas batidas'. Estas foram dadas
instantaneamente, produzindo um tremor na casa. Perguntei: 'Foi
assassinado nesta casa? A resposta foi como a precedente. 'A pessoa
que
o assassinou ainda vive?' Resposta idêntica, por duas batidas. Pelo
mesmo processo verifiquei que fora um homem que o assassinara nesta
casa
e os seus despojos enterrados na adega; que a sua família era
constituída de esposa e cinco filhos, dois rapazes e três meninas,
todos
vivos ao tempo de sua morte, mas que depois a esposa morrera. Então
perguntei: 'Continuará a bater se chamar os vizinhos para que também
escutem? A resposta afirmativa foi alta' (ibidem, pgs. 77 a 78).
Agora, dentro do depoimento autêntico da Sra Fox, há referências a
inúmeras testemunhas que constataram o fenômeno:
'Meu marido foi chamar Mrs. Redfield, nossa vizinha mais próxima. É
uma
senhora muito delicada. As meninas estavam sentadas na cama, unidas
uma
à outra e tremendo de medo. Penso que estava tão calma como estou
agora.
Mrs. Redfield veio imediatamente - seriam cerca de sete e meia -
pensando que faria rir às meninas. Mas quando as viu pálidas de terror
e
quase sem fala, admirou-se e pensou que havia algo mais sério do que
esperava. Fiz algumas perguntas por ela e as respostas foram como
antes.
Deram-lhe a idade exata. Então ela chamou o marido e as mesmas
perguntas
foram feitas e respondidas.
'Então, Mrs. Redfield chamou Mr. Duesler e a esposa e várias outras
pessoas. Depois, Mr. Duesler chamou o casal Hyde e o casal Jewel. Mr.
Duesler fez muitas perguntas e obteve
as respostas. Perguntou: 'Foi assassinado?' Resposta afirmativa. 'Se
seu
assassino não pode ser punido pela lei dê sinais'. As batidas foram
ouvidas claramente. Pelo mesmo processo Mr. Duesler verificou que ele
tinha sido assassinado no quarto de leste, há cinco anos passados, e
que
o assassínio fora cometido à meia-noite de uma terça-feira, por
Mr........; que fora morto com um golpe de faca de açougueiro na
garganta; que o corpo tinha sido levado para a adega; que só na noite
seguinte é que havia sido enterrado a dez pés abaixo do solo.Também
foi
constatado que o móvel fora o dinheiro.
'Qual a quantia: cem dólares?' Nenhuma resposta. 'Duzentos? Trezentos?
etc. Quando mencionou quinhentos dólares as batidas confirmaram.
'Foram chamados muitos doz vizinhos que estavam pescando no ribeirão.
Estes ouviram as mesmas perguntas e respostas. Alguns permaneceram em
casa naquela noite. EU E AS MENINAS SAÍMOS (o grifo é meu).
'Meu marido ficou toda a noite com Mr. Redfield. No sábado seguinte a
casa ficou superlotada. Durante o dia não se ouviram os sons; mas ao
anoitecer recomeçaram. Diziam que mais de trezentas pessoas achavam-se
presentes. No domingo pela manhã os ruídos foram ouvidos o dia inteiro
por todos quantos se achavam em casa.
'Na noite de sábado, 1a de abril, começaram a cavar na adega; cavaram
até dar n'água; entãao pararam. Os sons não foram ouvidos nem na tarde
nem na noite de domingo. Stephen B. Simth e sua esposa, minha filha
Marie, bem como meu filho David S. Fox e sua esposa dormiram no quarto
aquela noite' (ibidem, pgs 78 a 79)
Muito importante o relato de Doyle, na pag. 76, alertando para o fato
dos fenômenos acontecerem na casa dos Fox, mesmo sem a presença das
meninas.
Na pag. 85, faz o seguinte comentário: 'Ainda mais, garantindo que as
meninas eram os médiuns, e que a força era retirada delas, como se
produzia o fenômeno quando as mesmas se tinham ausentado de casa? A
isto
apenas é possível responder que, conquanto ao futuro coubesse
demonstrar
que na ocasião a força emanasse das meninas, nem por isso deixaria de
inundar a casa e de ficar a disposição de entidade manifestante, ao
menos quando as meninas estivessem ausentes'.
Outro dado importante foi o grande número de testemunhas presentes
no
local, observando os fatos que lá aconteciam. Inclusive, foi formada
uma
comissão de investigação, confirmando as ocorrências mediúnicas, dando
a
lume 'Relatório dos Ruidos Misteriosos, ouvidos na casa de Mr. John
Fox'.
No ano seguinte, em novembro de 1949, foram realizadas as primeiras
demonstrações públicas, no Corinthian Hall, e em outros locais, com a
presença de inúmeros pesquisadores psíquicos.
Mesmo com as médiuns 'de pé sobre almofadas, com um lenço amarrado à
borda de seus vestidos, amarradas pelas cadeiras, todos nós ouvimos as
batidas distintas nas paredes e noassoalho' (pag. 89, 'História do
Espiritísmo')
A comissão científica declarou também que as suas perguntas, das quais
algumas mentais, tinham sido respondidas corretamente' (pag. 89)
Em fevereiro de 1851, três cientístas da Universidade de Buffalo
publicaram um trabalho, relatando que 'os ruídos eram causados por
estalos nas juntas dos joelhos'.
As médiuns indignadas, assim responderam, através da imprensa:
'Como não desejamos ficar sob a imputação de impostoras, estamos
dispostas a submeter-nos a uma adequada e decente investigação, desde
que possamos escolher três senhores e três senhoras de nossa amizade,
que estejam presentes aos trabalhos. Podemos assegurar ao público que
ninguém está mais interessado do que nós na descoberta da origem
dessas
misteriosas manifestações. Se elas podem ser explicadas pelos
princípios
de anatomia ou de fisiologia, cabe ao mundo fazer a sua investigação e
que seja descoberta a mistificação. Como parece haver muito interesse
manifestado pelo público sobre esse assunto, quanto mais cedo for
conveniente esclarecido, mais depressa a investigação será aceita
pelas
abaixo-assinadas' (Ann L. Fish/Margareth Fox)
'A investigação foi feita, mas os resultados foram negativos'
(ibidem,
pág. 91)
Se havia ainda qualquer pensamento de dúvida a respeito da presença
de
um espírito, responsável pelas batidas e arranhaduras, comunicando que
tinha sido morto naquela casa, tudo se aclarou, em 1904, quando foi
encontrado um esqueleto na adega da residência. Portanto, cinquenta e
seis anos mais tarde do início das manifestações mediúnicas, foi
comprovada realmente a autenticidade espiritual do fenômeno.
O 'Bouston Jornal', em 23 de novembro de 1904, noticia:
'Rochester, N.Y, 22 de novembro de 1904: 'o esqueleto do homem que
se
supõe ter produzido as batidas, ouvidas inicialmente pelas irmãs Fox,
em
1848, foi encontrado nas paredes da casa ocupada pelas irmãs e as
exime
de qualquer sombra de dúvida concernente à sua sinceridade na
descoberta
da comunicação dos espíritos.
'As irmãs Fox haviam declarado que tinham aprendido a comunicar-se
com
o espírito de um homem, e que este lhes havia dito que tinha sido
assassinado e enterrado na adega. Repetidas escavações deixaram de
localizar o corpo e, assim, oferecer prova positiva do que diziam.
(ibidem, pg. 82)
'A descoberta foi feita por meninos de escola, que brincavam na
adega
da casa de Hydesville, conhecida como A casa assombrada, onde as
irmãs
Fox tinham ouvido as batidas.
Willian H. Hyde, respeitável cidadão de Clyde, e dono daquela casa,
fez
investigações e encontrou um esqueleto humano quase completo entre a
terra e os escombros das paredes da adega, sem dúvida pertencente
àquele
mascate que, segundo se dizia, tinha sido assassinado no quarto de
leste
da casa e cujo corpo tinha sido enterrado na adega.
'Mr. Hyde avisou aos parentes das Irmãs Fox e a notícia da descoberta
será mandada à Ordem Nacional dos Espíritas, muitos dos quais se
lembram
de ter feito peregrinações à 'Casa Encantada', como é chamada
geralmente. O achado dos ossos praticamente corrobora a declaração
feita
sob juramento por Margareth Fox, a 11 de abril de 1848'. (ibidem, pg.
83)
A seguir, o escritor católico assim se expressa: 'Em pouco tempo, as
novas práticas se espalham pelos Estados Unidos, pelo Canadá e pelo
México. Atravessaram o Atlântico, chegando à Escócia e à Inglaterra;
passaram para a Alemanha e outros países europeus, encontrando, em
1854
na França o seu grande doutrinador: Léon Hippolyte Denizard Rivail,
que
tomou o nome de Allan Kardec, pois julgava ser a reeencarnação de um
poeta celta do mesmo nome'.
Realmente, os mensageiros espirituais de Jesus, aproveitando uma
época
propícia, onde era respeitada a liberdade de palavra e de pensamento,
ratificaram a promessa do Cristo: 'Eu pedirei ao Pai e Ele vos enviará
um outro Consolador, que fique eternamente convosco, o Espírito da
Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o
conhece'
(João 19:16 e 17).
O Mestre declarou que muitas coisas ainda tinha para ensinar mas a
Humanidade de então não estava ainda preparada. Logo após, prometera
enviar o Consolador, o Espírito da Verdade.
Uma nova Revelação seria dada aos homens, na forma de uma nova
Doutrina, amalgamando a Religião com a Ciência e a Filosofia.
Legiões de Espíritos firmaram fileiras em torno do ideal de
esclarecimento e conforto às criaturas terrenas. Reencarna em solo
francês, cidade de Lyon, um ser de elevada condição espiritual, o
Prof.
Hippolyte Léon Denizard Rivail, que se tornou o codificador da
Doutrina
Espírita. Kardec, impressionado pelo fenômeno das mesas girantes, deu
início ao trabalho gigantesco de conscientização da humanidade,
renovada, em torno de Jesus.
O pseudônimo 'Allan Kardec' foi adotado, após ter tido
conhecimento
da mensagem do espírito Zéfiro, através da cestinha escrevente de
Baudin, relatando ter sido um sacerdote celta, discípulo de um druida
superior chamado Allan Kardec, uma das reencarnações terrenas do Prof.
Rivail, na Gália.
O sacerdote alude a 'um poeta celta'. Devo esclarecer que o padre
está realmente muito limitado em suas alegações e asserções.
Aos queridos leitores, afirmo que um druida, além de poeta, era
portador de grandes conhecimentos científicos. Foram os médicos, os
astrônomos, os juristas, os líderes, do povo celta.
Júlio César sentiu na carne o valor de que era revestido um
druida
gaaulês, o qual representava a síntese da inteligência aliada à
liberdade.
Em um determinado tempo do Universo, o autor do opúsculo católico
terá a oportunidade do esclarecimento e, então, se envergonhará da
empreitada que intentou, a de tentar macular a Doutrina codificada por
um homem missionário, escolhido por Jesus.
Já conscientizado da certeza da existência da palingênese, saberá
que a Igreja Católica matou, na fogueira, no início do século V, o
padre
João de Hussinec, mártir e herói nacional da antiga Thecoslováquia,
reitor da Universidade de Praga, uma das reencarnações de um Espírito
de
Escol, o mesmo responsável pelo trabalho magnânimo da Codificação
Espírita, reencarnado, e vivificando a personalidade do Prof.
Hippolite
Léon Denizard Rivail.
Em 1857, através da psicografia de Ermance Dufaux, os
instrutores
do Cristo comunicam a Allan Kardec que, em outra existência, fora o
bacharel em Artes e Teologia, João Huss, queimado na fogueira pela
Inquisição, por não concordar com os abusos das indulgências, por ser
contra a corrupção no alto clero e não ser partidário da
infalibilidade
papal, ainda não oficializada.
Portanto, o Mestre de Lyon 'não julgou ser Allan Kardec'. Ele
realmente deu vida a um druida gaulês e, depois, retorna à Terra, em
1369, para continuar a sua jornada evolutiva de grande libertador da
consciência, como João de Hussinec. Depois, em 1804, volta a sua
antiga
pátria gaulesa, para prosseguir no seu trabalho magnânimo de restaurar
a
verdade, revelando o Mestre Jesus e o Cristianismo redivivo ao mundo,
para que o egoísmo não mais predomine no coração humano, fazendo com
que
a solidariedade viceje por toda a Humanidade.
O sapiente e eclético druida, acrescido da bravura e do
sacrifício
do heroi tcheco, como também da maturidade e perspicácia do
pesquisador
lionês, resultou no homem responsável pela missão de transmitir, aos
habitantes do nosso pequeno planeta, diante do Universo sem fim, que
somos também viajores do Cosmo, no veículo da perfeição, utilizando o
combustível da reencarnação, em direção à Eternidade.
A seguir, continua o prelado no seu infrutífero ataque a
mediunidade: 'Ora, eis o depoimento de Margareth Fox, publicado no
jornal 'The New York Herald', de 24/09/1888: 'Quando o Espiritísmo
começou, Kate e eu erámos criancinhas e essa velha mulher, minha outra
irmã, fez de nós seus instrumentos. Nossa mãe era uma tola. Era uma
fanática. Assim a chamo porque era honesta. Acreditava nessas coisas.
De
fato, o Espiritísmo começou com um nada. Éramos apenas criancinhas
inocentes. Que sabíamos nós? Ah, chegamos a saber demais! Nossa irmã
serviu-se de nós em suas exibições, ganhávamos dinheiro para ela.
Agora
vira-se contra nós porque é esposa de um homem rico e, sempre que ela
pode, opõe-se a nós.
'(...)
'O Dr. Kane encontrou-me quando eu levava essa vida. (sua voz
tremeu aqui e quase desfaleceu). Tinha eu apenas treze anos quando ele
me livrou disso, colocando-me num colégio. Fui educada em Filadélfia.
Aos dezesseis anos, casei-me com ele na ocasião em que voltou de uma
expedição ártica. Agora, chegamos à triste história, tão triste... Ele
se achava muito doente...
'Quando recuperei as forças, fui novamente empurrada para o
Espiritísmo. Dei exibições com minha queridíssima irmã Kate. Sabia,
então, é claro, que todos os efeitos por nós produzidos eram
absolutamente fraudulentos. Ora, tenho explorado o desconhecido na
medida em que uma criatura humana o pode. Tenho ido aos mortos
procurando receber deles um pequeno sinal. Nada vem daí - nada, nada.
Tenho estado junto às sepulturas, na calada da noite, com licença dos
encarregados. Tenho-me assentado sozinha sobre os túmulos, para que os
espíritos daqueles que repousam debaixo da pedra pudessem vir ter
comigo. Tenho procurado obter algum sinal. Nada! Não, não, não, os
mortos não hão de voltar, nem aqueles que caem no inferno. Assim diz a
Bíblia católica, e eu o digo também. Os espíritos não voltam. Deus
nunca
o ordenou.'
Continuando na tentativa de negar a mediunidade, tão bem estudada
e praticada na Doutrina Espírita, o religioso prossegue no seu
trabalho
nefasto, trazendo agora o depoimento da Sra. Katy Fox, em 1888: 'Por
sua
vez, a Sra. Katy Fox (casada com o Sr. Jencksen) deixou o seguinte
testemunho, publicado no 'The New York Herald', de 10/10/1888: 'O
Espiritísmo é fraude do princípio ao fim. É a maior impostura do
século.
Não sei se ela já lhe disse isso, mas Maggie e eu começamos quando
éramos crianças muito pequeninas, pequenas e inocentes demais para
compreendermos o que fazíamos. Nossa irmã Leah contava vinte e três
anos
mais que nós. Iniciadas no caminho do engano e encorajadas a isso,
continuamos, é claro. Outros, com bastante idade para se envergonharem
de tal infâmia, apresentaram-nos ao mundo. Minha irmã Leah publicou um
livro intitulado 'O Elo que faltava ao Espiritísmo'. Pretende contar a
verdadeira história do movimento, tanto quanto se originou conosco.
Ora,
só há no livro falsidade do início ao fim. Salvo o fato de que foi
Horace Greeley que me educou. O restante é uma cadeia de mentiras.
'E quanto as manifestações de Hydesville em 1848 e aos ossos
encontrados na adega e o mais?'
'Tudo fraude, sem excessão. Contudo, Maggie e eu somos as
fundadoras do Espiritísmo', concluiu a Sra. Jencken.
'Debaixo do nome dessa terrível, horrorosa hipocrisia - o
Espiritísmo - tudo o que há de impróprio, mau e imoral é praticado.
Vão
tão longe a ponto de terem o que chamam 'filhos espirituais' !
Pretendem algo como a Imaculada Conceição ! Coisa alguma poderia ser
mais blasfematória, mais nojenta, mais altamente fraudulenta! Em
Londres, fui disfarçada, a uma sessão privada em casa de um homem
rico.
Vi uma chamada 'materialização'. O efeito foi obtido por meio de papel
luminoso cujo brilho se refletia sobre o refletor. A figura assim
exibida era a de uma mulher - virtualmente em nu; envolvia-a uma gaze
transparente. O rosto apenas se achava oculto. Era essa uma das
sessões
a que são admitidos alguns amigos privilegiados, não 'crentes', de
espíritas 'crentes'. Há, porém, outras sessões a que só são admitidos
os
mais provados e fiéis; ocorrem as coisas mais vergonhosas, que
rivalizam
com as saturnálias secretas dos antigos romanos. Não posso
descrever-lhes essas coisas, porque não ousaria.
Continua o padre, nas suas costumeiras agressões: 'O Jornal 'The
World', de 22/10/188, publicou a crônica da famosa sessão na Academia
de
Música de Nova Iorque, ocorrida na noite de 21/10/1888. A Sra
Margareth
Fox Kane proferiu então, perante grande público, caloroso depoimento,
que também se lê no livro de Davemport: 'The Death - Blow to
Spiritualism' (New York, 188); desta obra extraímos o seguinte texto:
'No dia 21 de outubro de 1888, a Sra Margareth Fox Kane realizou pela
primeira vez seu intento de, com os próprios lábios, denunciar
publicamente o Espiritísmo e seu séquito de truques. Apresentou-se à
Academia de Música em Nova York perante numerosa e distinta assembléia
e, sem reservas, demonstrou a falsidade de tudo quanto no passado
fizeram sob o disfarce da 'mediunidade' espírita.
Foi dura provação. A grande tensão nervosa de que padecia
tornou-lhe a mente altamente excitada, e o grande número de espíritas
presentes na casa tentava criar uma perturbação, ou uma diversão
desleal que teria por fim romper a força de renúncia da Sra. Fox.
Falharam, porém, completamente, graças ao caráter superior que possuia
a
maioria de seus ouvintes.
'O efeito moral dessa exibição não poderia ter sido maior.
'A Sra. Kane manteve-se de pé sobre o palco; tremendo e possuída
de intensos sentimentos, fez a seguinte e extremamente solene
objuração
do Espiritísmo, enquanto a Sra Catharine Fox Jencken assistia de um
camarote vizinho, dando, por sua presença , inteiro assentimento a
tudo
que a irmã dizia: 'Deveis, sem dúvida, saber que tenho sido o
principal
instrumento em perpetrar a fraude do Espiritísmo num público
demasiadamente confiante'.
'O maior sofrimento de minha vida é que essa é a verdade. Embora
tenha essa hora chegado tarde, estou agora preparada para dizer a
verdade, toda a verdade e nada senão a verdade - a isso Deus me ajude!
'Há provavelmente, muitos aqui presentes que me hão de desprezar
por causa de engano a que me tenho entregue; contudo, se soubessem a
história verdadeira do meu passado infeliz, a viva agonia, a vergonha
que tem sido pra mim, haveriam de me lamentar, não reprovar.
'A impostura que por tanto tempo mantive, começou na minha tenra
meninice, quando, o espírito e o caráter ainda não formados, era
incapaz
de distinguir entre o bem e o mal.
'Quando distingui a maturidade, eu me arrependi. Tenho vivido
anos
através do silêncio, timidez, desprezo e amarga adversidade,
ocultando,
o melhor que pude, a consciência de minha culpabilidade. Agora, graças
a
Deus e à minha consciência despertada, estou enfim apta a revelar a
verdade fatal, a verdade exata dessa hedionda fraude que tantos
corações
tem feito mirrar e obscurecido tantas vidas.
'Essa noite estou aqui como uma das fundadoras do Espiritísmo,
para denunciá-lo, como absoluta falsidade, do princípio ao fim, como a
mais frívola das superstições, a mais maldosa blasfêmia do mundo' (os
depoimentos aqui descritos encontram-se na obra de D. Boaventura
Kloppenburg: 'O Espiritísmo no Brasil, Ed. Vozes, Petrópolis, 1960, pp
426-447, onde se encontra também a cópia 'fac-simile' das respectivas
páginas dos originais ingleses)'.
Mais uma vez, o eclesiástico se socorre de fatos desatualizados.
Arthur Conan Doyle, escritor reputado, ídolo literário de muitos, traz
o
esclarecimento necessário; inclusive, acrescido da compenetração do
erro
em que incorreram as médiuns: '... Margareth (Mrs Fox-Kane) tinha se
juntado a irmã Kate na Inglaterra em 1876 e permaneceram juntas por
alguns anos, até que ocorreu o lamentável incidente que deve ser
analisado agora. Parece que houve uma discussão amarga entre a irmã
mais
velha, Leah (então Mrs. Underhill) e as duas irmãs mais moças. É
provável que Leah tivesse sabido que havia então uma tendência para o
alcoolismo e tivesse feito uma intervenção com mais força do que
tato...
Alguns espíritas também interferiram e deixaram as duas irmãs meio
furiosas, pois tinha sido sugerido que os dois filhos de Kate fossem
separados dela (História do Espiritísmo, ed Pensamento, pgs 104 a
105).
'Procurando uma arma - uma arma qualquer - com a qual pudessem
ferir aqueles a quem tanto odiavam, parece que lhes ocorreu - ou, de
acordo com seu depoimento posterior, que lhes foi sugerido sob
promessa
de vantagens pecuniárias - que se elas injuriassem todo o culto,
confessando que fraudavam, irian ferir a Leah e a todos os confrades
no
que tinham de mais sensível. Ao paroxismo da excitação alcoólica e da
raiva juntou-se o fanatismo religioso, pois Margareth tinha sido
instruida por alguns dos principais Espíritos da Igreja de Roma, e
convencida - como também ocorreu com Home durante algum tempo - que
suas
próprias forças eram maléficas. Ela se refere ao Cardeal Manning como
tendo a influenciado neste sentido, mas tal declaração não pode ser
levada muito a sério. De qualquer modo, todas essas causas combinadas
a
reduziram a um estado vizinho da loucura. Antes de deixar Londres
escreveu ao 'New York Herald' denunciando o culto; mas sustentando
numa
frase que as batidas 'eram a única parte dos fenômenos digna de
registro'. Chegando a New York onde, conforme sua subsequente
informação, deveria receber certa quantia pela sensacional declaração
prometida ao jornal, teve uma verdadeira explosão de ódio contra sua
irmã mais velha.
'É um curioso estudo psicológico e, também, curiosa a atitude
mental do povo, imaginar que as declarações de uma mulher
descontrolada,
agindo sob o império do ódio, mas, também - como ela própria o
confessou
- na esperança de recompensa em dinheiro, pudesse prejudicar uma
investigação criteriosa de uma geração de observadores (...) (ibidem,
pg
105).
'(...) O escândalo de Margareth Fox-Kane foi em agosto e
setembro
de 1888 - aproveitado pelo jornal que a havia explorado. Em outubro
ela
veio unir-se à sua irmã. Era preciso explicar que a disputa, até onde
se
pode saber, era entre Kate e Leah, porque está última tinha tentado
separar Kate dos filhos, alegando que a influência materna não era
boa.
Portanto, embora Kate não se irritasse e deliberadamente não desse
demonstrações públicas ou particulares, se havia aliado à irmã com o
objetivo comum de derrubar Leah a qualquer preço.
' 'Foi ela a causadora de minha prisão na última primavera',
declarou Kate, na qual Margareth firmou a sua reputação, produzindo
batidas. Ficou calada na ocasião, mas o silêncio pode ser tomado como
uma aprovação àquilo que então ouvia (ibidem, pg. 106)
'Se assim o foi, se disse aquilo que o repórter publicou, seu
arrependimento deve ter vindo muito rapidamente. A 17 de novembro,
menos
de um mês após a famosa sessão, escreveu ela a uma senhora de Londres,
Mrs. Cottel, que residia na velha casa de Carlyle, esta admirável
carta
de New York e publicada no Light, em 1888, página 619: 'Eu lhe deveria
ter escrito antes, mas minha surpresa foi tão grande, ao chegar e
saber
das declarações de Maggie sobre o Espiritísmo, que não tive ânimo de
escrever a ninguém.
'O empresário da exibição arranjou a Academia de Música, o maior
auditório da cidade de New York; ficou superlotado.
'Fizeram uma renda de mil e quinhentos dólares. Muitas vezes
desejei ter ficado com você e se tivesse meios agora voltaria para me
livrar de tudo isso.
'Agora penso que podia fazer dinheiro, provando que as batidas
não
são produzidas pelos dedos dos pés. Tanta gente me procura por causa
da
declaração de Maggie, que me recuso a recebê-los.
'Insistem em desmascarar a coisa, se puderem; mas certamente não
o
conseguirão.
'Maggie está realizando sessões públicas nas grandes cidades
americanas, mas só a vi uma vez desde que cheguei'
'Esta carta de Kate denuncia a tentação do dinheiro
representando
um grande papel na história. Entretanto parece que cedo Maggie
verificou
que rendia pouco e que não havia vantagem em dizer mentiras pelas
quais
não era paga e que apenas provavam que o movimento espírita se achava
tão firmemente estabelecido que não chegava a ser abalado por sua
traição. Por esta ou por outras razões - esperamos que com algum
remordimento de consciência pela parte que havia tomado, agora admitia
ela que estivera dizendo falsidades pelos mais baixos motivos. A
entrevista foi publicada na imprensa de New York a 20 de novembro de
1889, cerca de um ano depois do escândalo. (ibidem, pg. 107)
' 'Preza a Deus' - disse ela com voz trêmula de intensa
excitação
- 'que eu possa desfazer a injustiça que fiz à causa do Espiritísmo
quando, sob intença influência psicológica de pessoas inimígas dele,
fiz
declarações que não se baseiam nos fatos. Esta retratação e negação
não
parte apenas do meu próprio senso daquilo que é direito, como também
do
silencioso impulso dos Espíritos que usam o meu organismo, a despeito
da
hostilidade da horda traidora que prometeu riqueza e felicidade em
troca
de um ataque ao Espiritísmo, e cujas esperançosas promessas foram tão
falazes... (ibidem, pgs 107 a 108)
'Muito antes que falasse a quem quer que fosse sobre este
assunto, estava sendo incessantemente advertida por meu Espírito-Guia
daquilo que devia fazer; por fim cheguei a conclusão de que era inútil
contrariar as suas recomendações...'
'- Não houve qualquer consideração de ordem monetária nesta
declaração?'
'- Não, por mínima que fosse; absolutamente.
'- Então a senhora não visa vantagens pecuniárias?
'- Indiretamente, sim. O Sr. sabe que embora governado pelos
espíritos, um instrumento mortal deve zelar pela manutenção da vida.
Isto pretendo conseguir de minhas conferências. Nem um centavo me veio
às mãos em consequência da atitude que tomei.
'- Por que motivo denunciou as batidas dos espíritos ? '
'- Naquela ocasião necessitava muito de dinheiro e criaturas,
cujo nome prefiro não citar, se aproveitaram da situação. Daí a
embrulhada. Também a excitação ajudou a perturbar o meu equilíbrio
mental.
'- Qual o objetivo das pessoas que a induziram a fazer a
confissão que a senhora e todos os outros médiuns traficavam com a
credulidade do povo?
'- Visavam diversos objetivos. O primeiro e mais importante era
a
idéia de esmagar o Espiritísmo, fazer dinheiro para si mesmos e
provocar
uma grande excitação; por lhes ser um elemento favorável.
'- Havia alguma verdade nas acusações que a senhora fez do
Espiritísmo? (ibidem, pg 108)
'- Aquelas acusações eram falsas em todas as minúcias. Não
hesito
em dizê-lo... Não. Minha crença no Espiritísmo não sofreu mudanças.
Quando fiz aquelas terríveis declarações não era responsável por
minhas
palavras. Sua autenticidade é um fato incontroverso. Nem todos os
Herrmans vivos serão capazes de reproduzir as maravilhas que se
produzem
através de alguns médiuns. Pela habilidade manual e por meio de
espertezas podem escrever em pápeis e lousas, mas mesmo assim não
resistem a uma investigação acurada. A produção da materialização está
acima de seu calibre mental e desafio a quem quer que seja a produzir
batidas nas condições em que as produzo. Não há ser humano na Terra
que
possa produzir as batidas do mesmo modo que elas o são por meu
intermédio (ibidem, pgs. 108 a 109)
'- Propõe-se fazer sessões?
'- Não. Dedicar-me-ei inteiramente ao trabalho de propaganda,
pois este me dará melhores oportunidades para refutar as calúnias que
eu
mesma lancei contra o Espiritísmo.
'- Que diz sua irmã Kate da sua presente atitude?
'- Está de pleno acordo. Ela não concordou com a minha atitude
no
passado.
'- Terá um empresário para o seu ciclo de conferências?
'- Não, senhor. Eu lhes tenho horror. Também eles me ultrajaram
muito. Frank Steben tratou-me vergonhosamente. Fez muito dinheiro à
minha custa e deixou-me em Boston, sem um centavo. Tudo quanto reecebi
dele foram quinhentos e cinquenta dólares, dados no começo do
contrato'
'Para dar maior autenticidade à entrevista, por sugestão dela
foi
escrita a seguinte carta aberta, à qual ela apôs a sua assinatura:
'128, West Forty-Third Street
New York City
'16 de novembro de 1889. (ibidem, pg. 109)
'AO PÚBLICO
'Tendo-me sido lida a entrevista que se segue, nada encontrei
que não fosse a expressão correta de minhas palavras e exata expressão
de meus sentimentos. Não fiz um relato minucioso dos meios e modos
empregados para me levar à sujeição e arrancar-me uma declaração de
que
os fenômenos espíritas, manifestados através do meu organismo, eram
fraudulentos. Reservar-me-ei para preencher esta lacuna quando subir à
tribuna de propaganda.'
'A autenticidade desta entrevista foi comprovada por algumas
testemunhas, em cujo número se incluem J.L O' Sullivan, Ministro dos
Estados Unidos em Portugal, durante vinte e cinco anos. Disse ele: 'Se
alguma vez eu ouvi uma mulher dizer a verdade, foi nessa ocasião'
(ibidem, pgs. 109 a 110)
Após a refutação, realizada em 1889, e a descoberta do
esqueleto, em 1904, emparedado na adega da casa que pertenceu aos Fox,
que corroborou inteiramente a veracidade dos fenômenos mediúnicos, vem
o
padre, tentando ferir os fatos autênticos, com depoimentos
desatualizados, plenamente desmentidos e contestados.
A seguir, prossegue o clérigo, nas suas acusações contra o
Espiritísmo: 'Notemos que, além da explicação por truques, ocorre a
explicação pela Parapsicologia, quando se trata de fenômenos
mediúnicos.
Em nossos dias pode-se crer que a maioria dos médiuns e frequentadores
do Espiritísmo são pessoas sinceras e de boa fé; sem o saber, estão
provocando fenômenos parapsicológicos, que elas atribuem à intervenção
de 'espíritos desencarnados' ".
Mais uma vez, o reverendo se torna repetitivo, referindo-se de
novo à Parapsicologia, como se a mesma fosse dotada de algum
miraculoso
poder ou imbuída de capacidade para anatematizar a Doutrina dos
Espíritos de Jesus.
Afirma o sacerdote católico, com mais um ataque pessoal,
esquecido de ostentar as virtudes de um religioso, seguidor do
'representante maior de Jesus na Terra, o Papa': 'maioria dos médiuns
e
frequentadores do Espiritísmo são pessoas sinceras e de boa fé'. É
fácil
concluir pelo julgamento do 'pastor de ovelhas' que existem muitos
profitentes espíritas que não se encontram na afortunada maioria.
Conclui a 'Segunda Razão', sem nenhuma originalidade, de forma
repetitória, reforçando em todos os seus descompromissados leitores a
idéia de que quando alguém repisa muito um assunto, não está muito
seguro do que pensa: '... Sem o saber estão provocando fenômenos
parapsicológicos, que eles atribuem a intervenção dos espíritos
desencarnados'.
Pelo menos, em pleno século XX, não se ouve mais dos dogmáticos
a
afirmativa de que as reuniões espíritas são presididas pelo diabo. Já
houve algum avanço. Breve chegarão à descoberta do fator espiritual na
gênese dos fenômenos paranormais"
>
>Mais do que um desmentido, o reconhecimento acima tornou-se uma
>verdadeira
>profecia, pois muitos outros desmentidos iriam aparecer.
Inclusive do Chico Xavier, não é? E dai que existem fraudes? Dizer
que é sempre assim é que é burrice...
(continua)
Vejamos a citacao completa:
26. - Entretanto, o Cristo acrescenta: «Muitas das coisas que vos digo
ainda não as compreendeis e muitas outras teria a dizer, que não
compreenderíeis; por isso é que vos falo por parábolas; mais tarde,
porém, enviar-vos-ei o Consolador, o Espírito de Verdade, que
restabelecerá todas as coisas e vo-las explicará todas.» (S. João,
caps. XIV, XVI; S. Mat., cap. XVII.)
Se o Cristo não disse tudo quanto poderia dizer, é que julgou
conveniente deixar certas verdades na sombra, até que os homens
chegassem ao estado de compreendê-las. Como ele próprio o confessou,
seu ensino era incompleto, pois anunciava a vinda daquele que o
completaria; previra, pois, que suas palavras não seriam bem
interpretadas, e que os homens se desviariam do seu ensino; em suma,
que desfariam o que ele fez, uma vez que todas as coisas hão de ser
restabelecidas: ora, só se restabelece aquilo que foi desfeito.
Kardec nao pretendeu fraudar nada, pois nao citava uma passagem
singular e, veja so, identificou os capitulos. Se ele quisesse
fraudar, nao encaminharia o leitor para o texto original. Era uma
pessoa culta, inteligente, se dirigindo a leitores tambem cultos e
inteligentes e, ainda por cima, como era uma Doutrina ferozmente
atacada pelo clero, seria dar munição ao inimígo.
Para Kardec, portanto, ao Consolador se aplicaria o mesmo que a
Elias: um ensino corrompido ou esquecido e que deveria ser restaurado
ou recordado. Que necessidade havia de restauracao no tempo de Elias,
identificado em Mateus com Joao Batista? Basta dar uma
olhada no que Joao pregava e no que a religiao "burocratica" dos
fariseus ensinava. Da mesma forma, se o ensino de Cristo seria
mantido intacto atraves dos tempos, por que Deus teria de mandar um
Paraclito/Consolador para falar de uma "verdade plena" e "ensinar e
recordar tudo" o que Jesus havia dito? Ora, nao temos tantas igrejas
e uma Escritura perfeitas e infaliveis?
E, quanto ao trecho do semeador ("por isso que vos falo de
parabolas"), é obvio que se trata do mesmo assunto de Joao: a
incapacidade momentanea da audiencia de entender tudo que ele, Jesus,
tinha a dizer.
>
>Fazer-se passar pelo Espírito Santo ? Por Elias ? Ser o detentor da
>"terceira revelação" ?
>
>Julgue você mesmo.
>
>Optamos pela última alternativa, como conclui vergonhosamente o
>próprio AK,
>falando que o "ensino (de Jesus) era incompleto" e que "só se
>restabelece
>aquilo que foi desfeito".
Ja disse: Kardec nunca se considerou um Messias. Ele sabia que não
indispensavel. Não fosse ele, seria outro...
>
>Mais adiante (n. 42), AK continua com suas pretensões: "O espiritismo
>realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador
>anunciado".
>
>O "Reformador", em junho de 1979, p.19 usa do mesmo artifício para
>colocar o
>Espiritismo como A religião anunciada a Kardec por Deus (Espírito
>Santo).
>
>Mas nada disto surpreende quem tem um minimo de leitura da Biblia,
>pois
>tambem esta' escrito:
>
>Mt 7,15:
>15 Cuidado com os falsos profetas! Eles vêm a vós disfarçados com
>peles de
>ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.
>
>Mt 24, 23-24:
>Então se alguém vos disser: ‘O Cristo está aqui’ou ‘acolá’, não
>acrediteis.
>24 Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas que farão
>grandes
>sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos.
Mas vejam o que Kardec escreveu sobre isso em "O Evangelho Segundo o
Espiritismo":
Prodígios dos falsos profetas
>
>Gálatas 1, 6-9:
>Há um só Evangelho. 6 Eu me admiro que passastes tão depressa daquele
>que
>vos chamou à graça de Cristo, para um outro evangelho. 7 De fato, não
>há
>dois evangelhos. O que há, são pessoas que semeiam a confusão entre
>vós e
>pretendem deturpar o Evangelho de Cristo. 8 Mas, ainda que nós mesmos
>ou um
>anjo descido do céu vos anuncie um evangelho diferente do que vos
>anunciamos, que seja anátema. 9 Eu já vo-lo disse antes, e agora
>repito:
>**Se alguém vos pregar outro evangelho diferente do que recebestes,
>seja
>anátema.**
>
O Espiritismo nao prega "outro evangelho", mas sim um retorno ao que
foi esquecido diante dos dogmas e abusos cometidos pela ICAR...
>FElicidades,
> Cledson Ramos
Pois é, sabia que era ele.
Estas desmascarado: um "parapsicologo" a serviço da ICAR. Siinto
dizer que vejo mais dignidade nos ceticos e ateus do que em
"Parapsicologos" de batina como voce, que dizem que Espiritismo não
é cientifico, mas aceitam a ABSURDA ressurreição dos mortos dizendo
: "Como Deus são um campo em que experimentalmente nada se pode
fazer... e falar disso em ciência é pura perda de tempo.". E defende
o "Parapsicologo" PADRE Oscar Quevedo, aquele que diz que milagres
podem acontecer, desde que em "local sagrado" (leia-se: DENTRO DE UMA
IGREJA).
>Ted Serios, oriundo de Chicago e examinado pelo psiquiatra Jule
>Eisenbud e outros, com efeito, este senhor consegue fazer aparecer em
>filmes de uma câmara "polaroid", imagens das suas ideias ou de
>produções involuntárias. Se Ted Serios fosse espiritista e se se
>tivesse especializado em imagens de defuntos, as suas
>espantosas façanhas constituiriam certamente uma importante prova para
>os partidários do espiritismo.
Entao, esta afirmando que as vozes e imagens vem da mente da pessoa,
que acredita na mediunidade?
Entao, veja o caso da Revista Manchete (isso foi capa de revista!!!)
O fotógrafo da Manchete, João Miguel Júnior, acompanhou o
repórter da Revista manchete a casa do Prof.Machado, para
DESMASCARÁ-LO.
Eis que, antes de ir, o prof. Machado pediu que eles levassem
uma fita cassete VIRGEM. O repórter ao chegar, exigiu que o
prof. Machado mostrasse as vozes gravadas durantes os anos
(cerca de 3.000 vozes ou 300 fitas), ao que o prof. Machado se
negou, pois poderiam ser uma FRAUDE.
Então, pediu o Prof. MAchado, que o repórter pegasse a fita
VIRGEM dele e fizesse uma captação em gravador. O repórter fez,
e ao passar a gravação, apareceu a voz do repórter Roberto
Amorim, que tinha falecido há quase 2 anos. Este se dirigiu em
frases curtas e soltas ao fotógrafo João, chamando o amigo pelo
apelido.
Após esta tentativa FRUSTANTE de desmascarar o Prof. MAchado,
a Manchete fez uma reportagem, aonde a capa , era o laboratório
do Prof. Machado.
- O Dr. Raymond A. Moody Junior, psiquiatra norte-americano, que se
confessa filho de pais presbiterianos e membro da Igreja metodista,
catalogou criteriosamente varios casos de "morte clinica" em que os
pacientes retornaram a vida graças aos recursos da medicina moderna, e
fizeram relatos dos periodos em que estiveram fora do corpo, que o
autor sintetiza em seu livro "Life After Life", que virou best seller
nos EUA e já teve varias traduções no Brasil, como "Vida Após a
Vida". O Dr. Moody afirma que "a semelhança entre os vários relatos é
tão grande que se podem facilmente separar cerca de quinze elementos
que reaparecem repetidamente na massa de narrativas.
" Um homem está morrendo e, quando chega ao ponto de maior aflição
física, ouve seu médico declara-lo morto. Começa a ouvir um ruido
desagradavel, um zumbido alto ou toque de campainhas, e ao mesmo tempo
se sente movendo muito rapidamente através de um tunel longo e escuro.
Depois disso, repentinamente se encontra fora do seu corpo fisico,
mas ainda na vizinhança imediata do ambiente fisico, e vê seu próprio
corpo a distância, como se fosse um espectador. Assiste as tentativas
de ressurreição desse ponto de vista inusitado, em um estado de
perturbação emocional. Depois de algum tempo, acalma-se e vai se
acostumando a sua estranha condição. Observa-se que ainda tem um
"corpo", mas um corpo de natureza muito diferente e com capacidades
muito diferentes daquelas do corpo físico que deixou para trás. Logo
outras coisas começam a acontecer. Outros vem a seu encontro e o
ajudam. Vê de relance os espiritos de parentes e amigos que já
morreram e aparece diante dele um caloroso Espirito de uma especie que
nunca encontrou antes - Um espirito de luz. Este ser pede-lhe, sem
usar palavras, que reexamine sua vida, e o ajuda mostrando uma
recapitulação panorâmica e instantânea dos principais acontecimentos
da vida, Em algum ponto encontra-se chegando perto de uma especie de
barreira ou fronteira, representando aparentemente o limite entre a
vida terrena e a vida seguinte. No entanto, descobre que precisa
voltar para a Terra, que o momento de sua morte ainda não chegou. A
essa altura oferece resistência, pois está agora tomado pelas suas
experiências no após vida e não quer voltar. Está agora inundado de
sentimentos de alegria, amor e paz. A despeito dessa atitude, porém,
de algum modo se reune ao seu corpo fisico e vive" ("Vida Depois da
Vida" , 4.a ed Nordica, pg. 27).
Está ai a maior prova da sobrevivência da alma e, em consequencia, da
comunicação com o mundo espiritual, pois se temos um espírito que pode
se libertar do corpo, porque não acontecerá isso quando formos apenas
espíritos?
-----------
Do livro "O que é a Morte", de Carlos Imbassahi
"Uma das modalidades da exteriorização é o afastamento
mais ou menos prolongado do Espirito, com todas as caracteristicas de
uma viagem pelo Espaço, cheia, algumas vezes, das peripecias comuns
aos viajantes.
No sono natural, a exemplo do sono provocado, o espirito
liberto tem percepções que não lhe seriam permitidas em vigilia, pelos
embaraços que o corpo lhes opõe. Temos então os relatos de viagens a
lugares conhecidos ou estranhos, dos encontros com vivos ou mortos, os
avisos, as revelações extraordinarias, a premonição. Tudo é levado a
conta de sonhos... Seriam para a Ciência reminiscências, retalhos da
vida cotidiana, ou então perturbações do cerebro, do estômago, do
figado, quando não entramos no terreno freudiano.
E como se trata de sonhos, não lhes presta atenção. À
miopia científica vem juntar-se a empafia dos "espiritos
esclarecidos", e o assunto, que se prestaria a grandes estudos e nos
proporciona grandes ensinos, fica lançado nos rincões da fantasia. Mas
o caso é que se registram provas patentes da presença e da ação do
dormente, conhecidas agora ultimamente como fato supranormal:
Mr. Newnham ve-se, em sonho, de repente, transportado
para perto de sua noiva, em lugar distante; sente que lhe toca, e
ela, perfeitamente acordada, sente que é tocada pelo noivo. A
surpresa é mútua quando cada qual conta o sucedido (Gurney, Myers and
Podmore. Phantasms of the Living, 1. Pag 235)
O vigario Boyle quando morava na India ve em sonho o
sogro, então residindo em Brighton, na Inglaterra, e que supunha
perfeitamente higido, estendido na cama, muito palido, enquanto a
sogra atravessava silenciosa o quarto para administra-lhe os
medicamentos. Dissipada a visão, continuou a dormir, sem mais se
preocupar com o sonho. Mais tarde recebe a noticia do falecimento do
sogro e depois a confirmação dos detalhes (Proceedings of S.P.R, 111,
265-266)
Frederico Myers, que nos apresenta uma compilação de casos
que tais, escreve: "Os fatos que temos citado mostram que, muitas
vezes, durante o sono ordinario, a alma abandona o corpo e conserva,
de modo mais ou menos confuso, o que ela viu durante sua excursão
clarividente".
E ainda: "Pacientes afirmam muitas vezes ter revisto no
sono cenas terrestres e verificado mudanças que se haviam produzido
efetivamente desde que visitaram, em vigilia, tais lugares pela
ultima vez: (Myers, The Human Personality. Trad. cit. Pags. 359-360)
Ao grande psicologo não escapou essa viagem do Espirito durante
o sono. É que os fatos nao podem ser ajeitados a feição das doutrinas,
senão que as doutrinas é que derivam dos fatos.
Tais fenomenos já foram amplamente observados e devidamente
registrados em varias obras, e delas poderemos destacar os Proceedings
of Society for Psychal Research, o Journal of Society for Psychical
Research, e o trabalho de Gurney, Myers e Podmore - Phantasms of The
Living.
Myers declarava em Personalidade Humana: "Está provado para
mim que certas manifestações de individualidades centrais associadas
atualmente ou anteriormente a organismos definidos, foram observados
independentemente desses organismos, quer durante a vida deles, quer
após a morte."
E, tratando do hipnotismo: "Nos estados profundos a alma pode,
em parte, distrair sua atenção do organismo e leva-lo a alguma outra
parte, podendo retomar instantaneamente sua atitude para com o
organismo. Produz-se a morte corporal quando a atencao da alma é
completa e irrevogavelmente desviada do organismo, que, por causas
físicas, se tornou incapaz de conformar-se com a direção do espirito"
(Myers, The Human Personality, na trad. de Jenkelevitch, Pags. 33 e
190)
Vejamos ainda alguns exemplos, que resumimos o mais possivel.
Há o citado por Varley, o genial eletricista britânico: "Eu
fizera estudos sobre a faiança e os vapores de ácido fluoridrico me
causaram espasmos da glote. Como costumasse acordar com ataque
espasmodico, aconselharam-me a ter sempre a mão eter sulfurico; e como
seu odor me fosse insuportavel, passei a usar cloroformio. Certa
noite, quando se produziu a insensibilidade, tombei de costas com a
esponja sobre a boca.
"A esposa amamentava uma criança em outro quarto. Pouco depois,
via a mulher num quarto, e a mim, no mesmo tempo, deitado de costas,
com a esponja nos labios, sem poder fazer qualquer movimento."
Por esforço de vontade, Varley fe-la compreender que ele corria
perigo. Ela para logo se levantou, tomada de alarme, foi ao pé do
marido e lhe retirou a esponja. O marido reuniu suas forças para
dizer-lhe: "Vou esquecer tudo isso, bem como a maneira porque o fato
aconteceu, a menos que o recordes amanha. Não deixes, pois, de
dizer-me o que te forçou a vir até mim."
No dia seguinte, ela seguiu fielmente a recomendação; e ele de
fato esquecera tudo, até que, com o correr do dia, lhe veio a mente
todo o episódio (Relatorio da Soc. Dialetica de Londres, 1869; G
Delanne. Apparitions Materialisees)
Delanne observa que não se podia tratar de sonho, desde que
houve fatos materiais como a intervenção da Sra. Varley. Trata-se de
narrativa de pessoa que conta o que lhe sucedeu.
O catedrático americano J. Hyslop narra o seguinte:
"A uma jovem de 24 anos foi administrado um anestésico por
ocasião de uma operação cirurgica. Conta ela: 'Pareceu-me estar livre
no aposento e me sentia eu mesma, bem que sem o corpo. Via-se
transformada em Espirito, e acreditava ter alcançado a paz depois de
tantas dores.
Contemplava meu corpo estendido, inerte, na cama. No quarto
achavam-se duas irmãs de minha sogra, uma das quais, sentada no leito,
aquecia-me as mãos, enquanto a outra ficava de pé, ao lado. Não
desejava de forma alguma voltar ao corpo, ao qual, por fim, me senti
arrastada, muito contra minha vontade. O que há de mais curioso é
que, logo ao acordar, perguntei: - Onde está a Sra. K ? Ao que minha
sogra observou: - Como sabes que ela veio cá? "
Tratando do duplo etérico, que é o perispirito, diz o Dr.
Antônio Freire que ele tem funções biológicas, fisiológicas e
mediúnicas. E estabelece mais cinco funções, de que transcrevemos a
segunda: "Desprender-se do corpo físico, exteriorizando-se em
condições particulares (sono fisológico, narcotizações, hipnotizações,
autodesdobramento espontâneo, etc.), projetando o duplo a distâncias
quase ilimitadas, animado de velocidades vertiginosas, levando consigo
toda a sua individualidade psiquica,corporizando-se por vezes, ficando
invariavelmente ligado ao corpo fisico, pelo cordão astral, resistindo
a todas as forças fisico-quimicas e naturais, atravessando todos os
obstáculos, por mais densos que sejam, como a luz atravessa os corpos
transparentes.
Esse fenômeno, já muito vulgarizado e bem estudado por
alguns experimentadores, é designado, indiferentemente, pelas
seguintes denominações: saida em astral, desdobramento, exteriorização
do duplo, bilocação, bicorporeidade, etc.
"A saida em astral é uma projeção do duplo, limitada no tempo
e no espaço - uma desintegração seguida duma reencarnação - enquanto
que a morte, ou mais precisamente, a desencarnação, é a saida em
astral defitiva.
"A morte, em ultima analise, é o rompimento completo e
integral do cordão astral. Só assim o perispirito readquire a sua
liberdade ascensional para o mundo astral " ( Dr. Antonio J. Freire,
Da Alma Humana. Lisboa. Pags. 60 e seg.)
Aquele notável médico português define, em síntese muito
clara, o que é o desprendimento do ser espiritual, na vida do corpo,
e não deixa dúvida sobre o que é o fenômeno e quais os seus limites.
Para corroborar a veracidade da exteriorização e demonstrar
que o Espírito desprendido se achava distante do corpo e nos lugares
que disse ter percorrido, há os casos em que ele é visto nesses
lugares por terceiros, os quais confirmam muitas vezes outros dizeres
do "viajante". Ilustremos a assertiva:
Conta a Sra. Bardelia que habitava no Auvergne quando teve
que sofrer uma operação. O marido escrevia-lhe dando sempre notícia
dos filhos. Certa vez não recebeu ela a costumada carta do conjugue e
a noite sonhou que se achava no quarto do filho mais velho, de nome
João.
Ficara em pé, perto da cama do filho e olhava ansiosa para o
marido que, munido de um pincel, fazia embrocações na garganta do
menino.
Aflita, contou o sonho a mãe, que atribuiu a exaltação de
febre. No dia seguinte, o marido lhe comunicava que a criança tivera
difteria, e a missiva terminava assim: "O pobre pequeno, em meio aos
seus sofrimentos, não esquece a sua mamãe. Quando me levantei a noite
passada a fim de pincelar-lhe a garganta, disse ele em pranto: Por que
mamãe está ao pé da cama e não me abraça?" (Pere Henry, Nos Devenirs,
Pag. 127)
Leo Primaresi lia em seu quarto, quando teve a impressão de
achar-se na casa de um seu amigo; havia ali uma luz forte; deviam ser
23h47m.
Indo visita-lo no dia seguinte, disse-lhe a dona da casa: "Eu
o vi ontem; antes de dormir, estava terminando pequena tarefa, quando
o percebi num canto do quarto, vestido de preto; por fim desapareceu
como uma nuvem que se evapora. Era meia-noite menos um quarto."
A lâmpada forte estava na posição em que ele a vira, e ele no
momento vestia de preto (Annales des Sciences Psychiques. 1907. Pag
135)
O Sr. John Law, católico, narra que acabara de deitar-se quando,
como num sonho, o Espirito se elevou fora do corpo, deixou o quarto
para voltar num intervalo de inconsciência. Mais tarde, uma velha
perguntou porque tinha passado na rua perto dela sem falar-lhe
(Psychica, Dez, 1937, Pag. 201).
As revelações dos médicos revestem-se de grande valor. Não nos
furtemos pois ao prazer de apresentá-las. Esta é do Dr. Thomas
Melligan: "Tive a impressão de que uma de minhas doentes estava
morta, isto durante três horas. Mas a defunta volta a si e narra a
viagem que acabara de fazer. No começo era tudo obscuro - diz ela.
Pareceu-me em seguida que eu deslizava pelo espaço a intermináveis
distancias. Depois de certo tempo vi diante de mim uma região
iluminada por estranha luz. Mais radiosa que o Sol, era como chama
deslumbrante que penetrasse todas as coisas e não provinha de nenhum
ponto do espaço. Noto-me, enfim, em meio a grande multidão que me
sorria e se aproximava de mim. De repente olho e vejo minha mãe; perto
dela, um parente afastado, de há muito falecido. Enquanto, absorta,
entretenho-me com eles, a luz se foi apagando... e despertei" (The
Occult Review e Revue Spirite. 1925. Pag 275).
É comum, nos pacientes que experimentam o fenômeno de
bilorcação, esse estado de euforia, a sensação do esplendor que os
circunda, a leveza de que se acham possuidos, o prazer da liberdade, a
anulação das dores que os afligiam, um bem-estar incomum, que jamais
tiveram, e, muitas vezes, a todas essas magnificas sensações une-se a
inexprimivel alegria do encontro de parentes e amigos, de pessoas
muito caras, tidas como afastadas, como extintas para sempre. São
incidentes que nunca é demais repetir. E nunca é demais
multiplicarmos os exemplos por forma que se tenha a convicção do fato.
Da descrição de uma senhorita, que se desprendeu em consequência
ao estado de coma: "... Dirige-me para a porta sem mover os pés,
deslizando pelo ar. Passei por portas e paredes, cheguei ao salão,
desci as escadas e encontrei-me na rua. Esta me pareceu
esplendidamente iluminada, sem transeuntes. Nesse instante, senti-me
invadida por um sentimento de beatitude inefavel - a da criatura que
possuisse saude, beleza, riqueza, reputação e honra; todo o amor e
todas as alegrias da vida, sem nunca haver conhecido pena, desgosto,
sofrimento, uma dor qualquer. Era a completa tranquilidade celestial
que experimentara nessa região de perfeição absoluta" (Journal of
American Society"; 1918)
O Dr. Quartin, reportando-se ao fenômeno por que passara,
declara: "O que experimentei foi um sentimento delicioso de absoluta
liberdade" (Journal of American Society, 1908, Pag. 405). E.M Costa
referindo-se ao seu desprendimento por asfixia, em consequência da
fumaça de um candieiro exclama: "Nunca tive tão clara a sensação de
viver como no
momento em que me senti separado do corpo" (Reveu Spirite, 15-2-1928,
Pag. 82).
Trarieux d'Ergmont, curioso por saber o que eram tais fenômenos
e as sensações que produziam, resolveu experimenta-los em si, o que
conseguiu. Escreve, então: "Todas as noções seculares de peso,
aprisionamento, impossibilidades, desapareceram como por encanto. Era
um estado natural e feerico" (Trarieux d' Ergmont. La Vie d' Outre
Tombe. Pag 51)
Um especialista em tais casos assim descreve as sensações do
Espirito, nessa separação temporária: "A saida para o Astral dá uma
sensação especialissima: experimenta-se como estremecimento; há a
impressão de que se vai cair, bem como a de elevar-se; isto da
primeira vez, pois as sensações se vão modificando até que verifique o
Espirito que ascende no espaço, que pode atravessar paredes e que já
não está no corpo" (Luigi Belloti. Per Viaggiari In Australe. Pag 84).
"Continua o clérigo, no ataque sistemático à Doutrina Espírita: 'Ora,
a
explicação desses fenômenos por intervenção dos espíritos do além
podia
ter crédito nos tempos de Allan Kardec (1804-1869). Hoje, porém, o
estudo do psiquismo humano mostra que todos os fenômenos ditos 'de
mediunidade' são meras expressões do psiquismo do médium e de seus
assistentes. Com efeito, a Parapsicologia ensina que temos 7/8 de
nossos
conhecimentos (adquiridos desde a infância) em nosso inconsciente;
usamos apenas 1/8 daquilo que sabemos. Ora, por efeito da sugestão,
essas noções latentes sobem à consciência do indivíduo e lhe
possibilitam manifestações que parecem estranhas, oriundas do além,
quando na verdade são apenas expressões daquilo que a pessoa viu,
ouviu,
sentiu no decorrer da sua vida presente'
Parece-me bem infantil e desatualizada essa afirmação do prelado.
Espero que esse pensamento tenha por base a ignorância, desde que um
grande compromisso espiritual é assumido no momento em que se profere
um
julgamento falso.
A mediunidade sempre foi alvo do estudo da ciência. Inúmeros
pesquisadores de alta notoriedade investigaram, durante longos anos,
os
fenômenos mediúnicos e testemunharam a autenticidade das comunicações
espíritas, e que, de maneira nenhuma, são 'meras expressões do
psiquismo
de um médium...'.
De início, quase todos os experimentadores eram descrentes da
realidade da manifestação dos Espíritos; contudo, o resultado das suas
pesquisas os levou a um mergulho completo nas águas do Espiritísmo.
Já nos seus primórdios, a Doutrina Espírita foi submetida a
análises
severas por cientistas respeitáveis. O célebre professor da
Universidade
da Pennsylvania, Robert Hare, publica, em 1856, o livro intitulado
'Experimental Investigation of the Spirit Manifestation', onde afirma
categoricamente contra a sua expectativa inicial a realidade da
presença
dos seres extracorpóreos, comunicando-se com os homens.
O sábio americano Robert Dale Owen, em 1877, lança a obra
'Footfalls on the Boundary of Another World', proclamando a certeza da
sobrevivência do ser após a morte.
Willian Crooks, o descobridor do tálio e Prêmio Nobel de Química
(1907), uma das maiores autoridades científicas da Inglaterra, em sua
época, analisou as mesas girantes e o fenômeno da ectoplasmia, com a
médium Florence Cook, chegando à verdade espírita.
Em 1876, o afamado homem de ciências escreveu: 'Não digo que
isso
seja possível, mas sim que isso é real'.
Alguns anos antes, em 1869, a Sociedade Dialética de Londres,
nomeou uma comissão, constituida de nomes de renome na área
científica,
para acabar de vez com o 'Modern Spiritualism'. Após 18 meses de árido
trabalho, o relatório atestou a comprovação do fato mediúnico.
(...)
Na terra do Mestre Lionês, muitas inteligências analisaram o
fenômeno mediúnico e se tornaram espíritas. Cito, com muita
propriedade,
o escritor Victor Hugo, o célebre astrônomo Camille Flammarion, o
famoso
poeta Théophile Gautier, o dicionarista Maurice Lachâtre e o laureado
membro da Academia de Medicina, Dr. Paul Gibier.
(...)
O fenômeno das mesas girantes era atribuido pelos descrentes, de
início, aos movimentos inconscientes dos participantes. Com a
persistência da ação espiritual, estando os médiuns distantes da mesa,
os niilistas alegaram que a mesa obrava, através da transmissão do
pensamento de um ou mais assistentes, negando a presença de entes
espirituais.
Com a generalização do processo e abundância de mensagens, os
cientistas puderam averiguar que muitas comunicações eram destinadas a
eles e não havia de sua parte qualquer tipo de pensamento ligado ao
teor
delas. Muitas vezes obtiveram nomes de parentes falecidos, em quem não
pensavam naquele instante. Até mesmo os locais onde morreram eram
descritos.
Ao mesmo tempo, tiveram a certeza de que as pancadas que a mesa
provocava não podiam ser dependentes da vontade dos assistentes.
Em algumas ocasiões, os nomes dos desencarnados, ligados aos
cientistas, apareciam às avessas, trazendo perplexidade a todos os
participantes da reunião, inclusive à médium responsável pelos
trabalhos.
A evidência da participação dos seres ultraterrenos é bem
significativa nos fenômenos mediúnicos. Basta ao perquiridor
primeiramente ser honesto, depois se dedicar avidamente às pesquisas
e,
certamente, constatará a realidade da existência da inteligência
extracorpórea.
Infelizmente, o analista que está preso às teias dogmáticas das
religiões tradicionais ou se apresenta como um ferrenho agnóstico
tentará, por diversos meios, utilizando os mais absurdos sofismas,
negar
a presença da individualidade espiritual como causa inteligente do
fenômeno paranormal.
Em nosso século, homens, também sérios e escrupulosos,
estudaram
os fenômenos mediúnicos. Um deles foi o conceituado fisiologista
francês
Charles Richet, professor da Sorbonne, prêmio Nobel de Medicina em
1913.
O eminente homem de ciência criou a 'Metapsíquica', com o objetivo de
pesquisar os fenômenos denominados 'paranormais'.
Em seu último livro 'A Grande Esperança' (1932), Richet faz
apenas algumas considerações a favor das teses espíritas, talvez
temendo
ser ridicularizado pelos pseudosábios, os obscurantistas da ciência,
como os que xingaram o prof. Crawford (catedrático de Mecânica em
Belfast) de imbecil, por ter revelado, através de sérias pesquisas, a
mecânica das alavancas de ectoplasma.
(...)
O pesquisador Charles Richet, posteriormente, em missiva
endereçada ao cientista Ernesto Bozzano, declara ter aceitado
integralmente os postulados espíritas.
Em 1930 é criado na Duke University (EUA) um laboratório para
investigar os fenômenos paranormais, iniciativa do psicólogo inglês
Willian McDougall e sob a direção do biólogo Dr. Joseph Banks Rhine.
Surge, então, a Parapsicologia.
O professor Rhine investigou minuciosamente o que se
convencionou
chamar de 'percepção extra-sensorial'. Denominou de Funções PSI ao
processo mental que dá formação aos efeitos paranormais,
classificando-os como Fenômenos PSI e dividindo-os em dois grupos
distintos: PSI-GAMA (fenômenos subjetivos) e PSI-KAPA (fenômenos
objetivos).
Com as experimentações de Rhine e colaboradores, chegou-se a
uma
evidência, já conhecida pela Ciência Espírita: fenômenos psíquicos de
magnitude podem ser realizados por um sensitivo, sem o concurso de
Inteligências do Mundo Extracorpóreo. O fato é conhecido como
Animismo:
o espírito da própria pessoa encarnada é que opera, obrando por si
mesma, sendo responsável pelos fenômenos que ocorrem.
É importante registrar que, agindo o espírito com tanto poder e
força, mesmo aprisionado num corpo físico, se pode aquilatar o que
pode
fazer livre completamente dos liames terrenos.
Daí ter Rhine chegado aos fenômenos, onde há manifestação
indiscutível do ser espiritual. Para isso, foi obrigado a criar uma
nova
classificação: 'FENÔMENOS PSI-TETA'. O termo TETA, correspondente a
8.a
letra do alfabeto grego, foi certamente escolhido pela analogia com a
palavra Thanatos, significando morte.
Os FENÔMENOS PSI-TETA foram divididos em dois grupos:
1) TETA = PSI-GAMA = fenômenos subjetivos.
2) TETA = PSI-KAPA = fenômenos objetivos (efeitos físicos)
A esposa de Rhine, Dra Louise Rhine, também pesquisadora dos
fenômenos paranormais, em seu livro 'Canais Ocultos da Mente', relata
que em muitos casos analisados 'tornou-se impossível qualquer
explicação
além de uma presença extrafísica'.
Dr. Hernani Guimarães Andrade, parapsicólogo radicado em São
Paulo, em sua obra 'Parapsicologia Experimental' afirma que 'a
Parapsicologia agora ocupa um lugar mais sólido na Ciência e vem sendo
objeto da preocupação de eminentes sábios... Tudo indica que iniciamos
com a Parapsicologia a fabulosa era do Espírito' (pgs 20 e 21)
(...)
Hodiernamente, pesquisadores das vozes paranormais, sem alguma
relação com a Doutrina Codificada por Kardec, vêm confirmar a presença
dos seres espirituais, atuando nos aparelhos eletrônicos.
Tudo começou pra valer com Frederich Juergenson, efetivamente o
grande descobridor do 'Fenômeno da Voz', na Suécia, na década de
cinquenta. Esse experimentador chegou à conclusão de que as vozes
provinham dos chamados mortos, tendo escrito dos livros a respeito do
assunto, um deles conhecido no Brasil: 'Telefone para o Além'.
(...)
A escritora alemã Hildegard Schafer acaba de lançar em Paris a
obra 'Theorie et Pratique de la Transcommunication' (Teoria e Prática
da
Transcomunicação). A revista 'Le Monde Inconnu' (Fev/93) a entrevistou
(jornalista Roseli Ruther) e transcrevemos alguns trechos que foram
publicados na 'Folha Espírita' (Agosto de 1993):
R.R: 'É exato que certas mensagens registradas comportam, em
uma
só frase, palavras de quatro ou cinco línguas diferentes?'
H.S: 'É exato, o que prova ao menos que não se trata de
emissões
de rádio, onde um tal amálgama seria impensável'.
R.R: 'Lado técnico: o que é um registro de vozes paranormais? De
quais elementos a gente tem necessidade para realizá-los?'
H.S: 'Para um registro, utiliza-se um gravador. Nos primeiros
anos
de pesquisa, utilizou-se sobretudo os magnetofones. Mais tarde os
gravadores tomaram a frente, tendo em vista que os outros não são mais
fabricados. Não somente os gravadores tem um preço mais acessível, mas
também suas propriedades técnicas são tão perfeitas que se obtém bons
resultados.'.
R.R.: 'Para nós as pesquisas são positivas ? '
H.S.: 'As vozes paranormais provam a imortalidade da alma e a
realidade do além. Certas pessoas, quando seu morto os chama pelo
nome,
ficam tão mudas que elas adotam uma outra atitude em relação à morte.
Não se trata de fé, mas de certeza.
R.R.: 'De fato nenhum de nós experimentou atingir as vozes. Elas
vieram na direção de Friedrich Jurgenson, vindas de outro universo
vibratório. É necessário estar sempre presente?'
H.S.: 'Não. Experimentadores em Dusseldorf tomavam chá em outra
sala, evocando assuntos diversos. Durante esse tempo, num escritório
vazio a fita girava. Descobriu-se que ela estava cheia de vozes.
Parece
que as pessoas do Além possuem uma onda própria e uma estação de
matéria
fina que lhes permite investir sobre nossas emissões de rádio. Elas
dispõem de estações de emissoras.'
R.R.: 'A maior parte diz: 'Nós estamos vivos'. 'Nós estamos
felizes'.
H.S.: 'Tais mensagens livram um grande número de pessoas do medo
da morte. É esse o objetivo delas: consolar aquele que chora, provar
que existe o outro lado.'
Realmente, é digno de lamento e tristeza que um sacerdote, o
qual
deveria ser o primeiro a desfraldar a bandeira da esperança e da fé,
tente solapar os alicerces da Doutrina Consoladora de Jesus,
declarando
que a mediunidade resulta de 'nocões latentes do inconsciente, que por
efeito da sugestão sobem à Consciência'.
Disse o nosso querido Mestre Jesus que até as pedras clamarão
(Lucas 19:40). Para fazer calar a todos os negadores da participação
da
Individualidade Espiritual, na gênese da fenomenologia paranormal, até
os gravadores, computadores e aparelhos de televisão estão povoando a
vida no Além.
E agora? Será que a maquinaria eletrônica também tem inconsciente?
Certa feita, conversava com um colega de profissão, ateu
confesso,
a respeito da mediunidade. Desconsiderou todos os meus argumentos
utilizados, até o momento em que lhe falei da Transcomunicação
Instrumental. Fiz-lhe a seguinte pergunta: '- Qual seria o seu
parecer,
ao participar da direção dos trabalhos de uma reunião de TCI, se
ouvisse
o seu nome gravado na fita?'
Ele ficou algum tempo emudecido e depois respondeu-me: 'É... Aí
não tem jeito, teria que acreditar... Afinal, depois que se apertar o
botão REC (gravação), qualquer coisa que estivesse previamente gravada
seria apagada'.
Realmente, até um cético se sente abalado com as experimentações
científicas das vozes paranormais.
Importante ressaltar que todos os pesquisadores estrangeiros,
voltados a esses trabalhos do 'outro mundo', não são espíritas. O
eminente cientista de T.C.I Konstantin Raudive, já desencarnado, era
católico apostólico romano. O prof. Gebhard, frei da Sociedade
Internacional de Parapsicologia Católica; o reverendo D. Valente,
teólogo da cidade de São Paulo; o Arcebispo H.E Cardinale, Núncio
Apostólico da CCE, afirmaram, peremptoriamente, a procedência
espiritual
das vozes. Léo Schmid, sacerdote católico romano, em 1976, lança a
obra
"Wenn die Totenreden' (Quando os mortos falam)
Em verdade, a vida não termina com a morte e nenhuma espécie de
sofisma poderá contrapor-se a evidência da realidade espiritual
revelada
pela aparelhagem eletrônica. A morte da morte não é anunciada apenas
nos
arraias espíritas, mas também nos frios laboratórios da Ciência.
Desde o primeiro momento em que os sábios se interessaram pelo
estudo da paranormalidade, a presença dos mortos foi comprovada e eles
estão cada vez mais vivos.
(...)
Tentando inutilizar o trabalho de centenas de sábios que
pesquisaram amiúde a mediunidade, chegando à conclusão da intervenção
dos espíritos, o religioso anuncia a hipotética explicação de que
'todos
os fenômenos mediúnicos são meras expressões do psiquismo do médium e
de
seus assistentes' e, concluindo o seu pensamento, diz que tudo resulta
do 'que a pessoa viu, ouviu e sentiu no decorrer da sua vida
presente'.
É bem significativo um fato mediúnico, tendo sido intermediário
o
querido Francisco Cândido Xavier, colocando em xeque a afirmação
gratuita do prelado.
Um casal paulista, de origem judaica, participa de uma reunião
pública, onde o médium psicograva mensagens de seres inteligentes do
Mundo Espiritual.
Tendo perdido um filho, muito jovem, em condições trágicas, os
pais acorreram ao Centro Espírita, no intuito de receberem a graça
maravilhosa de uma comunicação do rapaz, atestando a sobrevivência da
alma pós-túmulo.
Anônimos, se encontravam no recinto simples e humilde da casa,
quando ouviram a voz do medianeiro, anunciando o nome do filho.
Receberam do próprio punho do Chico, gratuitamente, sem dispenderem
qualquer tipo de recurso monetário, uma folha onde estavam manuscritas
palavras consoladoras, contendo o relato pormenorizado de como se deu
o
desprendimento do espírito, após o acidente automobilístico, e o
encontro memorável do ser recém-desencarnado com seus parentes que o
aguardavam no Mundo Espiritual.
A comunicação era rica em detalhes acontecidos na família e
muitos
nomes de familiares 'mortos' e vivos lá estavam inseridos.
O 'defunto' , após se despedir dos seus pais, deixou estampado
na
mensagem o desenho de uma estrela de David, onde se encontravam, nas
pontas, nomes de pessoas em hebraico.
Os pais choraram de alegria, se abraçaram emocionadamente,
irradiando felicidade pela prova palpável que recebiam da certeza da
imortalidade do espírito.
Voltando a São Paulo, todos os familiares se congratularam por
tudo o que o espírito informava, comgraçando a todos pela mensagem de
fé
e de amor transmitidas pelo jovem desencarnado, mantendo acesas as
chamas da esperança e do amor. A morte aniquilou o corpo; contudo, de
forma nenhuma, a lembrança foi extinguida.
Uma dúvida, porém acorreu a todos. E a estrela? O que
significava?
Qual a importância dos nomes que lá estavam mencionados?
Algum tempo transcorreu e o desenho ainda era uma incógnita para
todos. Contudo, um dos irmãos do 'morto' descobre, em um caderno
escolar, pertencente ao 'falecido', a estrela e os mesmos nomes em
suas
pontas.
O enigma foi solucionado pela professora que relatou serem
rotineiros os tais desenhos na sala de aula. A estrela representava a
mesa escolar e os nomes, em hebraico, eram dos colegas de turma que
assentavam vizinhos ao jovem em tela.
Com apenas uma comunicação mediúnica, o médium Chico Xavier
arrasa
com a tese absurda do prelado, tentando negar a possibilidade da
Individualidade Espiritual comunicar-se com os que ainda vivem sob o
jugo de um corpo somático.
A psicografia, realizada pelo Chico Xavier, sofreu um estudo
rigoroso de 13 anos, pelo Prof. Carlos Augusto Perandréa, da
Disciplina
de Identificação Datiloscópica e Grafotécnica, do Departamento de
Patologia, Legislação e Deontologia da Universidade Estadual de
Londrina.
Trata-se de trabalho inédito no mundo, comprovando
cientificamente
a sobrevivência da mente após a morte do corpo físico.
O prof. Perandréa, um 'expert' em Grafoscopia, conseguiu provar,
dentre outras, a autenticidade de uma comunicação mediúnica, fazendo
uma
análise pericial da grafia da escrita e da assinatura do Espírito
Comunicante, confrontando-as com peças gráficas do espírito, antes do
falecimento.
A divulgação das pesquisas do Prof. Perandréa foi feita através
de
um livro intitulado 'A Psicografia à Luz da Grafoscopia', publicado
pela
Editora Fé, enriquecido com um esplêndido prefácio do Dr . Hernani
Guimarães Andrade, fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas
Psicobiofísicas.
O autor relata que pesquisou dezenas de casos, 'dando novas
condições e meios para enriquecer a pesquisa, com resultantes cada vez
mais positivas e esclarecedoras.
'Dentre os novos casos, destacam-se quatro mensagens no idioma
italiano, psicografadas por Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, e
atribuidas ao espírito de Ilda Mascaro Saullo, falecida em Roma, em 20
de dezembro de 1977, após enfermidade de longos anos.
'Nas pesquisas iniciais, observou-se a predominância das
características gráficas da escrita do médium no corpo das mensagens,
enquanto nas assinaturas destacam-se elementos gráficos voltados para
a
escrita padrão da pessoa quando em vida.
'No último caso citado, predominavam as características gráficas
da escrita padrão da pessoa quando em vida, indicando para uma
psicografia mecânica, ou semimecânica, com elementos gráficos
suficientes para uma conclusão pericial técnica positiva'.
Não resta dúvida de que o autor do opúsculo antiespírita está
desatualizado. Seria conveniente e honesto que o sacerdote retificasse
a
sua posição, contrária à presença de pessoas já falecidas
comunicando-se
com os encarnados, já que suas teses não têm suporte
nas experimentações científicas hodiernas.
É necessário frisar que o médium psicografou quatro mensagens no
idioma
italiano, desconhecido para ele. Ainda por cima, predominavam 'as
características gráficas da escrita padrão da pessoa quando em
vida...'
Atribuir tudo isso ao inconsciente do Chico é lançar mão de
'explicação paralela' ou 'reducionista', argumento claramente
inconsistente, ilógico, sem alguma razão sólida.
Uma comunicação na qual o 'morto' dá nomes, em grande quantidade,
de
parentes e amigos que lhe acompanham no Além, descreve fatos e locais
totalmente ignorados pelo médium e muitas vezes desconhecidos pelos
familiares encarnados, aborda detalhes íntimos, é, em verdade,
inquestionável o fato espiritual.
Mais fácil se torna a comprovação espírita quando a ciência atesta
por prova grafotécnica a autenticidade da mensagem de um ser
extracorpóreo. Aceitar qualquer outra teoria não familiarizada com a
doutrina codificada por Kardec é impossível.
Outro fenômeno mediúnico, digno de realce, tendo ocorrido também
com
Chico Xavier, merece ser citado, como uma prova irrefutável da
sobrevivência do espírito após o decesso corporal.
O livro 'Lealdade', editado pelo Insituto de Difusão Espírita, de
Hércio Marcos C. Arantes, além de relatar todos os pormenores de um
expressivo caso, traz, estampada na página 18, a assinatura do
'falecido', através de Chico, idêntica àquela inserida na carteira de
identidade de Félix Pacheco, a qual portava quando 'vivo'.
Em 8 de maio de 1976, em Goiânia, Goiás, brincando com uma arma, o
estudante José Divino Nunes, de 18 anos de idade, acertou, com um
tiro,
o seu amigo Maurício Garcez Henrique, de 15 anos, no tórax,
desencarnando poucos minutos após.
Após o inquérito policial, a Promotoria de Goiânia apresentou
denúncia, considerando o fato como homicídio doloso.
'O advogado de defesa, em suas alegações finais, expendeu entre
outros o seguinte argumento:
'(...) a vítima Maurício Garcez Henrique, desencarnado, envia
mensagens de tolerância e magnitude espiritual, inocentando seu amigo
José Divino e dizendo que ninguém teve culpa em seu caso, tudo através
do médium Francisco Cândido Xavier, cuja autenticidade foi proclamada,
inclusive, pelo corretíssimo representante do Ministério Público (fls
170 a 185).'.
Da Sentença de Absolvição, transcrevo os tópicos que interessam em
relação à mediunidade:
'No desenrolar da instrução foram juntados aos autos recortes de
jornal e uma mensagem espírita enviada pela vítima, através de Chico
Xavier, em que, na mensagem enviada do Além, relata também o fato que
originou sua morte'.
'Temos que dar credibilidade à mensagem de fls 170, embora na
esfera
jurídica ainda não mereceu nada igual, em que a própria vítima, após a
sua morte, vem relatar e fornecer dados ao julgador para sentenciar'.
'Na mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, a vítima
relata o fato e isenta de culpa o acusado. Fala da brincadeira com o
revólver e o disparo da arma'.
O caso teve ampla repercussão no país e no exterior, desde que a
mensagem psicográfica se constituiu em ponto fundamental da inocência
do
acusado tornando o fato inédito.
O juiz Orimar de Bastos, em 1980, já aposentado, foi entrevistado
pelo jornal 'Diário da Manhã.' Dignas de menção as suas palavras,
retiradas do livro 'Lealdade': 'Hoje, se não estivesse aposentado e me
aparecessem casos idênticos, isto é, com mensagens psicografadas, eu
não
hesitaria em sentenciar quantas vezes fosse preciso, com base nelas,
para absolver inocentes que são tidos como culpados nos autos'.
O 'falecido' enviou, através de Chico Xavier, onze mensagens com
abundância de informações e de nomes. É preciso frisar que o
medianeiro
recebe dezenas de comunicações por sessão. Seria impossível o médium
captar por telepatia o pensamento de dezenas de pessoas e, ainda por
cima, escrever em idiomas desconhecidos com caligrafias semelhantes e
apor no papel as assinaturas idênticas àquelas que, em vida, os
'mortos' tinham. É bem mais fácil acreditar em alma do outro mundo.
(...)
Em nosso país, as sessões de materialização, por meio das médiuns
Peixotinho e Ana Prado, foram realmente significativas, para
evidenciar
o prosseguimento da vida após a vida, demonstrando que os 'mortos'
vivem.
Os incrédulos cientistas e os parapsicólogos de batina, não
podendo, é claro, atribuir a presença de fantasmas ao inconsciente,
se apegam à
fraude ou a incúria dos pesquisadores. Contudo, na materialização,
além
da manifestação dos Seres Inteligentes do Mundo Espiritual, outros
excepcionais fenômenos acontecem. Um deles é a moldagem em parafina,
provando cabalmente a autenticidade dos fenômenos ectoplasmáticos e a
sua origem espiritual.
Como se processa a formação dos 'moldes' ? O espírito coloca suas
mãos, em uma panela de parafina fervente, e, logo após, as introduz,
em
recipiente contendo água gelada. O resultado é uma prova cabível,
insofismável, de que não há fraude. Já pensou, caro leitor, um médium
fraudulento, fingindo que é um espírito, pondo suas mãos na parafina
fervente?
Ranieri, um delegado de polícia, acostumado a identificar os
farsantes no dia-a-dia do seu trabalho, foi um dos grandes
pesquisadores
da ectoplasmia no Brasil.
Certamente, se o médium Peixotinho intentasse qualquer tipo de
fraude, seria prontamente desmascarado.
Ranieri, no apaixonante livro 'Materializações Luminosas', edição
FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo), relata todas as
suas
impressões, enriquecidas com um valioso acervo de fotografias.
Para ele, o momento de maior significância foi o aparecimento de
sua
filha, Heleninha, em plena materialização luminosa, à sua frente. A
seguir, a criança desencarnada aplica as mãos na parafina em ebulição
e
na água gelada, para deixar o molde com um presente a seu pai, para
certificá-lo de que há prosseguimento da vida após a morte do corpo.
Cesar Lombroso foi, em solo italiano, um ferrenho adversário do
Espiritísmo. Certa feita, convidado pelo prof. Chiaia, o famoso
criminalista comparece a uma reunião de ectoplasmia, cuja médium era
Eusápia Paladino. Lá, aparece materializada a sua própria mãe.
Abraçando-a e beijando-a, Lombroso se rendeu a evidência espírita,
dizendo: 'Nenhum gigante do pensamento e da vontade poderia me fazer o
que fez esta mulher rude e analfeta: retirar minha mãe do túmulo e
trazê-la aos meus braços'.
(...)
A mediunidade, negada pela Igreja, é perfeitamente observada nos
arraiais de sua fé:
1 - O espírito daquele que, na carne, foi o pontífice Pio X,
aparece
ao então cardeal Pacelli, a fim de prepará-lo para se assentar na
Cadeira Papal, substituindo Pio XI;
2 - Pio X, em pleno exercício do papado, se revelou um aprimorado
médium intuitivo, em três situações:
2.1 - Numa cerimônia religiosa, ordena, de súbito, que se fosse
apagada, uma das velas do altar. Verificou-se, depois, a presença de
um
artefato explosivo naquela vela;
2.2 - Uma criança surda e muda foi levada à presença do pontífice.
Recusou-se a recebê-la, argumentando que a menina já estava curada, o
que foi inteiramente comprovado por todos.
2.3 - Numa feita, pede ao seu secretário que cancele uma audiência
programada, relatando que a senhora acabara de falecer, na sala de
espera. Realmente, acontecia o fato.
(...)
Conta-se que, em 15 de novembro de 1887, quando a Igreja do
Sagrado
Coração era apenas uma capela, durante uma cerimônia religiosa,
irrompeu
um incêndio sobre o altar. As pessoas presentes ao evento viram entre
as
chamas a imagem de um rosto com faces de sofrimento. Cessado o
incêndio,
foi constatada a inpressão do semblante na parede atrás do altar.
Essa fenomenologia é estudada e comprovada com afinco pelo
Espiritísmo. Não existe nenhum milagre, nem são fatos verificados com
exclusividade na Igreja Católica.
Infelizmente, o autor do opúsculo, em detrimento de uma verdade
mediúnica, encontrada as mancheias no terreno de sua própria religião,
permanece preso as velhas estruturas arcaicas, submetido à tirania do
dogma, preocupado com a sua própria sobrevivência, como também da
religião da qual é um dos ministros.
Na sua obra, que tenho a obrigação de refutar, levantando a minha
voz em sinal de protesto, o prelado continua a fincar estacas de
papelão, no chão firme e seguro da fenomenologia espírita, dizendo:
'... O inconsciente, a sugestão e uma grande sensibilidade são,
portanto, os principais fatores que explicam os fenômenos mediúnicos.
O
inconsciente é um enorme repertório de imagens, sons e experiências
latentes no ser humano; está sujeito a ser ativado pela sugestão de
que
o médium vai receber um espírito do além e, por isso, terá que
representar um papel condizente com tal 'incorporação'.
Não há fenômeno mediúnico que não possa ser explicado pela
Parapsicologia, de modo que é falso recorrer a intervenção do além
para
compreendê-los.
Somente quem permite que a emoção e os sentimentos preponderem
sobre
o raciocínio e a ciência, pode aderir ao Espiritísmo. Este não é
ciência, como diz, mas (doloroso afirmá-lo) é obscurantismo, pois
supõe
ainda o contexto do século XIX e ignora os resultados comprovados pela
Psicologia contemporânea'
Mais uma vez o religioso se socorre do 'inconsciente', tentando
manter a sua consciência tranquila, achando que assim procedendo está
'assassinando' a Doutrina Espírita. Contudo, na realidade, diante de
centenas de fenômenos mediúnicos, já pesquisados pela ciência oficial,
inclusive ocorridos no próprio seio da Igreja Católica, sua tese se
torna inconsistente, hipotética, autolimitada.
O religioso superestima o 'inconsciente' achando que este pode
impregnar de voz uma fira virgem de gravador, apor assinaturas
idênticas
ao do 'falecido'; dar informações de que o próprio dono do
inconsciente
(médium) desconhece; originar a voz de um 'morto' (fenômeno de voz
direta), audível por todos, falando de coisas que o médium, na cabine,
igmora; apresentar-se o espírito visível e tangível (numa sessão de
materialização), sendo reconhecido por alguém que o conheceu em vida;
colocar a Entidade suas mãos em parafina fervente para autenticar a
sua presença, servindo também de subsídio à comprovação da
imortalidade da
alma.
Colocando a expressão do inconsciente do médium como explicação
da
fenomelogia mediúnica, em detrimento da presença consciente do
espírito,
o padre, sem citar qualquer tipo de pesquisa científica que tenha tido
contato ou tenha praticado, faz uma afirmação realmente sem conteúdo,
sem base lógica e científica.
Temos em Freud, não o pioneiro da idéia do inconsciente, mas o
grande descobridor das atividades da zona inconsciente do psiquismo.
Através dele, a Ciência psicológica é impulsionada, dá um grande
salto.
Contudo, foi Jung o responsável por maiores vôos dentro da imensidade
da
atmosfera psíquica. Onde Freud pára, Jung segue adiante, retomando o
estudo do inconsciente com novos conceitos, impetrando mais pesquisas.
Chega ao inconsciente coletivo, seus arquétipos e símbolos. A partir
de
Jung, ficou bem mais salientado que o inconsciente pode perceber algum
processo da zona inconsciente, exteriorizado, na forma de informações
simbólicas e reduzidas.
Onde se encontra o inconsciente? É consequência do trabalho das
células nervosas ou neurônios? Uma atividade psíquica de tão grande
amplitude seria exterminada pela morte?
O próprio Jung, como foi dito anteriormente, em 1950, numa
entrevista concedida a BBC, relata não acreditar que 'a mente humana
morra porque está provado que a mente humana não conhece passado, nem
presente, nem futuro; contudo, se ela pode prever acontecimentos
futuros, então ela está acima do tempo, se está acima do tempo, não
pode
ficar trancafiada num corpo'
Na realidade, a zona do inconsciente é um terreno fértil onde são
jogadas as sementes das aquisições constantes e, sem dúvida, não está
situado nos parâmetros da matéria perecível, já que a mente continua,
segundo ensinamento junguiano, a viver. Então, o inconsciente é
imortal,
sobrevivendo à morte do corpo físico, não estando, portanto, limitado
ou
circunscrito ao trabalho dos neurônios.
Se o inconsciente é perene, fica mais claro entender que pode o
seu
conteúdo ser cada vez mais enriquecido através de experiências
reencarnatórias.
Daí a explicação, pela palingênese dos arquétipos. Em verdade,
seriam exteriorizações do inconsciente revelando a representação das
inúmeras vivências de um ser, através das Reencarnações, nas
diferentes
regiões do planeta. Essa vivências se evidenciam no folclore, nas
cantigas populares, na Mitologia, nos sonhos e até nas religiões,
verificadas de modo análogo em diferentes povos.
Acredito que o sacerdote esteja deliberadamente 'confundindo
alhos
com bugalhos', na tentativa de desacreditar o Espiritísmo, e querendo
tornar nula a manifestação dos Seres do Além através da mediunidade.
O que o religioso tenta dizer para desacreditar todo o processo
mediúnico, é o que se conhece, em Espiritísmo, por Animismo, muito bem
estudado e analisado pelo sábio Aksakof, na obra 'Animismo e
Espiritísmo' (FEB/Federação Espírita Brasileira)
Trata-se da 'ação extracorpórea do homem vivo', distinguido dos
fenômenos em que se caracteriza a presença de espíritos desencarnados.
O
homem é portador de uma alma (espírito encarnado). Portanto, sendo
também um espírito, preso à carne, pode emancipar-se e dar ensejo à
produção de diversos fenômenos.
O Animismo revela a existência de um princípio não material, de
natureza transcendental, ligado ao homem, tendo a possibilidade de se
exteriorizar e ser causa de fatos paranormais.
Se seres encarnados são suscetíveis de produzir fenômenos como
telepatia, clarividência e telecinesia, pode-se imaginar quão grande é
a
possibilidade de serem utilizados também como medianeiros, nos
trabalhos
mediúnicos, servindo-se de intermediários para os que vivem no Plano
Espiritual.
O querido médium Chico Xavier, certa feita, durante o sono, em
desdobramento, dirigiu-se a Caratinga e lá se manifestou,
materializado.
Se o medianeiro conseguiu tal façanha, deve-se considerar o que podem
fazer, então, os espíritos desencarnados através dele.
Aksakoff alude que um indivíduo, em transe, pode determinar
situações em vários níveis. Uma delas é o que se conhece por
Personismo.
Há um estado alterado da consciência, aflorando, dos refolhos mais
íntimos do seu psiquísmo, idéias ou pensamentos que, muitas vezes, são
confundidos com o chamado fenômeno espírita.
Não confundir o Personismo com a mistificação ou fraude, onde há
intenção dolosa de enganar, de produzir engodo, quase sempre para
auferir rendimentos, visando fins lucrativos ou auto-promoção.
Portanto, a Doutrina Codificada por Kardec contém em seus
ensinamentos um acervo de orientações ao profitente espírita. Daí a
importância de se estudar proficuamente os livros básicos do
Espiritísmo
e de manter-se escorado diante dos escolhos da mediunidade.
Na realidade, o clérigo atribui ao Personismo a explicação de
todos
os fenômenos mediúnicos, negando a presença do Espírito desencarnado.
Depois, o reverendo afirma que 'não há fenômeno mediúnico que não
possa ser explicado pela Parapsicologia'.
Qual Parapsicologia? A dos homens de batina? A dos
materialistas?
A Parapsicologia de Rhine, tanto quanto a Metapsíquica de Richet,
conforme foi visto anteriormente, alude aos Seres do Além, como
protagonistas de muitos fenômenos (para Rhine, os chamados PSI-TETA).
Continua o padre: '... de modo que é falso recorrer a
intervenções
do além para compreendê-los'.
Mais uma vez o eclesiástico prejulga, faz uma afirmação gratuita,
sem base na lógica e no bom senso. Apenas se encontra na posição
clerical de um dogmático, preso a teias humanas, sem a utilização do
raciocínio claro, totalmente desatualizado.
'Somente quem permite que a emoção e os sentimentos preponderem
sobre o raciocínio e a ciência, pode aderir ao Espiritísmo'.
Nessa asserção, a honestidade pede que seja colocado um não,
antes
de permite, ficando o texto, então, firmado na lógica e na
autenticidade: 'Somente quem não NÃO permite que a emoção e os
sentimentos preponderem sobre o raciocínio e a ciência pode aderir ao
Espiritísmo'.
Exatamente a Doutrina Espírita está alicerçada no raciocínio e na
ciência. Um axioma espírita diz o seguinte: 'Fé inabalável só o é a
que
pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade'.
O Codificador diz, em 'O Livro dos Médiuns', capítulo I, n.o 14,
7.o item: 'A explicação dos fatos que o Espiritísmo admite, de suas
causas e consequências morais, forma toda uma ciência e toda uma
filosofia, que reclamam estudo sério, perseverante e aprofundado' (Ed.
FEB)
Em 'A Gênese': 'O Espiritísmo e a Ciência se completam um pelo
outro; a Ciência, sem o Espiritísmo, se acha impossibilitada de
explicar
certos fenômenos, unicamente pelas leis da matéria; o Espiritísmo, sem
a
Ciência, ficaria sem apoio e exame'.
'A nova ciência espiritualista não é, pois, uma obra de
imaginação:
é o resultado de longas e pacientes pesquisas, o fruto de inúmeras
investigações. Os homens que as empreenderam são conhecidos em todas
as
esferas científicas: são portadores de nomes célebres e acatados'
(Leon
Denis, 'No Invisível', FEB)
'É uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos
Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal' (Allan
Kardec)
'O Espiritísmo deixa de parte as teorias nebulosas, desprende-se
dos dogmas e das superstições e vai apoiar-se na base inabalável da
observação científica' - afirma categórico Gabriel Delanne, em 'O
Espiritísmo perante a Ciência'.
'O Espiritísmo é uma ciência, cujo fim é a demonstração
experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de
comunicações com aqueles aos quais impropriamente se têm chamado
mortos'
(Gabriel Delanne, em 'O Fenômeno Espírita', FEB)
Espiritísmo é 'fé RACIOCINADA'.
No grandioso livro 'Afinal, quem somos?', de Pedro Granja,
Edicel,
estão inseridas as opiniões favoráveis à Doutrina Espírita de 150
sábios
que pesquisaram os fenômenos mediúnicos (pgs 201 a 261)
Ontem e hoje, cientistas afirmam a presença do Espírito.
A Doutrina Codificada por Kardec é também ciência, sim. De forma
nenhuma obscurantismo e será, insofismavelmente, a religião que
fecundará todas as outras crenças.
Outra vez, vem o padre com mais uma ofensa: 'Este não é ciência,
como diz, mas (doloroso afirmá-lo) é obscurantismo, pois supõe ainda o
contexto do século XIX e ignora os resultados comprovados da
Psicologia
contemporânea'.
É realmente doloroso afirmar tal coisa, tratando-se de mais uma
violenta agressão, vinda de alguém que se diz 'pastor de ovelhas'.
Seria importante que o sacerdote da Igreja Católica Apostólica
Romana lembrasse sempre do testemunho imoral que inúmeros papas
deixaram
à Humanidade, recordasse da
época negra dos impiedosos assassinatos da Inquisição e se preocupasse
com a sua religião, hodiernamente esvaindo-se consideravelmente.
Chega de perseguição! Vá viver e exemplificar o Cristianismo que diz
praticar e ser um dos propagadores. De qual 'Jesus' o padre diz ser o
intérprete ou representante? O Nosso Cristo ensinou: 'Não julgueis,
para
não serdes julgados. Porque com o juízo com que julgardes, sereis
julgados...' (Mateus 7:1-2)
'Por que olhas o argueiro no olho do teu irmão, quando tens uma
trave
no teu?' (Mateus 7:3)"
>
> >>
> >
> >Das duas uma, uma prova vida de fraude ou uma prova viva de doenca mental.
>
> Nenhum fraudador viveria na pobreza, enquanto poderia estar
> biolionario.
> Quanto a acusacao de doenca mental, alem de ser o mais conhecido dos
> mediuns, pela farta documentacao e laboriosa producao mediunica, foi
> muito estudado e examinado por sinceros facultativos e
> experimentadores psiquicos do Brasil e do exterior.
Quando um louco é examinado por outros loucos ....................
>
> Os pareceres medicos concluiram que o Sr. Francisco Candido
> Xavier nao eh portador de qualquer condicao mental patologica. Ao
> mesmo tempo, seus comentarios sao sobrios, nao apresentando sequer um
> grau pequeno de Esclerose Cerebral.
> Também não sei que doença mental é essa que faz com que ele escreva
> coisas que só eram do conhecimento do desencarnado, e com a mesma
> caligrafia.
>
> Ja disse: PESQUISE, e não me aborreça com sua ignorância...
Parvoíces destas só poderiam vir do brasil!
Rogerio Andre dos Santos wrote:
> On 20 Sep 1998 17:12:39 GMT, "Carlos M. S. Antunes"
> <cm...@global-one.pt> wrote:
>
> >Nao e bem assim! A merda da V. discussao e completamente offtopic e um
> >atentado a inteligencia das pessoas. Portanto, a menos que queiram
> >continuar a ser chamados de ignorantes, alucinados ou loucos, e melhor que
> >se retirem para o grupo que esta habituado a pessoas assim, o grupo de
> >RELIGIAO.
>
> Ignorante es tu que desconheces ate mesmo quem seja CHICO XAVIER,
> uma prova VIVA da comunicacao com o mundo espiritual !!
Sim, a prova viva da existência de um grande número de charlatões
alucinados!
Rogerio Andre dos Santos wrote:
> Uma acusação que fazem a Doutrina Espírita: "0 espiritismo
> que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do que a
> continuação da necromancia e do ocultismo praticados pelos povos
> antigos".
Nada mais é do que o ressurgimento das culturas e crenças tribais
africanas !
>
> Na Home Page da Igreja Universal, na parte dedicada as diversas
> religiões, vemos Espiritismo ao lado da Magia, igualando as duas
> coisas.
Como se a igreja universal fosse referência para alguma coisa
...........
>
> É comum confundirem o Espiritísmo com MEDIUNISMO. Americo
> Domingos escreveu no livro Porque Sou Espírita:
> "É preciso esclarecer que nem sempre mediunismo é Doutrina
> Espirita. Os profitentes da 'Terceira Revelação Divina' seguem, com
> muita vigilância e atenção, o ensinamento de João: 'Amados, não deis
> credito a qualquer espirito: antes, provai os espíritos se procedem de
> Deus' (1.a Epístola 4:1)
A treta é toda a mesma.
>
>
>
> Necromancia é prática de ADIVINHAR invocando os espíritos.
> Ocultismo é estudo e/ou práticas de fenômenos que parecem não poder
> ser explicados pelas leis naturais.
> O objetivo de estudo da doutrina Espirita é justamente tornar o
> sobrenatural ou oculto em natural e conhecido, dando
> fim a superstições e crendices, portanto não se trata de doutrina
> ocultista.
Fantástico, conseguiram inventar definições para tudo!
>
> O intercâmbio com os espiritos é feito por motivos serios que
> visam o consolo de quem perdeu um ente querido, o auxilio ao
> espirito ignorante de sua nova situação e o estudo do mundo espiritual
> e não para a satisfação dos interesses pessoais como "adivinhações"
> que podem estar sujeitas as chacotas de espiritos brincalhões. Porque
> o povo hebreu se voltava para essas práticas, e ainda idolatravam os
> espíritos, que Moises proibiu as comunicações.
>
>
> a) para serem auxiliados (no caso dos espíritos sofredores e
> necessitados).
> Esse auxílio deve ser dado através do diálogo fraterno, em reuniões
> mediúnicas fechadas, dentro dos centros espíritas e sob a orientação
> de equipes (encarnadas e desencarnadas)
Verde não serve ? E que tal amarelo ?
> seguras e treinadas para isso.
Ah, já percebi, têm de ter treino militar !
>
>
>
>
> b) para auxiliar, com mensagens de consolação e estudo (caso de amigos
> espirituais, como Emmanuel, André Luiz e tantos outros, que muito
> contribuem, com suas mensagens, para o nosso crescimento moral).
Ah ah ah ah ah ah ah !
>
>
> Em ambos os casos, o que prevalece é o critério da
> utilidade. Se a comunicação mediúnica
Entaõ e a comunicação miniúnica ? E a maxiúnica ?
> tem o fim de atender à mera
> curiosidade ou aos caprichos pessoais, não estará de acordo com o
> objetivo máximo da mediunidade, que é fazer com que o intercâmbio
> entre encarnados e desencarnados
Devem ser comunistas, sempre de encarnado!
Eu sou o Senhor, devidamente mandatado pelo UCRI!
>
> Sabes o significado de abominação tendo em conta que nos estamos referindo a
> Deus?
>
Deus nao existe, foi morto pelo UCRI.
>
> Pois aí vai: é pecado! Quem é que pode cometer pecado contra alguem, que só
> sabe viver pecando?
>
O Senhor nao peca e eu sou o Senhor!
Converte-te ou levas uma cornada!
Regards,
Carlos Antunes.
--
Eu diria antes que e uma prova viva de fraude ou doenca mental.
Segundo os teus inegáveis e irrefutáveis conceitos...
--
Cumprimentos,
Sérgio Lagoela mailto:slag...@bigfoot.com
O Bug do Milénio: http://www.terravista.pt/Enseada/1523/
"When the solution is simple, God is answering." Einstein
Ninguem te impede de os (tentar) negar os refutar.
>>
>
>O Senhor nao peca e eu sou o Senhor!
>
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Nao faz mal. Quando morreres levas uma cornada do UCRI.
Regards,
Carlos Antunes.
--
o------------------------------------------------------------------------o
>
>
>Rogerio Andre dos Santos wrote:
>
>> On 20 Sep 1998 17:12:39 GMT, "Carlos M. S. Antunes"
>> <cm...@global-one.pt> wrote:
>>
>> >Nao e bem assim! A merda da V. discussao e completamente offtopic e um
>> >atentado a inteligencia das pessoas. Portanto, a menos que queiram
>> >continuar a ser chamados de ignorantes, alucinados ou loucos, e melhor que
>> >se retirem para o grupo que esta habituado a pessoas assim, o grupo de
>> >RELIGIAO.
>>
>> Ignorante es tu que desconheces ate mesmo quem seja CHICO XAVIER,
>> uma prova VIVA da comunicacao com o mundo espiritual !!
>
> Sim, a prova viva da existência de um grande número de charlatões
>alucinados!
Voce ja leu alguma coisa do Chico ? Tens conhecimento das obras
assistenciais dele ? Sabia que ele poderia ser bilionario com as
vendas dos livros dele e no entanto o dinheiro vai todo para obras?,
Se nao sabe disso, nao tem direito de julgar o Chico, que eh
UNANIMIDADE NACIONAL. Todos que o conhecem o admiram e o reconhecem
como grande ser humano que é.
Doente, velhinho, Chico Xavier prossegue em sua MISSÃO ajudando ao
próximo E é um homem HUMILDE e que jamais faria pouco do proximo..
Com certeza, ele diria para vc : Eu sou um nada, e nao faco mais do
que a minha obrigacao : SERVIR AO PROXIMO ...
>In article <360f1110...@news2.newscene.com>,
> ran...@unisys.com.br (Rogerio Andre dos Santos) writes:
>>
>> Ignorante es tu que desconheces ate mesmo quem seja CHICO XAVIER,
>> uma prova VIVA da comunicacao com o mundo espiritual !!
>>
>
>Eu diria antes que e uma prova viva de fraude ou doenca mental.
Eh mesmo? E que provas tens para me explicar como um louco escreve
mensagens de mortos que nunca conheceu, com mesma caligrafia, dizendo
coisas que so eram do conhecimento do morto, alem da mesma maneira de
se expressar? E, tambem, como explicar que um fraudador que podia
estar bilionario vendendo os livros que psicografa, vive de uma
minguada aposentadoria e se dedicou inteiramente ao proximo? E qual
sua explicacao para as experiencias fora do corpo, pessoas que
estiveram em coma e contaram o que viram quando estavam fora do corpo,
materializacoes de espiritos, vozes de espiritos em gravadores, homens
duplos (caso acontecido com Santo Antonio de Padua, que foi a Roma -
seu espirito - sem sair de Portugal)...? Se tem explicacoes
irrefutaveis para isso tudo, tera o direito de nos chamar de
ignorantes, burros, o que for. Do contrario, ja disse, nao amole, pare
de ser arrogante e coloque o rabo entre as pernas..
>
>
>Rogerio Andre dos Santos wrote:
>
>> Uma acusação que fazem a Doutrina Espírita: "0 espiritismo
>> que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do que a
>> continuação da necromancia e do ocultismo praticados pelos povos
>> antigos".
>
> Nada mais é do que o ressurgimento das culturas e crenças tribais
>africanas !
A comunicacao com os mortos eh a unica semelhanca...
>...........
>
>>
>> É comum confundirem o Espiritísmo com MEDIUNISMO. Americo
>> Domingos escreveu no livro Porque Sou Espírita:
>> "É preciso esclarecer que nem sempre mediunismo é Doutrina
>> Espirita. Os profitentes da 'Terceira Revelação Divina' seguem, com
>> muita vigilância e atenção, o ensinamento de João: 'Amados, não deis
>> credito a qualquer espirito: antes, provai os espíritos se procedem de
>> Deus' (1.a Epístola 4:1)
>
> A treta é toda a mesma.
Não diga que eh treta apenas. PROVE o que diz...
>
>>
>>
>>
>> Necromancia é prática de ADIVINHAR invocando os espíritos.
>> Ocultismo é estudo e/ou práticas de fenômenos que parecem não poder
>> ser explicados pelas leis naturais.
>> O objetivo de estudo da doutrina Espirita é justamente tornar o
>> sobrenatural ou oculto em natural e conhecido, dando
>> fim a superstições e crendices, portanto não se trata de doutrina
>> ocultista.
>
> Fantástico, conseguiram inventar definições para tudo!
E nao eh sempre assim com tudo?
>> seguras e treinadas para isso.
>
> Ah, já percebi, têm de ter treino militar !
>
Não. Treino MORAL...
>>
>>
>> b) para auxiliar, com mensagens de consolação e estudo (caso de amigos
>> espirituais, como Emmanuel, André Luiz e tantos outros, que muito
>> contribuem, com suas mensagens, para o nosso crescimento moral).
>
> Ah ah ah ah ah ah ah !
Por que o riso se é a pura verdade? Ri porque já leu e não viu nada
disso ou escreve por ignorância?
Fico com a Revelacao dos espiritos, e nao a de um unico homem.
Kardec, "O Evangelho Segundo o Espiritismo":
"Se a Doutrina Espírita fosse de concepção puramente humana, não
ofereceria por penhor senão as luzes daquele que a
houvesse concebido. Ora, ninguém, neste mundo, poderia alimentar
fundadamente a pretensão de possuir, com exclusividade,
a verdade absoluta. Se os Espíritos que a revelaram se houvessem
manifestado a um só homem, nada lhe garantiria a origem,
porquanto fora mister acreditar, sob palavra, naquele que dissesse ter
recebido deles o ensino. Admitida, de sua parte,
sinceridade perfeita, quando muito poderia ele convencer as pessoas de
suas relações; conseguiria sectários, mas nunca
chegaria a congregar todo o mundo.
Quis Deus que a nova revelação chegasse aos homens por mais rápido
caminho e mais autêntico. Incumbiu, pois, os Espíritos
de levá-la de um pólo a outro, manifestando-se por toda a parte, sem
conferir a ninguém o privilégio de lhes ouvir a palavra.
Um homem pode ser ludibriado, pode enganar-se a si mesmo; já não será
assim, quando milhões de criaturas vêem e ouvem a
mesma coisa. Constitui isso uma garantia para cada um e para todos. Ao
demais, pode fazer-se que desapareça um homem;
mas não se pode fazer que desapareçam as coletividades; podem
queimar-se os livros, mas não se podem queimar os
Espíritos. Ora, queimassem-se todos os livros e a fonte da doutrina
não deixaria de conservar-se inexaurível, pela razão
mesma de não estar na Terra, de surgir em todos os lugares e de
poderem todos dessedentar-se nela. Faltem os homens para
difundi-la: haverá sempre os Espíritos, cuja atuação a todos atinge e
aos quais ninguém pode atingir. São, pois, os próprios
Espíritos que fazem a propagação, com o auxílio dos inúmeros médiuns
que, também eles, os Espíritos, vão suscitando de
todos os lados. Se tivesse havido unicamente um intérprete, por mais
favorecido que fosse, o Espiritismo mal seria conhecido.
Qualquer que fosse a classe a que pertencesse, tal intérprete houvera
sido objeto das prevenções de muita gente e nem todas
as nações o teriam aceitado, ao passo que os Espíritos se comunicam em
todos os pontos da Terra, a todos os povos, a todas
as seitas, a todos os partidos, e todos os aceitam. O Espiritismo não
tem nacionalidade e não faz parte de nenhum culto
existente; nenhuma classe social o impõe, visto que qualquer pessoa
pode receber instruções de seus parentes e amigos de
além-túmulo. Cumpre seja assim, para que ele possa conduzir todos os
homens à fraternidade. Se não se mantivesse em
terreno neutro, alimentaria as dissensões, em vez de apaziguá-las.
Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside a força do
Espiritismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação.
Enquanto a palavra de um só homem, mesmo com o concurso da imprensa,
levaria séculos para chegar ao conhecimento de
todos, milhares de vozes se fazem ouvir simultaneamente em todos os
recantos do planeta, proclamando os mesmos princípios
e transmitindo-os aos mais ignorantes, como aos mais doutos, a fim de
que não haja deserdados. É uma vantagem de que não
gozara ainda nenhuma das doutrinas surgidas até hoje. Se o
Espiritismo, portanto, é uma verdade, não teme o malquerer dos
homens, nem as revoluções morais, nem as subversões físicas do globo,
porque nada disso pode atingir os Espíritos. Não é
essa, porém, a única vantagem que lhe decorre da sua excepcional
posição. Ela lhe faculta inatacável garantia contra todos os
cismas que pudessem provir, seja da ambição de alguns, seja das
contradições de certos Espíritos. Tais contradições, não há
negar, são um escolho; mas que traz consigo o remédio, ao lado do mal.
Sabe-se que os Espíritos, em virtude da diferença
entre as suas capacidades, longe se acham de estar, individualmente
considerados, na posse de toda a verdade; que nem a
todos é dado penetrar certos mistérios; que o saber de cada um deles é
proporcional à sua depuração; que os Espíritos
vulgares mais não sabem do que muitos homens; que entre eles, como
entre estes, há presunçosos e sofômanos, que julgam
saber o que ignoram; sistemáticos, que tomam por verdades as suas
idéias; enfim, que só os Espíritos da categoria mais
elevada, os que já estão completamente desmaterializados, se encontram
despidos das idéias e preconceitos terrenos; mas,
também é sabido que os Espíritos enganadores não escrupulizam em tomar
nomes que lhes não pertencem, para impingirem
suas utopias. Daí resulta que, com relação a tudo o que seja fora do
âmbito do ensino exclusivamente moral, as revelações que
cada um possa receber terão caráter individual, sem cunho de
autenticidade; que devem ser consideradas opiniões pessoais de
tal ou qual Espírito e que imprudente fora aceitá-las e propagá-las
levianamente como verdades absolutas. O primeiro exame
comprobativo é, pois, sem contradita, o da razão, ao qual cumpre se
submeta, sem exceção, tudo o que venha dos Espíritos.
Toda teoria em manifesta contradição com o bom senso, com uma lógica
rigorosa e com os dados positivos já adquiridos,
deve ser rejeitada, por mais respeitável que seja o nome que traga
como assinatura. Incompleto, porém, ficará esse exame em
muitos casos, por efeito da falta de luzes de certas pessoas e das
tendências de não poucas a tomar as próprias opiniões como
juizes únicos da verdade. Assim sendo, que hão de fazer aqueles que
não depositam confiança absoluta em si mesmos? Buscar
o parecer da maioria e tomar por guia a opinião desta. De tal modo é
que se deve proceder em face do que digam os
Espíritos, que são os primeiros a nos fornecer os meios de
consegui-lo. A concordância no que ensinem os Espíritos é, pois, a
melhor comprovação. Importa, no entanto, que ela se dê em determinadas
condições. A mais fraca de todas ocorre quando
um médium, a sós, interroga muitos Espíritos acerca de um ponto
duvidoso. É evidente que, se ele estiver sob o império de
uma obsessão, ou lidando com um Espírito mistificador, este lhe pode
dizer a mesma coisa sob diferentes nomes. Tampouco
garantia alguma suficiente haverá na conformidade que apresente o que
se possa obter por diversos médiuns, num mesmo
centro, porque podem estar todos sob a mesma influência. Uma só
garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a
concordância que haja entre as revelações que eles façam
espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns
estranhos uns aos outros e em vários lugares. Vê-se bem que não se
trata aqui das comunicações referentes a interesses
secundários, mas do que respeita aos princípios mesmos da doutrina.
Prova a experiência que, quando um principio novo tem
de ser enunciado, isso se dá espontaneamente em diversos pontos ao
mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à
forma, quanto ao fundo. Se, portanto, aprouver a um Espírito formular
um sistema excêntrico, baseado unicamente nas suas
idéias e com exclusão da verdade, pode ter-se a certeza de que tal
sistema conservar-se-á circunscrito e cairá, diante das
instruções dadas de todas as partes, conforme os múltiplos exemplos
que já se conhecem. Foi essa unanimidade que pôs por
terra todos os sistemas parciais que surgiram na origem do
Espiritismo, quando cada um explicava à sua maneira os
fenômenos, e antes que se conhecessem as leis que regem as relações
entre o mundo visível e o mundo invisível.
Essa a base em que nos apoiamos, quando formulamos um principio da
doutrina. Não é porque esteja de acordo com as
nossas idéias que o temos por verdadeiro. Não nos arvoramos,
absolutamente, em árbitro supremo da verdade e a ninguém
dizemos: "Crede em tal coisa, porque somos nós que vo-lo dizemos." A
nossa opinião não passa, aos nossos próprios olhos,
de uma opinião pessoal, que pode ser verdadeira ou falsa, visto não
nos considerarmos mais infalível do que qualquer outro.
Também não é porque um principio nos foi ensinado que, para nós, ele
exprime a verdade, mas porque recebeu a sanção da
concordância.
Na posição em que nos encontramos, a receber comunicações de perto de
mil centros espiritas sérios, disseminados pelos
mais diversos pontos da Terra, achamo-nos em condições de observar
sobre que principio se estabelece a concordância. Essa
observação é que nos tem guiado até hoje e é a que nos guiará em novos
campos que o Espiritismo terá de explorar. Porque,
estudando atentamente as comunicações vindas tanto da França como do
estrangeiro, reconhecemos, pela natureza toda
especial das revelações, que ele tende a entrar por um novo caminho e
que lhe chegou o momento de dar um passo para
diante. Essas revelações, feitas muitas vezes com palavras veladas,
hão freqüentemente passado despercebidas a muitos dos
que as obtiveram. Outros julgaram-se os únicos a possui-las. Tomadas
insuladamente, elas, para nós, nenhum valor teriam;
somente a coincidência lhes imprime gravidade. Depois, chegado o
momento de serem entregues à publicidade, cada um se
lembrará de haver obtido instruções no mesmo sentido. Esse movimento
geral, que observamos e estudamos, com a
assistência dos nossos guias espirituais, é que nos auxilia a julgar
da oportunidade de fazermos ou não alguma coisa.
Essa verificação universal constitui uma garantia para a unidade
futura do Espiritismo e anulará todas as teorias contraditórias.
Aí é que, no porvir, se encontrará o critério da verdade. O que deu
lugar ao êxito da doutrina exposta em O Livro dos
Espíritos e em O Livro dos Médiuns foi que em toda a parte todos
receberam diretamente dos Espíritos a confirmação do que
esses livros contêm. Se de todos os lados tivessem vindo os Espíritos
contradizê-la, já de há muito haveriam aquelas obras
experimentado a sorte de todas as concepções fantásticas. Nem mesmo o
apoio da imprensa as salvaria do naufrágio, ao
passo que, privadas como se viram desse apoio, não deixaram elas de
abrir caminho e de avançar celeremente. E que tiveram
o dos Espíritos, cuja boa vontade não só compensou, como também
sobrepujou o malquerer dos homens. Assim sucederá a
todas as idéias que, emanando quer dos Espíritos, quer dos homens, não
possam suportar a prova desse confronto, cuja força
a ninguém é lícito contestar. Suponhamos praza a alguns Espíritos
ditar, sob qualquer título, um livro em sentido contrário;
suponhamos mesmo que, com intenção hostil, objetivando desacreditar a
doutrina, a malevolência suscitasse comunicações
apócrifas; que influência poderiam exercer tais escritos, desde que de
todos os lados os desmentissem os Espíritos? E com a
adesão destes que se deve garantir aquele que queira lançar, em seu
nome, um sistema qualquer. Do sistema de um só ao de
todos, medeia a distancia que vai da unidade ao infinito. Que poderão
conseguir os argumentos dos detratores, sobre a opinião
das massas, quando milhões de vozes amigas, provindas do Espaço, se
façam ouvir em todos os recantos do Universo e no
seio das famílias, a infirmá-los? A esse respeito já não foi a teoria
confirmada pela experiência? Que é feito das inúmeras
publicações que traziam a pretensão de arrasar o Espiritismo? Qual a
que, sequer, lhe retardou a marcha? Até agora, não se
considera a questão desse ponto de vista, sem contestação um dos mais
graves. Cada um contou consigo, sem contar com os
Espíritos.
O princípio da concordância é também uma garantia contra as alterações
que poderiam sujeitar o Espiritismo às seitas que se
propusessem apoderar-se dele em proveito próprio e acomodá-lo a
vontade. Quem quer que tentasse desviá-lo do seu
providencial objetivo, malsucedido se veria, pela razão muito simples
de que os Espíritos, em virtude da universalidade de seus
ensinos, farão cair por terra qualquer modificação que se divorcie da
verdade. De tudo isso ressalta uma verdade capital: a de
que aquele que quisesse opor-se à corrente de idéias estabelecida e
sancionada poderia, é certo, causar uma pequena
perturbação local e momentânea; nunca, porém, dominar o conjunto,
mesmo no presente, nem, ainda menos, no futuro.
Também ressalta que as instruções dadas pelos Espíritos sobre os
pontos ainda não elucidados da Doutrina não constituirão
lei, enquanto essas instruções permanecerem insuladas; que elas não
devem, por conseguinte, ser aceitas senão sob todas as
reservas e a título de esclarecimento. Daí a necessidade da maior
prudência em dar-lhes publicidade; e, caso se julgue
conveniente publicá-las, importa não as apresentar senão como opiniões
individuais, mais ou menos prováveis, porém,
carecendo sempre de confirmação. Essa confirmação é que se precisa
aguardar, antes de apresentar um princípio como
verdade absoluta, a menos se queira ser acusado de leviandade ou de
credulidade irrefletida. Com extrema sabedoria
procedem os Espíritos superiores em suas revelações. Não atacam as
grandes questões da Doutrina senão gradualmente, à
medida que a inteligência se mostra apta a compreender verdade de
ordem mais elevada e quando as circunstâncias se
revelam propicias à emissão de uma idéia nova. Por isso é que logo de
principio não disseram tudo, e tudo ainda hoje não
disseram, jamais cedendo à impaciência dos muito afoitos, que querem
os frutos antes de estarem maduros. Fora, pois,
supérfluo pretender adiantar-se ao tempo que a Providência assinou
para cada coisa, porque, então, os Espíritos
verdadeiramente sérios negariam o seu concurso. Os Espíritos levianos,
pouco se preocupando com a verdade, a tudo
respondem; daí vem que, sobre todas as questões prematuras, há sempre
respostas contraditórias. Os princípios acima não
resultam de uma teoria pessoal: são conseqüência forçada das condições
em que os Espíritos se manifestam. E evidente que,
se um Espírito diz uma coisa de um lado, enquanto milhões de outros
dizem o contrário algures, a presunção de verdade não
pode estar com aquele que é o único ou quase o único de tal parecer.
Ora, pretender alguém ter razão contra todos seria tão
ilógico da parte dos Espíritos, quanto da parte dos homens. Os
Espíritos verdadeiramente ponderados, se não se sentem
suficientemente esclarecidos sobre uma questão, nunca a resolvem de
modo absoluto; declaram que apenas a tratam do seu
ponto de vista e aconselham que se aguarde a confirmação. Por grande,
bela e justa que seja uma idéia, impossível é que
desde o primeiro momento congregue todas as opiniões. Os conflitos que
daí decorrem são conseqüência inevitável do
movimento que se opera; eles são mesmo necessários para maior realce
da verdade e convém se produzam desde logo, para
que as idéias falsas prontamente sejam postas de lado. Os espíritas
que a esse respeito alimentassem qualquer temor podem
ficar perfeitamente tranqüilos: todas as pretensões insuladas cairão,
pela força mesma das coisas, diante do enorme e poderoso
critério da concordância universal. Não será à opinião de um homem que
se aliarão os outros, mas à voz unânime dos
Espíritos; não será um homem, nem nós, nem qualquer outro que fundará
a ortodoxia espírita; tampouco será um Espírito que
se venha impor a quem quer que seja: será a universalidade dos
Espíritos que se comunicam em toda a Terra, por ordem e
eus. Esse o caráter essencial da Doutrina Espírita; essa a sua força,
a sua autoridade. Quis Deus que a sua lei assentasse em
base inamovível e por isso não lhe deu por fundamento a cabeça frágil
de um só.
Diante de tão poderoso areópago, onde não se conhecem corrilhos, nem
rivalidades ciosas, nem seitas, nem nações, é que
virão quebrar-se todas as oposições, todas as ambições, todas as
pretensões à supremacia individual; é que nos quebraríamos
nós mesmos, se quiséssemos substituir os seus decretos soberanos pelas
nossas próprias idéias. Só Ele decidirá todas as
questões litigiosas, imporá silêncio às dissidências e dará razão a
quem a tenha. Diante desse imponente acordo de todas as
vozes do Céu, que pode a opinião de um homem ou de um Espírito? menos
do que a gota d’água que se perde no oceano,
menos do que a voz da criança que a tempestade abafa. A opinião
universal, eis o juiz supremo, o que se pronuncia em última
instância. Formam-na todas as opiniões individuais. Se uma destas é
verdadeira, apenas tem na balança o seu peso relativo. Se
é falsa, não pode prevalecer sobre todas as demais. Nesse imenso
concurso, as individualidades se apagam, o que constitui
novo insucesso para o orgulho humano. Já se desenha o harmonioso
conjunto. Este século não passará sem que ele
resplandeça em todo o seu brilho, de modo a dissipar todas as
incertezas, porquanto daqui até lá potentes vozes terão
recebido a missão de se fazerem ouvir, para congregar os homens sob a
mesma bandeira, uma vez que o campo se ache
suficientemente lavrado. Enquanto isso se não dá, aquele que flutue
entre dois sistemas opostos pode observar em que sentido
se forma a opinião geral; essa será a indicação certa do sentido em
que se pronuncia a maioria dos Espíritos, nos diversos
pontos em que se comunicam, e um sinal não menos certo de qual dos
dois sistemas prevalecerá. "
(continua)
Se é ilusão, se são perdidas crenças, isso você terá que provar,
explicando os casos que apresentei.
Não pense nem mesmo que tenha explicado o caso da "estrela de David".
Nem mesmo os detalhes como as assinaturas identicas aos dos mortos,
linguajar e dados que so os familiares sabiam, ou nem esses e apenas
os mortos. Apelar para o "inconsciente coletivo" de Jung é
ignorância. Você diz que seria o mesmo que hipnotizar uma pessoa e
fazer ela tocar piano bem ou outras coisas que jamais faria. Isso,
sim, pode ser explicado pelo "inconsciente coletivo", pois nao vem de
uma personalidade especifica, mas do COLETIVO. Ora, Jung falava de
simbolos universais, motivos e imagens que surgem em todas as
culturas, mas nao detalhes especificos sobre uma determinada pessoa.
Tambem nao explica que tais detalhes venham na forma de comunicacao
mediunica. Ah, voce poderia dizer: "Mas é porque o medium ACREDITA que
a comunicacao se dara, e assim ocorre". Sim, mas e os casos de
obsessao, em que até mediuns que NUNCA tiveram contato com Espiritismo
passam a dizer coisas que, para quem nao sabe o que se passa, nao faz
sentido? Conheci uma garota que nao era espirita, mas recebia
espiritos de uma hora para outra. Espiritos que DIZIAM QUE ERAM
ESPIRITOS, e que estavam ali com ela desde que ela era crianca. E como
voce explica isso? E o caso do medium PROTESTANTE, o Reverendo
Stainton Moses, que enviei para voce em outra mensagem??
.
>
>Se bastasse a honestidade, a integridade e tudo mais o que faz
>de uma pessoa ser reconhecida como boa, de irrepreensibilidade
>moral, ao receber "mensagens" de suas crenças, ou do
>maravilhoso fantástico... por via da TRETA da "incorporação",
>psicofonia ou da psicografia,
Treta? Entao, tem muita gente enganando sem mesmo saber disso e ainda
não aceitando o Espiritismo. Aquela garota mesmo que citei la em cima,
virou BUDISTA. Ela não aceita Espiritismo, mesmo sendo uma prova viva
da realidade dos fenomenos mediunicos...
> para ser aceite, ser admitido,
>adaptado e, por fim, passasse à acção nesta nossa Realidade
>Científica, quantas descobertas científicas não fariam então já
>parte dela? Como p. ex. (talvez não seja o melhor exemplo mas
>foi o que me ocorreu de momento) o que foi comentado há alguns
>anos atrás, que agitou a comunidade científica e os mass média,
>sobre a fusão nuclear.
>
>Quer maior prova do que isto? Vão tendo, vão tendo... até que
>tenham uma cabeça que funcione no todo fundamental em que se
>enquadra como elemento sem o qual de nada vale...
>
Entao, para voce os espiritos teriam que levar o Homem as descobertas
cientificas na area da materia? Errado, amigo, pois que meritos
teriamos?? O Homem é que deve se esforçar e fazer as descobertas...
>>1 - O sacerdote está referindo-se a divergências entre os
>>reencarnacionistas que constituem distintos credos
>religiosos, >como o teosófico, o budista, o espírita, o
>umbandista, etc. Deveria o >padre ater-se apenas ao Espiritísmo
>em suas críticas;
>
>
>Porquê? Trata tudo do mesmo, a reencarnação, e, em todos eles,
>se encontram fenómenos parapsicológicos e experiências
>parapsicológicas! Ah, sim, pensam que são o umbigo, que são o
>centro de tudo... e assim poderiam ter uma base sólida
>confirmada de que tudo está contra o espíritismo, que seriam os
>mártires, com tantas outras "à solta".
Ja disse como se caracteriza a III Revelacao Espirita: não só um
espírito, mas varios afirmando as mesmas verdades...
>
>>>É por isto que o espiritismo não é ciência e nunca será.(...)
>
>>NADA no Espiritismo foi aceito de primeira. Primeiro veio o
>estudo >dos fatos e depois o Espiritismo.
>
>
>Concerteza, eu é que sou tendencioso e acusado de trabalhar em
>prol da ICAR, que por sinal deveria neste aspecto ser realmente
>defendida como outras (p. ex. Budismo e até mesmo o Islamismo)
>que têm muito mais bom senso e que são muito mais ponderados e
>cuidadosos com respeito a factos que os próprios espíritas
>[reparem que eu não estou a falar de radicais, senão teria que
>meter os tupiniquins e outras congéneres no mesmo saco].
Ou você é ingênuo ou burro. Apoiamos as pesquisas firmemente. E sabe
por quê? Porque NÃO LUCRAMOS COM RELIGIÃO. O mesmo não se pode dizer
da ICAR e outras instituicoes. Mas não aceitamos é "explicacoes" como
as suas, que não explicam NADA. Ou pegam um ou dois casos de fraude
ou animismo e generalizam. Tendencioso, sim, pois ja parte do
principio que o Espiritismo é um erro, conforme se vê nas suas
mensagens cheias de ódio.
>
>>Escreveu Kardec: "14. - Como meio de elaboração, o Espiritismo
>>procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas,
>>aplicando o método experimental.(...)
>
>"As ciências positivas" é uma só e nela o espíritismo não tem
>qualquer cabimento, quanto mais equiparar-se a ela ou ser mais
>do que ela. Eheheh, não me resta outra coisa do que rir disto.
>;)))
>
>>Então, que busquem seriamente a verdade. Mas VOCE tem
>>mostrado ideias preconcebidas e escrito mensagens em que
>>mostra seu odio pelo Espiritismo, com afirmacoes infundadas...
>
>
>Já vai em «ódio»... imaginação fantástica... ;! Por falar em
>ideias preconcebidas onde enquadram as vossas como, p. ex., as
>dos racionalistas cristãos?
Não tenho ideias preconcebidas sobre Racionalismo Cristão. Conheço,
uma tia minha faz parte. É criação de UM HOMEM, um português, que
decidiu criá-la. Com Kardec, você deveria saber que não foi assim. Não
fosse ele, seria outro. Ele apenas compilou as diversas mensagens...
>
>>>>De qualquer modo, pelo benefício da dúvida, a ciência
>continua >>>suas investigações,
>>>Dentro da logica cartesiana: parte-se da duvida p/ se tentar
>>>chegar à verdade. E não se afirmar uma "verdade" e depois
>>>procurar toda uma doutrina (fantasiosa) para justificá-la.
>>
>> Certo, como "hiperestesia", por exemplo...
>
>Exemplo sim mas de parafrenismo!
O que é isso??
>
>> Acontece que profissionais serios, descompromissados,
>>comprovaram as verdades espíritas e ainda comprovam. Williian
>>Crooks, Richet, Rhine. Inclusive dentro da Igreja Catolica, ha
>>PADRES pesquisando a TCI. Mas
>>enquanto houver PRECONCEITO as pesquisas não avançam...
>>
>
>É isto que eu quero que PROVE:
>
>1-«Acontece que profissionais serios, descompromissados,
>comprovaram as verdades espíritas e ainda comprovam.»
>
>2-«estamos abertos, sim, as descobertas. So que elas CONFIRMAM
>a Reencarnacao e as outras verdades espíritas»
>
>
>3-«a luz da Ciencia de hoje, meu caro, vemos fatos como a
>regressão de memoria e a lembranca de vidas passadas por
>criancas como comprovacoes de que a Reencarnacao é fato. Se
>ATUALIZE!!.»
>
Ja citei: Richet, Rhine, Willian Crooks, Brian Weiss, Dr. Stevenson,
Patric Dourot (não lembro se é esse o nome do fisico francês, que é
ATUAL e comprova não só a Reencarnacao, como o perispirito), Bozzano,
o PADRE Francois Brunne (TCI)...
>
>OK! Como diz Wellington Zangari (*):
>Seria interessante e importante que mencionasse qual ou quais
>pesquisas foram realizadas, por quem e quais foram os
>resultados da(s) pesquisa(s). Onde o(s) trabalho(s) foi(ram)
>publicado(s)? Pois é necessário permitir que todos tenham
>acesso aos estudos sobre os quais baseamos nossas posições.
>Senão parece que ouvimos o galo cantar e não sabemos bem aonde!
Ja escrevi varias mensagens sobre isso. Inclusive, tornei a colocar
no newsgroup uma, com subject: "Parapsicologia e Espiritismo".
>
>Em ciência (Parapsicologia é uma ciência) é muito importante
>que,
>quando nos remetemos a uma pesquisa, sempre se dê o "endereço
>completo" para que outros possam saber que métodos se usou, que
>hipóteses a pesquisa teve, quais as variáveis dependentes e
>independentes que foram encontradas, quais foram os sujeitos, o
>procedimento... Isso faz parte do diálogo científico. Para quem
>quer
>que seja e quiser valer-se dessas pesquisas, e até mesmo
>replicá-las, deve ter um artigo com todos os detalhes a
>respeito, caso contrário, não se poderá valer dele nunca!
>
Pois eu citei os nomes com as pesquisas realizadas. Rhine, por
exemplo, catalogou os fenomenos mediunicos como PSI-TETA. Sua esposa
tambem afirmou não ter duvidas sobre a realidade dos fenomenos. Esta
tudo em minhas ultimas mensagens. Se quiser mais detalhes sobre alguns
deles, posso ver em alguns livros...
>Ao se pedir referências, isso significa que se está pedindo
>"endereço completo", ou seja, qual o estudo realizado e onde e
>quando foi publicado.
> Mencionar os autores não é suficiente.
>Por que? Por exemplo, pode-se conhecer, inclusive pessoalmente,
>os pesquisadores e ter-se as publicações mais importantes
>deles, ou mesmo todas. Ora, o material pode ser extenso o que
>dificulta o encontrar algo que se identifique com o mencionado,
>que pudesse dar base às alegações que referiu. Ou seja, não há
>pesquisas que baseiam tais alegações, são realmente apenas
>hipóteses.
>Hipóteses em ciência são o primeiro passo, mas a ciência está
>longe de parar por aí. Precisamos de aplicar os métodos
>científicos para sustentar ou rejeitar nossas hipóteses.
>
Pois tambem te peço que faça o mesmo. Mais ainda, que explique os
casos que trouxe de acordo com as teorias criadas pelos "seus
parapsicologos".
>
>Estou, particulamente, sustentando que a Parapsicologia é
>MUITO MAIS do que a Parapsicologia dos parapsicólogos (os
>poucos) que são atrevidos como muitas vezes são citados, p.
>ex. o Quevedo, apontado por não ter abertura que tem o H.G.A ,
>Joston ou Mario Machado.
PADRE Quevedo... Não sabe que ele é PADRE ou pretende enganar a
alguem? E como quer que eu dê crédito aos outros nomes que você cita,
se entre esses está a desse cidadão, que eu já vi na TV ser
desmoralizado, por dizer que "milagres acontecem, sim, mas só em lugar
sagrado", enquanto mostrava fotos. Quando perguntado por todos: "Mas
que lugar sagrado?? Dentro de uma igreja??", ele nada disse, ficou com
os rabos entre as pernas. E você pode dizer que ele desmascarou muita
gente, e isso até pode ser. Mas um medium ESPIRITA, seguidor da
Doutrina, tambem o desmoralizou na TV. Em um fenomeno de catalepsia (o
corpo fica como de um morto), o Padre Quevedo disse que faria o mesmo,
pois era facil. Mas quando desafiado, rejeitou e disse que faria outra
hora. Entao, disse o medium: "Por que outra hora?? Vai armar o circo
primeiro ?".
>E/ou então minha dissertação: Wellington Zangari (1996)
>Parapsicologia e Religião: a importância dos fenômenos
>parapsicológicos para uma compreensão mais abrangente dos
>fenômenos religiosos. Programa de Estudos Pós-graduados em
>Ciências da Religião, Pontifícia Universidade Católica de São
>Paulo.
Sei. Universidade CATOLICA. Fonte bem imparcial...
>
>Àqueles que põem em questão da quantidade de parapsicólogos
>poderem falar de projecciologia ("saída durante o sono do
>corpo fisico") sem terem conhecimento do assunto, por se
>poder pela projecciologia comprovar a vida espiritual e por
>consequência a reencarnação, aconselho a estudar a fundo
>isso, - o que os impede? Aos olhos da fé tudo é possível! - a
>leitura dos trabalhos sobre experiências fora-do-corpo dos
>seguintes autores: Harvey Irwin, Charles Tart, John Palmer,
>Persinger, Siegel, Jan Ehrenwald, Karlis Osis, Em. Cook,
>Susan Blackmore e Carlos
>Alvarado. O trabalho deste último deu fruto a uma tese sobre o
>tema para a Koestler Chair of Parapsychology da University of
>Edinburgh.
>Pois, quem fala em "projecciologia", afirmando que ela "pode
>comprovar a vida espiritual e por consequência a reencarnação"
>precisa aprender um pouco sobre o tema. Pois, quem o afirma não
>pode ter lido estes trabalhos.
>
Ora, então explique os casos de experiencias fora do corpo que eu
descrevi...
Com certeza, loucos para acharem algum caso de fraude ou algo assim,
para depois generalizar...
>In article <36063775...@bigfoot.tirar.isto.com>,
> "Sérgio Lagoela" <slag...@bigfoot.tirar.isto.com> writes:
>>
>> Segundo os teus inegáveis e irrefutáveis conceitos...
>>
>
>Ninguem te impede de os (tentar) negar os refutar.
Voce é que tem que provar, pois é quem ACUSA...
>
> Verde não serve ? E que tal amarelo ?
>
AAHHH....só mesmo tu!
>
> Sim, a prova viva da existência de um grande número de
charlatões
>alucinados!
Chega-lhe, que cada vez mexem mais... desde as férias!
:Os meus livros dizem que quando era apanhado algum bruxo, era trazido para a
:praça, e ali era queimado a frente de toda a gente, para exemplo. Se eu
:tivesse vivido no tempo da inquisiçao, nao faria tais bruxarias, assim nao
:era queimado.
O teu problema é, precisamente, esse!! NUNCA farias (ou farás) NADA que
vá contra a ordem vigente. Ou seja: Se tivesses nascido num qualquer
país nao-catolico seria um acerrimo nao-catolico ao invés de um alinhado
da ICAR. A isso chama-se VIVER AO SABOR DA CORRENTE, com toda
a carga negativa (embora com compensaçoes mesquinhas) que isso implica.
Mas... o mais IMPRESSIONANTE na RETORICA que apresentas, é o facto
de ainda acreditares que, existiram, existem ou existirão bruxas(os)!!!
A ICAR, ,ja' tem (Ou deveria ter) a OBRIGAÇAO de EXIGIR mais e melhor
dos seus proselitos!!!
Cumprimentos,
Miguel
As mesmas que tu tens que te permitem concluir que tudo o que afirmaste
atras e verdade.
>
> E, tambem, como explicar que um fraudador que podia
> estar bilionario vendendo os livros que psicografa, vive de uma
> minguada aposentadoria e se dedicou inteiramente ao proximo?
>
Gozo? Desejo de se sentir importante? Nao estou dentro da cabeca do homem,
nao sei o que e que lhe da pica.
>
> E qual
> sua explicacao para as experiencias fora do corpo, pessoas que
> estiveram em coma e contaram o que viram quando estavam fora do corpo,
> materializacoes de espiritos, vozes de espiritos em gravadores, homens
> duplos
>
Alucinacao?
LOL
Este assunto estaria melhor so no pt.religiao (e ai talvez desse para
ser discutido seriamente) dado parecer evidente que tera muito
pouco a ver com ciencia.
Apesar disso tem dado para rir um bocado a conta das aventuras do
UCRI, SAH (tambem prefiro assada) e dos espiritas todos.
Portanto continuem.
Cumprimentos
Dionisio Leitao
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=JL0v
-----END PGP SIGNATURE-----
>In pt.ciencia.geral Rogerio Andre dos Santos <ran...@unisys.com.br> wrote:
>>
>> Eh mesmo? E que provas tens para me explicar como um louco escreve
>> mensagens de mortos que nunca conheceu, com mesma caligrafia, dizendo
>> coisas que so eram do conhecimento do morto, alem da mesma maneira de
>> se expressar?
>>
>
>As mesmas que tu tens que te permitem concluir que tudo o que afirmaste
>atras e verdade.
Eu tenho trazido, sim, varios fatos irrefutaveis nos meus textos,
varias referencias. E o que voce tem feito alem de dizer que é tudo
fraude ou loucura, sem apresentar dados nenhum?
Ah, sim, e ainda devolveu as minhas mensagens pra minha imbox,
tentando inutilmente um mailbomb...
>
>>
>> E, tambem, como explicar que um fraudador que podia
>> estar bilionario vendendo os livros que psicografa, vive de uma
>> minguada aposentadoria e se dedicou inteiramente ao proximo?
>>
>
>Gozo? Desejo de se sentir importante? Nao estou dentro da cabeca do homem,
>nao sei o que e que lhe da pica.
Nao sabe mesmo, então fique quieto...
>
>>
>> E qual
>> sua explicacao para as experiencias fora do corpo, pessoas que
>> estiveram em coma e contaram o que viram quando estavam fora do corpo,
>> materializacoes de espiritos, vozes de espiritos em gravadores, homens
>> duplos
>>
>
>Alucinacao?
Experiencia fora do corpo é alucinacao? O Dr. Moody em seu livro, e
no documentario baseado no livro, diz que as pessoas que estiveram
em coma relatam coisas que aconteciam fora do local onde estavam.
Coisas fora do hospital, inclusive, e mesmo em locais onde nunca
estiveram e so depois estiveram. Homens duplos também? Santo Antonio
de Padua foi a Portugal, sem sair de Roma. Teve varios testemunhos
(alucinacao coletiva?) e por isso que virou santo. Euripedes
Barsanulfo, medium do Brasil, tambem era conhecido por esse fenomeno.
Parece que o ignorante aqui não somos nós, não...
Parece que o ignorante aqui não sou eu, não...
O menino ouvio falar aqui, (nestes N.G.) em combate de boxe?
Então porque estás aí, "chega-lhe, que cada vez mexem mais"
Aqui é -pt. religiao-, por conseguinte, trata de assuntos de religiao.
Lá, por os espiritas terem ideias diferentes, não vais agora fumentar uma
gerra entre religioes...
Se não concordas com eles, escreve-lhes um post.
Os Espiritas dizem que sao Espiritas; os da Igreja Judaica, dizem que sao da
Igreja Judaica; os Catolicos A.R. dizem que sao Catolicos; e tú quem és? És
Jeova!? Vês! Não custou nada dizer a verdade!
Achas que, cada vez mexem mais depois das ferias?
Se calhar querias ser o ùnico, neste N.G..
Mas que grande eguista!!!!!
-- Albert Einstein |
Este que citas tambem era judeu e crente.
Quando lhe perguntaram: como é possivel crer em Deus, numa época em que já é
possivel ir á lua?
Ele simplesmente respondeu: quanto mais aprofundo a ciencia, mais creio num
ser que é Deus.
Deixa a droga que isso faz mal ao teu neuronio!
Mesquinhês, e lingua afiada, não te faltam.
>Mas... o mais IMPRESSIONANTE na RETORICA que apresentas, é o facto
>de ainda acreditares que, existiram, existem ou existirão bruxas(os)!!!
Tú devias ter dado um murro na boca, e assim ficarias calado.
Se acredito que existem bruxos(as)? Eu estou a escrever para um!
Entao e o "terreiro" que voces ai teem, onde uma mulher se enssopa de
sangue, e fica ali uma noite toda a mercê do espirito, para sua consolação.
(Eu faço uma ideia do espirito que é)
A uns anos, um jornal brasileiro trazia uma noticia, em que umas pessoas
tinham matado uma criança, para fazerem um sacrificio. O que se chama isto?
BRUXARIA !
>A ICAR, ,ja' tem (Ou deveria ter) a OBRIGAÇAO de EXIGIR mais e melhor
>dos seus proselitos!!!
Que moral é que tens, para fazeres essa afirmacão?
Voces julgam que sao Deus, e dao opinioes como se fossem Deus!.
Mas nao passam de vis mortais.
Meteu-se na cabeça; nascer, morrer, nascer, até ao infinito. Agora quem os
atura?
Já leste o que o Frodo escreveu neste n.g.?
Já leste os comentarios do Fernando ?.
Devias ter vergonha, e ficar calado(s)!
Porca mizéria!
Armindo Lapa wrote:
>
> Tú devias ter dado um murro na boca, e assim ficarias calado.
> Se acredito que existem bruxos(as)? Eu estou a escrever para um!
Como defensor de uma doutrina cristã, não achas esta tua atitude um
pouquinho nada dignificante?
> Entao e o "terreiro" que voces ai teem, onde uma mulher se enssopa de
> sangue, e fica ali uma noite toda a mercê do espirito, para sua consolação.
> (Eu faço uma ideia do espirito que é)
> A uns anos, um jornal brasileiro trazia uma noticia, em que umas pessoas
> tinham matado uma criança, para fazerem um sacrificio. O que se chama isto?
> BRUXARIA !
BARBARIDADE, ESTUPIDEZ, IGNORANCIA!
Ignorância também daqueles que pretendem conoctar estes actos selvagens
com o espiritismo...
>
> >A ICAR, ,ja' tem (Ou deveria ter) a OBRIGAÇAO de EXIGIR mais e melhor
> >dos seus proselitos!!!
>
> Que moral é que tens, para fazeres essa afirmacão?
A moral de constactar que apesar de todo o conhecimento adquirido pela
humanidade, e de imperar a lógica da razão sobre a da superstição, a
igreja não cumpre com o seu papel de esclarecimento e nada faz para
impedir que os seus crentes ainda acreditem que o diabo, as bruxas, e o
lobo mau existem!
> Voces julgam que sao Deus, e dao opinioes como se fossem Deus!.
> Mas nao passam de vis mortais.
Que eu saiba, nenhum de nós mostrou em parte alguma essa pretensão! Mas
posso estar enganado, e portanto, gostaria que me mostrasses um exemplo
de onde essa pretensão esteja bem clara ou até mesmo encapotada...
> Meteu-se na cabeça; nascer, morrer, nascer, até ao infinito. Agora quem os
> atura?
Perferes concerteza a seguinte versão: Nascer, morrer e com sorte ir
para o ceu e levar uma eterna vidinha de beatitude contemplativa,
tediosa e sem utilizade nenhuma?
> Já leste o que o Frodo escreveu neste n.g.?
E tu? Já leste o que os outros escreveram a rebater?
> Já leste os comentarios do Fernando ?.
E tu? Já leste o que os outros escreveram a rebater?
> Devias ter vergonha, e ficar calado(s)!
Quem tem telhados de vidro...
> Porca mizéria!
Pouca tolerância, muito fanatismo!
Nao, voce nao faz ideia alguma do que se passa num Centro Espirita,
pelo que escreveu acima...
>A uns anos, um jornal brasileiro trazia uma noticia, em que umas pessoas
>tinham matado uma criança, para fazerem um sacrificio. O que se chama isto?
> BRUXARIA !
>
Leia minha mensagem com o titulo "Magia, não!" e NÃO FALE SOBRE O QUE
NÃO CONHECE!!
>>A ICAR, ,ja' tem (Ou deveria ter) a OBRIGAÇAO de EXIGIR mais e melhor
>>dos seus proselitos!!!
>
>
>Que moral é que tens, para fazeres essa afirmacão?
>Voces julgam que sao Deus, e dao opinioes como se fossem Deus!.
Voce é que tá fazendo julgamento falso...
>Mas nao passam de vis mortais.
>Meteu-se na cabeça; nascer, morrer, nascer, até ao infinito. Agora quem os
>atura?
>Já leste o que o Frodo escreveu neste n.g.?
>Já leste os comentarios do Fernando ?.
>Devias ter vergonha, e ficar calado(s)!
>Porca mizéria!
Devia ter comentarios de que está no Espiritismo, e não os IGNORANTES
como esses aí, que só dizem baboseiras e mentiras infundadas.
Melhor voce ficar calado, antes de associar sacrificios de criancas e
outras barbaridades com Espiritismo!
:Tú devias ter dado um murro na boca, e assim ficarias calado.
:Se acredito que existem bruxos(as)? Eu estou a escrever para um!
:Entao e o "terreiro" que voces ai teem, onde uma mulher se enssopa de
:sangue, e fica ali uma noite toda a mercê do espirito, para sua consolação.
:(Eu faço uma ideia do espirito que é)
:A uns anos, um jornal brasileiro trazia uma noticia, em que umas pessoas
:tinham matado uma criança, para fazerem um sacrificio. O que se chama isto?
: BRUXARIA !
Esta's a fazer TAL E QUAL o policia corrupto que mete droga no bolso da
vitima inocente para a poder incriminar!!!
Julgava-te um homem de bem,mas, pelos vistos, nas passarás de um
demente, alucinado por injecçoes anti-Espiritas que te enfiaram no cerebro e
das quais nao te consegues libertar. O pior, e' que nao olhas aos meios para
atingires os fins!! NAO VOU PERDER NEM MAIS UM SEGUNDO CONTIGO
POIS NAO O MERECES!!!
Passa bem!!
Miguel
droga? Eu nem fumo!...
-
>o------------------------------------------------------------------------o
>
> >Deixa a droga que isso faz mal ao teu neuronio!
> >
>
Já que tens assim tantos neurónios, podias dar uns quantos aqui pró
pessoal desprovido!
>
>
> droga? Eu nem fumo!...
>
Septiembre 27/98
Su articulo muy interesante. Sin embargo, no hace mencion de ciertos
datos que sugieren posibilidad de fraude por parte de ciertos
invesitgadores del fenomeno en Luxemburgo. Si le interesa
conocerlos favor de responder. Puedo comunicarme tambien en
ingles o frances <mart...@mail.sdsu.edu>
-----== Posted via Deja News, The Leader in Internet Discussion ==-----
http://www.dejanews.com/rg_mkgrp.xp Create Your Own Free Member Forum
PS : Sao precisos varios loucos para tornar um outro num louco monumental.
Nao acredito que os seus cumplices seja menos alucinados que ele, e se
ninguem o convenceu que era um alucinado dificilmente o faremos aos seus
cumplices.
A ignorancia é de tal ordem que so concordando...;)
"Devemos dar sempre razao aos malucos!"
Rogerio Andre dos Santos wrote in message
<3621f71c...@news1.newscene.com>...
>
>>
>>Claro que nao, que injustica. O espiritismo e pura e simplesmente
>>ignorancia com uma pitadinha de alucinacao. O Unicornio Cor-de-Rosa
>>Invisivel, atraves de mim, avisa: quem nao se converter levara uma
>>cornada.
>
> Então, há muita gente tendo alucinações com muita coerência. São
>justamente as pessoas mais esclarecidas que buscam o Espiritismo, e
>não ignorantes como voce.
> Você, sim, é ignorante sobre o assunto, como muitos criticando sem ao
>menos estudar. Se quiser te envio alguns textos, se não já viu alguns
>que postei aqui, e quero que me explique como "alucinação". E, afinal,
>o que CHICO XAVIER significa para voce, senão uma prova viva da
>mediunidade??
>
>PS : Sao precisos varios loucos para tornar um outro num louco monumental.
> Nao acredito que os seus cumplices seja menos alucinados que ele, e se
>ninguem o convenceu que era um alucinado dificilmente o faremos aos seus
>cumplices.
> A ignorancia é de tal ordem que so concordando...;)
>
>"Devemos dar sempre razao aos malucos!"
Tu lancas infamias sem nenhum conhecimento de causa, sem pesquisar o
assunto, e ignorantes somos nos?? Nao foram os espiritas que o
investigaram. Achas mesmo que basta falar em "loucura" e com isso
explicas todos os fatos mediunicos na vida do Chico, que muitos
buscam explicar das formas mais absurdas, para nao aceitar o obvio? E
eu citei Chico Xavier como exemplo, por ser o medium mais famoso, por
ser, nao so psicografo, mas vidente, audiente, medium de psicofinia,
receitista, etc. Poderia citar outros mediuns, como ha muitos
trabalhando nos centros, e sem motivo para fraudar nada porque sao
reunioes fechadas com os espiritas. . Ate pessoas que nao sao
espiritas sao mediuns que sofrem de obsessao, os espiritos falando
atraves deles que sao espiritos que estao ali. Vemos muito disso, sao
fatos e mais fatos. Mas voce e outros nao sabem de nada, nao conhecem
nada, nao pesquisam, nao buscam conhecer e so querem fazer afirmacoes
levianas de "supersticao" e outras besteiras. So que nao falo de
crencas supersticiosas, mas de fatos, que os religiosos buscam
explicar como "demonios" e os parapsicologos como "inconsciente", sem
conseguir explicar nada. E tu fazes ainda pior.
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Eu só queria saber, onde está os meu belusa, e as minha mala.
Os de tal ciencia, pode ajuda memo?
>>>o------------------------o-----------------------------------------------
>-----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-----
>Hash: SHA1
>
>ran...@unisys.com.br (Rogerio Andre dos Santos) escreveu:
>
>>Ingenuo es tu, porque ninguem quer fama sem DINHEIRO.
>
>Eu sou ingenuo? eheheheh E's mesmo um grande piadista!
>
>Com que entao ninguem quer fama sem dinheiro? Txxxiiiiii... os teus
>conhecimentos da "natureza humana" deixam-me completamente
>boquiaberta.
>Mas que idade tens afinal? 15 anos? :-/
>
Chico Xavier nao quer saber de fama alguma. Diz ele que nao é NAda e
que nao faz mais que sua obrigacao: SERVIR AO PROXIMO. Vive de uma
aposentadoria minguada, o dinheiro dos direitos autorais (e é MUITO
dinheiro) vai todo para as instituicoes de caridade. Leia Chico e
depois me responda: se e' tudo da mente dele, nao seria mais vantajoso
ganhar muito dinheiro escrevendo romances ??
O lema do Espiritismo é "Fora da CARIDADE não há salvação". O seu
objetivo maior é fazer a reforma moral da Humanidade e não que todos
acreditem em espíritos e reencarnacao. A Mediunidade é somente o meio,
não fim, pelas mensagens que os bons espiritos trazem, pelas
experiencias dos que já passaram pela Terra e que servem como exemplo
do que devemos ou não devemos fazer. Somente muito mal informado, para
achar que é tudo fraude no Espiritismo.
>>Tu que estas com
>>gracinhas, nos chamando de mentirosos, charlatoes ou loucos...
>
>Eu? Tu e' que dizes as gracinhas. Eu limito-me a rir-me delas. Afinal
>sao
>bem engracadas :)))
Por quê, mal informada??
> Quanto ao resto, enquanto ninguem provar
>cientificamente (e nao fanaticamente, atraves de "eu sei porque sei")
>que
>existem espiritos, mortos a vaguear pelas esquinas, etc., tudo nao
>passa
>de tretas para pessoas menos honestas darem nas vistas ou sintomas de
>doenca mental grave.
>
Willian Crooks, Francois Brune, Rhine, Richet, etc, provaram
CIENTIFICAMENTE os fenomenos. Mais que isso: muitas familias ja
visitaram Chico Xavier e sairam com a CERTEZA de que se comunicaram
com parentes desencarnados, devido a todos os detalhes. Por que nao o
visita PESSOALMENTE? Acha isso cientifico e racional, afirmar que é
tudo fraude sem verificar ??
>
>>Para nós, não há mais duvidas...
>
>Tal como para todos os fanaticos.
Sim, como tu, que vai afirmacoes INFUNDADAS sem verificar os fatos.
Se no Espiritismo é tudo fraude, deixa que ele se acabará sozinho. Mas
por que muitos tentam explicar fenomenos como o do Chico Xavier de
outra forma, tentam até desmascara-lo e não conseguem?? Muitos falam
em demônios, outros em inconsciente. Para você, ele é charlatão ou
louco e pronto. Para quem não é mal informado, sabe que isso não
explica os fatos na vida do Chico.
O medico CONHECE seu pai, ja sabe de seu problema. O medium
receitista NUNCA viu o paciente, tem apenas o nome e endereco. E
acerta no diagnostico.
>
>> eu não creio pela fé, eu SEI que eles existem, pela minha
>>experiencia, pelos fatos que eu mesmo presenciei
>
>Tambem *vi* o Copperfield fazer desaparecer a estatuda da liberdade!
Tem uma equipe enorme trabalhando pra ele, alem de ser muito bem
pago, mostrando ao mundo seus truques...
>
>>pelos testemunhos de milhões de pessoas ao longo da História
>
>Milhoes de pessoas viram o mesmo!
Médiuns trabalham entre médiuns nos centros, desenvolvendo a
mediunidade ou ajudando os espíritos sofredores e ajudando os
obsediados. Não estão ali para expor "truques" aos outros. A
Mediunidade é um MEIO no Espiritismo, um meio de TRABALHO para
encarnados e desencarnados. Não precisamos provar nada para ninguém,
para nós é uma REALIDADE com a qual TRABALHAMOS entre nós. A menos que
você ache que estamos a enganar a nos mesmos...
>>pelas experiencias de CIENTISTAS como os que citei....
>
>Cientistas? Quais? Em que revistas *cientificas* escreveram? Quem foi
>que
>reproduziu as suas experiencias para as confirmar? Onde foram
>publicados
>os resultados das replicacoes?
Os cientistas que citei anteriormente, do seculo XIX ate hoje. Veja
as pesquisas de TCI em nossos dias. Sabe o que é TCI? Nao?? Por favor,
se INFORME!!
> Willian Crooks, Francois Brune, Rhine, Richet, etc, provaram
>CIENTIFICAMENTE os fenomenos.
Quanto à fé no espiritismo nada tenho a acrescentar.
Quanto a frase acima, algumas achegas.
Para verem as condicoes e controles das experiencias "cientificas" referidas
aconselho "ESP: A Scientific Evaluation" de C.E.M. Hansel.
Nele se relata, entre outras analises, como ele consegue obter 22 hits em 25
tentativas, num laboratorio de "psiquicos", deixando boquiabertos os
especialistas "psi". É delicioso e nao conto como ele o consegue.
Mais pontos das experiencias "cientificas":
Segundo Rhine, a motivacao dos sujeitos influencia o resultado. Como
motiva-los? Pagando (com dinheiro pois) os seus sucessos. E nao estou a
extrapolar. É Rhine que o afirma em varios textos. A proposito, que eu saiba
ainda nao pagou 2500 dolares (no tempo da Grande Depressao nos EUA) ao seu
sujeito de maior sucesso.
Catch 22: a presenca de cepticos basta para perturbar os resultados. Em
ciencia, se uma experiencia nao é repetivel, isso indica que a experiencia
inicial é falsa, falhou os controles, etc. Nesta área não.
Catch 23 (segundo Rhine): o aumento dos controles sobre uma experiencia "psi"
torna-a "pesada" e perturba-a. Donde, nao se apertem os controles pois quando
isso sucede os resultados voltam a ser os previstos pelo acaso, nao é, Targ?
Para finalizar: onde está a teoria centifica? Encontraram alguma lei?
A unica coisa que as pessoas dizem é que "X", na data "Y", conseguiu fazer
"Z".
Como "ciencia" (com mais de 100 anos de "experiencias") é curto...
Não... A tua avó lia?
> >Leia Chico e
> >depois me responda: se e' tudo da mente dele, nao seria mais vantajoso
> >ganhar muito dinheiro escrevendo romances ??
>
> Quer dizer que um bom cantor de pop e' um bom cantor de opera?
>
> Para alem disso, ninguem (ou quase ninguem) venera com laivos de
> divino,
> escritores de romances.
Tens razão! Mas já alguma deste o benefício da duvida e tentaste por
muito que te custasse ler um livro dele? Ah já seí, não tens tempo para
ler esses disparates não é?
>
> >O lema do Espiritismo é "Fora da CARIDADE não há salvação".
>
> Engracado... ha' uma serie de religioes/seitas/igrejas que tem o
> mesmo
> lema. Nem sequer sao originais :)
Nem por isso deixa de ser um bom lema.
>
> >O seu
> >objetivo maior é fazer a reforma moral da Humanidade e não que todos
> >acreditem em espíritos e reencarnacao.
>
> Onde e' que ja' ouvi isto? Sera' que Jesus era medium? E Maome?
Por incrivel que pareça.... Eram!
>
> >Mais que isso: muitas familias ja
> >visitaram Chico Xavier e sairam com a CERTEZA de que se comunicaram
> >com parentes desencarnados, devido a todos os detalhes.
>
> Eu tambem vi, com toda a certeza deste mundo, lagos no meio do
> deserto.
Se tomares uma pequena dose de LSD até é capaz de ver coisas mais
engraçadas...
> >Por que nao o visita PESSOALMENTE?
>
> Ooohhh... quando vou ao Brasil organizo o meu tempo de forma a
> que
> consiga fazer tudo o mais rapidamente possivel, para me vir
> embora, e
> nao o posso desperdicar com espectaculos de circo. Para alem
> disso,
> artistas desses tambem ha' ca', e muitos deles ate' sotaque
> brasileiro
> tem.
Claro! Sempre a mesma desculpa esfarrapada. Quando colocados perante o
desafio de verem pelos seus prórios olhos, é sempre MUITISSIMO mais
fácil descartarem-se com desculpas do género "Quem? Eu? Eu não tempo
tempo a perder com estas idiotices...". E asim vão descansadinhos á sua
vida, confiantes que conseguiram mostrar ao mundo alguma coisa.
Nem sei porque te dás tanto ao trabalho de responder a este tipo de
idiotices.
>
> >Acha isso cientifico e racional, afirmar que é tudo fraude sem verificar
> ??
>
> Nao mostres mais a tua ignorancia acerca do que e' ciencia. Se me
> disseres que a Terra e' cubica, nao sou eu que tenho de mostrar
> que nao
> e', e's tu, que esta's a fazer afirmacoes"estranhas", que tens de
> o
> provar.
E de quem é o onus da prova quando se acusa alguém de charlatão?
--
Sérgio Lagoela http://www.terravista.pt/Enseada/1523/
"O Realismo ingénuo conduz à Física. A Física mostra que o Realismo
ingénuo é falso.
Se o Realismo ingénuo é verdadeiro, então é falso. Logo, é falso."
Bertrand Russel
Pena e que, mais uma vez, nao tenhas condicoes de o demonstrar.
>
> E asim vão descansadinhos á sua vida, confiantes que conseguiram mostrar
> ao mundo alguma coisa.
>
Cansa estar constantemente a pedir evidencias e tudo o que se obtem e
conversa fiada.
Regards,
Carlos Antunes.
--
o------------------------------------------------------------------------o
| The important thing is not to stop questioning. -- Albert Einstein |
o------------------------o-----------------------------------------------o
É trivial meu caro Watson ;-). TODOS posssuimos alguma forma de
mediunidade.
Em relação ao JC, a prova da sua mediunidade está bem escarrapachada nos
diversos Evangelhos. Mas é claro que não estou à espera que reconhecas
esses relatos como prova do que quer que seja.
> >
> > E asim vão descansadinhos á sua vida, confiantes que conseguiram mostrar
> > ao mundo alguma coisa.
> >
>
> Cansa estar constantemente a pedir evidencias e tudo o que se obtem e
> conversa fiada.
Por comodismo vosso, apenas!
Pena e que, mais uma vez, nao sejas capaz de o demonstrar!
>
> Em relação ao JC, a prova da sua mediunidade está bem escarrapachada nos
> diversos Evangelhos.
>
E se esta escrito, entao deve ser verdade, nao?
>
> Mas é claro que não estou à espera que reconhecas esses relatos como
> prova do que quer que seja.
>
Reconheco-os como prova daquilo que sao, sinais de credulidade. Nada
mais.
>>
>> Cansa estar constantemente a pedir evidencias e tudo o que se obtem e
>> conversa fiada.
>
> Por comodismo vosso, apenas!
>
Estou a ver! Nos e que temos culpa de que voces nao apresentem provas.
Eu não TE posso demonstrar. Mas TU podes...
Continua a ser trivial meu caro Watson. Não existe ambiente mais
controlado que aquele que é controlado por tí. Ou não será assim?
Sendo assim, que tal começar por ler alguma literatura a descrever
experiências mediunicas "de trazer por casa"? Ah! Já sei! Não tens tempo
para perder com idiotices dessas....
>
> >
> > Em relação ao JC, a prova da sua mediunidade está bem escarrapachada nos
> > diversos Evangelhos.
> >
>
> E se esta escrito, entao deve ser verdade, nao?
>
Carlos, penso que já deves ter lido alguns post da minha autoria a
contestar exactamente a inspiração divina de muitos trechos da Biblia,
especialmente os do primeiro testamento.
> >
> > Mas é claro que não estou à espera que reconhecas esses relatos como
> > prova do que quer que seja.
> >
>
> Reconheco-os como prova daquilo que sao, sinais de credulidade. Nada
> mais.
Tendo em conta também que foram escritos numa epoca totalmente diferente
da nossa.
>
> Estou a ver! Nos e que temos culpa de que voces nao apresentem provas.
>
Queres que eu poste um espírito aqui no pt.religião?
>-----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-----
>Hash: SHA1
>
>ran...@unisys.com.br (Rogerio Andre dos Santos) escreveu:
>
>> Chico Xavier nao quer saber de fama alguma.
>
>Hum... os espiritas tambem lem pensamentos?
Mediunidade é um fenômeno natural, que está presente em qualquer
pessoa, em maior ou menor grau. Não há nada para ser admirado. Para o
Espiritismo não existem os prodígios e milagres. A missão de Chico é
provar a imortalidade da alma e, principalmente, trazer ao homens os
ensinos dos bons espíritos. Kardec escreveu que de nada vale todos se
tornarem espíritas, se continuarem com os mesmos defeitos...
>
>>Leia Chico e
>>depois me responda: se e' tudo da mente dele, nao seria mais vantajoso
>>ganhar muito dinheiro escrevendo romances ??
>
>Quer dizer que um bom cantor de pop e' um bom cantor de opera?
>
>Para alem disso, ninguem (ou quase ninguem) venera com laivos de
>divino,
>escritores de romances.
Nem os mediuns devem ser venerados, pois isto é fenômeno natural.
Veja acima...
>
>>O lema do Espiritismo é "Fora da CARIDADE não há salvação".
>
>Engracado... ha' uma serie de religioes/seitas/igrejas que tem o
>mesmo
>lema. Nem sequer sao originais :)
Não se trata de ser original, mas de ser um BOM LEMA, que não poderia
vir de charlatões...
>
>>O seu
>>objetivo maior é fazer a reforma moral da Humanidade e não que todos
>>acreditem em espíritos e reencarnacao.
>
>Onde e' que ja' ouvi isto? Sera' que Jesus era medium? E Maome?
Jesus era.
Maomé... não sei.
>
>>Por que nao o visita PESSOALMENTE?
>
>Ooohhh... quando vou ao Brasil organizo o meu tempo de forma a
>que
>consiga fazer tudo o mais rapidamente possivel, para me vir
>embora, e
>nao o posso desperdicar com espectaculos de circo. Para alem
>disso,
>artistas desses tambem ha' ca', e muitos deles ate' sotaque
>brasileiro
>tem.
Pois é. Por que se dar ao trabalho de pesquisar ? Mais comodo ficar
de longe afirmando que é "tudo treta" e achando que provou alguma
coisa.
Talvez tenha provado, mas só para você mesmo...
>
>>Acha isso cientifico e racional, afirmar que é tudo fraude sem verificar
>??
>
>Nao mostres mais a tua ignorancia acerca do que e' ciencia. Se me
>disseres que a Terra e' cubica, nao sou eu que tenho de mostrar
>que nao
>e', e's tu, que esta's a fazer afirmacoes"estranhas", que tens de
>o
>provar.
Ué, mas se tu não aceitas é por COMODISMO. Ja indiquei pesquisadores
deste e do século passado, indiquei livros, já disse para conhecer
pessoalmente mediuns como Chico Xavier, já falei sobre pesquisas de
TCI, experiências fora do corpo... Você só não pesquisa mais se não
quiser. E não quer mesmo. Mais fácil, mais cômodo, ficar chamando
todos de charlatões. Eu te mostrei o caminho das provas. Se são todos
charlatões, cabe a VOCÊ o ônus da prova...
Indiquei nomes de livros, indiquei pesquisadores, disse para
investigarem pessoalmente Chico Xavier, falei em experiencias fora do
corpo, TCI e outros fatos muito bem documentados. . Mas vocês não se
aprofundam, realmente, por COMODISMO...
Nao, nao sera assim. As experiencias subjectivas nao passam disso mesmo,
de experiencias subjectivas.
>
> Sendo assim, que tal começar por ler alguma literatura a descrever
> experiências mediunicas "de trazer por casa"? Ah! Já sei! Não tens tempo
> para perder com idiotices dessas....
>
Ja li. Sao livros que contam historias muito bonitas mas que nada teem a
ver com o rigor cientifico necessario a determinacao do que e real e do
que e ilusorio. Confesso que actualmente, tenho mais o que fazer do que
perder tempo com historias da carochina.
>
> Carlos, penso que já deves ter lido alguns post da minha autoria a
> contestar exactamente a inspiração divina de muitos trechos da Biblia,
> especialmente os do primeiro testamento.
>
Nao vejo ennhuma diferenca entre as "inspiracoes" do velho e do novo. A
diferenca esta nos personagens e na mudanca doutrinaria.
>
> Tendo em conta também que foram escritos numa epoca totalmente diferente
> da nossa.
>
E tendo em conta que foram tambem escritos pelo menos um seculo de os
alegados acintecimentos que descrevem terem acontecido.
>
> Queres que eu poste um espírito aqui no pt.religião?
>
Diz o local e a hora. Estou mortinho para que me demonstrem, SOB CONDICOES
CONTROLADAS, a existencia desses alegados fenomenos.
Mais uma vez, estas a dar uma desculpa esfarrapada para fugir à
investigação. Agora, um ambiente CONTROLADO POR TI não é suficientemente
objectivo.
Eu não falei de experiencias subjectivas, mas sim de experiências
SIMPLES e REAIS, que podem ser feitas por qualquer um e à vista de toda
a gente que que mostram claramente, inequivocamente e incontornavelmente
que por trás dos resultados está um principio inteligente, e que possui
consciencia. Se isso não é suficientemente objectivo, paciencia.
>
> >
> > Sendo assim, que tal começar por ler alguma literatura a descrever
> > experiências mediunicas "de trazer por casa"? Ah! Já sei! Não tens tempo
> > para perder com idiotices dessas....
> >
>
> Ja li. Sao livros que contam historias muito bonitas mas que nada teem a
> ver com o rigor cientifico necessario a determinacao do que e real e do
> que e ilusorio.
A tua inteligência não é suficientemente capaz de distinguir o que é
real ou ilusório sem recorrer a critérios externos impostos por mentes
subjectivas?
Já agora, poderias mencionar assim só de cabeça um desses livros? Ou até
mesmo uma das experiencias descritas nesses livros?
> Confesso que actualmente, tenho mais o que fazer do que
> perder tempo com historias da carochina.
>
Bem me parecia...
>
> Diz o local e a hora. Estou mortinho para que me demonstrem, SOB CONDICOES
> CONTROLADAS, a existencia desses alegados fenomenos.
>
Pensei que não tivesses tempo para perder com histórias da carochinha
;-)
Achas que eu vou tirar um espirito da cartola? Para tu medires a sua
densidade e o seu espectro de radiação nos infravermelhos?
E... o que são CONDICOES CONTROLADAS?
Se quiseres ver cadeiras a voar e espiritos a aparecer, realmente eu não
sei como te ajudar porque não conheco ninguem pessoalmente que produza
esse tipo de fenómenos.
Carlos M. S. Antunes wrote:
>
>
> Diz o local e a hora. Estou mortinho para que me demonstrem, SOB CONDICOES
> CONTROLADAS, a existencia desses alegados fenomenos.
Já assisti a uma dessas supostas demonstrações. Como não houve
qualquer resultado, (como seria de esperar), afirmaram que eu era o elemento
perturbador que não permitia que os fenómenos se manifestassem!
Se eu te disser que sou capaz de tirar um espirito da cartola, o que
achas que vai acontecer?
: Já assisti a uma dessas supostas demonstrações. Como não houve
:qualquer resultado, (como seria de esperar), afirmaram que eu era o elemento
:perturbador que não permitia que os fenómenos se manifestassem!
De certeza que tu nao te queres enganar a ti proprio, por isso vai ate' ao
'Livro dos Mediuns' e segue os conselhos la' indicados. Vais ver que se
fores serio e persistente, poderas ter uma agradavel surpresa. E' preciso
e' interessares-te, sem preconceitos, na busca da VERDADE!!!
Cumprimentos!
Miguel
Nao e preciso ir ao livro dos mediuns. Basta tomar uma dose generosa de
LSD.
Se fores um bom magico, tiras um coelho da cartola. Ja o vi fazer algumas
vezes.
Nao, nao e suficientemente objectivo. Tem de ser controlado por um numero
consideravel de pessoas e todas elas com a capacidade para distinguir bem
o que e real e o que e ilusorio.
>
> Eu não falei de experiencias subjectivas, mas sim de experiências
> SIMPLES e REAIS
>
Por favor, descreve como se fazem essas experiencias. Estou MUITO
interessado em saber.
>
> A tua inteligência não é suficientemente capaz de distinguir o que é
> real ou ilusório sem recorrer a critérios externos impostos por mentes
> subjectivas?
>
Em muitas ocasioes, nao. Sempre que vejo o Coperfield a fazer uma das suas
fico de boca aberta.
>
> Já agora, poderias mencionar assim só de cabeça um desses livros? Ou até
> mesmo uma das experiencias descritas nesses livros?
>
Nao tenho nenhum de cabeca mas posso ver no fim-de-semana quando for a
casa dos meus pais.
>
> Bem me parecia...
>
Outra coisa nao seria de esperar, nao achas? E que loucos ha muitos. Nao
se pode dar atencao a todos.
>
> Pensei que não tivesses tempo para perder com histórias da carochinha
>
Se e uma experiencia entao estou interessado. Se e conversa fiada, nao.
>
> Achas que eu vou tirar um espirito da cartola? Para tu medires a sua
> densidade e o seu espectro de radiação nos infravermelhos?
>
Nao sei. Tu e que sabes. Tu e que es o especialista. Ou so quero
compreender, se exitir alguma coisa que necessita de ser compreendida.
>
> E... o que são CONDICOES CONTROLADAS?
>
Depende da experiencia. A experiencia tem de ser feita de tal forma que
nao permita qualquer tipo de fraude.
>
> Se quiseres ver cadeiras a voar e espiritos a aparecer, realmente eu não
> sei como te ajudar porque não conheco ninguem pessoalmente que produza
> esse tipo de fenómenos.
>
Entao como e que me podes ajudar? Sem ser com conversa fiada, claro!
Claro! Os cepticos perturbam sempre as experiencias de tal forma que nunca
se consegue demonstrar aos cepticos a existencia desses fenomenos. E um
azar do caracas!