Daniel Cerqueira <dan....@brilhante.top> writes:
> Patricia Ferreira <
pfer...@example.com> writes:
>
>> Daniel Cerqueira <dan....@brilhante.top> writes:
>>
>>> Pena é a fragmentação que acontece quando uma nova linguagem tenta
>>> destronar Common Lisp, por serem tantas novas línguas. Se apenas todos
>>> os programadores conhecessem Common Lisp. Acho que assim, a escolha de
>>> qualquer programador seria mesmo o Common Lisp, devido às suas
>>> caracteristicas.
>>
>> Uma comunidade menor parece até mais interessante. É uma vantagem Lisp
>> ser uma ilha. A gente faz coisas maravilhosas que meio mundo não faz
>> ideia de como.
>
> Apesar de sim, ser bom nós fazermos coisas que meio mundo não faz ideia
> como, a quantidade de cérebros também importa. Aqui o C tem o monopólio.
> E esse monopólio devia de estar do lado de LISP.
``Devia'' num sentido pessoal seu. A realidade viola o seu ``devia'', o
que significa que o mundo pensa diferente seja por qual razão for.
Considere que as coisas deveriam ser exatamente como são---esse é
``devia'' rigoroso. ``As coisas poderiam ser diferentes'' é uma
proposição contra-fatual. Uma proposição contra-fatual é sempre
trivialmente verdadeira porque o que é falso trivialmente implica
qualquer coisa.
> O objetivo é: eu querer modificar um programa que tenho instalado no meu
> computador, e acontecer que esse programa ser escrito em Common Lisp.
> Isto é o que deveria de acontecer na maioria dos casos. Mas não acontece
> porque, a meu ver, as instituições de educação, a moda, e a
> auto-educação online estão virados para outras linguagens, que são menos
> poderosas! E mais difíceis de aprender!
Também concordo plenamente. Naturalmente ou não, o fato é que numa
população, existe os abaixo da média e os acima da média. Seria bom
levantarmos a média, mas pra isso temos que trabalhar com os que estão
abaixo dela. Está disposto a educar o mundo?
Usando-me de proposições contra-fatuais, considere que se o mundo
enxergasse o valor de Lisp, talvez a inteligência do grupo fosse tão
grande que você seria um dos abaixo da média. :-) (Porque, afinal,
*qualquer* coisa poderia acontecer.)
>>> Acho uma pena a escolha de Guile, invés de Common Lisp. Common Lisp é
>>> sintáticamente bem mais simples que Scheme, e isto importa.
>>
>> A FSF escolheu Guile como extension language. Eles precisam de algo
>> pequeno. Common Lisp não é a menor de todas.
>
> Sim, é verdade. Mas há Lisps pequenos, como por exemplo o PicoLisp e
> outros. Acho confuso de ler o código de Scheme. A sintaxe tem mais
> simbolos do que a simplicidade de apenas "(", "." e ")".
PicoLisp apareceu em sua primeira versão no fim da década de 80. O GNU
EMACS é mais antigo, e EMACS muito mais. Não vejo nenhum problema com a
sintaxe de Scheme. Acho que SBCL é muito superior e mais agradável
porque é um excelente compilador em todos os aspectos.
> Acho que Scheme não é considerado um Lisp, por norma. É uma categoria à
> parte. Pelos menos o RMS quando escreve, diferencia entre Lisp e Scheme.
> A maioria das pessoas quando quer falar de Scheme, diz Scheme mesmo, não
> diz Lisp apenas. Quando se fala Common Lisp, muitos já dizem apenas
> Lisp, e está-se bem assim.
Também diferencio. Também gosto de chamar Common Lisp meramente de
Lisp. Na verdade faço assim, exceto quando estamos em terra Lisp, o que
muitas vezes nos faz dizer SBCL versus outra implementação.