Fwd: CONTRA O ATO MÉDICO

[Carla Andréa Ribeiro]

Para adesão dos psicólogos e demais trabalhadores.

 

Um abraço,

 

Carla

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais <psi...@psindmg.org.br>
Data: 14 de dezembro de 2012 14:52
Assunto: CONTRA O ATO MÉDICO
Para: CARLA <carla.andr...@gmail.com>


Psicólogo, assine a petição pública contra o Ato Médico! http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N20540

Ao propor a regulamentação de uma esfera de atuação privativa do médico, o projeto do Ato Médico que está tramitando no Senado fere frontalmente a autonomia profissional de 13 áreas, impondo às demais profissões da saúde uma visão míope, que condiciona à a

utorização do médico o acesso aos serviços de saúde.

Nós, psicólogos e demais profissionais envolvidos na luta contra essa arbitrariedade, unidos também aos usuários, não iremos aceitar a tutela de uma parcela corporativista de profissionais médicos, como sugere o projeto de lei, dando as costas ao direito básico de cada cidadão à Saúde e ao dever do Estado, por meio do SUS, de assegurá-lo.

Restringir o diagnóstico e a terapêutica ao profissional médico, como propõe o projeto, não apenas acabaria com a liberdade de outras profissões, como ameaçaria engessar a própria medicina. Na área da Saúde Mental, um exemplo desta contestação válida à visão médica é o movimento de luta antimanicomial, que vem ocorrendo em diversos países do mundo, inclusive no Brasil.

O ato médico não pode ser aprovado sob risco de fazer do Brasil o único país no mundo a impedir que profissionais de saúde possam ter autonomia sobre o diagnóstico das doenças para as quais são treinados para tratar. Na contramão do livre acesso ao conhecimento e à informação, se demonstra um enorme desconhecimento epistemológico quanto às especificidades destas e de outras profissões ligadas à saúde.

Defendemos o direito de cada profissão adotar para si a visão de mundo, de homem e de saúde que escolha e assim, desenvolver estudos e procedimentos tecnicamente embasados e, por outro lado, também do usuário da Saúde de decidir o caminho a seguir quando se trata de sua própria saúde. Estas são atitudes de responsabilidade e autonomia perante a vida.