Cidade do Senhorio de Olhão-o-Novo • [Olhão-o-Novo] Pronunciamento do Marquês-Prior d'Ávila, Conde-Senescal de Olhão-o-Novo
Cidade do Condado de Olhão-o-NovoPronunciamento do Marquês-Prior d'Ávila, Conde-Senescal de Olhão-o-Novo,
de 27 de Outubro de 2025Acerca dos acontecimentos dos últimos diasTOMÁS FILIPE LUCAS FREDERICO DE SÃO BRUNO, INDIGNO SERVO, da Ordem Cartusiana, Cardeal de Woestein-Lorenburg-Santo Amaro, Infante de Woestein, Infante de Lorenburg, Infante de Santo Amaro, Monteiro-Mor das Províncias Unidas de Maurícia, Conde-Senescal deste Senhorio da Cidade de Olhão-o-Novo, Marquês-Prior d'Ávila, Conde-Arcebispo Metropolitano de Olinda e Mauritsstad, Primaz de Maurícia, Visconde de Tussenstromen, Barão de Arguim, Cavaleiro da Régia Ordem de Maurício, Cavaleiro da Régia Ordem Nacional de Domingos Calabar, Cavaleiro da Régia Ordem Nacional de Schkoppe, Cavaleiro da Insigne Ordem do Tosão de Ouro, 9.º Cavaleiro da Nobilíssima Ordem do Assum Preto, Cavaleiro da Ordem de Mérito Cultural de Barlaeus, 3.º Cavaleiro-Comendador e Segundo-Irmão da Sereníssima Ordem Memorial de João Santana, Grão-Mestre e Grande-Colar da Régia e Venerável Ordem Nacional da Flor da Amendoeira, Aide-de-Camp Pessoal do Augustíssimo Senhor e Soberano, o Stadhouder Lucas VIII, na sua qualidade de Senhor deste Condado de Olhão-o-Novo, a quantos a presente virem, saúde e paz da parte de Deus Nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Salvador, na unidade do Espírito que tudo santifica.
Maurenses: ninguém é obrigado a amar ninguém. Mas no fim do dia, não nos podemos esquecer que, por mais díspares que sejam as nossas ideias do como melhor servir a Pátria, todos nós amamos esta mesma Pátria nossa que, sabemo-lo no mais íntimo, é o verdadeiro farol do micronacionalismo.
Aqui todos somos reais. Com os nossos problemas e os nossos dias felizes; com as nossas virtudes e defeitos; com as nossas capacidades e o que aprendemos.
Salta-nos à vista como exemplo claro o Visconde de Inoby, chamado a exercer o ofício de Pagador-Mestre em tempos tão desafiantes: um maurense como deve ser, que desafiado além dos limites do humanamente imaginável, respondeu com graça e sabedoria, rodeando-se do conselho de verdadeiros sábios que conseguiram debelar a maior crise económica da História maurense.
Salta-nos à vista a generosidade do Duque de Frag, nosso amado irmão, que abandona as suas funções de Estado para se dedicar ao mais necessário e discreto trabalho de todos, na chefia do Judiciário.
Salta-nos à vista a sempre disponível e vigilante atuação do Duque d'Albuquerque e d’Oranje, mais exímio dos militares micronacionais em toda a Lusofonia, ao qual não se entrega uma missão que não seja bem realizada.
Salta-nos à vista a maturidade do Visconde de Camaragybe, chamado a dar testemunho da estirpe maurense num momento tão conturbado.
Não tecerei juízos de valor sobre toda a questão que nos trouxe a este ponto. Para isso, existe um instrumento chamado "processo judicial" e um local, que é o Régio Palácio de Cortes.
Mas não posso deixar de referir a dor que me vai na alma de um Chanceler que defende a política de tolerância zero para a inatividade dos membros do Poder Executivo (vejamos as exonerações de Abby, Jonkvrouw de Khabbaz em Belas e Carlos Ian, Cavaleiro de Olijfboom) e depois deserta em tudo, menos no nome que lhe dá, pensando que a figura do Vice-Chanceler existe para assinar em seu nome de modo a que ele colha os louros de uma atividade que não é sua.
Quem não pode exercer, ou não quer, por muito válido que seja o motivo (que sei que terá de ser), não pode nem deve escudar-se no trabalho dos outros para que o seu nome seja mais um no papel e uns florins ao fim do mês.
Se o Chanceler quer ausentar-se por tempo indeterminado, então que sacrifique os selos do seu ofício no Altar da Pátria, no Púlpito de Nabuco. De contrário, com o voto de todos os meus senhorios, mal ocorra a eleição de novo Secretário-General dos Estados-Gerais e o mesmo esteja empossado, terei a oportunidade e o privilégio, em nome da Pátria, de apresentar uma Moção de Censura Construtiva, apresentando o nome do Mui Honorável Visconde de Camaragybe como candidato à chefia do Palácio de Friburgo.
Apresentá-lo-ei por um motivo muito simples, o mesmo que me levará a votar favoravelmente o nome do Visconde de Paraupaba para Provedor-General de Justiça: muitas vezes podemos ter-nos confrontado, discutido, por vezes até quase chegado ao limite do insulto; mas, juntamente com o Duque de Frag, meu irmão, como Primeiro-Guardião, são as pessoas que Maurícia precisa agora, no local certo.
Ao Chanceler cessante, pela consideração que ainda lhe tenho, deixo duas hipóteses: saia a bem pelo próprio pé, conservando a sua honra; ou saia por ordem dos Estados-Gerais, com todos os votos do Morgadio da Cartuxa, da Mitra, de Olhão-o-Novo e de Santo António a votarem a sua inexorável destituição.
É um prazer e um privilégio servir à Pátria e cada um de vós, mesmo nos momentos e decisões mais difíceis.
O vosso
+ Tomás.
Estatísticas: Enviado por tomasoc — 27/Out/2025, 07:05
tomasoc
2025-10-27T10:05:58.000Z |
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