O LEVANTE DO FORTE FREDERICO HENRIQUE
Na madrugada do dia 1° para o dia 2° de Setembro no Forte Frederico Henrique, após o discurso do
Manifesto Selalista iniciou-se uma onda de manifestantes obtusos que se identificaram como
adeptos do Selalismo, e que, reunidos em perfilamento ante o acesso ao forte,
iniciaram carga de infantaria civil contra as defesas da fortificação, munidos de paus, pedras, estilingues e lanças
com objetivo inequívoco de tomar o controle e as rédeas da dita fortaleza a fim de retirar o Visconde Selas das grades e o conduzi-lo para terras inóspitas com objetivos adversos. Os civis foram imediatamente detidos pelas
FFAA com tiros de balas de borracha, dispersando-se covardemente tal qual as ideias de seu lúgubre manifesto, bem como da insalubre
ideologia selalista, que é emergente ante as
Províncias Unidas de Maurícia.
O Manifesto Selalista, que foi publicado sem autorização pelo então
Visconde Selas,
devidamente preso e detido, foi escrito na irregularidade, e passado de mão em mão entre contatos do Exército, tornou-se público após impressão em massa já no exterior da prisão, gerando rasas discordâncias e profundas indignações, e que, tendo sido publicado apenas 8 horas após a
Marcha Sobre Mauritsstad,
alegou Selas de que a Marcha era subproduto de suas infames ideologias, que foram veementemente negadas em posterioridade através de carta aberta da parte do
Visconde Khabbaz de Chalegre.
No que se sucedeu na tarde da
Terça-feira do dia 2 do decorrente mês de 2025, os selalistas que antes dispersaram numa mini diáspora nos arredores dos bairros da Capital, copiosamente reuniram forças conjuntas novamente, e, em marcha enfurecida,
levantaram carga contra o Forte, desta vez recebidos a fogo de bala, onde os poucos dispersos acabaram
detidos, já em planos para se infiltrar no Frederico Henrique, e junto a Selas, partir para uma rebelião interna, o que não acontecera devido a discordâncias sobre como deveria ser organizado o Selalismo, criando entre os tais um
Partido Político clandestino, o chamado "
Partido Da Causa Selalista" (
PCS) de inclinação
marxista-leninista, numa ala separada do
Visconde Selas, que já era visto como um traidor por tê-los feito padecer à toa para, na hora de defender-se aos Selalistas, aos seus ideais e a si mesmo, não o fez, sendo, pois, indigno do próprio sobrenome.
Eu, o
Visconde Khabbaz de Chalegre, que testemunhei a matança que a ideologia nefasta do
Selalismo incorreu nestas Províncias Unidas de Maurícia, vi, e testemunhando com incredulidade escrevi todas essas coisas com acréscimos de falas dos Selalistas e de guardas do
Forte Frederico Henrique, dada a minha facilidade de transitar por dentre os tais devido à minha patente militar e prestigiada posição aristocrática.
Encerro afirmando e rogando às autoridades de que mantenham longe o Visconde Selas de quaisquer mecanismos de escritas ou que suas falas sejam anotadas, para evitar que seus ideais perigosos transitem por através do povo, evitando novas Insurreições, apropriações indevidas de outros eventos, e bem como a proibição sistemática do Selalismo enquanto ideologia,
que seja rasgado o seu manifesto e suas rasgaduras, queimadas, e suas cinzas, atiradas ao rio, e o rio, que seja obliterado, pelo bem da nação e pela glória das
Províncias Unidas de Maurícia.