"AS 7 PONTES" DE MARIA LUÍZA

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Olimpia

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Nov 2, 2006, 6:51:56 AM11/2/06
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"AS 7 PONTES" DE MARIA LUÍZA

Wanderlino Arruda

Foi uma linda festa a de lançamento do livro "As 7 Pontes" de
minha amiga, companheira de Academia e de Faculdade, irmã de todo o
coração, Maria Luíza Silveira. Salão cheio no Centro Cultural.
Rostos de muita simpatia para com a autora, aquela sensação de grata
amizade por um passado e presente de bons entendimentos, fruto que só
o amor pode realmente construir. Coisa interessante: Maria Luíza tem
muitos amigos, sincera gente que mora na sua alegria e no seu viver,
tudo muito lindo de se apreciar. É bom que ainda exista gratidão
neste mundo, pois a autora de "As 7 Pontes" se tem tido na vida o
trabalho sincero em favor de todos que participam de sua existência
como professora, como jornalista, como psicóloga, intelectual e
espiritualista de tempo integral, sempre indicada ao extremo tanto na
alegria como na tristeza de cada um ou de todos.

Estou falando de Maria Luíza, porque falar dela é o mesmo que falar
de "As 7 Pontes", já que seu romance, excelente do princípio ao
fim, é reflexo perfeito do seu modo de ser, da sua fé, do seu
racionalismo, de sua visão particularíssima, das fraquezas e virtudes
do homem e da mulher, juntos ou separados. Realmente, "As 7 Pontes"
é um livro de sabor universalista, repertório de experiências
vividas e ouvidas, sentidas e presenciadas, já que Maria Luíza, como
confidente de muitos, sempre atenta a humanas idiossincrasias, nunca
perde ou esquece um detalhe existencial, um desenho perfeito ou simples
caricatura a "vol doiseaox" Pintora de caracteres, observadora de
feições, afeita aos mais simples movimentos da alma jovem ou adulta,
nova ou envelhecida, Maria Luíza sabe tecer a trama interessante e
policromia de que o leitor não pode se afastar enquanto não obtém a
catarse esperada.

Luiz de Paula no prefácio muito feliz, afirmou ter lido "de um só
fôlego todo o romance, amarrando-se ao destino vivencial de cada uma
das personagens, que se buscam e se atropelam numa
ficção-realidade", num cadinho de sonhos, contradições, amores e
desenganos. Diz ele que "todos nós nos reencontramos em episódios
diversos da história, pois o tempo jovem dos homens e das mulheres se
escreve, de certo modo, com os mesmos arranjos e iguais trajetos,
sobretudo no plano das idealizações". Livro de personagens
modernas, afeitas as peripécias da vida atual, com o mundo centrado em
Montes Claros, Francisco Sá ou na Amazônia, oferece, num balanço
sincero, o peso devido às influências do espírito e da matéria.
Selva ou cidade, civilização primitiva ou a caminho de evoluir, a
pessoa humana será sempre um laboratório de reações previsíveis
para quem conheça a vida e dela participa com amor.

Zoraide Vasconcelos Teixeira, minha amiga belo-horizontina de Brejo das
Almas, alma sensível como Maria Luíza disse também uma verdade sobre
"As 7 Pontes", que nenhum leitor poderá desfazer: "o livro
restituiu-nos um bem precioso que é a fé na vida, a possibilidade de
sonhar e acreditar nos próprios sonhos", um feito de podermos
idealizar um mundo novo, incessante busca de perfeição. "É
filosofia, é religião, é purificação, e vida transbordando em
plenitude. É Maria Maria Luíza com toda sua feminilidade, com toda
sua espiritualidade. Há nele uma infatigável confiança nos
princípios básicos sobre os quais deveriam se alicerçar o destino
dos homens". Não se pode arredar a idéia de que "As 7 Pontes",
de Maria Luíza tinha nascido em parte na sua infância de Francisco
Sá, menina-moça que viveu ao lado de Zoraide, duas intelectuais desde
os tempos de criança. É por isso que Zoraide não só gostou do
livro: amou-o como se ama a um filho ou a um irmão muito querido.
Maria Luíza e Zoraide são realmente boas irmãs, assim como eu
também me sinto com relação às duas, sempre muito perto do
coração.

Voltarei ao assunto, minha senhora, o que espero não demorar. Afinal,
farei hoje quase que só aproveitando das idéias alheias, justas e
bonitas, pois partidas de duas grandes inteligências, Zoraide e Luiz
de Paula. Concorde com eles, saberei também, como disse o poeta, ouvir
estrelas, e fazer as minhas confissões de ouro que pude minerar.

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