ABSTRAÇÕES

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Olimpia

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Nov 2, 2006, 6:37:33 AM11/2/06
to PROMENADE 1
ABSTRAÇÕES

Wanderlino Arruda

ARTE - A arte, em qualquer parte e em qualquer época, será sempre
uma só no conjunto maravilhoso de motivos e de motivações, dentro do
que podemos chamar de espiritualidade infinita. Ela reflete a alma
humana ou das coisas, no que há de mais legítimo, evoluindo com os
homens, crescendo quando crescem as civilizações, materializando-se
ou abstraindo-se numa síntese do querer e do sentir, espelho
cristalino das realidades interiores de cada um e de todos.
Representando a contemplação espiritual de quantos a exteriorizam,
será sempre a manifestação da beleza eterna. A arte é como que, em
paralelo como a fé, o dom divino da criatura, no criar e no meditar,
no exprimir e no viver. A sabedoria e o sentimento da arte não as duas
asas com que a alma se revela para a perfeição suprema.

AMOR - O amor é a lei própria da vida e, sob o seu domínio
sagrado, todas as criaturas e todas as coisas se reúnem ao Criador,
dentro do plano grandioso da unidade universal. Em tudo, e também em
toda parte, observamos a exteriorização das leis do amor. Vemo-lo
desde as mais humildes manifestações dos reinos da Natureza, na
poeira cósmica, nas atrações magnéticas, nas precipitações da
química, nas combinações minerais e vegetais. Nas expressões da
vida animal, observamos o amor em gradações infinitas, que vão da
violência à verdadeira ternura. É, entretanto, nos caminhos da
humanidade que ele preside a todas as atividades da existência em
família e em sociedade, marchando sempre para sublimadas emoções de
espiritualidade pura, pela renúncia e pelo trabalho santificante, até
alcançar o amor divino.

FELICIDADE - A felicidade legítima não é mercadoria que se
empresta. É realização íntima. É graça dos céus, é fortaleza
moral, provêm do esforço contínuo na direção do bem. É esperança
fiel que se fixa no coração. É fruto de compreensão mais alta. É
fonte cristalina e inexaurível do verdadeiro amor ao próximo. É
trabalho, é ação, é boa vontade. São bênçãos de luz que jorram
no coração e na alma de quem vive na convicção de uma verdadeira
causa.
A felicidade legítima é a paz interior, é a consciência do
verdadeiro cumprimento do dever no passado e no presente. A felicidade
legítima é a certeza na fé, o coração na esperança de um futuro
melhor, é o otimismo sadio e seguro próprio das grandes almas. A
verdadeira felicidade não exige grandes mananciais de condições
positivas normais para a alma comum, não é fruto condicionado às
riquezas da saúde, do dinheiro ou do poder de mando. Não é resultado
da vaidade bem atendida, da ostentação ou do luxo. Só é feliz quem
sabe perder e suportar, sofrer e trabalhar, abençoar e amar.

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AMOR E POESIA http://amorpoesia.uniblog.com.br
BRASIL 33 http://groups.google.com/group/brasil33
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CHARME POEMS
http://groups.google.com.br/group/charmepoemas?lnk=srg&hl=pt-BR
CIRCUIT'FORUM http://pub1.bravenet.com/forum/38194962/

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